Prefeito de Ribeirão, Marcello Maranhão

Prefeito Marcello Maranhão sanciona lei do piso nacional da enfermagem em Ribeirão

Prefeito Marcello Maranhão determina pagamento imediato, valorizando a categoria e impulsionando a economia municipal.

Prefeito de Ribeirão, Marcello Maranhão
Foto: Divulgação
Em um dia marcante para os profissionais da enfermagem e para o município como um todo, o Projeto de Lei do Piso Nacional de Enfermagem, de autoria do Poder Executivo, foi aprovado por unanimidade na Câmara de Vereadores nesta sexta-feira, 29 de setembro de 2023. Logo em seguida, o prefeito Marcello Maranhão sancionou a lei, demonstrando seu compromisso com a valorização dos profissionais de saúde e o bem-estar da população.
Em um clima de muita emoção, a aprovação do piso representa um marco para aqueles que dedicam suas vidas ao cuidado da saúde da população. Além disso, a medida promete melhorar as condições de vida dos profissionais da enfermagem e contribuir para o aumento da renda no município.
O Prefeito Marcello Maranhão enfatizou seu compromisso com a comunidade e a rápida ação do governo em atender às necessidades do povo que trabalha e desenvolve a cidade. Determinando que o piso fosse pago integralmente e imediatamente após a aprovação, o prefeito demonstrou sua preocupação com o bem-estar daqueles que desempenham um papel fundamental na área da saúde.
A categoria de enfermagem não poupou agradecimentos à Câmara de Vereadores pela aprovação unânime do projeto, bem como ao empenho do Prefeito Marcello Maranhão, que se mostrou favorável aos interesses de todos os profissionais de saúde ao determinar o pagamento no mesmo dia da aprovação do projeto.
O Piso Nacional de Enfermagem não apenas reconhece o esforço e dedicação dos enfermeiros, técnicos e auxiliares, mas também reflete o compromisso da administração municipal em promover o bem-estar da comunidade e impulsionar o desenvolvimento econômico da cidade. O pagamento imediato do piso é um passo significativo em direção a uma saúde mais forte e uma cidade melhor para todos.
Agora, com a aprovação e a sanção do Piso Nacional de Enfermagem, os profissionais da saúde podem seguir adiante sabendo que seu trabalho é reconhecido e valorizado, e que a administração municipal está comprometida com seu bem-estar e com o progresso da cidade como um todo.
Greve da enfermagem

Trabalhadores da enfermagem vão às ruas do Recife cobrar o pagamento do retroativo do piso ao Governo de Pernambuco nesta sexta

Profissionais da saúde protestam por repasses atrasados em frente à Assembleia Legislativa e Palácio do Campo das Princesas.

Greve da enfermagem
Foto: Divulgação
Nesta sexta-feira, dia 22 de setembro, os profissionais da enfermagem de Pernambuco se reunirão em uma manifestação em busca do pagamento do retroativo do piso salarial, estabelecido pelo Ministério da Saúde, que até o momento não foi repassado pelo Governo de Pernambuco. O ato está marcado para iniciar às 8h, em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), e seguirá com uma marcha até o Palácio do Campo das Princesas.
O Ministério da Saúde determinou que os estados e municípios efetuassem o pagamento do retroativo referente ao piso salarial dos profissionais da enfermagem até o dia 21 de setembro de 2023. No entanto, até o momento, não houve pronunciamento oficial da governadora Raquel Lyra sobre o repasse dos valores.
Francis Herbert, presidente do Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (Satenpe), expressou sua preocupação com a falta de resposta do governo estadual. “A portaria 1135/2023 do Ministério da Saúde é clara quanto ao prazo de 30 dias estabelecido para o pagamento, e estamos chegando ao fim desse período sem qualquer sinal de que os valores serão repassados aos trabalhadores”, afirmou Herbert.
O presidente do Satenpe também alertou para as possíveis consequências caso o pagamento não seja realizado dentro do prazo estipulado. “Se não houver o envio dos valores aos trabalhadores da enfermagem vinculados à Secretaria Estadual de Saúde, eles irão suspender suas atividades laborais em protesto pela falta de reconhecimento e valorização da categoria”, destacou Francis Herbert.
O repasse do Ministério da Saúde diz respeito aos meses de maio, junho, julho e agosto, e tem como foco os estados e municípios que ainda não cumprem o pagamento do piso salarial às categorias contempladas. Os profissionais da enfermagem desempenham um papel fundamental no sistema de saúde, especialmente durante a pandemia da COVID-19, e a cobrança pelo pagamento do retroativo do piso salarial é vista como uma medida de justiça e reconhecimento de seu trabalho essencial.
Enfermagem

Prazo para pagamento do Piso da Enfermagem em Pernambuco encerra sem resposta do Governo

Profissionais aguardam o pagamento retroativo referente aos meses de maio, junho e julho

Enfermagem
Foto: Unsplash
O prazo estabelecido pelo Ministério da Saúde para que o Governo de Pernambuco efetue o pagamento do Piso Salarial da Enfermagem chegou ao fim nesta quarta-feira (20). O repasse de R$ 7,3 bilhões pelo governo federal para o estado foi realizado em 21 de agosto, e, de acordo com as regras, o dinheiro deveria estar nas contas dos profissionais de saúde dentro de 30 dias.
O montante recebido pelo estado é referente ao pagamento retroativo dos salários dos meses de maio, junho e julho. Durante esse período, o novo piso salarial da enfermagem já estava em vigor, aguardando apenas o repasse do governo federal. No entanto, até o momento, os profissionais não receberam uma resposta do governo de Raquel Lyra sobre a data efetiva de pagamento.
O Piso Salarial da Enfermagem é uma conquista importante para a categoria e estabelece os valores mínimos que cada profissional deve receber. De acordo com a nova norma, enfermeiros devem receber no mínimo R$ 4.750, técnicos de enfermagem R$ 3.325 e auxiliares de enfermagem e parteiras R$ 2.375.
Diante do atraso no pagamento, Ludmila Outtes, membro da diretoria do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Pernambuco, afirmou que a categoria planeja realizar protestos no estado na próxima sexta-feira. Além disso, medidas judiciais serão tomadas para buscar a solução do problema.
Prefeita de Ipojuca Célia Sales

Prefeita de Ipojuca assina Projeto de Lei para regulamentar piso salarial da enfermagem

Proposta visa beneficiar servidores públicos da área e aguarda avaliação da Câmara Municipal.

Prefeita de Ipojuca Célia Sales
Foto: Divulgação
A Prefeita de Ipojuca, em um importante passo para valorizar e reconhecer a dedicação dos profissionais de enfermagem, assinou hoje o Projeto de Lei que propõe a regulamentação da Assistência Financeira Complementar repassada pela União Federal. Esta iniciativa visa cumprir o que estabelece a Lei Federal n° 14.434, de 4 de agosto de 2022, que instituiu o piso salarial nacional para os trabalhadores desse setor.
Agora, o Projeto de Lei Complementar aguarda análise e votação pela Câmara de Vereadores, com caráter de urgência, a fim de possibilitar a futura sanção da prefeita.
O objetivo principal dessa proposta é regular o ajuste salarial que beneficiará os servidores públicos de cargo efetivo, englobando Enfermeiros, Técnicos de Enfermagem, Auxiliares de Enfermagem e Parteiras.
A medida foi recebida com entusiasmo pela prefeita, que destacou a importância dessa conquista para toda a categoria. Em suas palavras, “Essa é uma conquista de toda a categoria e que muito me orgulha fazer parte desse grande passo, que tem por objetivo reconhecer uma classe tão nobre e que exerce um trabalho essencial na vida de todas as pessoas.”
A prefeita ainda parabenizou os profissionais da área e reafirmou seu compromisso em continuar trabalhando para melhorar a qualidade de vida dos ipojucanos. “Contem com essa prefeita aqui para juntos continuarmos cuidando da vida dos ipojucanos”, concluiu.
A regulamentação do piso salarial da enfermagem é um importante avanço no reconhecimento e valorização desses profissionais, que desempenham um papel fundamental na saúde da comunidade. Agora, a expectativa se volta para a Câmara de Vereadores, onde o projeto será analisado e, se aprovado, contribuirá para garantir melhores condições de trabalho e remuneração justa para aqueles que dedicam suas vidas ao cuidado da saúde da população de Ipojuca.
Enfermeiros

Ministério da Saúde divulga cartilha sobre pagamento do piso salarial da enfermagem

As informações são para o setor público e privado 

Enfermeiros
Foto: Reprodução 

Na última semana, o Ministério da Saúde divulgou uma cartilha que aborda questões relevantes sobre o piso salarial da enfermagem nos setores público e privado. A cartilha esclarece os procedimentos relativos à distribuição da assistência financeira complementar do reajuste para entidades e governos subnacionais. 

Detalhes sobre o processo de repasse assistencial para entidades do setor privado que são elegíveis para receber o piso salarial também foram apresentados.

A responsabilidade de transferir os recursos assistenciais do piso salarial da enfermagem está a cargo do Fundo Nacional de Saúde (FNS). Esse repasse ocorre por meio de um modelo chamado “fundo a fundo”, que envolve a abertura de uma conta específica em uma instituição financeira federal oficial, como a Caixa Econômica Federal ou o Banco do Brasil. 

O FNS utiliza essa conta para efetuar repasses parcelados relacionados ao piso salarial da enfermagem. Após a transferência federal, o pagamento do piso salarial é feito pelo gestor local do Sistema Único de Saúde (SUS), juntamente com a remuneração regular.

Nos estados, municípios e Distrito Federal, a responsabilidade recai sobre eles para repassar os valores pertinentes às entidades privadas que possuem contratos e atendem aos critérios da lei do piso salarial da enfermagem, incluindo aquelas sem fins lucrativos e que atendem a pelo menos 60% dos pacientes do SUS.

O repasse para entidades privadas deve ser concluído em até 30 dias após a Assistência Financeira Complementar ser creditada nas contas bancárias pelo FNS. As entidades beneficiadas são obrigadas a prestar contas sobre a utilização dos recursos do piso salarial da enfermagem em um Relatório Anual de Gestão (RAG) direcionado aos gestores estaduais, municipais e distritais.

Enfermagem

Congresso aprova reajuste para servidores e piso da enfermagem

Reajuste para os servidores do Executivo será de 9%

Enfermagem
Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF
O Congresso Nacional aprovou nesta quarta-feira (26) o Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN 2/23) que autoriza o reajuste dos servidores públicos federais. O projeto, aprovado nesta terça-feira (25) na Comissão Mista de Orçamento (CMO) prevê o reajuste de 9% aos servidores do Executivo a partir de maio. Na mesma sessão, foi aprovado o projeto que abre crédito especial no valor de R$ 7,3 bilhões para que o Ministério da Saúde possa auxiliar a implementação do piso salarial de várias categorias da enfermagem a partir de maio (PLN 5/23).
Os parlamentares aprovaram ainda, em bloco, o PLN 1/23, que destina R$ 4 bilhões ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, para pagar despesas do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), e o PLN 3/23, que destina R$ 71,44 bilhões para o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, para o pagamento do Bolsa Família. Em todas as votações, o único partido que se posicionou contra foi o Novo. Todos os projetos seguem agora para sanção presidencial.
Este é o primeiro acordo para reajuste firmado entre governo e servidores desde 2016. O texto do PLN prevê que impacto neste ano será de R$ 11,6 bilhões e já estava praticamente todo incluído no Orçamento de 2023.
Segundo o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, o aumento salarial dos servidores públicos federais foi consensuado por meio da Mesa de Negociação Permanente, com participação de entidades representativas de servidores públicos federais, em março.
“A proposta do governo aceita pelas entidades é de 9% de aumento salarial linear para todos os servidores a partir de maio, para ser pago dia 1º de junho, e aumento de 43,6%, representando R$ 200 a mais no auxílio-alimentação: passando de R$ 458,00 para R$ 658,00. Os efeitos financeiros começam a valer a partir da folha do mês de abril, com pagamentos a partir de 1º de maio”, destacou o ministério.
Antes, os congressistas votaram diversos vetos do então presidente Jair Bolsonaro. Eles derrubaram o veto total (59/22) ao projeto de lei que reabre o prazo para dedução, no Imposto de Renda, das doações feitas a dois programas de assistência a pacientes com câncer e a pessoas com deficiência: os programas nacionais de apoio à atenção Oncológica (Pronon) e da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD). A nova abertura de prazo valerá até o ano-calendário de 2025 para as pessoas físicas e até o ano-calendário de 2026 para as pessoas jurídicas.
Agência Brasil
Vaias à Raquel Lyra

Com vaias a Raquel e João Campos, enfermagem “sequestra” evento de Lula no Geraldão

Vaias à Raquel Lyra
Foto: Janaína Pepeu/Secom
O evento promovido com jeito de campanha para a reeleição do prefeito João Campos (PSB) e repleto de bons anúncios de programas do Governo Federal foi “sequestrado” por pelo menos dois mil profissionais de enfermagem, em sua maioria técnicos e auxiliares. Nas arquibancadas do Geraldão – vitrine da gestão municipal do PSB -, a categoria mobilizada por dois sindicatos roubou a cena e deu o tom da cerimônia, cobrando do presidente, do prefeito João Campos e da governadora Raquel Lyra o pagamento do piso salarial da categoria, em greve há 12 dias. Os protestos não cessaram nem mesmo durante o discurso de Lula.
“Ô, Lula, cadê você, assina logo a MP” e “Respeita a enfermagem” foi o que mais se ouviu no ginásio. Mas, quando chegou a vez de Raquel Lyra (PSDB) falar, pouco antes do presidente, a enfermagem em peso vaiou. E sem parar. Foram vários minutos seguidos de vaias, todo o discurso, com enfermeiros e enfermeiras vaiando e de costas para o palco. O MST até tentou puxar aplausos, mas foi sufocado. Raquel apelou iniciando o discurso com um “viva” para políticos que ajudaram a construir a democracia no Brasil. Até Eduardo Campos, do PSB, pai do adversário político João Campos, ela mencionou.
Lula bem que tentou apaziguar os ânimos se posicionando ao lado da governadora – como fez com sucesso durante a campanha para dar suporte ao então candidato Danilo Cabral (PSB). Desta vez, não teve efeito algum. Lula não silenciou o Geraldão. A governadora também não se calou e não fez nenhum aceno de negociação para a categoria. Ao final do discurso, disse que iria “trabalhar por vocês e para vocês”, citando “aqueles que estão de costas” como se ainda fosse candidata e não estivesse há quase três meses como governadora.
Ao assumir o microfone, às 19h20min, mais de quatro cansativas horas depois do horário anunciado, o presidente estava irritado e optou por fazer um gesto político a Raquel: “Quando vocês estavam vaiando a governadora, vocês estavam me vaiando. Ela não está aqui porque quis, mas porque foi convidada. Poderiam ter vaiado Bolsonaro nos quatro anos em que ele esteve na presidência. Temos que aprender a conviver como adversários, não como inimigos. A governadora pode ser adversária política, mas ela foi eleita e iremos respeitá-la”.
O presidente, porém, não estava falando em um evento de campanha, só entre os seus. Os protestantes não recuaram. “Uma pena que tudo que era anunciado aqui era pequeno diante da vontade de vaiar a governadora. Podem me vaiar à vontade, mas, por favor, respeitem meus convidados”, pediu o contrariado Lula, sem intimidar as arquibancadas do Geraldão, que responderam em coro: “Respeita a enfermagem!”
Demorou um tempo para que o assunto Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) surgisse com força nas falas dos ministros e outras autoridades que usaram o microfone antes de Lula. O primeiro a falar, por exemplo, foi o ministro chefe da Secretaria Geral, Márcio Macedo (PT), que tratou logo de tentar acalmar o pessoal da enfermagem, com um discurso apaziguador: “Como deputado federal, votei a favor do piso. O presidente Lula tem compromisso, a equipe da saúde está trabalhando e a Casa Civil está trabalhando junto com o STF para que, muito breve, o presidente possa assinar a MP do piso”. Não adiantou, como se viu depois.
Àquela altura, a secretária estadual de Saúde, Zilda Cavalcanti e a vice-governadora Priscila Krause (Cidadania) já tinham recebido suas fartas cotas de vaias.
A tal Medida Provisória para a enfermagem se tornou necessária depois que o ministro do STF, Luís Roberto Barroso, suspendeu a obrigatoriedade de pagamento do piso aprovado em agosto de 2002 e condicionou sua implantação à regulamentação da origem dos recursos financeiros que sustentarão o aumento dos salários. É exatamente uma MP com esse conteúdo que está sendo cobrada de Lula.
Após o evento, já na saída do Gerladão, presidente do Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem em Pernambuco (Satenpe), Francis Hebert, afirmou que não engoliu o “esporro” que Lula deu em sua categoria. “O presidente foi eleito com os votos dos trabalhadores, mas hoje ele ficou contra o trabalhador, ficando ao lado da governadora que não negocia com a enfermagem. Se as coisas chegaram a esse ponto, é culpa do presidente”, disse.
Sobre a fala inflamada de Lula que disse que não era para se vaiar uma convidada, o presidente do Satenpe foi taxativo. “Ele tratou esse evento como se fosse um ato particular dele e disse que nós não fomos convidados”, reclamou Hebert, cujo sindicato é filiado à Central Única dos Trabalhadores (CUT).

E o PAA?

Em meio aos protestos, bons projetos foram anunciados em um evento que seria longo e confuso, mesmo se não tivesse contado com a participação explosiva da enfermagem. Mais de uma dúzia de pessoas falaram ao microfone. Na sua fala, o líder nacional do MST Jayme Amorim disse acreditar que o PAA resolverá “vários problemas. Um é o nosso: os agricultores vão produzir mais porque sabem que vão vender. Outro é que ter um estoque de alimentos é soberania nacional. Resolve o problema da falta de alimentos e de quem passa fome”.
Cícera Nunes, presidenta da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares de Pernambuco (Fetape), convidou Lula e a esposa Janja a participar da Marcha das Margaridas deste ano, além de ressaltar o papel do PAA para a população do campo: “somos milhares de agricultores e agricultoras e seguramos a alimentação desse país. E sofremos sem crédito e sem dinheiro para produzir. O PAA vai nos ajudar bastante e também para que as mulheres tenham liberdade econômica”.
Cícera aproveitou para fazer um aceno a Raquel Lyra pedindo para que seu governo invista em políticas públicas para a agricultura familiar.

Chuvas na pauta

Antes de Lula, o evento ofereceu a oportunidade para que ministros e autoridades locais pudessem mostrar serviço. O prefeito João Campos e o ministro das Cidades Jáder Barbalho Filho, por exemplo, assinaram no palco a ordem de serviço para o início das obras de contenção de encostas no Córrego do Sargento, na Linha do Tiro, zona norte do Recife. O valor de R$ 8 milhões já foi liberado hoje pelo Governo Federal e faz parte de um pacote de R$ 66 milhões anunciados para a prevenção de novas tragédias nos morros.
Em tom de campanha eleitoral, o prefeito prometeu que “para cada um real que o governo federal colocar, a prefeitura vai colocar mais um real”. O prefeito também foi vaiado pela enfermagem e, ao contrário da governadora, interrompeu o discurso, bastante incomodado com a reação da arquibancada. Mas conseguiu retomar a fala, com a ajuda de apoiadores que estavam na plateia do evento.
A ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, assinou um acordo de cooperação com o Governo Estadual para a implantação de um sistema de monitoramento de cheias e morros. “É para evitar que eventos climáticos levem vidas”, resumiu, explicando que o sistema vai funcionar como um alerta de riscos, com monitoramento 24 horas, incluindo sensores capazes de medir a umidade das encostas em até quatro metros de profundidade. Um alerta será enviado quando a umidade dos terrenos estiver alta. “E a Defesa Civil recebe o alerta para retirar as pessoas das áreas de risco”, detalhou a ministra.
Outro ministro pernambucano, o da Pesca e Aquicultura, André de Paula também ocupou o palco, o microfone e a caneta para assinar um convênio de qualificação de pescadores e pescadoras artesanais com os reitores da UFPE e UFRPE. Além de oficinas de capacitação, os convênios têm um objetivo que interessa diretamente às famílias que vivem da pesca. “Os restaurantes universitários vão comprar a produção de peixes da pesca artesanal. São mais de 10 mil refeições diárias. É uma compra sem atravessador. Um projeto piloto que começa aqui em Pernambuco, mas vai se espalhar pelo Brasil inteiro”, resumiu André de Paula.
Marco Zero Conteúdo com redação de Inácio França
Sintenpe

Presidentes dos sindicatos dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem e dos Bombeiros Civis reforçam união em defesa dos trabalhadores

Sintenpe
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Os presidentes dos sindicatos dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (Satenpe), Francis Herbert e dos Bombeiros Civis de Pernambuco (Sindbombeiros-PE), Eduardo Silva, se reuniram nesta sexta-feira (17/03), para debater sobre a contratação temporária dos Técnicos de Enfermagem que são bombeiros civis e militares, realizada pela Prefeitura do Recife, em substituição aos trabalhadores da enfermagem de nível médio das redes municipal e privada que estão em greve. Na oportunidade, os representantes das categorias reforçaram união em defesa dos profissionais.
O presidente do Sindbombeiros- PE, Eduardo, informou que a contratação ocorreu por meio do segmento privado, sem diálogo da Prefeitura com o sindicato. E, essa medida da gestão municipal, segundo ele, pode ter descumprido a Lei Federal n°11.901/2009 que estabelece as diretrizes da profissão, acarretando em um possível exercício irregular do cargo. Um ofício foi protocolado na Secretaria de Saúde, solicitando uma reunião com representantes do Governo Municipal e da administração do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para maiores esclarecimentos.
“Reconhecemos a importância dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem para a sociedade pernambucana e, diante da situação que envolveu a nossa categoria, aguardamos um posicionamento dos órgãos”, afirmou Eduardo.
O presidente do Satenpe, Francis, explicou que tomará as medidas necessárias caso a Prefeitura do Recife tenha desrespeitado o Código de Ética da profissão e, também, a Lei de Greve que não permite a gestão realizar novas contratações enquanto durar o movimento grevista.
“Nos reunimos com o Sindbombeiros-PE para esclarecer eventuais dúvidas dos trabalhadores sobre o nosso posicionamento em relação aos Bombeiros Civis e reforçar o desejo de unir forças, considerando a relevância dessas categorias. Juntos, vamos continuar com a nossa luta e exigir esclarecimentos da gestão sobre possíveis irregularidades”, destacou Francis.
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Ato em frente ao SAMU Recife marca sétimo dia de greve dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem

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O sétimo dia de greve dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem das redes municipal e privada de Pernambuco, nesta quinta-feira (16/03), foi marcado com a realização de um ato em frente à sede do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) Recife. Os servidores denunciaram que a Secretaria de Saúde convocou, temporariamente,
Técnicos de Enfermagem que atuam como bombeiros civis e militares para trabalhar nas ambulâncias em substituição aos grevistas. E que essa medida desrespeita o Código de Ética da profissão e, também, a Lei de Greve que não permite a gestão realizar novas contratações enquanto durar o movimento paredista.
Segundo o presidente do Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (Satenpe), Francis Herbert, a entidade está tomando as devidas providências para que não haja irregularidades e que as normas sejam cumpridas pela Prefeitura.
Em relação a paralisação das atividades laborais, Francis destacou a crescente adesão dos profissionais que atuam na Região Metropolitana, além dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem dos setores privado e filantrópico.
“A direção do Satenpe segue em busca de diálogo com as autoridades do sistema judiciário e das prefeituras com o objetivo de encontrar soluções para a implantação do piso salarial da enfermagem, considerando o documento entregue pelo Congresso Nacional ao Supremo Tribunal Federal (STF), no último dia 15, que exigiu a suspensão da liminar deferida pelo ministro Luís Roberto Barroso. Caso o pedido seja acolhido pelo STF, o setor privado deve cumprir a Lei 14.434/2022 que estabelece o novo salário. E seguiremos na expectativa que o Governo Federal envie com urgência a Medida Provisória ao Congresso, garantido o repasse dos recursos necessários para estados, municípios e setor filantrópico para o pagamento do piso”, afirmou Francis.
Nesta sexta-feira (17), os Auxiliares e Técnicos de Enfermagem participarão de mais uma assembleia, na Praça do Derby, Recife, para discutir as próximas atividades do movimento grevista.
Enfermagem

Presidente da Alepe, Álvaro Porto, recebe representantes dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem

Enfermagem
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Os presidentes dos sindicatos dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (Satenpe), Francis Herbert e dos Servidores da Universidade de Pernambuco (Sindupe), Ivo Costa, foram recebidos pelo presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Álvaro Porto, nesta segunda-feira (13/03), sobre a implantação do piso da enfermagem no Estado. O encontro também contou com os deputados estaduais Dani Portela e Gilmar Júnior.
Na ocasião, foi apresentado ao parlamentar informações sobre o piso salarial e, também, a construção de uma agenda com a governadora Raque Lyra para debater sobre o assunto, considerando que a pauta foi um dos compromissos de campanha da então candidata. Informações sobre o quarto dia de greve dos trabalhadores das redes municipais e privada também foram apresentadas na reunião.
O deputado Álvaro Porto se colocou à disposição da entidade sindical para que a pauta da enfermagem de nível médio tenha espaço de discussão no Legislativo e que vai se empenhar para garantir uma agenda entre o Satenpe e a governadora.
Francis Herbert, presidente do Satenpe, agradeceu ao presidente da Alepe pela oportunidade em receber as pautas dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem e reforçou que “a categoria seguirá mobilizada até que o piso chegue no bolso dos trabalhadores”.
A comissão representativa da categoria também foi composta pela diretora do Satenpe, Cleice Moraes; pelo assessor de Relações Institucionais do Satenpe, Luciano Lima; pelo Técnico de Enfermagem Carlos André e pela enfermeira Gioconda Sá.
RECIFE – Em continuidade à greve dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem dos municípios e da rede privada, servidores do Recife realizarão um ato em frente à sede do Governo Municipal, nesta terça (14), a partir das 8h.