Haddad discute com Lula possibilidade de diminuir o valor de eletrodomésticos

A proposta do Governo é diminuir o preço dos produtos linha branca

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que ter uma reunião com o presidente Lula, nesta sexta-feira (14), para debater sobre os preços dos eletrodomésticos no Brasil. A ideia do presidente é criar um programa de incentivo a compra desse tipo de item.
A sugestão de Lula foi feita para o vice-presidente e ministro Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB). Os eletrodomésticos que podem ser barateados são produtos importantes na vida da população: geladeira, fogão, televisão, ar-condicionado, micro-ondas, máquina de lavar, entre outros.
Haddad criticou a alta da Selic, mantida em 13,75% ao ano pelo Banco Central (BC), e o impacto que os juros causam no poder de compra dos brasileiros. “Amanhã tem despacho com o presidente Lula e esse deve ser um dos temas”, afirmou o ministro em entrevista à Rede TV.
Os eletrodomésticos com previsão de terem redução no preço são da chamada linha branca, que normalmente duram por um longo tempo e tem grande valor agregado. Essa seria uma forma do governo Lula investir na indústria.

Micro e pequenas empresas criam sete de cada 10 empregos no país

 Foram quase 110 mil vagas com carteira assinada só em maio

Foto: Agência Brasil

Depois de ficar sete meses à procura de um emprego, Rosana Fernandes, 41 anos, conseguiu uma vaga com carteira assinada. Ela foi contratada recentemente por uma microempresa de alimentos congelados, em Brasília. A cozinheira comemora a nova ocupação. “É a minha fonte de renda, ainda mais que sou pai e mãe lá em casa. Me ajuda a sustentar o meu filho e a minha mãe, que também mora comigo.”
Rosana faz parte de uma estatística que mostra o poder das micro e pequenas empresas (MPE) na geração de emprego no país. Um estudo feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), obtido com exclusividade pela Agência Brasil, revela que, este ano, sete em cada dez vagas de trabalho com carteira assinada foram criadas por micro e pequenos negócios.
O estudo foi feito com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. De janeiro a maio, o Brasil criou 865.360 empregos formais. Desses, 594.213 foram por MPE. Isso representa 69%.

Participação na economia

De acordo com o presidente do Sebrae, Décio Lima, a maioria das MPE possui até cinco colaboradores. “Em um contexto de cerca de 22 milhões de pequenos negócios, as MPE são fundamentais à economia, respondendo por cerca de 99% de todas as empresas que existem no país, 55% do conjunto total de empregos com carteira e quase 30% do PIB [soma de todos os produtos e serviços do país em um ano]”, disse à Agência Brasil.
No levantamento, são considerados microempresas os negócios com até nove empregados (agropecuária, comércio e serviço) ou 19 funcionários (indústria e mineração). Pequenas empresas são as que têm até 49 trabalhadores (agropecuária, comércio e serviço) ou 99 empregados (indústria e mineração).
Só em maio, os pequenos negócios responderam por 70% (108.406 dos 155.270) dos novos vínculos empregatícios. Um aumento de 2 pontos percentuais em relação aos 68% obtidos no mesmo mês do ano passado.
Esse crescimento da participação das MPE no volume total de empregos no país vai na contramão do comportamento das médias e grandes empresas (MGE). As MGE viram a fatia delas no total de empregos formais cair de 22% em maio de 2022 para 15% em maio de 2023.

Manutenção de emprego

O presidente do Sebrae explica que os pequenos negócios são os maiores responsáveis pela criação e manutenção de empregos na economia. “É natural que as médias e grandes empresas invistam pesado na modernização de seus processos de produção, em busca da maior competitividade de seus negócios. Portanto, as MGE tendem a ser poupadoras de mão de obra, no longo prazo. Já os pequenos negócios são intensivos em mão de obra, razão pela qual, nos momentos de crise, são as últimas a dispensar pessoal e, em momentos de recuperação da economia, as que mais contratam”, avalia Lima.
Beatriz Bento, de 18 anos, é prova de que as MPEs são também uma porta de entrada para o mercado de trabalho. Em junho ela conseguiu uma vaga com carteira assinada como balconista em uma padaria no Grajaú, bairro do Rio de Janeiro, que contratou três pessoas este ano. “Terminei meus estudos no ano passado e estava, desde o início deste ano, procurando um trabalho para conseguir ajudar mais em casa e melhorar a qualidade de vida”, contou à Agência Brasil.

Setores

Analisando os setores que mais contribuíram para a geração de emprego em pequenos negócios de janeiro a maio, aparecem o ramo de serviços (saldo de 339.127 vagas), construção (123.937), indústria de transformação (64.754) e comércio (34.127).
Já em relação às atividades econômicas responsáveis pelo saldo de criação de vagas por pequenos negócios nos cinco primeiros meses de 2023, os destaques são construção de edifícios (42.849 postos de trabalho), transporte rodoviário de carga (27.138), educação infantil/pré-escola, ensino fundamental, e serviços de escritório e apoio administrativo; todas essas três últimas com mais de 17 mil vagas geradas cada.
O levantamento aponta ainda que o saldo positivo de criação de trabalho com carteira assinada por MPE é difundido por todo o país. Todos os estados e o Distrito Federal tiveram números positivos.
Na avaliação do Sebrae, os pequenos negócios seguirão como reboque da criação de empregos. “Em 2023 o cenário aponta para um valor próximo dos 70% na participação das MPE na geração de empregos, com altas para os meses de outubro e novembro. Portanto, existe sim tendência de o nível de emprego continuar sendo puxado pelas MPE”, espera Décio Lima.

Agência Brasil

Setor de serviço cresceu 3% em Pernambuco no mês de maio

A média nacional teve um aumento de 0,9%, segundo IBGE

Foto: Divulgação/CP

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgou, na terça-feira (10), o resultado da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) relativa aos números de maio de 2023. Segundo dados da pesquisa, o setor de serviço em Pernambuco cresceu 3% quando comparado ao mês de abril.
Esse percentual coloca o estado como 11º colocado no ranking nacional. Já o aumento médio desse setor, responsável pela maior concentração empregos, foi de 0,9% em todo o País.
Em abril, houve uma queda de 1,5%, mas, considerando os 12 últimos meses, o crescimento nacional foi de 6,4%. As áreas que fazem parte do levantamento incluem o comércio varejista, imobiliárias, alimentação, transporte e turismo.
O setor de transporte foi o mais importante para o aumento mensal, com acréscimo de 2,2%. Depois dessa área, destacam-se os serviços ligados ao correio, informação e comunicação.
“O transporte de cargas e o de passageiros avançaram no mês. Já sob a ótica do modal, os principais impactos para o resultado positivo vieram do rodoviário de cargas, do aéreo de passageiros e do aquaviário de cargas”, explicou Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa.
Em Pernambuco, o setor de turismo teve um avanço mensal significativo de 5,2%, alcançando o 2º lugar entre os 12 locais pesquisados. Entretanto, levando em consideração maio de 2022, o resultado de 2,2% foi abaixo da média nacional de 8,4%.

CNI eleva previsão de crescimento do PIB deste ano de 1,2% para 2,1%

Previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023

Foto: Volkswagen/Divulgação

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) elevou de 1,2% para 2,1% a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023. Contudo, essa melhora na conjuntura não está relacionada com a recuperação da produção industrial e sim pelo impulso que o agronegócio deu no PIB do primeiro trimestre do ano, que avançou 1,9%, em relação aos três meses anteriores, acima das expectativas do mercado.
De acordo com as projeções da entidade, produção da indústria nacional segue em desaceleração e deverá crescer 0,6% neste ano, com queda de 0,9% na indústria da transformação.
Os dados fazem parte do Informe Conjuntural da CNI – 2º trimestre de 2023 divulgado, nesta quinta-feira (13), pela entidade. A instituição define o quadro como “particularmente desafiador para a indústria e para as atividades do varejo mais sensíveis ao crédito”.
De acordo com a entidade, é preciso ter cautela ao analisar os novos dados para o PIB Brasileiro, porque a alta de 2,1%, neste ano, reflete a expectativa de aumento de 13,2% do PIB da agropecuária, no entanto, a indústria e o serviços desaceleraram, o que mostra uma economia menos saudável do que a desejada.
“A expansão de 2,1% é relevante, mas se isolarmos o resultado da agropecuária, o ritmo de crescimento do Brasil desacelerou. A indústria enfrenta os efeitos dos juros altos, com restrição no crédito bancário, o que vemos penalizar tanto empresários quanto consumidores. Além disso, o setor de serviços, que acumulou avanços expressivos desde 2020, também agora se encontra em movimento de desaceleração”, explica o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, em nota da entidade.
A CNI prevê, por exemplo, crescimento de 1,5% na indústria da construção neste ano, após os avanços de 6,9%, em 2022, e de 10%, em 2021. “O forte aumento dos custos da construção e o ambiente de juros altos contribuíram para a perda de dinamismo em 2023. As alterações feitas ao programa Minha Casa Minha Vida anunciadas em junho deste ano devem ter efeitos em 2024”, de acordo com a CNI.
“O Brasil tem dificuldades de crescimento porque, apesar de termos uma superprodução de produtos agrícolas, falta competitividade à indústria nacional, principalmente pela complexidade do sistema tributário. Os juros são exorbitantes, tornam o crédito mais escasso e prejudicam a indústria e os consumidores”, destacou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, no comunicado. Segundo ele, as expectativas são positivas, com o avanço da reforma tributária no Congresso e a queda da inflação, “que permitirá ao Banco Central iniciar a redução dos juros”. “Além disso, o governo precisa acelerar a implementação de uma política industrial, para que o país tenha uma maior inserção nas cadeias globais de produção, de forma inovadora e sustentável”, acrescentou.
Pelas projeções da CNI, o consumo das famílias deverá crescer 1,8%, neste ano, sustentado pelo aumento de 6,8% na massa de rendimento real, “pois a concessão de crédito à pessoa física tem caído desde setembro de 2022, com avanço apenas em março de 2023”. “Estímulos fiscais, como as mudanças no Bolsa Família em janeiro de 2023, também deverão contribuir com o avanço do consumo em segmentos como mercados e farmácias”, acrescentou a entidade, que prevê ainda queda de 3,6% em termos reais no mercado de crédito.
A CNI estima uma taxa de desemprego de 8,3% no fim deste ano, decorrente do aumento de 2% no número de pessoas ocupadas no quarto trimestre do ano, na comparação com o mesmo período de 2022. Isso vai representar recuo de 1 ponto percentual na taxa de desocupação média.
Apesar de a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ter acumulado alta de 3,16%, no acumulado em 12 meses até junho, a CNI estima aumento do IPCA no encerramento do ano, de 4,9% – acima do teto da meta de 2023, de 4,75%. Assim como o consenso do mercado, a projeção da entidade para a taxa básica da economia (Selic), atualmente em 13,75% anuais, é de recuo até 12% ao ano, em dezembro.
A CNI ainda projeta aumento da dívida pública neste ano após dois anos de queda. Pelas estimativas da entidade, o setor público consolidado – que engloba governos federal e regionais (estados e municípios) e as estatais – deve registrar um deficit primário de 1,1% do PIB, contra o saldo positivo de 1,3% do PIB de 2022.

Correio Braziliense/DP

Geraldo Alckmin

Zona Franca de Manaus terá R$ 1,6 bilhão em novos investimentos

 Anúncio foi feito por Geraldo Alckmin no programa Bom Dia, Ministro

Geraldo Alckmin
Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
A Zona Franca de Manaus receberá aproximadamente R$ 1,6 bilhão em novos investimentos, o que poderá resultar na geração de mais de 1,6 mil novos empregos. Segundo o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o valor terá como destino novos empreendimentos na ampliação das instalações de indústrias já existentes.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira (12) durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
“Eu quero trazer uma boa notícia sobre a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa): teremos perto de R$ 1,6 bilhão de investimentos novos. Em novas fábricas ou na ampliação de indústrias já existentes”, disse Alckmin ao ressaltar o interesse do governo em manter o Polo de Manaus, responsável por mais de 100 mil empregos diretos na região.
Durante o programa, Alckmin informou que a assinatura do contrato de gestão do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) está prevista para o dia 25 de julho.
“Assinaremos em Manaus o primeiro contrato de gestão com uma Organização Social [Fundação Universitas de Estudos Amazônicos], com a interveniência do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo. Nosso objetivo é fazer com que a biodiversidade amazônica vire renda, emprego, empresas e negócios”, explicou o ministro ao destacar o potencial da região para indústrias como as farmacêuticas; de cosméticos e de alimentos.

Núcleo de negócios

O decreto presidencial que qualificou a organização social responsável por gerir o CBA foi assinado em maio pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sob a justificativa de agregar valor e impulsionar novos negócios a partir dos recursos naturais que são encontrados na Amazônia. Até então, o CBA era chamado de Centro de Biotecnologia da Amazônia.
Desde então, o CBA passou a ter um núcleo de negócios com atuação em duas frentes. A primeira, voltada a pesquisas que resultem em produtos de “prateleira” que integrem o portfólio do centro, serão oferecidos a potenciais investidores.
A segunda frente, em parcerias com a iniciativa privada, garantirá o fornecimento de matéria-prima com regularidade e a preços competitivos, dando condições mínimas para que a indústria se estabeleça e haja sustentabilidade no trabalho das comunidades diretamente envolvidas, como ribeirinhos e povos originários.
Entre os exemplos práticos da atuação do CBA estão o desenvolvimento de catalisadores a partir do lodo para produção de biocombustíveis; o uso de insumos locais e resíduos fabris para obtenção de bioplásticos, celulose e membranas bacterianas que podem, inclusive, ser transformadas em bebidas probióticas, como o kombucha; processos avançados para obtenção de açaí liofilizado, manteiga de cupuaçu e óleos essenciais com a casca da laranja; e produção de corantes naturais a partir de mais de 2,6 mil espécies de microrganismos da região.

Agência Brasil

Alckmin diz que Reforma Tributária vai ao Senado para “pequenos ajustes”

O vice-presidente comentou sobre possíveis pontos que serão reavaliados no Senado 

Foto: Sergio Lima/Poder360

O vice-presidente Geraldo Alckmin voltou a dizer, nesta quarta-feira (12), durante live na Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que a Reforma Tributária vai precisar de alguns ajustes no Senado, como o ponto que trata das indústrias automobilísticas.
Segundo o ministro, a reforma “não é perfeita, mas é 95% de avanço”. Além disso, Alckmin afirmou que a reformulação do sistema não vai afetar causar interferência da União na arrecadação de estados e municípios.
“O projeto aprovado na Câmara foi um bom projeto. Aliás, a Câmara Federal está de parabéns, porque sem toma lá, dá cá, uma prova de maturidade, de interesse público, votou uma reforma histórica, que é aguardada, eu me lembro, desde o meu tempo de prefeito, faz 40 anos”, completou.
Alguns dos pontos previsto no texto foram vetados pelos deputados, como a prorrogação dos benefícios fiscais do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que seria para projetos em três regiões do País (Norte, Nordeste e Centro-Oeste), com prazo até dezembro de 2023.
Alckmin falou sobre a retirada dos benefícios da indústria de fabricantes de veículos: esse é um dos pontos que eu acho que o Senado vai reanalisar para trazer segurança jurídica para investimentos já realizados”.
Além disso, o vice-presidente acredita que o Senado vai reavaliar o artigo, incluído de última hora, que permite cobrança sobre produtos primários e semielaborados para o financiamento de fundos estaduais, para obras de infraestrutura e habitação, por estados.

FGTS será liberado para trabalhadores atingidos por chuvas em AL e PE

Pedido pode ser feito em uma agência ou pelo aplicativo do fundo

Foto: Prefeitura do Recife/ Twitter
A Caixa Econômica Federal informou que vai liberar o saque do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) para trabalhadores atingidos pelas fortes chuvas em municípios de Alagoas e Pernambuco. A medida havia sido anunciada na terça-feira (11) pelo ministro do Desenvolvimento, Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, em Maceió, ao anunciar as ações do governo para auxiliar as famílias.
Nesse tipo de saque, o trabalhador tem direito a sacar o saldo da conta do FGTS por necessidade pessoal, urgente e grave decorrente de desastre natural que tenha atingido a sua área de residência. Para tanto é necessário ter saldo na conta do FGTS e não ter realizado saque pelo mesmo motivo em período inferior a 12 meses.
Segundo a Caixa, o valor máximo para retirada é de R$ 6.220 por conta de FGTS. O banco disse ainda que está auxiliando as autoridades locais para agilizar a solicitação de habilitação para liberação dos valores aos trabalhadores residentes nas áreas afetadas.
O pedido de acesso ao recurso pode ser feito em uma agência da Caixa ou por meio do aplicativo do FGTS, disponível para download nos sistemas operacionais Android e IOS, na opção “Meus saques” e selecionar “Outras opções de saque - Calamidade pública”, e acessar a cidade.
“Após a habilitação, a população poderá realizar o saque do FGTS de forma digital, fácil e rápida, pelo aplicativo do FGTS, sem a necessidade de comparecer a uma agência. Ao registrar a solicitação de saque é possível indicar uma conta bancária de qualquer instituição financeira para receber os valores, sem nenhum custo”, informou a Caixa.
É preciso encaminhar foto do documento de identidade, comprovante de residência em nome do trabalhador, emitido até 120 dias antes da decretação de calamidade. O prazo para retorno da análise e crédito em conta, caso aprovado o saque, é de cinco dias úteis.
Para outras informações, os trabalhadores podem acessar o site da Caixa ou entrar em contato com pelo telefone 0800 726 0207.

Agência Brasil

Petrobras bate recorde de produção de gasolina e diesel S10 em junho

 Segundo a empresa, foram produzidos 2,01 bilhões de litros de gasolina

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A Petrobras bateu recordes mensais de produção de gasolina e diesel S10, em junho, conforme informou nesta terça-feira (11), a companhia. Somente de gasolina foram produzidos 2,01 bilhões de litros, melhor resultado desde 2014. Já a produção de diesel S10, chegou aos 2,11 bilhões de litros, superando o recorde anterior de maio deste ano.
As vendas, segundo a Petrobras, acompanharam o aumento da produção. Em junho, as vendas registraram aumento, em relação ao mesmo período do ano passado, de 26% na gasolina, 2,9% no diesel S10 e 5,7% no querosene de aviação.
O Fator de Utilização Total (FUT) das refinarias da Petrobras no segundo trimestre atingiu a marca de 93%, de acordo com a companhia, o melhor resultado desde 2015. O FUT considera o volume de carga de petróleo processado e a carga de referência das refinarias, ou seja, sua capacidade operacional, respeitando os limites de projeto dos equipamentos, os requisitos de segurança e a qualidade dos derivados produzidos.
Na avaliação da Petrobras, os resultados revelam o aumento das vendas no mercado interno e a estratégia adotada pela Petrobras de investir em refino, “visando garantir o atendimento de seus compromissos comerciais com confiabilidade, disponibilidade operacional e rentabilidade das suas unidades”, diz em nota. 

Agência/Brasil

Grande Recife registra segunda maior inflação do país

Enquanto o Brasil registrou uma deflação de 0,08% em junho.

Foto: Reprodução

Enquanto o Brasil registrou uma deflação de 0,08% em junho, o Grande Recife teve a segunda maior inflação do país, com alta de 0,28% nos preços de produtos e serviços. A capital ficou atrás apenas de Belo Horizonte (0,31%) e foi uma das cinco localidades, entre as 16 pesquisadas pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que tiveram inflação. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça (11).
No acumulado do semestre, o Grande Recife teve o sexto menor percentual do país, com inflação de 2,52% entre janeiro e junho. No Brasil, o índice foi ligeiramente superior (2,87%). A variação acumulada dos últimos 12 meses (julho de 2022 a junho deste ano) foi de 2,47%, também a sexta menor do Brasil, enquanto a média nacional foi de 3,16%. “A alta na inflação de junho no Grande Recife é resultado de aumentos pontuais em produtos com peso significativo na cesta de consumo. Tivemos alta de 4,09% na gasolina e de 3,73% na energia elétrica, mais especificamente nas taxas que incidem sobre o consumo dela. A taxa de iluminação pública subiu 0,2%, o PIS da energia avançou 4,9% e o Cofins, (3,7%)”, observou a gerente de planejamento e gestão do IBGE em Pernambuco. “Ainda assim, houve quedas importantes, como os 5,8% de redução no gás de botijão e de 3,75% nos automóveis novos com a política de incentivo às montadoras”, completou.
Na RMR, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IPCA no mês passado, Comunicação (-0,24%) e Artigos de Residência (-0,47%) apresentaram deflação na comparação com o mês anterior. Por outro lado, a maior inflação ocorreu na categoria Vestuário, com alta de 0,7% entre maio e junho. Em seguida, estão Habitação (0,58%), Transportes (0,57%), Despesas pessoais (0,32%), Saúde e cuidados pessoais (0,17%), Alimentação e bebidas (0,13%) e Educação (0,05%).
Em junho, os cinco produtos ou serviços com aumento mais expressivo no IPCA foram o tomate (30,26%), o alho (8,42%), a maçã (6,61%), o açúcar cristal (6,06%) e a maionese (5,87%). Já os itens com maior redução de preço em junho foram o coentro (-13,41%), o óleo diesel (-7,75%), a melancia (-7,47%), o óleo de soja (-7,15%) e o mamão (-6,08%).

Diário de Pernambuco

Lula cobra Ministério da Previdência sobre fila do INSS: “não há explicação”

Ao longo da semana, o presidente vai se reunir com ministros para avaliar o problema

Foto: Reprodução/Fenajud
Nesta terça-feira (11), o presidente Lula afirmou que vai se reunir com os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Providência Social, Carlos Lupi, para resolver o problema das longas filas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ao longo dessa semana.
O presidente afirmou que o governo precisa identificar onde está o problema que cria essa espera dos beneficiários, se seria falta de dinheiro ou de funcionários. “Não há nenhuma explicação a não ser ‘eu não posso aposentar, porque eu não tenho dinheiro para pagar’. Se for isso, a gente tem que ser muito verdadeiro com o povo e dizer por que que tem essa fila”, criticou Lula.
O objetivo do presidente é “zerar a fila para benefício, para auxílio natalidade, auxílio maternidade, para aposentadoria, para perícia médica”. A declaração foi feita durante transmissão do programa “Conversa com o Presidente”, nas redes sociais.
De acordo com o levantamento do Portal da Transparência Previdenciária, cerca de 1,8 milhão de solicitações de benefícios do INSS ainda aguardavam análise em junho deste ano. Entre esse número, cerca de 1,2 milhão a análise administrativa, enquanto 600 mil esperavam pela perícia médica.
Na semana passada, Glauco André Wamburg saiu do comando do INSS, que foi assumido por Alessandro Stefanutto. O motivo da troca foi a suspeita de mau uso de passagens, além da grande fila de espera para os beneficiários.