Plano nacional de redução de mortes e lesões no trânsito busca diminuir em 50% o número de vítimas nas vias até 2030.
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Uma análise detalhada realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostra que o Brasil não conseguiu alcançar a meta estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) de reduzir em 50% o número de mortes no trânsito, tanto em âmbito nacional quanto global. Essa meta abrangia as duas primeiras décadas do século XXI.
Entre os anos de 2010 e 2019, as mortes no trânsito no Brasil aumentaram em 13,5%. Esse aumento equivale a um total de 392 mil vidas perdidas em sinistros de transporte terrestre (STT). Essa cifra abrange diversos tipos de acidentes, incluindo atropelamentos, sinistros envolvendo bicicletas, motocicletas, automóveis, caminhonetes, caminhões, ônibus e outros veículos terrestres.
Os dados foram comparados com a década anterior (2000 a 2009), revelando um retrocesso em relação às metas de segurança viária. O crescimento das mortes no trânsito foi expressivo nesse período. A análise também mostrou que o Brasil praticamente não teve alterações significativas em termos de taxa de mortalidade por cada 100 mil habitantes. Houve um aumento de 2,3% nesse índice, indicando que a taxa permaneceu praticamente no mesmo patamar da década anterior.
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O presidente Lula sancionou a lei, que foi proposta em outubro de 2022, estabelecendo o novo prazo de aplicação a partir de 1º de julho.
Os condutores terão até dezembro deste ano para se adaptarem à nova lei. A exigência desse exame já existia desde 2017, mas foi suspensa devido à pandemia de Covid-19.
Os exames para detecção do consumo de substâncias psicoativas devem ser realizados em laboratórios credenciados pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), por meio da coleta de cabelo, unhas ou pelo. Os resultados são divulgados em até 90 dias.
É necessário realizar essa verificação durante a emissão e renovação da Carteira Nacional de Habilitação, além de atualizações a cada dois anos e seis meses.
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Desde a última terça-feira (20), a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) implementou uma mudança de circulação na Rua Ministro Nelson Hungria, localizada no bairro de Boa Viagem, Zona Sul da capital pernambucana. A via passou a ser de mão única para quem segue da Rua Antônio Falcão em direção à Rua Mamanguape. A ação visa melhorar a fluidez do trânsito na região e foi planejada com base nas opiniões e necessidades dos moradores locais.
Além da alteração na circulação, a CTTU também instalou travessias de pedestres nas extremidades do percurso, visando aumentar a segurança dos transeuntes. O estacionamento na região também está passando por um ordenamento.
Para os condutores que desejam acessar a Rua Antônio Falcão a partir da Rua Mamanguape, uma rota alternativa estará disponível: Rua General Edson Amâncio Ramalho, Rua Maria Carolina e Rua Ministro Nelson Hungria. Durante esses primeiros dias da mudança, agentes de trânsito estarão presentes no local para orientar os motoristas.
Paulo Barreto, gerente de projetos da CTTU, detalha o funcionamento das alterações implementadas.
A população pode contribuir com sugestões ou demandas para melhorar a segurança viária no Recife entrando em contato com a CTTU por meio da ouvidoria. Os canais de comunicação incluem telefone (0800.281.0040), e-mail (ouvidoria@recife.pe.gov.br) e o site ouvidoria.recife.pe.gov.br. A participação ativa da comunidade é essencial para a construção de um trânsito mais seguro e eficiente na cidade.
Avenida Recife – Areias – Foto: Paullo Allmeida/Folha de Pernambuco |