Lula

Presidente Lula passará por cirurgia no quadril para tratar osteoartrite

Procedimento no Hospital Sírio-Libanês em Brasília visa aliviar dores e melhorar mobilidade do presidente

Lula
Foto: Sergio Dutti/ PSB

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está programando uma cirurgia no quadril para tratar um quadro de osteoartrite, uma condição caracterizada pelo desgaste da articulação do fêmur e da bacia. O procedimento está agendado para a próxima sexta-feira (29) e será realizado no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília.
Lula vem enfrentando a artrose no quadril por muitos anos, e essa condição tem causado dor e limitação de movimentos devido ao desgaste das cartilagens que revestem a região. O presidente tem se queixado do desconforto causado pela condição.
Na segunda-feira (25/9), Lula compartilhou que está convivendo com as dores desde agosto do ano passado. Ele expressou o desejo de realizar a cirurgia para melhorar sua saúde e, após a intervenção, almeja voltar a praticar esportes como jogar futebol, correr, fazer esteira e exercícios físicos. O presidente enfatizou que a cirurgia tem o objetivo de aliviar as dores e restaurar sua mobilidade.
João Doria

Ex-governador João Doria pede desculpas a Lula por comemorar prisão em 2018

Em entrevista ao podcast Flow News, Doria reconhece erro e faz retratação por declaração inadequada.

João Doria
Foto: Reprodução
O ex-governador de São Paulo, João Doria, atualmente sem partido, admitiu ter errado ao comemorar a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em abril de 2018 e pediu desculpas publicamente. A declaração polêmica, na qual Doria afirmou que a condenação de Lula “lavava a alma dos bons brasileiros”, foi feita logo após a transferência do petista para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, e agora, cinco anos depois, o político fez uma retratação durante uma entrevista ao podcast Flow News, concedida na última sexta-feira (22/9).
“Aquilo foi uma declaração imprópria e eu não tenho problema em reconhecer. Isso me ajuda a ser uma pessoa melhor, mais respeitada. Eu sei pedir desculpas, sei reconhecer quando eu erro. Não foi uma declaração adequada”, afirmou Doria durante a entrevista.
Na ocasião da prisão de Lula, a condenação do ex-presidente na operação lava jato foi amplamente comentada pela classe política. Doria, que na época era pré-candidato ao governo de São Paulo, divulgou a mensagem polêmica em suas redes sociais, elogiando a decisão da Justiça brasileira: “A decisão da Justiça brasileira de condenar à prisão Luiz Inácio Lula da Silva lava a alma dos bons brasileiros. Lava a alma daquelas pessoas que sabem o valor da Justiça e sabem também das mentiras que Luiz Inácio Lula da Silva colocou, pregou e propagou pelo Brasil”, declarou.
No entanto, a condenação de Lula foi posteriormente cassada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o que gerou uma série de debates políticos e jurídicos no país.

🇧🇷 Segue a fala de Doria se desculpando com Lula.

Corte do @Xandao__God.pic.twitter.com/RvHbWbIGAm

— Eleições em Pauta (@eleicoesempauta) September 25, 2023

Lula e Zelensky

Presidentes Lula e Zelensky se reúnem em Nova York e discutem paz na Ucrânia

Encontro bilateral marca iniciativa diplomática para encerrar conflito que já dura quase 20 meses.

Lula e Zelensky
Foto: Ricardo Stuckert/PR


Na última quarta-feira, 20 de setembro, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, realizaram sua primeira reunião bilateral em Nova York, nos Estados Unidos, durante a 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas. O encontro foi marcado por um clima amistoso e pelo mútuo desejo de promover a paz na Ucrânia.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, descreveu a reunião como “muito importante” e destacou o entendimento mútuo entre os dois líderes. “Ambos os presidentes deram instruções aos seus ministros de relações exteriores para continuar trabalhando em temas bilaterais e multilaterais e continuar discutindo a questão da paz”, afirmou o ministro em entrevista a jornalistas após o encontro.
Vieira enfatizou que o presidente Lula expressou sua preocupação com a necessidade de buscar a paz na Ucrânia e pôr fim ao sofrimento causado pelo conflito que já dura quase 20 meses. O chanceler também revelou que o Brasil designou o assessor internacional para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, como seu representante nas reuniões do Processo de Copenhague, uma iniciativa que visa encontrar soluções para o conflito entre Rússia e Ucrânia.
Além da questão ucraniana, os presidentes Lula e Zelensky abordaram aspectos da relação bilateral entre Brasil e Ucrânia e discutiram a necessidade de reformas na governança internacional, incluindo o funcionamento do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Antes da reunião com o presidente ucraniano, Lula se encontrou com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para lançar uma parceria voltada para a promoção do trabalho decente. Segundo o chanceler Mauro Vieira, durante sua estadia nos Estados Unidos, o presidente Lula recebeu 60 pedidos de encontros bilaterais, destacando o esforço diplomático para fortalecer as relações internacionais do Brasil.
Desde o início de seu terceiro mandato, Lula já se reuniu pessoalmente com líderes de 55 países diferentes, incluindo a Suíça, Áustria, Alemanha, Noruega, Palestina, além dos Estados Unidos e Ucrânia. Essa intensa agenda diplomática tem como objetivo tirar o Brasil do isolamento internacional que enfrentou nos últimos anos.
Neste último dia de sua visita aos Estados Unidos, Lula também se reuniu com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, e com o presidente do Paraguai, Santiago Peña. O presidente e sua comitiva retornaram ao Brasil ainda na noite de quarta-feira, encerrando uma jornada marcada por diálogo, cooperação e esforços pela paz e estabilidade no cenário internacional.
Lula

Governo Lula tem baixa taxa de aprovação de medidas provisórias

Desafios no congresso afetam a eficácia do governo na implementação de medidas provisórias

Lula
Foto: Ricardo Stuckert/PR
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta uma considerável dificuldade para converter medidas provisórias em leis, conforme dados revelados por levantamento. A taxa de sucesso na conversão dessas propostas em normas legais é a mais baixa registrada desde a implementação das regras atuais, em 2001. Até o momento, apenas 28,6% das medidas provisórias enviadas por Lula ao Congresso foram aprovadas.
Comparando com seu antecessor, Jair Bolsonaro, que havia alcançado uma taxa de aprovação de 30,8% de suas MPs no mesmo período de seu primeiro ano de governo (2019), a dificuldade de Lula se torna ainda mais evidente. Nos mandatos de Dilma Rousseff, em 2011 e 2015, a taxa de conversão foi de 75%. 
No início dos dois primeiros mandatos de Lula, em 2003 e 2007, o aproveitamento chegou a 100%. Michel Temer não foi incluído na análise devido à sua posse no meio do mandato de Dilma, em 2016. Foram consideradas as medidas provisórias editadas até 12 de maio do primeiro ano de cada governo, data em que foi publicada a mais recente MP da atual gestão com tramitação já encerrada.
O líder da oposição na Câmara, Carlos Jordy (PL-RJ), atribui esses números à relação complicada entre Lula e o Congresso. Segundo Jordy, a falta de deputados alinhados com o governo e as promessas feitas aos partidos do centro para comporem a base aliada têm gerado demandas por emendas e cargos. Isso leva a uma estratégia de governar por meio de medidas provisórias. No entanto, os partidos do centro ameaçam bloquear a aprovação dessas propostas se suas exigências não forem atendidas.
Por outro lado, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), minimiza a situação e argumenta que priorizar projetos de lei em vez de medidas provisórias é benéfico para a relação entre o Planalto e o Congresso. Segundo Guimarães, o presidente Lula orientou que as medidas provisórias devem ser enviadas apenas quando estritamente necessárias.
Essa dificuldade na aprovação de medidas provisórias também impactou negativamente o Índice de Governabilidade calculado pela empresa de inteligência de dados 4inteligence. O índice caiu de 48% em junho para 46% em julho e, posteriormente, para 45% em agosto. Isso reflete os obstáculos encontrados pelo governo para estabelecer uma base sólida no Legislativo.
Lula

Presidente Lula retorna à ONU após 14 anos para defender reformas globais

Lula destaca desigualdades sociais e ambientais em discurso na 78ª Assembleia Geral da ONU

Lula
Foto: Ricardo Stuckert
Após um intervalo de 14 anos, o ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, regressou ao púlpito da Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York, marcando sua oitava participação no prestigiado evento internacional. O discurso de Lula, que ocorreu nesta terça-feira (19), teve como objetivo convocar a comunidade global a promover reformas sociais e ambientais, bem como ampliar a representação dos países emergentes nos fóruns internacionais.
Embora tenha participado de outros eventos internacionais desde sua eleição, o governo brasileiro considera a abertura da 78ª Assembleia Geral da ONU como o destaque do primeiro ano do terceiro mandato de Lula, oferecendo uma oportunidade única para apresentar as iniciativas do Brasil e instar o mundo a adotar uma postura mais comprometida com a preservação ambiental e a redução das disparidades globais.
Lula fará um retrospecto sobre as mudanças significativas ocorridas no mundo desde seu último discurso no mesmo púlpito, em 2009, ressaltando que, apesar das transformações, os fóruns multilaterais ainda relutam em reconhecer a importância dos países emergentes. Naquele ano, o ex-presidente já abordava questões ambientais e a necessidade de proteger os recursos naturais, e desta vez, ele destacará as desigualdades sociais que contribuem para agravar os fluxos migratórios em todo o mundo.
O tom do discurso de Lula também será direcionado para reforçar a posição histórica da diplomacia brasileira, que advoga pela reformulação do sistema de governança de organismos multilaterais, incluindo o Conselho de Segurança das Nações Unidas e a Organização Mundial do Comércio (OMC). Até a noite anterior ao evento, o ex-presidente estava dando os toques finais ao discurso que apresentaria no púlpito da ONU, que prometeu ser uma chamada à ação para uma governança global mais justa e responsável.
Arthur Lira

Lira afirma que PP agora é base de Lula na Câmara

Presidente da Câmara anuncia indicações do Centrão para comando da Caixa Econômica Federal

Arthur Lira
Foto: Ricardo Stuckert/PR
O presidente da Câmara, deputado federal Arthur Lira (PP-AL), revelou em entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo” que o Partido Progressista (PP) e o Republicanos agora fazem parte da base do governo e que integrantes do Centrão serão indicados para cargos de destaque na Caixa Econômica Federal. Esse acordo faz parte da estratégia do governo para consolidar sua base aliada no Congresso Nacional.
Lira informou que, além do PP, outros partidos, como o União Brasil e o Republicanos, serão contemplados com indicações para o comando da Caixa. Até mesmo alguns deputados do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, que é um dos principais opositores do presidente Lula (PT), deverão receber nomeações. De acordo com o deputado, esse acordo é fundamental para fortalecer a base do governo, principalmente na Câmara dos Deputados.
No início do ano, o Palácio do Planalto enfrentou dificuldades para aprovar projetos no Congresso, sendo necessário negociar com os deputados em cada projeto individualmente. Segundo a entrevista, Lira prevê que o governo agora terá o apoio de aproximadamente 340 a 350 deputados, o que seria suficiente para aprovar projetos de emenda à Constituição, por exemplo. No entanto, ele destacou a distinção entre “apoio político” e adesão completa ao projeto de governo petista.
Lira enfatizou que as indicações políticas para cargos no banco estatal não devem ser automaticamente consideradas negativas. Ele ressaltou a importância da transparência e responsabilidade na gestão dessas indicações e destacou que a exoneração será o primeiro passo em caso de irregularidades.
Lula

Governo de Lula dedicou R$ 24,2 bilhões em emendas para congressistas em 2023

Grande parte das emendas foi reservada em julho, durante as negociações para aprovação da reforma tributária

Lula
Foto: Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva já empenhou um total de R$ 24,2 bilhões em emendas para congressistas em 2023. Deste montante, 47,5% (R$ 11,5 bilhões) foram reservados em julho, período em que as negociações para a aprovação da reforma tributária e do PL do Carf eram prioridade no Legislativo.
Até o último sábado (16 de setembro), o governo já havia destinado R$ 1,9 bilhão em emendas para o mês de setembro, superando o valor reservado no mesmo período de agosto (R$ 1,1 bilhão). Nos últimos 30 dias, o total acumulado de emendas chega a R$ 4 bilhões. Esses valores tendem a crescer à medida que o Congresso retoma as discussões sobre a reforma tributária, atualmente no Senado, e avança nas negociações do Orçamento de 2024, que deve ser aprovado até dezembro.
O partido que lidera em reservas de emendas neste ano é o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, com R$ 2,1 bilhões. Em seguida, estão o PSD (R$ 1,9 bilhão), o PP (R$ 1,8 bilhão), o PT (R$ 1,6 bilhão), União Brasil e MDB (R$ 1,5 bilhão cada). No entanto, é importante notar que essas estatísticas se referem a reservas de emendas, não a pagamentos efetivos.
Em relação aos pagamentos de emendas em 2023, já foram efetuados R$ 19,4 bilhões. Desse montante, 55% (R$ 10,7 bilhões) correspondem a emendas apresentadas neste ano, enquanto os outros 45% (R$ 8,6 bilhões) se referem a emendas de 2019 a 2022.
Desde o retorno das atividades legislativas em agosto, a liberação de emendas diminuiu, devido à ausência de grandes votações. No entanto, durante as negociações para a reforma ministerial, o governo acelerou o pagamento de emendas já apresentadas, registrando um recorde de pagamento em 30 de agosto, quando foram destinados R$ 3,2 bilhões.
É importante destacar que o processo de empenho é o primeiro estágio da execução da despesa pública, onde o governo formaliza a reserva de uma parcela do Orçamento para projetos propostos por parlamentares. 
Após o empenho, o valor é efetivamente reservado, servindo como garantia de pagamento. Posteriormente, ocorrem os estágios de liquidação, quando o governo reconhece a entrega do serviço, e o pagamento propriamente dito, com a liberação dos recursos para quem executou o serviço.
Polícia Federal

Por decisão de Lula, Polícia Federal não participará dos desfiles de 7 de setembro

Determinação visa prevenir atos de violência e promover cerimônia mais enxuta em comparação com anos anteriores

Polícia Federal
Foto: Reprodução
Em uma medida inédita, a Polícia Federal (PF) não irá participar dos desfiles em comemoração ao 7 de setembro, dia da Independência do Brasil, deste ano. A decisão partiu diretamente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que optou por implementar um esquema de segurança similar ao adotado na posse presidencial em 1º de janeiro. A determinação foi comunicada pelo diretor geral da PF, Andrei Passos, por meio de um comunicado enviado às superintendências nos estados.
Embora a PF tenha optado por não participar ativamente dos desfiles, não há objeção para a presença dos membros da polícia, caso sejam convidados por outras entidades. Até o momento, não foram confirmadas outras instituições que também não participarão do evento. O governo Lula busca promover uma cerimônia mais enxuta em comparação com os anos anteriores, quando grandes eventos eram realizados durante o governo de Jair Bolsonaro.
O governo do Distrito Federal (GDF) assumirá a responsabilidade pelo reforço na segurança do evento. Tanto o governo federal quanto o GDF compartilham da opinião de que a comemoração não será marcada por mobilizações significativas de apoiadores do ex-presidente Bolsonaro, nem de grupos contrários ao atual chefe do Poder Executivo.
A decisão de não envolver ativamente a Polícia Federal nos desfiles tem como principal objetivo prevenir possíveis atos de violência. Tal preocupação é justificada pela ocorrência de episódios de violência e invasões, como os observados durante a diplomação de Lula em 12 de dezembro e a depredação dos prédios dos Três Poderes em 8 de janeiro. 
Lula

Aprovação de Lula entre Evangélicos Alcança Patamar Histórico, Revela Pesquisa Genial/Quaest

Pela primeira vez durante seu terceiro mandato, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conquista maioria de aprovação entre os evangélicos, indicando mudanças significativas na opinião pública.

Lula
Foto: Ricardo Stuckert
Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 16, pela Genial/Quaest revela uma reviravolta notável na percepção dos evangélicos em relação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Pela primeira vez desde o início de seu terceiro mandato, a aprovação superou a desaprovação entre esse grupo específico da população, registrando um índice de 50% a favor contra 46% contrários.
No panorama anterior, datado de abril, o eleitorado evangélico apresentava uma taxa de desaprovação de 55%, contrastando com uma aprovação de apenas 39%. Em junho, houve um modesto progresso, com 44% manifestando aprovação e 51% expressando desaprovação. Em um espaço de apenas cinco meses, o governo Lula experimentou um crescimento notável de 11% na aprovação dentro desse segmento específico da população.
Os números indicam uma mudança de tendência entre os evangélicos, tradicionalmente associados a um eleitorado que tende a se posicionar de maneira mais crítica em relação ao Partido dos Trabalhadores (PT) e suas políticas. A pesquisa Genial/Quaest, ao abranger uma amostra diversificada de 2.029 entrevistas presenciais realizadas em municípios de todo o país entre os dias 10 e 14 de agosto, enfatiza o aumento na confiança do público evangélico no governo atual.
A análise detalhada da pesquisa também revela que a tendência não se limita aos evangélicos. A aprovação do governo petista também registrou um modesto avanço de dois pontos percentuais entre os católicos, passando de 61% para 63%. Ao mesmo tempo, a desaprovação nesse grupo diminuiu de 34% para 32%. Entre os entrevistados de outras religiões ou sem afiliação religiosa, a aprovação a Lula é ainda mais expressiva, alcançando 64% contra uma desaprovação de 30%.
A pesquisa, que tem uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, atingiu um nível de confiança de 95%. Os resultados indicam não apenas uma mudança nas percepções religiosas, mas também apontam para dinâmicas políticas que podem impactar o cenário eleitoral e as estratégias dos partidos nas próximas eleições.
Em suma, a pesquisa Genial/Quaest revela uma virada notável na avaliação dos evangélicos em relação ao governo Lula, indicando uma crescente aceitação das políticas e ações do governo entre esse grupo antes crítico.
Lula

Aprovação do Governo Lula alcança 60%, revela pesquisa Genial/Quaest

Após mais de sete meses de mandato, gestão do presidente Lula (PT) registrou sua melhor avaliação

Lula
Foto: Ricardo Stuckert (PR)
A atual administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atingiu o momento com maior aprovação da opinião pública, desde janeiro de 2023, conforme apontado pela pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (16). 
Os resultados da pesquisa destacam que 60% dos brasileiros aprovam o desempenho do governo Lula, um aumento de 4 pontos percentuais em relação ao levantamento anterior. Ao mesmo tempo, a desaprovação recua de 40% para 35%. A pesquisa também observa que 5% optaram por não responder à indagação. Pela primeira vez, os números apontam aprovação superior à desaprovação entre os evangélicos, com metade deste segmento religioso demonstrando aprovação e 46% desaprovando.
Ao analisar os dados regionalmente, destaca-se a aprovação do presidente na região Sul, que sobe para 59%, um aumento de 11 pontos percentuais em relação a junho. A desaprovação nesta região é de 38%, enquanto apenas 3% não souberam ou optaram por não responder à pesquisa. Esse cenário positivo para o governo é acompanhado pela percepção do eleitorado quanto à melhora do cenário econômico do país.
A pesquisa revela que 34% dos entrevistados avaliam que a economia brasileira melhorou nos últimos 12 meses. Esse número era de 32% em junho e 23% em abril. Realizado entre os dias 10 e 14 de agosto, o levantamento Genial/Quaest compreendeu 2.029 entrevistas presenciais em municípios de todas as regiões do país. O nível de confiança é de 95%, com uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais,