Antony Santos

Polícia investiga o jogador Antony Santos por violência doméstica contra ex-namorada

Documentos revelam ameaças e agressões físicas feitas por Antony Santos, que não se pronunciou sobre as acusações

Antony Santos
Foto: Lucas Figueiredo/CBF e Reprodução/Segue A Cami
A Polícia Civil de São Paulo está conduzindo uma investigação contra o atacante Antony Santos, de 23 anos, que atualmente joga pelo Manchester United, por suspeita de violência doméstica contra sua ex-namorada, a DJ e influenciadora Gabriela Cavallin. Documentos obtidos pelo UOL detalham ameaças, intimidações e agressões físicas supostamente cometidas pelo jogador.
Na semana passada, Gabriela, de 23 anos, procurou a polícia de Manchester, na Inglaterra, e registrou uma segunda denúncia contra Antony. Um dos vídeos incluídos na investigação mostra uma lesão na mão de Gabriela que teria resultado da última agressão do atleta.
Antony Santos, que também é jogador da seleção brasileira, optou por não comentar publicamente as acusações. Sua assessoria informou que o caso está sob segredo de Justiça e será tratado de acordo com os procedimentos oficiais.
No boletim de ocorrência registrado na 5ª Delegacia de Defesa da Mulher – Leste, no Tatuapé, Gabriela Cavallin denunciou o jogador por violência doméstica, ameaça e lesão corporal. No entanto, o documento não especifica se os incidentes ocorreram na Inglaterra ou no Brasil. Após a denúncia, a DJ solicitou urgentemente uma medida protetiva e um exame de corpo de delito.
O relacionamento entre Gabi e Antony foi marcado por controvérsias nos últimos anos. A situação veio à tona em junho do ano passado, quando Antony ainda era casado com Rosilenny Batista, mãe de seu filho. Na época, Gabi engravidou do jogador, mas sofreu um aborto espontâneo. Conversas e prints de mensagens entre Gabi e Antony também vieram à tona, evidenciando alegações de agressão e tensões no relacionamento.
Feminicídios

Aumento Alarmante: Feminicídios no Distrito Federal superam 45% em relação a 2022

Dados da secretaria de segurança pública revelam situação crítica; sociedade e governo buscam soluções.

Feminicídios
Foto: Fernando Frazão/AGB

Faltando apenas quatro meses para o término de 2023, o Distrito Federal (DF) enfrenta uma triste e alarmante estatística: o número de mulheres assassinadas já superou em mais de 45% o total de feminicídios registrados durante todo o ano anterior. Segundo dados atualizados até 29 de agosto pela Secretaria de Segurança Pública do DF, enquanto em 2022 foram registrados 17 casos, em 2023 esse número já alcançou a marca de 25.
A gravidade da situação é agravada por outras estatísticas preocupantes. Oito em cada dez mulheres assassinadas eram mães, e quase sete em cada 10 foram mortas dentro de suas próprias residências. A triste constatação é que, em 84% dos casos, as vítimas já haviam sofrido algum tipo de violência anteriormente, evidenciando um ciclo de agressões.
A secretária da Mulher do DF, Gisele Ferreira, enfatiza a importância das denúncias e da prevenção: “Nós estamos intensificando cada vez mais o acolhimento, falando que a mulher tem que procurar ajuda, tem que denunciar e que existem várias formas de violência, porque antes do feminicídio eles dão sinais: começam com um empurrão, com palavras. Então, a gente tem que colocar toda a sociedade para unir esforços”.
No entanto, surpreendentemente, mais da metade dos casos (52%) registrados neste ano já tinham boletins de ocorrência. O secretário de segurança pública, Sandro Avelar, ressalta a necessidade de envolver toda a sociedade na busca por soluções: “É necessária essa integração de várias áreas de governo, mas não só isso. Há que se cobrar o engajamento da sociedade civil. Tem que participar. A imprensa é importantíssima nesse processo”.
A falta de estruturas de apoio também é um desafio. Thaís Oliveira, do movimento de mulheres Olga Benário, defende a reabertura da casa Ieda Delgado, referência no atendimento a mulheres vítimas de violência. O governo do DF fechou o serviço, alegando que os recursos já disponíveis são suficientes. O caso está em disputa na Justiça.
“Gostaríamos de ter um imóvel que estivesse abandonado pra conseguir fazer esse atendimento às mulheres, proporcionar abrigo, acolhimento e também ser um centro de informação sobre como se prevenir”, explica Thaís. “O principal argumento deles é que o governo já faz o suficiente, que o governo dispõe de equipamentos como o pró-vítima, como a casa da mulher brasileira. Ou seja, para o governo os feminicídios que existem são números pequenos”.
A carência de estruturas de apoio é uma preocupação adicional. Atualmente, o Distrito Federal conta com apenas duas delegacias especializadas no atendimento à mulher, uma na Asa Sul e outra em Ceilândia. Além disso, existe apenas uma Casa da Mulher Brasileira, localizada também em Ceilândia, que oferece atendimento especializado às vítimas de violência. A unidade da Asa Norte foi interditada em 2018 pela Defesa Civil devido a problemas estruturais e nunca foi reaberta.
Diante desses dados alarmantes, a sociedade e o governo do Distrito Federal enfrentam o desafio de unir esforços para conter a crescente onda de feminicídios. A cobrança por soluções não se limita ao Poder Público, mas se estende a toda a sociedade, que precisa se engajar na prevenção e no combate à violência contra a mulher. A integração de diversas áreas de governo, a ampliação de estruturas de apoio e o fortalecimento da cultura de denúncia se tornam imperativos nesse momento crítico.
Lula

Presidente Lula parte para a Índia para marcar o início de um importante capítulo na história diplomática: O Brasil assumirá a presidência do G20

Brasil assume liderança no principal fórum de cooperação econômica internacional com foco em desigualdade, mudanças climáticas e governança global.

Lula
Foto: Ricardo Stuckert 
Logo após as comemorações do 7 de Setembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), embarca para Nova Deli, na Índia, para marcar o início de um importante capítulo na história diplomática do Brasil. O país assumirá a presidência do G20, o principal fórum de cooperação econômica internacional, entre 1º de dezembro de 2023 e 30 de novembro de 2024. Durante este período, o presidente brasileiro liderará discussões que abordam três pilares centrais: a proteção da floresta Amazônica e a contenção das mudanças climáticas, o combate à fome e desigualdade, e a busca por uma nova governança global, incluindo reformas em organismos multilaterais como a organização das nações unidas (ONU).

O presidente Lula destacou sua preocupação com a desigualdade, seja de gênero, racial ou no acesso à saúde e à educação, como tema central de sua participação no G20. Ele enfatizou a necessidade de um mundo mais justo e igualitário. Além disso, o Brasil já possui protagonismo em vários foros internacionais, como a presidência do Mercosul e a recente sediação da Cúpula da Amazônia, o que contribuirá para o avanço das pautas propostas por seu governo.

O G20 reúne 19 países e a União Europeia, representando tanto nações desenvolvidas quanto o novo Sul Global. Esses países, que incluem África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia, representam quase 80% do produto interno bruto (PIB) mundial e 70% da população global, além de concentrarem cerca de 75% do comércio internacional.
As três principais agendas do Brasil no G20 convergem para a busca pelo fim da desigualdade, abordando não apenas aspectos financeiros, mas também a responsabilização pelas mudanças climáticas e a promoção de equidade nos debates internacionais entre países. O internacionalista Antonio Jorge Ramalho da Rocha, professor do instituto de relações internacionais da universidade de Brasília (UnB), ressalta que essas são demandas contínuas que podem ser progressivamente reduzidas, mas que também dependem da orientação política e do engajamento das lideranças.
Um dos aspectos destacados por Rocha é a reforma do conselho de segurança da ONU, uma demanda defendida pelo presidente Lula para tornar o sistema mais representativo e inclusivo. No entanto, ele ressalta a falta de consenso entre os países com poder de veto para realizar essa reforma.
A busca por uma nova governança global também é parte importante da agenda diplomática brasileira, visando um equilíbrio maior nos organismos multilaterais e uma maior integração do sul global. O Brasil já exerce a função de membro não permanente do conselho de segurança da ONU desde 2022, o que lhe confere a responsabilidade de participar de decisões sobre conflitos e operações internacionais de paz.
Neste contexto, a liderança brasileira no G20 se fortalece ainda mais com a expansão do Brics, que agora inclui seis novos membros: Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Argentina, Egito, Irã e Etiópia, ampliando o peso do Sul Global na agenda diplomática internacional. O Brasil, sob a liderança do presidente Lula, se apresenta como um ator importante na busca por soluções globais para desafios prementes, promovendo a justiça social e a igualdade em âmbito internacional.
123 Milhas

Sócios-administradores da 123 Milhas não podem deixar o Brasil antes de depor na CPI das pirâmides financeiras

Juiz autoriza condução coercitiva em caso de não comparecimento dos empresários à audiência.

123 Milhas
Foto: Divulgação
Os sócios-administradores da empresa 123 Milhas, Ramiro Soares Madureira e Augusto Julio Soares Madureira, não poderão deixar o Brasil até que prestem depoimento à comissão parlamentar de inquérito (CPI) das pirâmides financeiras da câmara dos deputados. A decisão foi proferida pelo juiz federal Edison Grillo, da 3ª vara federal criminal de Belo Horizonte (MG), em atendimento ao pedido do presidente da CPI, deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ).
Em sua determinação, o juiz autorizou a condução coercitiva dos empresários caso estes não compareçam voluntariamente. Ramiro e Augusto, sócios e principais administradores da plataforma digital de vendas de passagens aéreas, confirmaram presença na audiência da CPI das Pirâmides Financeiras, marcada para a próxima quarta-feira, dia 6 de setembro, às 10 horas.
O juiz Grillo enfatizou que as testemunhas estão sujeitas a penalidades, incluindo multa, custas da diligência e possível persecução por desobediência, caso não compareçam injustificadamente à convocação. Ele determinou que a Polícia Federal (PF) seja notificada sobre a restrição à saída dos empresários do território brasileiro até a 0 hora do dia 7 de setembro. Se houver ausência com justificativa, a CPI terá o poder de avaliar a razoabilidade dos motivos apresentados e decidir sobre a condução coercitiva já autorizada pelo juiz.
A assessoria da empresa 123 Milhas, ao ser consultada  sobre a decisão judicial, limitou-se a informar que “a 123milhas informa que seus sócios, Ramiro e Augusto Soares Madureira, estarão na sessão da CPI sobre Pirâmides Financeiras, marcada para o próximo dia 6 de setembro, às 10h.”
Os empresários já faltaram a duas reuniões da comissão nas quais foram convocados para prestar esclarecimentos sobre os problemas enfrentados pela empresa e as medidas adotadas para evitar prejuízos aos clientes. Na última quarta-feira, dia 30 de agosto, os advogados dos irmãos Madureira alegaram que seus clientes não compareceriam à audiência devido a uma reunião previamente agendada no ministério do turismo, no mesmo horário.
A defesa assegurou que os empresários estariam à disposição da CPI a partir de 4 de setembro. No entanto, o presidente da comissão, deputado Aureo Ribeiro, solicitou à justiça federal a autorização para condução coercitiva, caso eles voltassem a não atender à convocação.

Suspensão de atividades e pedido de recuperação judicial

Em 18 de agosto, a 123 Milhas anunciou a suspensão da emissão de passagens para embarques programados entre setembro e dezembro deste ano, alegando “motivos alheios à sua vontade.” Doze dias depois, a empresa protocolou um pedido de recuperação judicial no tribunal de justiça do estado de Minas Gerais (TJ-MG), tendo se tornado alvo de uma ação civil pública e de ações individuais.
A empresa afirmou que a medida busca garantir o cumprimento dos compromissos com clientes, ex-colaboradores e fornecedores, permitindo concentrar todos os valores devidos em um único juízo para soluções com os credores e o reequilíbrio de sua situação financeira.
A juíza da 1ª vara empresarial de Belo Horizonte, Cláudia Helena Batista, aceitou o pedido de recuperação judicial em 31 de agosto. Segundo a magistrada, as empresas recuperandas merecem ter suas atividades empresariais preservadas para cumprir a função social que lhes cabe. A empresa terá 60 dias, a partir da publicação da decisão, para apresentar um plano de recuperação. As dívidas somadas da 123 Milhas chegam a aproximadamente R$ 2,3 bilhões.

Ação Civil Pública e pedidos do Ministério Público de Minas Gerais

Em 29 de agosto, o ministério público de Minas Gerais (MPMG) ajuizou uma ação civil pública contra a empresa, solicitando o bloqueio de pelo menos R$ 20 milhões pertencentes à 123 Milhas, visando garantir parte das futuras indenizações aos consumidores prejudicados.
Além disso, o MPMG pede à justiça estadual que a empresa seja proibida de realizar as chamadas “promoções flexíveis” com datas abertas e que seja condenada a pagar R$ 10 milhões por danos morais, além de outros danos individuais. Os promotores alegam que a 123 Milhas prejudicou os consumidores ao oferecer passagens aéreas a preços muito baixos, explorando a inexperiência dos consumidores, resultando em quebra de confiança por parte da empresa.
O caso continua a evoluir, com a audiência na CPI das pirâmides financeiras agendada para a próxima semana e o processo de recuperação judicial em andamento no tribunal de justiça de Minas Gerais.
Thiago Brennand

Ministro Dias Toffoli, do STF, nega pedido de suspensão de processo por agressão de empresário em academia

Defesa de Thiago Brennand alegava adulterações em imagens de câmeras de segurança, mas ministro rejeita pedido por razões processuais.

Thiago Brennand
Foto: Divulgação

O ministro Dias Toffoli, do supremo tribunal federal (STF), recusou na sexta-feira (1º) o pedido da defesa de Thiago Brennand para suspender o processo em que o empresário é réu por agressão a uma mulher em uma academia de São Paulo, ocorrida em 2022. A solicitação da defesa baseava-se em alegadas adulterações nas imagens das câmeras de segurança do estabelecimento que registraram as agressões.
Ao analisar o caso, o ministro Toffoli negou seguimento ao pedido, argumentando questões processuais que impedem a análise da corte suprema. Além disso, ele não encontrou irregularidades que justificassem a intervenção do STF antes das instâncias inferiores.
“Toffoli decidiu que ‘para se aferir a ocorrência da alegada quebra da cadeia de custódia relativamente aos elementos de provas anexados aos autos da ação penal, seria imprescindível a incursão no acervo fático probatório, providência incompatível com o habeas corpus, conforme a tranquila jurisprudência da corte'”, destacou.
De acordo com informações do tribunal de justiça de São Paulo, Thiago Brennand enfrenta pelo menos oito processos criminais e teve sua prisão preventiva decretada em cinco deles. desde abril, ele encontra-se detido em São Paulo, após ser extraditado dos Emirados Árabes Unidos, onde estava foragido. O empresário agora continuará a responder ao processo na esfera judicial comum, conforme a decisão do ministro Toffoli.
SDS-PE

Governo de Pernambuco anuncia Alessandro Carvalho à Secretaria de Defesa Social

Delegado federal assume a pasta na próxima segunda-feira (04), com aprovação do ministro da Justiça e Segurança Pública

SDS-PE
Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press
A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, anunciou nesta sexta-feira (1º) a nomeação do delegado federal Alessandro Carvalho como o novo secretário de Defesa Social do estado. Alessandro Carvalho já comandou a pasta em diferentes momentos, incluindo o final do governo de Eduardo Campos, a breve gestão de João Lyra Neto (pai da governadora) e os dois primeiros anos do governo de Paulo Câmara. Ele reassumirá o cargo na próxima segunda-feira (4).
A escolha de Alessandro Carvalho foi respaldada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, devido à sua ligação com a Polícia Federal. Raquel Lyra enfatizou sua confiança no trabalho do novo secretário, destacando que já havia trabalhado com ele durante sua gestão no governo do Estado de Pernambuco.
O delegado federal possui uma extensa trajetória na Polícia Federal, tendo ocupado diversas funções em vários estados do Brasil, incluindo cargos de destaque como chefe regional em Foz do Iguaçu e delegado regional executivo na Bahia e no Rio Grande do Norte, entre outros.
Em Pernambuco, Alessandro Carvalho já desempenhou funções importantes, como secretário executivo de Defesa Social (2010-2013) e Secretário de Defesa Social (2014-2016). Além disso, ele assumiu a Chefia da Delegacia de Repressão a Crimes contra o Patrimônio e Tráfico de Armas da Polícia Federal no estado.
Região Metropolitana do Recife

Catracas elevadas são oficializadas em ônibus da região metropolitana do Recife para combater evasão de receita

Medida visa reduzir prejuízos causados pela entrada sem pagamento da tarifa, proporcionando mais transparência ao sistema de transporte público.

Região Metropolitana do Recife
Foto: Reprodução
Na busca por soluções para conter a evasão de receita no sistema de transporte público, ao menos 14 linhas de ônibus da região metropolitana do Recife adotaram um teste pioneiro com catracas elevadas em junho deste ano. Agora, essa iniciativa foi oficializada pelo governo de Pernambuco, trazendo uma nova dinâmica para o serviço coletivo.
Segundo o grande Recife consórcio de transporte metropolitano (CTM), 32 dos 41 ônibus planejados para receber as catracas elevadas já foram equipados. A medida também conta com o acompanhamento da promotoria de transportes do ministério público de Pernambuco (MPPE), que visa garantir a legalidade e eficácia da implementação.
Dados divulgados em março deste ano apontam que a evasão de receita, decorrente da entrada de passageiros sem pagamento da tarifa, causa um prejuízo mensal de aproximadamente R$20 milhões. Desde o início da pandemia de covid-19, essa perda corresponde a uma parcela entre 15% e 20% da receita total do sistema de transporte público.
Vale ressaltar que a entrada irregular de passageiros prejudica não apenas a sustentabilidade financeira do sistema, mas também afeta diretamente os usuários que pagam corretamente suas tarifas. Esse cenário pode levar ao aumento das tarifas e à impossibilidade de investir em melhorias e modernização dos coletivos.
A implementação das catracas elevadas representa um passo significativo para enfrentar essa questão. O governo de Pernambuco assegura que, mesmo com a elevação das catracas, a acessibilidade da população será garantida, especialmente para pessoas com sobrepeso, obesas e gestantes.
Com a oficialização dessa medida, espera-se não apenas a redução das perdas financeiras, mas também uma maior transparência e justiça no sistema de transporte público da região metropolitana do Recife. A iniciativa reafirma o compromisso com a qualidade do serviço oferecido à população e com a construção de um sistema mais equitativo e eficiente.

Moradores fecham Avenida Caxangá em protesto contra prisão de jovem na comunidade do Cardoso

Bloqueio da via deixou um grande engarrafamento nas proximidades

Foto: Reprodução/Twitter

Residentes da comunidade do Cardoso, situada no Recife, realizaram um protesto que resultou no bloqueio de ambos os sentidos da Avenida Caxangá, uma das principais vias da capital, por meio da queima de pneus. A ação de protesto surge como resposta à prisão de um jovem morador da comunidade. O bloqueio causou congestionamento na área.

A Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) informou que o protesto teve início por volta das 8h30, nas proximidades do Compaz Miguel Arraes. De acordo com relatos de testemunhas ao G1, o motivo da manifestação reside nas abordagens supostamente violentas da Polícia Militar na região, bem como na prisão de um jovem ocorrida na tarde de quarta-feira (30).

Durante o protesto, os moradores exibiam cartazes pedindo paz e clamavam por justiça. A Polícia Militar foi despachada para o local em resposta ao ocorrido. Equipes da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) também se encontram no local para gerir a situação, enquanto a presença policial foi reforçada para garantir a segurança e a ordem durante o protesto.
Milícia

Polícia Federal prende líder de milícia na zona oeste do Rio em ação conjunta

Desdobramento da Operação Dinastia busca enfraquecer presença do grupo na região

Milícia
Foto: Divulgação/Polícia Federal
Na noite de quarta-feira (30), a Polícia Federal (PF) em colaboração com o Grupo de Atuação Especial (Gaeco) do Ministério Público estadual (MPRJ) realizou a prisão em flagrante de um membro de milícia atuante na zona oeste do Rio.
O detido desempenhava papel de liderança na milícia operando em Sepetiba e Nova Sepetiba. Sua participação no grupo foi confirmada por meio de análise de materiais apreendidos e investigações conduzidas durante a Operação Dinastia, deflagrada em agosto do ano passado pela PF e o Gaeco, com o objetivo de desmantelar a organização criminosa à qual o preso pertence.
A ação contou com a atuação de agentes da Delegacia de Repressão a Drogas e do Grupo de Investigações Sensíveis e Facções Criminosas da Polícia Federal.
O mandado de prisão temporária foi emitido pela 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa do Tribunal de Justiça do Rio e cumprido na Rodovia Presidente Dutra, na altura do município de Paracambi, região metropolitana do Rio.
Essa operação é um desdobramento da Operação Dinastia, realizada em 25 de agosto do ano passado, que resultou na emissão de 23 mandados de prisão temporária contra suspeitos ligados à maior milícia do Rio, que controla atualmente as áreas da zona oeste da cidade. Os investigados enfrentam acusações de organização criminosa, tráfico de armas e munições, extorsão e corrupção. 
O miliciano detido foi encaminhado à Superintendência Regional da Polícia Federal, autuado em flagrante e conduzido ao sistema prisional estadual, ficando à disposição da Justiça. Ele é acusado de milícia privada e comércio ilegal de arma de fogo, crimes que somados podem resultar em penas máximas de até 20 anos de reclusão.
Antônio Luiz Neto cumpre sua terceira passagem na cadeira de presidente do Tricolor do Arruda

Presidente do Santa Cruz critica Conselho Deliberativo após reprovação das contas de 2022

Antônio Luiz Neto alega desacato à legislação e comportamento ditatorial de Marino Abreu

Antônio Luiz Neto cumpre sua terceira passagem na cadeira de presidente do Tricolor do Arruda
Foto: Ed Machado/Folha de Pernambuco
Em meio a um cenário de turbulências internas, o Santa Cruz Futebol Clube viu-se envolto em mais um episódio de discordância interna, desta vez relacionado à reprovação das contas da gestão executiva do ano de 2022. O presidente do clube, Antônio Luiz Neto, através de sua assessoria de comunicação, proferiu suas primeiras palavras sobre o assunto, denunciando o que chamou de desrespeito à legislação e autoritarismo por parte do presidente do Conselho Deliberativo, Marino Abreu.
Na última segunda-feira (28), o Conselho Deliberativo do Santa Cruz tomou uma decisão unânime ao acatar a recomendação do Conselho Fiscal. Este último órgão emitiu um parecer que recomendava a reprovação das contas da gestão de Antônio Luiz Neto, alegando “falhas nos controles internos”. Marino Abreu, presidente do Conselho Deliberativo, apontou irregularidades no referido parecer, tais como o aumento da dívida, antecipação de cotas e atrasos de salários que não foram devidamente comunicados pelo Executivo.
No entanto, o presidente do Santa Cruz, Antônio Luiz Neto, não poupou críticas ao presidente do Conselho Deliberativo em sua declaração. Segundo ele, Marino Abreu teria desacatado a legislação ao não implementar a decisão da Assembleia Geral Extraordinária (AGE), que elegeu e empossou 300 conselheiros e determinou a reinserção da Comissão Patrimonial no estatuto do clube. De acordo com o mandatário coral, essa atitude resultou em uma intervenção judicial. Neto também denunciou que Marino Abreu convocou uma reunião anual para apreciar as contas do Executivo, e mesmo com pareceres favoráveis, os conselheiros trataram de rejeitá-las, impedindo a entrada dos 300 conselheiros no auditório para votar, o que, nas palavras de Neto, configura mais um desacato à justiça.
Antônio Luiz Neto não poupou críticas ao comportamento de Marino Abreu, classificando-o como “ditatorial” e acusando-o de gerar conflitos no Santa Cruz. Ele ressaltou a importância de uma gestão unida em um momento em que o clube está tentando implementar a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) e enfrentando uma recuperação judicial para evitar a falência e a perda do patrimônio do Santa Cruz.
Por sua vez, Marino Abreu, também nesta terça-feira (29), explicou as ações do Conselho Deliberativo e justificou a decisão de reprovar as contas de 2022. Ele alegou que se baseou em princípios legais, afirmando que qualquer alteração em um mandato só vale para a próxima legislatura, seguindo, assim, a decisão tomada pelo pleno do conselho. Abreu também mencionou que a decisão judicial que determinava o cumprimento da assembleia estava suspensa, o que o levou a seguir o que estava em vigor na época, ou seja, a decisão do pleno do conselho, resultando na entrada apenas dos conselheiros eleitos em 2020.
O caso continua gerando discussões e desentendimentos no Santa Cruz Futebol Clube, um dos clubes mais tradicionais do Nordeste brasileiro, enquanto seus torcedores e a comunidade esportiva aguardam por uma resolução que possa trazer estabilidade e unidade à instituição.