Cantora Marília Mendonça momentos antes da queda do seu avião

Homem que vazou fotos do corpo de Marília Mendonça é condenado pela justiça

André Felipe de Souza Alves Pereira é sentenciado pela Justiça do Distrito Federal por crimes que incluem vilipêndio a cadáver, divulgação do nazismo e racismo.

Cantora Marília Mendonça momentos antes da queda do seu avião
Foto: Reprodução / Instagram
André Felipe de Souza Alves Pereira foi condenado nesta quarta-feira (28) pela Justiça do Distrito Federal por uma série de crimes, entre eles o vazamento de fotos das autópsias dos cantores Marília Mendonça e Gabriel Diniz. A sentença, proferida pelo juiz Max Abrahao Alves de Souza, da 2ª Vara Criminal de Santa Maria, também inclui acusações de divulgação do nazismo, xenofobia, racismo, uso de documento falso, atentado contra serviço de utilidade pública e incitação ao crime.
A condenação de André Felipe envolve penas que variam de 3 meses a 2 anos de reclusão, com a inicial execução em regime semiaberto. O réu permanece preso desde abril, com a prisão mantida pela sentença.
No centro do caso estão as imagens chocantes das autópsias dos artistas, que foram vazadas nas redes sociais, provocando indignação e repúdio da opinião pública. O juiz Max Abrahao declarou que a intenção de André Felipe era “humilhar e ultrajar” os artistas, o que levou à condenação por vilipêndio a cadáver, um crime que envolve o desrespeito aos corpos dos falecidos.
As penalidades estipuladas para os crimes imputados a André são as seguintes:
  1. Vilipêndio a cadáver: 1 ano de detenção pelo vazamento das fotos do corpo de Marília Mendonça e 1 ano de detenção pelo compartilhamento não autorizado das fotos do cadáver de Gabriel Diniz.
  2. Divulgação do nazismo: 2 anos de reclusão.
  3. Crime de xenofobia: 2 anos de reclusão.
  4. Crime de racismo de procedência nacional: 2 anos de reclusão.
  5. Uso de documento falso: 1 ano de reclusão.
  6. Crime de atentado contra serviço de utilidade pública: 1 ano de reclusão.
  7. Incitação ao crime: 3 meses de detenção.
O magistrado ressaltou que a autoria e a veracidade das infrações foram comprovadas durante o processo. Em relação ao vilipêndio a cadáver, André Felipe confessou de forma “expressa e espontânea” ter cometido os delitos e confirmou ser o administrador do perfil que divulgou links para as fotos dos corpos, o que foi corroborado por laudos da Perícia Criminal em seu celular.
Além disso, evidências apontaram que o réu utilizou o mesmo perfil para disseminar conteúdos ameaçadores e racistas, conforme informado por um agente da Polícia Civil, que recebeu essas informações do Ministério da Justiça.
Sobre a acusação de divulgação do nazismo, André negou veicular sua conta à cruz suástica ou qualquer símbolo ligado à ideologia, alegando que seu nome de usuário era inspirado em um personagem fictício de um jogo de videogame sobre a Segunda Guerra Mundial. No entanto, o juiz considerou a explicação conflitante, pois a imagem de seu perfil mostrava “claramente uma cruz suástica no braço de um indivíduo de uniforme militar”. Portanto, o argumento foi classificado como “frágil e inverossímil”, levando à condenação por divulgação do nazismo.
O caso de André Felipe de Souza Alves Pereira serve como um alerta sobre as consequências legais da disseminação de conteúdos ofensivos e criminosos nas redes sociais, destacando a importância do respeito aos direitos e à memória das pessoas, mesmo após a morte.
Carla Zambelli Com  Arma Ameaça Homem

Julgamento da Deputada Carla Zambelli Acusada de Ameaça com Arma de Fogo Tem Início em Plenário Virtual

Caso ocorreu às vésperas das eleições do ano passado em São Paulo.

Carla Zambelli Com  Arma Ameaça Homem
Foto: divulgação
Teve início hoje o julgamento em plenário virtual da deputada do PL (Partido Liberal), acusada de ameaça com arma de fogo contra um homem em São Paulo. A denúncia foi oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e o processo seguirá até o próximo dia 21.
O episódio em questão ocorreu às vésperas das eleições do ano passado, quando a deputada do PL foi flagrada apontando uma arma de fogo para a cabeça de um homem durante um incidente na rua. As imagens ganharam ampla repercussão nas redes sociais e na mídia, gerando debates sobre a conduta de políticos em momentos eleitorais.
A acusação, baseada nas evidências apresentadas, sustenta que a deputada teria cometido o crime de ameaça com uso de arma de fogo, um delito passível de pena de acordo com a legislação vigente. O caso atraiu a atenção não apenas pela natureza grave da acusação, mas também pela relevância da parlamentar no cenário político local.
O julgamento em plenário virtual ocorre de forma remota, com os ministros avaliando os argumentos das partes e proferindo seus votos por meio de plataforma digital. A expectativa é que o processo transcorra de maneira ágil, uma vez que a exposição de argumentos ocorre de forma escrita, e os ministros têm prazo definido para apresentar seus votos.
A defesa da deputada argumenta que o incidente foi um mal-entendido e que as imagens não capturam adequadamente o contexto da situação. Alega-se que a parlamentar estava reagindo a uma ameaça iminente e que a arma foi utilizada apenas como forma de autodefesa.
A sociedade está atenta ao desfecho desse julgamento, que pode influenciar tanto o futuro político da deputada quanto o debate sobre a conduta ética e legal dos representantes eleitos. Com o encerramento do processo previsto para o dia 21, resta aguardar os votos dos ministros e a decisão final que definirá o desfecho desse caso.
Bolsonaro

Justiça arquiva ação de injúria contra Bolsonaro movida por Maria do Rosário

Ao todo, foram arquivados quatro investigações contra o ex-presidente

Bolsonaro
Foto: Alan Santos/PR
A Justiça Federal arquivou, a pedido do Ministério Público, quatro investigações que Jair Bolsonaro (PL) era réu, na segunda-feira (24). Entre elas, estava a ação da deputada Maria do Rosário (PT) contra o ex-presidente por injúria e calúnia.
O juiz responsável pela decisão, Francisco Antônio Alves de Oliveira, percebeu que as ações movidas contra Bolsonaro prescreveram, segundo as regras da legislação penal.
“Tendo em vista a data do recebimento da queixa-crime, o período em que o processo permaneceu suspenso, o correspondente prazo prescricional e a pena máxima cominada no caso verifica-se a ocorrência da prescrição da pretensão punitiva do Estado, uma vez que transcorridos mais de três anos sem que tenham ocorrido outras causas de interrupção e suspensão”, disse o juiz.
O caso aconteceu em 2014, na Câmara dos Deputados, em Brasília, quando Bolsonaro disse que Maria “não merecia” ser estrupada porque o político a considerava “muito feia”. A outra declaração, que virou ação judicial, do ex-presidente foi quando ele mediu um homem negro em arrobas.
Já a terceiro processo, diz respeito a ocasião que Bolsonaro chamou o ministro Alexandre de Moraes de “canalha”, em 2021. Por fim, a última ação tinha ligação com um blogueiro bolsonarista. O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu as investigações em primeira instância quando Bolsonaro perdeu o foro privilegiado.

Justiça libera seis dos 18 presos na Cracolândia no sábado

 Todos responderão processo em liberdade

Foto: Rovena Rosa/ABR

Das 18 pessoas presas na área da Cracolândia, na noite deste sábado (22), seis já foram liberadas e voltaram para as ruas. Eles responderão o processo em liberdade, segundo informou o secretário estadual de Segurança Pública, Guilherme Derrite, durante uma entrevista coletiva na Praça da República, no centro da capital paulista. Entre os presos, 16 eram envolvidos no tráfico de drogas, furtos e roubos, e dois eram procurados pela Justiça por não terem retornado à penitenciária depois de uma saída temporária de presos.
O secretário disse Derrite que a operação de sábado foi extremamente positiva, já que o papel da segurança pública na região é identificar os traficantes de drogas que agem no local. “Não é uma tarefa tão simples separar o traficante do usuário e do morador de rua, e nesse aspecto houve um trabalho de inteligência da Polícia Civil. Foi um trabalho investigativo, usando tecnologia, que durou um bom tempo justamente para que nós tivéssemos robustez de provas para o indiciamento e prisão em flagrante na certeza de que eram traficantes de drogas”, explicou.
Segundo o secretário, a ação de sábado é uma continuidade do trabalho que já vem sendo feito por dois distritos policiais na área da Cracolândia. “De janeiro até aqui o aumento da produtividade operacional está em cerca de 50% no número de prisões e de mais 50% no número de apreensões de drogas. Eu estou falando de 1.400 criminosos presos na área central só por tráfico de drogas”. Do início do ano até agora, foram apreendidas mais de meia tonelada de drogas na Cracolândia.
Derrite informou que estão sendo implementadas novas ações, como a fiscalização de pessoas presas e liberadas em seguida, por meio de tornozeleiras eletrônicas, autorizadas pelo Tribunal de Justiça. “Já temos 200 à disposição que podem começar a ser utilizadas no Fórum da Barra Funda. Estamos só aguardando o ato de assinatura do presidente do TJ junto com o governador [de São Paulo] Tarcísio de Freitas ou comigo para que possamos colocar isso em prática”. A previsão é a de que ainda em julho essa medida seja efetivada.
O secretário disse que é possível ainda que seja utilizada a Justiça Terapêutica, que é um acordo de não persecução penal do indivíduo, desde que ele aceite e se comprometa a se submeter a um tratamento em uma clínica. “Isso é possível. Mas estamos aguardando porque depende de acordo com o Judiciário, é um ajuste com o Poder Judiciário. Eu acho que é uma medida extrema, mas é mais uma ferramenta válida para buscar resolver esse problema. Mas só pode ser feito com quem não possui antecedentes criminais, o que gera uma grande dificuldade, porque de 65% a 70% deles possuem antecedentes criminais”, disse.
Segundo Derrite, a escolha da Praça da República, um dos 15 endereços com maior número de roubos e furtos, se deu ao fato de que os indicadores criminais vêm se reduzindo devido à Operação Impacto Centro, com mais policiamento. “Nós entendemos que são marcos históricos da capital paulista, então em qualquer momento do dia vai ter um ponto de estacionamento da Polícia Militar, viaturas da guarda municipal. A Praça da República e a Praça da Sé são pontos escolhidos para iniciarmos essa retomada do território”.
De acordo com Derrite, os roubos e furtos só diminuirão ou acabarão quando o Congresso Nacional se debruçar sobre a lei e alterar pontos que beneficiem os criminosos. “Não posso garantir que vai acabar porque não depende só de nós. Somos tão vítimas quanto a população. Olha o retrabalho que estamos tendo. Os 18 que foram presos no sábado, todos já tinham sido detidos, ou seja, é o retrabalho da polícia, porque infelizmente para o bandido o crime compensa”, ressaltou.

Agência Brasil

André Valadão

Travesti expõe relações com André Valadão; pastor aciona a Justiça

Mais uma polêmica veio à tona envolvendo o nome de André Valadão

André Valadão
Foto: Reprodução/ Instagram

Mais uma polêmica veio à tona envolvendo o nome de André Valadão. A travesti Talita Oliveira publicou um vídeo nas redes sociais expondo relações entre ela e o líder da Igreja Batista Lagoinha. Ela alega que os dois tiveram relações sexuais há alguns anos, em São Paulo e em Porto Alegre.

“O André Valadão está abrindo a boca para falar muita besteira, então, André, eu vou abrir a minha boca também”, começou Talita. “Você lembra, André Valadão, que você pagou o meu programa? Confesse, André Valadão, que você saiu comigo duas vezes e pagou o meu programa, ou você vai dizer que é mentira?”, continuou.

André Valadão incita morte de LGBTs e volta atrás após repercussão
Pastor Valadão pode ser impedido de pregar e até ser extraditado
No vídeo, publicado há uma semana, Talita afirma que durante a ficada o pastor teria pedido para ela vestir a camisa e o boné, já que seu “tesão era em homem”, não em travestis. “Assuma agora, que você pagou duas vezes o meu programa”.

Segundo Talita, ela nunca teve a intenção de expor o pastor evangélico. Porém, o que a motivou a falar sobre o assunto foram as recentes declarações de Valadão, em que ele faz uma série de críticas e insultos à comunidade LGBTQIA+.

André Valadão apresentou uma denúncia contra Talita Oliveira ao Ministério Público, em conjunto com a Europol, agência que apura crimes no âmbito da internet. Atualmente, Talita mora na França. As informações são da jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.

Vanessa Souza, advogada que representa Valadão, afirmou que estão “determinados a buscar uma reparação justa e necessária perante essas vergonhosas e infames alegações”. “Não descansaremos até que a verdade prevaleça e essa pessoa enfrente as consequências adequadas por seus atos”, complementou.

Em relação ao crime, a advogada afirma que a atitude de Talita pode configurar um crime de injúria e difamação. “Nenhuma punição será evitada para essa pessoa que tem a audácia de se esconder atrás de fronteiras internacionais, achando que pode agir impunemente”, afirmou.

Correio Braziliense/ DP

Flávio dino

Ministro determina à PF que analise ofensas contra professores

 Eduardo Bolsonaro comparou professores doutrinadores a traficantes

Flávio dino
Foto: Lula Marques/Agência Brasil
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, determinou à Polícia Federal (PF) que analise as declarações dadas por participantes de um evento em defesa do acesso civil às armas de fogo.
“Determinei à Polícia Federal que faça análise dos discursos proferidos neste domingo, em ato armamentista, realizado em Brasília. Objetivo é identificar indícios de eventuais crimes, notadamente incitações ou apologias a atos criminosos”, informou Dino em suas mídias sociais.
O ato a que o ministro se refere, o 4º Encontro Nacional do ProArmas pela Liberdade, aconteceu no domingo (9), na Esplanada dos Ministérios, na região central da capital federal. Entre os participantes que os organizadores do evento autorizaram a subir no carro de som para discursar em defesa da flexibilização da posse e porte de armas estava o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Com o microfone em mãos, o filho do ex-presidente da República Jair Bolsonaro comparou o que classificou como “professores doutrinadores” a traficantes de drogas. “Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar os nossos filhos para o mundo do crime. Talvez o professor doutrinador seja pior”, disse o deputado federal, em um momento registrado em vídeos divulgados nas mídias sociais.
Eduardo Bolsonaro também criticou a atuação do Ministério da Justiça e Segurança Pública. “Os caras aqui do Ministério da Justiça não querem dar o acesso à legítima defesa, mas isso não pode ser impeditivo para fazermos o certo. E o certo começa pela nossa família. Se tivermos, por exemplo, uma geração de pais que prestem atenção na educação dos filhos, tirem um tempo para ver o que eles estão aprendendo nas escolas, não vai ter espaço para professores doutrinadores tentarem sequestrar nossas crianças”, disse o parlamentar, criticando os que apontam problemas estruturais como o machismo e o racismo por, segundo ele, “verem opressão em todo o tipo de relação” familiar.
As declarações de Eduardo Bolsonaro causaram a indignação de internautas que recorreram às mídias sociais para pedir que o parlamentar seja punido por sua manifestação. Até o início da tarde desta segunda-feira (10), o assunto aparecia entre os mais comentados no Twitter. Além disso, esta manhã, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) anunciou que vai entrar com uma representação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados contra Eduardo Bolsonaro. “Esse insulto a todos os professores brasileiros não pode ficar impune”, escreveu Boulos.
A Agência Brasil entrou em contato com a assessoria do deputado Eduardo Bolsonaro e aguarda uma manifestação.
Agência Brasil

Thiago Brennand é interrogado sobre acusações de violência e estupro de modelo norte-americana

 Audiência virtual é realizada sobre caso de cárcere privado e tatuagem forçada em São Paulo

Foto: Reprodução

A Justiça de São Paulo conduziu uma nova audiência virtual nesta segunda-feira (3/7) com Thiago Brennand, no contexto do caso envolvendo uma mulher que teria sido mantida em cárcere privado e obrigada a tatuar as iniciais do empresário em seu corpo.

O processo está em andamento sob segredo de Justiça, e a identidade da vítima não foi divulgada. Ela alega ter sido agredida e ter um vídeo íntimo compartilhado sem consentimento por Brennand.

A audiência de instrução e o julgamento estão ocorrendo na 1ª Vara de Porto Feliz (SP), onde Thiago Brennand enfrenta acusações de estupro de uma modelo norte-americana.

Desde abril de 2023, Brennand encontra-se detido no Centro de Detenção Provisória 1 (CDP) de Pinheiros, na capital paulista.

No Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), estão em tramitação nove processos contra Thiago Brennand, abrangendo crimes de violência sexual, tortura, ameaça, sequestro, cárcere privado, lesão corporal, corrupção de menores, calúnia, injúria e difamação.

Agressão:

A vítima, cujo corpo foi tatuado, reside fora do Brasil. Ela tinha planos de visitar seus pais em Recife, em agosto de 2021. No entanto, antes de chegar à capital pernambucana, Thiago a convidou para visitá-lo.

Em uma entrevista ao programa Fantástico no ano passado, ela relatou que o primeiro dia com o empresário foi bom, mas no segundo dia ele tomou seu celular e a agrediu.

Após a agressão, Thiago se trancou em seu quarto com o telefone desbloqueado. Segundo a mulher, quando ela gritou pedindo o aparelho de volta, foi agredida novamente pelo empresário. “Ele saiu do quarto dele e disse: ‘nenhuma mulher que está comigo grita assim’. E começou a me bater novamente. Então, ele me levou para o quarto dele e começou a agir, à força”, disse.

De acordo com a vítima, no terceiro dia, os dois saíram para jantar em São Paulo, e ela cogitou pedir ajuda. “Quando me levantei, ele me puxou e disse: ‘você não pensa em abrir a boca para ninguém’. Eu voltei e sentei. E voltamos para casa”.

Tatuagem:

Após saírem do restaurante, o empresário informou que havia uma “surpresa” esperando pela mulher em sua casa. “Quando chegamos lá, o tatuador já estava presente, com tudo preparado”, relembrou ela.

Tragédia decorrente do consumo de suplemento: início do julgamento revela negligência médica

Família enfrenta pressão para doar órgãos sem conhecimento da causa do óbito

O julgamento do caso de Rohan Godhania, que faleceu após ingerir um suplemento, teve início nesta terça-feira (28). Embora o incidente tenha ocorrido em agosto de 2020, somente agora ocorreu o julgamento relacionado à sua morte.

A causa do óbito só foi descoberta quando a pessoa que recebeu o fígado de Rohan começou a apresentar convulsões. Todos os órgãos do jovem foram doados antes mesmo de se descobrir a correlação entre o shake e o dano cerebral.

Os pais do jovem, Pushpa e Hitendra Godhania, relataram que se sentiram pressionados a doar os órgãos de seu filho sem conhecer a causa do óbito, resultando no agravamento da saúde de outra pessoa.

De acordo com informações apresentadas durante o processo em um tribunal de Buckinghamshire, um exame realizado logo após o falecimento do jovem não conseguiu identificar a causa da morte. Posteriormente, foi revelado que ele sofria de deficiência de ornitina transcarbamilase (OTC), uma condição que impede a quebra da amônia por enzimas no organismo, levando a níveis letais dessa substância na corrente sanguínea.

Segundo as informações do processo, o consumo elevado de proteína pode desencadear esse efeito. A família afirma que o hospital onde o jovem estava internado não realizou testes nos níveis de amônia em seu sangue.

Ex-prefeito e ex-primeira-dama de Tamandaré são condenados por fraudes em contratação de empregadas domésticas

Caso envolve tragédia da morte de menino que caiu de prédio de luxo

Foto: Divulgação

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) confirmou nesta quarta-feira (28) a condenação de Sergio Hacker e Sari Corte Real, ex-prefeito e ex-primeira-dama de Tamandaré (PE), por envolvimento em fraudes na contratação de empregadas domésticas. O casal terá que pagar uma indenização de R$ 386 mil por danos morais coletivos.

Sari Corte Real já havia sido condenada a 8 anos e 6 meses de prisão por abandono de incapaz com resultado em morte. Entretanto, ela poderá recorrer da decisão e permanecerá em liberdade até que o caso seja encerrado, sem possibilidade de recurso adicional.

O trágico incidente ocorreu em 2 de junho de 2020, quando o menino Miguel Otávio Santana da Silva, de apenas 5 anos, caiu do nono andar de um prédio de luxo no centro do Recife (PE). A criança estava sob os cuidados da mãe, que trabalhava como empregada doméstica e passeava com o cachorro dos empregadores no momento do acidente fatal.

Sari Corte Real chegou a ser presa por homicídio culposo, caracterizado quando não há intenção de matar. No entanto, foi libertada mediante pagamento de fiança no valor de R$ 20 mil.

Audiência de Thiago Brennand por acusação de estrupo acaba sem sentença

 Empresário foi acusado por uma mulher norte-americana. O caso tramita em segredo de Justiça 

Foto: Reprodução/Tv Globo
O empresário Thiago Brennand, de 43 anos, prestou depoimento ontem(21), à Justiça de São Paulo sobre as denúncias de estrupo e agressão feitas por uma norte-americana que vive no Brasil.  

A vítima prestou depoimento no dia 30 de maio, acusando o empresário de violação sexual, além de ameaçá-la com divulgação de imagens intimas. Na audiência, também foram ouvidas três testemunhas do caso. Se condenado, Thiago Brennand pode pagar pena de seis a dez anos de prisão. 

A audiência durou duas horas, mas não teve sentença definida. O julgamentoconteceu de forma virtual, pois Brennand está preso preventivamente desde o fim de abril, no Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, após ser extraditado da Emirados Árabes, onde foi preso e liberado após pagar fiança.  

O réu ainda conta com noves processos que o acusam de estrupo, ameaça e cárcere privado. O crime que fez o nome de empresário repercutir no país pela primeira vez aconteceu no Shopping Iguatemi, em São Paulo. Câmeras de segurança flagraram Brennand agredindo a modelo Alliny Helena Gomes.