Vamos começar com aposentados, pensionistas, eventualmente servidores públicos também. O objetivo é trazer as pessoas que não voaram
Foto: Sergio Dutti/Flickr |
Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, o programa Voa Brasil vai oferecer 1,5 milhão de passagens aéreas por mês a R$ 200. A iniciativa deve começar a partir de agosto. França estima que o programa deve aumentar o número de voos do país, incluindo aqueles que não têm muita procura. A iniciativa é focada nas pessoas que não têm o hábito de viajar. Para ter acesso às passagens baratas, o cidadão não pode ter voado nos últimos 12 meses.
“Na nossa visão, é bem possível que a gente tenha uma grande procura de passagens. Isso vai permitir que os voos saiam lotados. Você vai poder ter voos em lugares onde, naturalmente, você tem demanda, mas não tem gente hoje voando”, disse o ministro, durante palestra na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), na quinta-feira (13/7)
Além disso, França também confirmou a participação das empresas aéreas Latam, Gol e Azul no programa. A iniciativa será limitada a quatro passagens por pessoa ao ano. “Nós vamos começar com aposentados, pensionistas, eventualmente servidores públicos também. O objetivo é trazer as pessoas que não voaram”, pontuou o ministro.
As companhias aéreas sugeriram que o valor de R$ 200 seja cobrado para qualquer trecho de viagem durante “períodos de ociosidade”, ou seja, quando costuma ter uma baixa procura, como nos meses de março, abril, agosto, setembro, outubro e novembro.
O ministro garantiu que o programa não é subsidiado pelo governo. Em abril, Márcio França disse à Comissão de Infraestrutura e da Comissão de Desenvolvimento Regional do Senado que a ideia de passagens por preços mais acessíveis foi uma sugestão das próprias companhias aéreas.
“Eles sugeriram que a gente fizesse um programa de até R$ 200 o assento para qualquer trecho, não para todo mundo, mas para aqueles 90% que não voam, ou seja, ir buscar o passageiro que não está habituado a voar. Eles não têm esse dado. Quem tem esse dado somos nós (governo federal)”, declarou o ministro aos parlamentares.
Correio Braziliense