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Presidente Lula lançará campanha global por “Trabalho Decente” durante Assembleia-Geral da ONU

Iniciativa busca promover equidade de gênero e melhorias nas condições de trabalho, conforme anunciado pelo ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais.

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Foto: Ricardo Stuckert
O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha, divulgou que durante a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), prevista para setembro em Nova York, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançará uma campanha global em prol do “trabalho decente”.
O convite para o lançamento da iniciativa foi feito pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, após o discurso de abertura do representante brasileiro na Assembleia-Geral. O compromisso global, liderado por Lula, tem como objetivo central defender a equidade de gênero no mercado de trabalho e estimular políticas que promovam melhorias nas condições laborais.
Embora não tenham sido divulgados detalhes específicos da campanha, informações obtidas junto a integrantes do Palácio do Planalto sugerem que o manifesto de Lula abordará temas relacionados à igualdade salarial entre homens e mulheres que desempenham funções semelhantes. O Brasil, nesse sentido, deve usar como exemplo a recente aprovação de uma lei que obriga empresas e órgãos públicos a assegurarem salários iguais para ambos os gêneros em posições equivalentes.
É uma tradição que o representante do Brasil faça o discurso de abertura durante a assembleia anual da ONU, onde líderes de 193 nações se reúnem para discutir questões globais. O lançamento da campanha global pelo “trabalho decente” durante esse evento internacional reforça o compromisso do país em promover medidas concretas para a melhoria das condições de trabalho e a busca pela equidade de gênero no âmbito profissional.
Presidente Lula

Presidente Lula lamenta tragédia em cooperativa agroindustrial no Paraná; autoridades políticas também prestam condolências

Explosão em Palotina deixa oito mortos e 11 feridos; governador, ministro e deputado federal expressam solidariedade às vítimas e familiares.

Presidente Lula
Foto: Ricardo Stukert/PR
uma explosão em uma cooperativa agroindustrial em Palotina, no interior do Paraná, chocou o país ao deixar oito pessoas mortas e outras 11 feridas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou sua tristeza em uma publicação nas redes sociais, prestando condolências aos familiares das vítimas e assegurando o apoio do governo federal no que for necessário.
Em suas palavras, o ex-presidente declarou: “Soube com tristeza da explosão em uma cooperativa agroindustrial de Palotina, no Paraná, que deixou pelo menos oito mortos e vários feridos. Gostaria de manifestar meus sentimentos e minha solidariedade aos trabalhadores e seus familiares, bem como a disposição do governo federal para auxiliar no que for necessário.”
Além do presidente, outras autoridades políticas também se pronunciaram sobre o trágico evento. O governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), utilizou as redes sociais para informar que o Corpo de Bombeiros do Estado foi mobilizado para prestar atendimento às vítimas do acidente. Ressaltou ainda que as equipes estão empenhadas em garantir um pronto atendimento aos feridos.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, prestou seus pêsames às famílias das vítimas da explosão e enfatizou que o objetivo principal de sua pasta é buscar melhores condições para os trabalhadores do setor agropecuário.
Já o deputado federal Nelsinho Padovani (União-PR), integrante da Frente Parlamentar Mista dos Técnicos Agrícolas na Câmara dos Deputados, expressou seu pesar pelas notícias do acidente e ofereceu solidariedade e orações às vítimas e seus familiares.
O Brasil se une em sentimentos de luto e solidariedade diante dessa triste tragédia, e as autoridades continuam acompanhando de perto os desdobramentos do ocorrido, buscando proporcionar apoio e assistência às vítimas e suas famílias nesse momento difícil.
Bolsonaro

Bolsonaro chama Lula de ‘jumento’ e fala em voltar a Presidência

O ex-presidente ainda criticou o TSE e reclamou das críticas as queimadas na Amazônia durante sua gestão

Bolsonaro
Foto: Reprodução/PL
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava discursando na cerimônia de filiação de Fernando Holiday ao Partido Liberal, na terça-feira (25), quando proferiu ofensas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), chamando-o de “jumento”, e disse sobre “missão” de retornar ao Palácio do Planalto.
Além dos xingamentos, Bolsonaro acusou o petista de ter apoio internacional para ser reeleito. “A quem interessa, levem-se em conta alguns países europeus, países mais ao Norte, interessa eu ou um entreguista na presidência da República? Um analfabeto? Um jumento, por que não dizer assim?”, disse o político enquanto era aplaudido.
O ex-presidente continuou reclamando sobre a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de torná-lo inelegível e falou de uma possível volta à presidência do país. “Ele atacou o sistema eleitoral. Tudo é ataque. Triste um país que pune um político não pelos seus erros ou defeitos, mas por suas virtudes. Vontade de ser presidente novamente? Eu queria ir para a praia, mas entendo que é uma missão”.
O discurso não parou por aí, Bolsonaro ainda aproveitou a atenção durante o evento para afirmar que as queimadas na Amazônia não são verdadeiras, alegando que tomou “pancadas” sem motivos por causa do número de queimadas durante seu governo.
Lula

“Os malucos estão na rua”, diz Lula sobre os apoiadores de Bolsonaro

 O presidente chamou o suspeito de agredir Alexandre de Moraes de “canalha” e afirmou que o “país precisa voltar a ser civilizado”

Lula
Crédito: Ricardo Stuckert
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), chamou, neste domingo (23/7), os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PT) de “malucos”. Durante discurso na cerimônia de posse da nova diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Paulista, em São Bernardo do Campo, em São Paulo, o chefe do Executivo disse que o Brasil “precisa voltar a ser civilizado”.
“Derrotamos o Bolsonaro, mas ainda não derrotamos o bolsonarismo ainda. Os malucos estão na rua”, declarou Lula. O presidente ainda apontou que os apoiadores de Bolsonaro estão “ofendendo pessoas”, “xingando pessoas” e que, o papel dos que defendem a esquerda é “mostrar para eles [bolsonaristas], que a gente quer fazer com que esse país volte a ser civilizado”.
Na fala, Lula ressaltou que “as pessoas não têm que se gostar”, mas precisam se respeitar. “Isso é democracia”, ressaltou. “A pessoa não é obrigada a gostar de você, mas é obrigada a te respeitar e não te xingar, não é obrigada a te ofender, como aconteceu esses dias com Alexandre de Moraes no aeroporto de Roma”, argumentou.
“Um canalha não só ofendeu ele, mas também bateu no filho dele”, disse. Lula destacou que o suspeito de agredir Moraes, o empresário Roberto Mantovani Filho, é dono de uma empresa na Alemanha Olaf Scholz e, por isso, entregou “o nome dele para o chanceler alemão”. O presidente também frisou a expulsão do acusado do PSD, pelo presidente do partido Gilberto Kassab.
Correio Braziliense

Lula celebra origem sindical e reafirma compromisso com trabalhadores

 Presidente discursou na posse do diretor do Sindicato dos Metalúrgicos

Foto: Ricardo Sturcket/PR
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse neste domingo (23) que o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (SMABC), assim como outras da categoria, o alavancou ao cargo, “algo, até então, impossível”, e ajudou a criar o Partido dos Trabalhadores (PT). Lula também apontou o novo presidente da entidade, Moisés Selerges Júnior, com mandado até 2026, como um nome de peso nas articulações entre empregadores e empregados do setor, o que pode gerar especulações sobre a possibilidade de ganhar projeção na esfera política.
Em um gesto de fortalecimento de sua base, Lula participou do evento que marca a posse da nova direção do SMABC, realizado em São Bernardo do Campo. Também compareceram os ministros do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, e dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, e a primeira-dama, Janja Lula da Silva.
“Sempre ou era intelectual, ou representava banqueiro, empresário, mas trabalhador trabalhador, nós somos a primeira experiência. E temos a mais exitosa experiência deste país”, afirmou Lula.
Ao destacar o protagonismo e o engajamento de Moisés Selerges, o presidente ainda deixou um recado a ele, frisando que não deve se esquecer de que a mobilização coletiva “começa na porta da fábrica”.
Em seu discurso, Moisés lembrou que a resistência da classe trabalhadora e dos movimentos sociais foi importante nos últimos anos: “É hora de reconquistar a democracia, de reconquistar nossos direitos”.

Respeito

Durante sua fala, Lula ressaltou também que foi sua gestão a que proporcionou melhores condições de trabalho em todo o país, estendendo a garantia de direitos trabalhistas aos grupos mais suscetíveis, como o das domésticas.
Lula declarou, ainda, que irá dedicar o tempo que resta no Palácio do Planalto a melhorar a vida dos brasileiros e que seu compromisso “não é com banqueiros”, e sim com a classe de trabalhadores. As prioridades, completou, devem ser a geração de empregos, o incremento do salário e a expansão do poder aquisitivo. “E você percebeu que o preço da comida está baixando”, observou.
“Se nós produzimos carro, se nós queremos carro. Se nós produzimos computador, nós queremos computador. Se nós produzimos roupa, queremos roupa”, acrescentou, em referência ao direito dos trabalhadores de ascenderem socialmente e consumirem o que produzem.
Para Lula, outra questão que exige atenção são os resquícios do bolsonarismo e, como consequência, o que chamou de retomada de um clima civilizado. “As pessoas não têm que se gostar, têm apenas que se respeitar”, ponderou.
A presidenta do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, ainda mencionou a necessidade de se revogar medidas que facilitaram o acesso a armas de fogo no país, o que atinge especialmente as mulheres. A parlamentar já tem sinalizado preocupação com o assunto, nos últimos dias. O governo federal revisou regras nesse campo, sobretudo no que concerne a armas de civis, incluindo colecionadores, atiradores e caçadores, pelo Plano de Ação na Segurança (PAS), assinado nesta sexta-feira (21).
“São os sindicatos que organizam os trabalhadores, que lutam por direitos e sabem o que é estratégico para o país”, frisou Gleisi, citando a criminalização dos movimentos sociais, durante o governo de Jair Bolsonaro.
Agência Brasil
Lula

Lula diz que nada mudará nas relações com a Espanha se direita vencer

Presidente tem ressaltado a importância de manter boas relações com a Espanha, mesmo que a esquerda saia do poder. A economia espanhola é hoje importante destino das exportações brasileiras.

Lula
Foto:  Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva amanheceu este domingo com todas as atenções voltadas para a Espanha, onde acirradas eleições podem levar a extrema-direita ao poder. Se todas as pesquisas estiverem corretas, o PP, partido de direita que tem como líder Alberto Núñez Feijóo, terá de se aliar ao radical VOX, de Santiago Abascal Conde, para alcançar a maioria de 176 das 350 cadeiras do Parlamento.
Lula já emitiu vários recados de que, independentemente, dos vencedores no pleito espanhol, manterá um diálogo aberto e institucional com a Espanha. Não sem razão. Os espanhóis são o segundo maiores investidores estrangeiros na economia brasileira e o Brasil se transformou no quinto maior exportador para a Espanha, graças às vendas de petróleo, em substituição ao óleo produzido pela Rússia, alvo de sanções depois de invadir a Ucrânia.
Tanto na visita que fez à Espanha, em abril, quanto na recente ida a Bruxelas para a reunião de cúpula entre a União Europeia e a Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), Lula deixou claro que a ideologia política não pode se sobrepor aos interesses do país. Questionado sobre a possível vitória da direita espanhola, em associação com o radical VOX, o líder brasileiro foi enfático ao ressaltar que nada mudaria nas relações com a Espanha, porque os escolhidos pelas urnas têm respaldo popular. Portanto, não cabe a ele, como presidente do Brasil, desrespeitar a maioria dos votantes espanhóis. “Nossa relação com a Espanha continuará no mesmo nível de respeito, independentemente das eleições”, assinalou.
Lula, porém, não esconde a preferência pela continuidade do Partido Socialista, o PSOE, do atual primeiro-ministro, Pedro Sánchez, que está no poder desde 2018. A proximidade entre eles é grande. O brasileiro fez questão de emendar a visita a Portugal à da Espanha, em abril, e, depois de dizer várias vezes que não participaria da reunião de cúpula entre a União Europeia e a Celac, acabou cedendo aos insistentes convites de Sánchez. Afinal, a Espanha estava assumindo a presidência temporária da UE e o Brasil, a do Mercosul. Era hora de juntar forças para destravar as negociações de um acordo entre os dois blocos comerciais que se arrastam há mais de 20 anos. Hoje, o tratado é considerado vital pelos europeus.
As mais recentes pesquisas de intenção de votos apontam que o PP tem 34% da preferência do eleitorado, seguido do partido de Sánchez, com 29%. No terceiro lugar, há um empate entre o VOX e o esquerdista Sumar, ambos com 14%. O restante está dividido entre legendas de menor expressão. As eleições espanholas estão ocorrendo no meio das férias e de uma onda de calor que passa de 40 graus. O pleito estava marcado para dezembro, para o primeiro-ministro decidiu antecipá-lo com o intuito de conter a movimento crescente da direita e, sobretudo, da extrema-direita, que tiveram vitórias importantes nas recentes disputas regionais. Até as 14h deste domingo (9h da manhã do Brasil), quase 41% dos eleitores já tinha comparecido às seções eleitorais para votar.
A Espanha é a quarta maior economia da União Europeia e, desde o fim do regime violento e sangrento da ditadura fascista de Francisco Franco, que durou 40 anos, vem sendo sistematicamente comandada por partidos de esquerda, mais progressistas. Apesar da boa recuperação da economia depois da crise financeira de 2008 e da pandemia do novo coronavírus, aumentou a insatisfação de grupos que se sentem excluídos dos programas de governo, especialmente dentro da classe média. Também há um descontentamento com o movimento de imigrantes, a despeito da importância deles para o funcionamento pleno da economia. A xenofobia e o racismo encontram amparo nos posicionamentos da direita extremista.
Correio Braziliense
Flávio Dino

Dino compara Lula a Moisés e diz que polícias estão ao seu lado

Ao comparar Lula a Moisés, Dino afirmou que os ministros, o povo e a polícia brasileira fazem parte do “exército” de apoio ao presidente da República

Flávio Dino
Foto: Jamile Ferraris

O ministro da Justiça, Flávio Dino, comparou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao líder bíblico Moisés. A analogia foi feita em um evento de lançamento do Programa de Ação na Segurança, nessa sexta-feira (21) em Brasília. Dino também fez um aceno às forças policiais brasileiras e afirmou a Lula que elas estavam com o presidente da República no cumprimento de seus deveres.
Dino cita feitos de Moisés contados no livro Êxodo, da Bíblia, como a vitória “mais conhecida” sobre o exército de Faro e a travessia do deserto, mas afirma que há outro feito de Moisés, que, apesar de menos conhecido, faz um paralelo com o momento do Brasil e do governo do presidente Lula.
“Tem outra batalha liderada por esse general bíblico, o Moisés, que é menos conhecida mas acho que é ilustrativa em relação à importância desse momento. Narra o livro do Êxodo que em uma batalha contra o exército de Amaleque, Moisés se posicionou no alto de uma coluna e, para inspirar o exército nessa batalha, ele levantava os braços. Quando ele levantava os braços, o exército ia bem, quando ele abaixava os braços, o exército fraquejava. Ele cansou, mas havia dois ministros do lado dele para segurar seus braços para cima”, disse Dino.
Ao prosseguir, o ministro falou que os aliados e o povo brasileiro segurariam os braços do chefe do Executivo caso ele cansasse. Por fim, o ministro da Justiça afirmou a Lula que os policiais brasileiros também compunham este exército e frisou que era necessário separar a conduta de cada agente.
“Essa história bíblica, presidente, é para lhe dizer o seguinte: o senhor é nosso general no alto da colina, fique de braço levantado, por favor. E segundo, quero afirmar ao senhor, que cada vez mais e sempre, quando eventualmente o senhor cansar, o que é raro, o senhor pode contar com seus ministros, os políticos e o povo brasileiro para sustentar seus braços para cima e inscreva no seu exército as polícias brasileiras. Pode inscrever, estou lhe afirmando isso, porque a gente precisa separar o joio do trigo para fazer justiça”, concluiu.
Correio Braziliense
Floresta Amazônica

Amazônia: governo analisa ampliar faixa de fronteira para permitir atuação das Forças Armadas

Proposta, feita pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), prevê a ampliação da faixa de fronteira dos atuais 150 para 250 quilômetros

Floresta Amazônica
Foto: Carlamoura.amb/Wikimedia Commons

O governo federal estuda propor a ampliação da delimitação da faixa de fronteira na região da Amazônia Legal para permitir uma atuação maior das Forças Armadas na região, disse nesta sexta-feira o ministro da Justiça, Flávio Dino.
A proposta, feita pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), prevê a ampliação da faixa de fronteira dos atuais 150 para 250 quilômetros. Isso permitiria uma atuação de vigilância das Forças Armadas nesse território maior sem a necessidade de ações especiais ou convocações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).
“O ministro [da Defesa, José] Múcio defende essa tese… Vamos agora, nessa próxima etapa, provavelmente debater esse tema”, disse Dino.
A mudança teria que ser feita por meio de uma emenda constitucional, já que a previsão do tamanho da faixa de fronteira está prevista na Constituição.
A proposta é uma das ações de segurança que o governo prevê na Amazônia. Parte das medidas foram apresentadas nesta sexta-feira. Entre elas, a ampliação do número de bases terrestres e fluviais na região para combater crimes ambientais e outros ilícitos, chegando a 34 postos com presença de policiais federais e dos estados.
“O tema mais importante do [Plano] Amas [Amazônia: Segurança e Soberania] é a instalação de 34 bases integradas, ou seja, com polícias federais e polícias estaduais, sendo 28 bases terrestres, 6 bases fluviais e 2 centros de comando. Um centro de cooperação policial internacional liderado pela Polícia Federal… e outro centro de comando da Força Nacional, ambos sediados em Manaus”, disse o ministro.
“A nossa expectativa é que essas 34 bases signifiquem a mobilização de 6.000 policiais que estarão permanentemente nos vários pontos da Amazônia, garantindo presença”, acrescentou.
O anuário de segurança pública, apresentado na quinta-feira, mostrou que as cidades da Amazônia Legal tem uma taxa de mortes violentas 54% acima do restante do país.
O Plano Amazônia: Segurança e Soberania prevê o investimento de 2 bilhões de reais para criação de estruturas de segurança e compra de equipamentos, e a criação de uma Companhia de Operações Ambientais da Força Nacional com sede em Manaus.
CNN Brasil
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Lula planeja lançar pacote de medidas contra o crime organizado

Ação está prevista para ser anunciada oficialmente amanhã (21)

Lula
Foto: Sérgio Lima/Poder 360
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende lançar várias medidas para a segurança nacional, principalmente no combate ao crime organizado. A previsão é que o presidente aprove o projeto nesta quinta-feira (20), junto com o ministro da Justiça, Flávio Dino, e anuncie oficialmente amanhã (21).
Segundo informações apuradas pela CNN, o pacote vai aumentar a estrutura contra as organizações criminosas, em especial nas capitais estaduais e na região amazônica. Outro ponto abordado é a presença de mais agentes na fronteira do país, para combater o narcotráfico, além de ação conjuntas entre as forças federais e civis.
No evento da sexta-feira (21), o presidente ainda vai falar sobre o reajuste salarial dos policiais que atuam no Distrito Federal. Na terça-feira (18), Lula assinou a Medida Provisória (MP) do reajuste, que aumenta os salários de Policiais Civis, Policiais Militares e Bombeiros em 18%.
O presidente também vai comentar sobre as medidas de segurança já lançadas neste ano, como as novas regras para armamentos e a ofensiva contra a ação de garimpeiros no Território Indígena Yanomami.
Lula

Lula dá recado a EUA e Europa sobre influência da China: “Se não querem investir, tem gente que quer”

Em meio à guerra de influências entre China, Europa e EUA, presidente diz que países precisam entender que América Latina é mercado disputado

Lula
Foto: Lewis Joly/Pool/ REUTERS

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sinalizou, ao final da cúpula Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) – União Europeia, que se as potências ocidentais não quiserem investir no Brasil, há outros países interessados.

Uma das razões para a realização do encontro, realizado nesta semana na Bélgica, foi a intenção dos europeus em estreitar laços entre a América Latina e Caribe, para reduzir a influência chinesa na região.

“Se os Estados Unidos não querem fazer investimento, tem gente que quer. Se a Europa não quer fazer investimento, tem gente que quer”, disse o presidente em coletiva de imprensa para fazer um balanço da viagem, nesta quarta-feira (19).

Fontes do governo afirmam que a fala faz referência à China e que o presidente quis dizer que, se os americanos e europeus não investirem no Brasil, os chineses seguirão aumentando sua influência sobre a região.

O presidente também ressaltou que o Brasil não participava há anos de encontros internacionais e que o fato de participar da Celac mostra “de forma inequívoca” o interesse da União Europeia pela América Latina. “Poucas vezes vi tanto interesse”, disse.

Lula destacou ainda que as potências ocidentais precisam entender que o mercado latino-americano é disputado.

“Como estamos na era da competitividade, as pessoas precisam entender que é preciso disputar. E a América Latina é um mercado muito importante para a União Europeia”.

CNN Brasil