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Haddad afirma que aumento da nota de crédito do Brasil é resultado da harmonia entre os Poderes

agência de classificação de risco Fitch aumentou a nota de crédito do Brasil para BB


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Foto: Valter Campanato/Agência Brasil 

Nesta quarta-feira (26), a agência de classificação de risco Fitch aumentou a nota de crédito do Brasil de BB- para BB. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou o resultado, atribuindo a melhora a relação harmônica que os três poderes estão mantendo.
A perspectiva da agência é que o Brasil mantenha essa nota, pois não está tão vulnerável aos riscos de curto prazo. “[A nota] reflete um desempenho macroeconômico e fiscal melhor do que o esperado em meio a sucessivos choques nos últimos anos”.
O ministro afirmou que “não ter sentido” o País não receber “grau de investimento” pelas agências desse tipo. “Fico feliz de, em seis meses de trabalho, a gente já ter conseguido sinalizar ao mundo que o Brasil é o país das oportunidades”, disse.
“Tem muito trabalho pela frente, mas estou muito confiante e reputo esses resultados à harmonia entre os Poderes da República. Sempre salientei que a chamada crise econômica que o Brasil vive é o desdobramento de uma crise de natureza política”, comentou Haddad durante um evento.
Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, foi citado junto com Rodrigo Pacheco pelo ministro para falar sobre o apoio do Congresso Nacional e a importância da Reforma Tributária. Nas redes sociais, Lira comentou sobre a nota, “importante conquista para a economia do país”, além de relacionar a melhora ao governo Lula.
Arthur Lira

Lira agradece Haddad por apoio na aprovação da reforma tributária

Presidente da Câmara afirmou que espera promulgação de texto ainda em 2023

Arthur Lira
Foto: Reprodução/CNN

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), agradeceu, nesta segunda-feira (24), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP), pelo apoio do petista na aprovação da primeira fase do projeto de reforma tributária. O gesto foi feito em um discurso realizado por Lira durante um evento do Grupo Lide, em São Paulo.
“Eu queria fazer aqui uma vírgula, para enaltecer o trabalho no que diz respeito especialmente ao poder Executivo do ministro Haddad que participou de todas as conversas e foi importantíssimo para dar o subsídio necessário, para que na parte federativa, a reforma tivesse caminhos para podermos construir um acordo global”, disse.
Lira participou de um almoço com ao menos 400 pessoas, a grande maioria empresários e representantes de diferentes setores. O objetivo, segundo os organizadores do evento, foi debater sobre a reforma tributária e dialogar sobre as perspectivas do Brasil.
Em sua fala, Lira disse que há uma grande vontade dos parlamentares em destravar investimentos. Ao longo do debate, o presidente da Câmara ainda afirmou que Haddad esteve sempre presente nas discussões econômicas, com tom “institucionalizado” e “respeitoso”.
“Em todos os temas, eu cito aqui o Carf, o arcabouço, reforma tributária, a Pec da transição, temas econômicos, o ministro Haddad sempre esteve presente, à disposição, o que não é comum para um ministro da economia”, afirmou.
A primeira etapa da reforma foi aprovada na Câmara Federal, no início de julho. O projeto passa agora pelo Senado Federal. Em seu discurso, Arthur Lira disse que a aprovação da reforma não é vista como um projeto de governo ou com linha ideológica, mas sim, um projeto suprapartidário.
Lira ainda enalteceu o trabalho do relator da proposta na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-AL) e do relator da matéria no Senado, senador Eduardo Braga (MDB – AM), que chamou de experiente e competente.
Lira afirmou que espera consenso em torno do texto, até o fim de 2023, deixando as leis complementares para o primeiro semestre de 2024. “Senador Eduardo Braga é um homem experiente, e vai saber, além da amizade pessoal, conduzir esse texto, para que a gente já tenha esse ano ainda, um texto comum”, disse.

Reforma Administrativa

Em entrevista coletiva, após o almoço, Lira defendeu avanços na discussão sobre a reforma administrativa, com “imparcialidade” e “apoio de todo mundo”. O presidente da Câmara afirmou, porém, que ainda não há calendário esse debate, apesar de ela estar “pronta para o plenário”.
“Nós votamos a previdenciária, nós votamos a tributária e falta a administrativa. A reforma administrativa que está pronta, com alguns ajustes, que podem ser ajustados no plenário, ela não tira direito adquirido de ninguém. Ela vai fazer uma previsão para frente, com novos entrantes, com novos concursos, então penso que com muita transparência e de maneira muito institucional, esse assunto tem que ser discutido”, disse.
CNN Brasil

Haddad discute com Lula possibilidade de diminuir o valor de eletrodomésticos

A proposta do Governo é diminuir o preço dos produtos linha branca

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que ter uma reunião com o presidente Lula, nesta sexta-feira (14), para debater sobre os preços dos eletrodomésticos no Brasil. A ideia do presidente é criar um programa de incentivo a compra desse tipo de item.
A sugestão de Lula foi feita para o vice-presidente e ministro Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB). Os eletrodomésticos que podem ser barateados são produtos importantes na vida da população: geladeira, fogão, televisão, ar-condicionado, micro-ondas, máquina de lavar, entre outros.
Haddad criticou a alta da Selic, mantida em 13,75% ao ano pelo Banco Central (BC), e o impacto que os juros causam no poder de compra dos brasileiros. “Amanhã tem despacho com o presidente Lula e esse deve ser um dos temas”, afirmou o ministro em entrevista à Rede TV.
Os eletrodomésticos com previsão de terem redução no preço são da chamada linha branca, que normalmente duram por um longo tempo e tem grande valor agregado. Essa seria uma forma do governo Lula investir na indústria.
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Em vitória de Haddad, Câmara aprova mudanças no Carf

A Câmara deu nova vitória ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad

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Foto: Reprodução

A Câmara deu nova vitória ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao aprovar nesta sexta-feira (7), de forma simbólica, o projeto de lei que retoma o chamado “voto de qualidade” no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf)
A definição do Carf formava com a reforma tributária e o projeto do novo arcabouço fiscal um pacote que o governo tentava aprovar ainda nesta semana, antes do recesso parlamentar. Dos três, ficou sem decisão o texto das regras fiscais. Em entrevista à Globonews, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que ele será votado com “alterações mínimas”, mas só em agosto.
Antes da votação de ontem, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, chegou a dizer que o governo estava aberto a discutir a entrada de outras forças políticas na Esplanada. Ele foi à Câmara negociar o Carf com Lira e líderes partidários. Padilha confirmou que houve ainda uma conversa por telefone entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Lira. Haddad também se reuniu ontem com Lira e lideranças da Casa.
O Carf é o tribunal que julga conflitos tributários entre a Receita Federal e os contribuintes. Até 2020, existia o chamado “voto de qualidade”, um desempate a favor do Fisco nos julgamentos. Naquele ano, o Congresso derrubou o dispositivo, que foi retomado em janeiro deste ano pelo governo Lula por meio de uma medida provisória. A MP venceu sem ser votada pelos deputados, mas Haddad elaborou um projeto de lei com urgência constitucional com o mesmo conteúdo.

Estadão Conteúdo/ Jornal do Comercio