Parfor Equidade busca capacitar docentes para atender às demandas da educação indígena, quilombola, no campo e inclusiva.
Foto: Reprodução/G1 |
O Ministério da Educação (MEC) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) anunciaram o lançamento do Programa Nacional de Fomento à Equidade na Formação de Professores da Educação Básica (Parfor Equidade). A iniciativa tem como objetivo principal a capacitação de professores em licenciaturas específicas e pedagogos, visando atender às necessidades das redes públicas e comunitárias que oferecem educação escolar indígena, quilombola, no campo, educação especial inclusiva e educação bilíngue de surdos.
Coordenado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, o programa Parfor Equidade visa aprimorar a formação de professores em serviço e aumentar o número de profissionais qualificados atendendo a esses grupos vulneráveis na educação. O primeiro edital do programa pretende formar 2 mil pessoas, com um investimento total de R$ 135 milhões ao longo de cinco anos.
Os cursos oferecidos pelo Parfor Equidade abrangem diversas áreas, incluindo Pedagogia Intercultural Indígena, Licenciatura Intercultural Indígena, Licenciatura em Educação do Campo, Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, Licenciatura em Educação Especial Inclusiva e Licenciatura em Educação Bilíngue de Surdos.
Uma das características mais importantes do programa é a reserva de vagas para professores da rede pública que já atuam na área do curso. Pelo menos 50% das vagas serão destinadas a esses profissionais, com foco especial em grupos indígenas, quilombolas, negros ou pardos, populações do campo, pessoas surdas e o público-alvo da educação especial. Para candidatos que não pertençam a esses grupos, haverá um processo seletivo conduzido por cada instituição de ensino, também com cotas destinadas aos mesmos grupos mencionados anteriormente.
O lançamento do Parfor Equidade representa um passo importante na busca pela equidade na educação brasileira, garantindo que professores estejam devidamente preparados para atender às necessidades específicas de alunos em situações de vulnerabilidade. Além disso, a iniciativa contribuirá para a melhoria da qualidade do ensino oferecido nas comunidades indígenas, quilombolas, no campo e para alunos com necessidades especiais, promovendo, assim, uma educação mais inclusiva e justa em todo o país.