Cientistas alertam para monitoramento enquanto estudos indicam baixo risco de nova onda grave de infecções.
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Uma nova variante do Covid-19, designada como BA.2.86, está em destaque após ter sido identificada em seis países, incluindo Suíça e África do Sul. Israel, Dinamarca, Estados Unidos e Reino Unido já haviam registrado essa mutação, conforme apontado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
A Dinamarca foi o primeiro país a detectar a variante em 24 de julho. Nesse cenário, cientistas de várias nações têm se mobilizado para avaliar a eficácia das vacinas existentes contra essa nova cepa. Nirav Shah, vice-diretor dos Centros de Controle e Prevenção dos Estados Unidos, confirmou que a mutação foi identificada no país.
Até 23 de agosto, nove casos da variante foram oficialmente notificados nos Estados Unidos, entretanto, não há evidências de quadros mais graves associados a essa cepa. Um relatório emitido pela agência de saúde norte-americana enfatizou que as terapias e exames continuam eficazes diante dessa mutação.
Com o pico da pandemia já distante, a OMS informou que os casos positivos de Covid-19 tiveram uma redução global de 90%. Essa tendência é embasada por uma análise abrangente de dados, que incluem hospitalizações, atendimentos médicos, óbitos, coletas de amostras e sequenciamento genético do vírus. Apesar da detecção da variante BA.2.86, a situação atual sugere um cenário controlado, o que minimiza a probabilidade de uma nova onda severa de infecções. Contudo, cientistas e autoridades de saúde alertam para a importância de um monitoramento constante para assegurar a eficácia das medidas de contenção em vigor.