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Vereador Marlus Costa formaliza denúncia de suposto superfaturamento em contrato da prefeitura de Jaboatão dos Guararapes

Denúncia de Irregularidades na Dispensa de Licitação para Eleição de Conselho Tutelar em Jaboatão dos Guararapes

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Foto: Reprodução / Instagram
Em uma ação voltada para o combate ao desperdício do erário, o vereador Marlus Costa (PL) de Jaboatão dos Guararapes, em conjunto com autoridades do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE/PE) e do Ministério Público de Contas (MPCO), formalizou uma denúncia de possível irregularidade na dispensa de licitação que culminou na celebração do contrato número 15/2023 SAS.

Denúncia de Suposto Superfaturamento

Na tarde desta quarta-feira, o vereador Marlus Costa (PL) convocou uma reunião com representantes do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE/PE) e do Ministério Público de Contas (MPCO) para apresentar a denúncia de possível irregularidade na dispensa de licitação que resultou no contrato número 15/2023 SAS entre a prefeitura de Jaboatão dos Guararapes e uma entidade Paraibana.
O contrato, referente à realização da eleição do Conselho Tutelar do município, levantou suspeitas devido ao valor exorbitante de mais de meio milhão de reais, que segundo a denúncia, estaria superfaturado. A nota de empenho n° 02662, datada de 16/05/2023, chamou a atenção do vereador e das autoridades presentes na reunião.

Compromisso com a Transparência

Durante a reunião, o vereador Marlus Costa (PL) ressaltou a importância de se combater qualquer tipo de desperdício de recursos públicos. “Se você não compactua com este tipo de atos em nosso município, nos ajude a divulgar nossas ações de combate ao desperdício do erário”, enfatizou o vereador em vídeo postado em seu Instagram.
As autoridades presentes demonstraram compromisso em investigar a denúncia de forma imparcial e rigorosa, assegurando a transparência e o correto uso dos recursos públicos. A população de Jaboatão dos Guararapes está atenta ao desenrolar deste caso, que pode trazer importantes repercussões para a administração pública local, que tem a frente o atual prefeito Mano Medeiros (PL).

Próximos Passos

Com a formalização da denúncia, o processo de análise e investigação será conduzido pelas instituições responsáveis. O desdobramento deste caso poderá resultar em medidas legais, caso se confirme a irregularidade na dispensa de licitação e o superfaturamento do contrato.
A população, os órgãos de controle e a imprensa local aguardam ansiosamente por mais informações sobre o desenvolvimento deste caso, que destaca a importância do papel dos vereadores e das instituições de fiscalização na proteção dos recursos públicos e na manutenção da integridade administrativa.

Ex-prefeito Lucrécio Gomes tem quatro contas rejeitas pela Câmara de Escada

Foto: Divulgação
Na terça-feira (02-05) a câmara municipal da Escada votou os pareceres do Tribunal de contas de Pernambuco sobre os exercícios financeiros de 2013, 2014, 2016 e 2017 relacionado a gestão do ex-prefeito Lucrécio Gomes (UB), a orientação do tribunal para o parlamento municipal foi para a rejeição das contas.
Durante a votação os vereador Paulinho (PSDB) se absteve, os vereadores Cátia da Farmácia (MDB) e Pedro Jorge (MDB) votaram pela aprovação das contas, os parlamentares Elias Ribeiro (PSB) e Karoly (PSB) faltaram, e os vereadores Eduardo do Arretado (PL), Tia Jane (PMN), Irmão Luciano (PMN), Massé de Frexeiras (MDB), Edite do Postinho (PL), Josias (Agir36), Gil Sat (PSC), e Bete do Alvorada (PSC) votaram pela rejeição como recomendado pelo Tribunal de Contas.
Segundo o relatório do TCE o parecer pela rejeição se deu pela falta de transparência na gestão os recursos públicos, além do não cumprimento da LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal, que determina um limite prudencial de 54% com gasto com pagamento de pessoal. Regras descumpridas segundo o tribunal durante os exercícios financeiros alvos do julgamento.

Governadora Raquel Lyra entrega relatório com diagnóstico de Pernambuco à Alepe e ao TCE

Foto: Hesíodo Góes/Secom
Após a apresentação do Relatório de Diagnóstico da Situação do Governo de Pernambuco referente aos primeiros 100 dias de Governo aos secretários estaduais, a governadora Raquel Lyra deu continuidade à agenda nesta segunda (10), e realizou a entrega do material a deputados estaduais, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), e aos representantes do Tribunal de Contas do Estado (TCE). A intenção é poder dividir com os órgãos e instituições os achados, que incluem indicadores econômicos e sociais para projetar os resultados do futuro. A vice-governadora Priscila Krause também acompanhou os encontros.

Na Alepe, a chefe do Executivo e sua vice foram recebidas pelo presidente da Casa, Álvaro Porto. “A gente não muda se não souber o ponto de partida. Nesses primeiros dias de governo, precisamos mergulhar em cada um dos desafios que Pernambuco tem, ter clareza dos problemas e garantir o que vamos fazer daqui para frente. Assim vamos poder melhorar a qualidade de vida do nosso povo”, ressaltou Raquel Lyra.

“Já fizemos entregas importantes, como a regularização fundiária com a entrega de mais de 1.700 títulos de posse, e entrega do Habitacional Canal do Jordão, o funcionamento de seis Delegacias da Mulher 24 horas na capital e no interior, mais escolas em tempo integral e o Cuida Pernambuco Mulher, que tem garantido a redução da fila de exames e consultas”, complementou a governadora, ao ser recebida no TCE pelo presidente Ranilson Ramos.

O Diagnóstico da Situação do Governo do Estado de Pernambuco demonstrou o desequilíbrio nas contas públicas. Com base no Relatório Resumido da Execução Orçamentária da Sefaz, as despesas aumentaram R$ 9,18 bilhões (22%) somente no ano de 2022, enquanto as receitas cresceram R$ 7,15 bilhões (16%). Como resultado, Pernambuco registrou déficit primário de R$ 567 milhões no ano passado, sendo o pior resultado fiscal desde 2015.

“Temos certeza de que os deputados e a Casa, todos estamos torcendo para que dê certo. E, no que a gente puder ajudar, vamos fazer. Está todo mundo unido para isso, independentemente de governo, de oposição de (bancada) independente, o pensamento da Casa é em Pernambuco e o trabalho é para que dê certo. A gente torce para que dê certo, porque dando certo, vai ser bom para todo mundo. A Casa estará junto nessa batalha, que será vitoriosa”, acrescentou o presidente da Alepe, Álvaro Porto.

O presidente do TCE, Ranilson Ramos, recebeu o livro do relatório e ressaltou que o órgão mantém o dever de examinar os números. “Cada relatório, em todos os exercícios, é analisado porque essa é a nossa competência constitucional. Então, os números que forem observados pela fiscalização deste tribunal serão resposta para a sociedade”, disse.

Na primeira semana deste ano, o Governo tinha disponibilidade líquida desvinculada de R$ 395 milhões. Destes, R$ 303 milhões foram executados já na primeira semana do ano, restando, de fato, apenas R$ 92 milhões no caixa.

A Lei Orçamentária Anual de 2023 prevê R$ 43,7 bilhões em despesas, valor que é R$ 7,7 bilhões menor do que o projetado para o ano a partir do liquidado em 2022. Já a participação das despesas líquidas com pessoal projetada para o primeiro quadrimestre de 2023 supera o limite de 46,55% disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal.

Algumas consequências destes cenários são a indisponibilidades orçamentaria de R$ 60 milhões para pagar o 13° do Bolsa Família; de R$ 1,2 bilhão no orçamento para concluir obras em estradas estaduais; e R$ 70 milhões para realizar a obra de ampliação de vagas prisionais no Complexo do Curado.

O problema afeta também as obras que nunca foram entregues à população. O diagnóstico, com base em diagnóstico levantado pela Secretaria da Controladoria Geral do Estado, aponta que em todo o estado há mais de 400 obras paralisadas, na ordem de R$ 5 bilhões, a exemplo da Adutora do Agreste; Corredor Leste-Oeste BRT; Habitacionais Dancing Days/Sítio Grande; Barragens da Zona da Mata Sul; e o complexo penitenciário de Araçoiaba.

O relatório também trouxe à luz que entre 2021 e 2022, foram firmados 134 novos convênios com municípios. No entanto, há R$ 197 milhões em dívida do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM), que foi revogado em 2016. Outros pontos críticos elencados tratam por exemplo da situação da Compesa, do Arquipélago de Fernando de Noronha, do Porto de Suape e do Sassepe.

Na Alepe, também estiveram presentes os deputados Izaías Régis, José Patriota, Jarbas Filho, Rodrigo Novaes, Cleiton Collins, Renato Antunes, Mário Ricardo, Eriberto Filho, Henrique Queiroz, Claudiano Martins Filho, Débora Almeida, Joaquim Lira, Kaio Maniçoba, Joãozinho Tenório, France Hacker e Nino de Enoque.

Já no TCE, os conselheiros presentes foram conselheiros Teresa Duere (vice-presidente), Carlos Porto, Valdecir Pascoal, Dirceu Rodolfo, Marcos Loreto e Carlos Neves. O secretário chefe da Assessoria Especial, Fernando Holanda, e o secretário-executivo da Casa Civil, Rubens Júnior, acompanharam a agenda.