Desdobramento da Operação Dinastia busca enfraquecer presença do grupo na região
Foto: Divulgação/Polícia Federal |
Na noite de quarta-feira (30), a Polícia Federal (PF) em colaboração com o Grupo de Atuação Especial (Gaeco) do Ministério Público estadual (MPRJ) realizou a prisão em flagrante de um membro de milícia atuante na zona oeste do Rio.
O detido desempenhava papel de liderança na milícia operando em Sepetiba e Nova Sepetiba. Sua participação no grupo foi confirmada por meio de análise de materiais apreendidos e investigações conduzidas durante a Operação Dinastia, deflagrada em agosto do ano passado pela PF e o Gaeco, com o objetivo de desmantelar a organização criminosa à qual o preso pertence.
A ação contou com a atuação de agentes da Delegacia de Repressão a Drogas e do Grupo de Investigações Sensíveis e Facções Criminosas da Polícia Federal.
O mandado de prisão temporária foi emitido pela 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa do Tribunal de Justiça do Rio e cumprido na Rodovia Presidente Dutra, na altura do município de Paracambi, região metropolitana do Rio.
Essa operação é um desdobramento da Operação Dinastia, realizada em 25 de agosto do ano passado, que resultou na emissão de 23 mandados de prisão temporária contra suspeitos ligados à maior milícia do Rio, que controla atualmente as áreas da zona oeste da cidade. Os investigados enfrentam acusações de organização criminosa, tráfico de armas e munições, extorsão e corrupção.
O miliciano detido foi encaminhado à Superintendência Regional da Polícia Federal, autuado em flagrante e conduzido ao sistema prisional estadual, ficando à disposição da Justiça. Ele é acusado de milícia privada e comércio ilegal de arma de fogo, crimes que somados podem resultar em penas máximas de até 20 anos de reclusão.