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Presidente Lula lançará campanha global por “Trabalho Decente” durante Assembleia-Geral da ONU

Iniciativa busca promover equidade de gênero e melhorias nas condições de trabalho, conforme anunciado pelo ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais.

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Foto: Ricardo Stuckert
O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha, divulgou que durante a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), prevista para setembro em Nova York, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançará uma campanha global em prol do “trabalho decente”.
O convite para o lançamento da iniciativa foi feito pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, após o discurso de abertura do representante brasileiro na Assembleia-Geral. O compromisso global, liderado por Lula, tem como objetivo central defender a equidade de gênero no mercado de trabalho e estimular políticas que promovam melhorias nas condições laborais.
Embora não tenham sido divulgados detalhes específicos da campanha, informações obtidas junto a integrantes do Palácio do Planalto sugerem que o manifesto de Lula abordará temas relacionados à igualdade salarial entre homens e mulheres que desempenham funções semelhantes. O Brasil, nesse sentido, deve usar como exemplo a recente aprovação de uma lei que obriga empresas e órgãos públicos a assegurarem salários iguais para ambos os gêneros em posições equivalentes.
É uma tradição que o representante do Brasil faça o discurso de abertura durante a assembleia anual da ONU, onde líderes de 193 nações se reúnem para discutir questões globais. O lançamento da campanha global pelo “trabalho decente” durante esse evento internacional reforça o compromisso do país em promover medidas concretas para a melhoria das condições de trabalho e a busca pela equidade de gênero no âmbito profissional.
Inteligência Artificial

Risco de IA são debatidos pela primeira vez no Conselho de Segurança da ONU

Estiveram presentes no evento membros de 15 nações

Inteligência Artificial
Foto: Ascannio/Shutterstock

O Conselho de Segurança da ONU se reuniu na terça-feira (18), em Nova York (EUA), para discutir sobre os riscos das Inteligências Artificiais (IA). Os países membros deram suas opiniões sobre os usos da nova tecnologia.
Para o secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, James Cleverly, responsável por presidir o debate, a IA “alterará fundamentalmente todos os aspectos da vida humana”. Cleverly acredita que “precisamos urgentemente moldar a governança global das tecnologias transformadoras, pois a IA não conhece fronteiras”.
Entretanto, o secretário alertou sobre os problemas de desinformação que esse tipo de programa pode fortalecer. Já o embaixador chinês Zhang Jun falou sobre a dualidade das IAs, “faca de dois gumes”, e completou seu discurso afirmando a posição de Pequim em definir princípios que orientem a tecnologia.
O secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, foi um dos responsáveis por orientar os 15 membros presentes. “Aplicações militares e não militares de IA podem ter consequências muito sérias para a paz e a segurança globais”, alertou.
Guterres endossou a solicitação de alguns países para a criação de um órgão específico da ONU que se concentre nesse tema.

  

BNDES e fundo da ONU lançam edital de R$ 1 bi para sertão nordestino

 Chamada pública escolherá até quatro projetos de segurança alimentar

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Cerca de 250 mil famílias de produtores rurais de quatro estados do semiárido nordestino poderão ter à disposição cerca de R$ 1 bilhão para desenvolvimento de projetos de segurança alimentar e de adaptação às mudanças climáticas. Em parceria com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida), da Organização das Nações Unidas (ONU), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou o edital Sertão Vivo. Até quatro projetos serão escolhidos.
A cerimônia de lançamento ocorreu nesta terça-feira (18) na sede do Consórcio Nordeste, entidade que reúne os nove governadores da região, em Brasília. Além dos presidentes do BNDES, Aloizio Mercadante, e do Fida, Álvaro Lario, o evento teve a participação do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, e da governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, representando o Consórcio Nordeste.
Segundo Lario, a iniciativa atenderá cerca de 1 milhão de pessoas em 84 mil hectares. Os projetos terão foco nos agricultores familiares, incluindo comunidades tradicionais e povos indígenas, dos quais 40% mulheres e 50% jovens. Eles receberão capacitação para aumentar a resiliência dos sistemas de produção agrícola, conservar recursos hídricos e restaurar ecossistemas degradados.
Os quatro projetos a serem selecionados receberão apoio direto reembolsável (pagando de volta ao BNDES) e não reembolsável (com dinheiro usado para investimentos sem a necessidade de devolução). A parcela não reembolsável será empregada na instalação de 21 mil cisternas e de 16 mil unidades para tratamento e reuso de águas residuais domésticas. Embora a primeira fase atenda apenas a quatro estados, o presidente do BNDES disse que pretende expandir o programa para os nove estados do Nordeste.
A maior parte dos recursos para a iniciativa virá dos US$ 129,5 milhões (cerca de R$ 630 milhões pela cotação atual) repassados pelo Fida ao BNDES. Os estados selecionados e o BNDES acrescentarão, juntos, mais US$ 73 milhões (cerca de R$ 350,4 milhões pela cotação atual) como contrapartida, totalizando quase R$ 1,05 bilhão.
Agência especializada das Nações Unidas, o Fida opera com recursos do Green Climate Fund (GCF), braço da ONU que financia com juros baixos a adoção das metas do Acordo de Paris.

Caatinga

Durante o lançamento do edital, o presidente da Fida disse que o projeto é importante para preservar a caatinga, bioma ameaçado pelas mudanças climáticas. “O Fida está muito satisfeito e honrado em ter o BNDES como seu novo e grande aliado para o desenvolvimento no semiárido nordestino, principalmente em valorizar e galvanizar a atenção internacional ao bioma caatinga, único e exclusivo do Brasil. Com isso, esperamos uma maior atenção para esse importante bioma brasileiro”, disse Lario.
Segundo Mercadante, o programa, que também será chamado de projeto Semeando Resiliência Climática em Comunidades Rurais do Nordeste, é pioneiro ao estender a uma agência internacional o modelo de operação da experiência brasileira no enfrentamento à pobreza rural e no combate à fome. “O que estamos fazendo aqui é construir as bases para proteger a Terra, mas sobretudo para proteger os mais pobres do agravamento da crise climática que se avizinha. Estamos nos preparando para as adversidades e mostrando que o BNDES sabe criar, sabe inovar, sabe fazer”, afirmou o presidente do banco.
Para o ministro Paulo Teixeira, a parceria com o Fida servirá de aprendizado para enfrentar o aquecimento global. “O Consórcio Nordeste é uma experiência de trabalho muito evoluída no semiárido, na caatinga. O bioma tem suas complexidades, mas pode ensinar o Brasil e o mundo nesse momento de dificuldades climáticas, e o Fida pode ajudar a dar um salto nessa experiência para uma agricultura que, por um lado, produz alimentos saudáveis e, ao mesmo tempo, é regenerativa”, declarou.
Coordenadora política da Câmara Técnica da Agricultura Familiar do Consórcio Nordeste, a governadora Fátima Bezerra disse que a parceria entre o BNDES, a Fida e os estados selecionados “lança luzes e aponta caminhos nessa nova conjuntura”. O edital prevê que caberá aos estados escolhidos repassar os recursos aos produtores rurais.
Agência Brasil

Insegurança alimentar atinge 70 milhões de brasileiros

 Relatório da ONU destaca agravamento do problema após pandemia

Foto: Coletivo Banquetaço/Divulgação
A subalimentação crônica, nível mais extremo provocado pela insegurança alimentar, atingia 4,7% da população do Brasil entre 2020 e 2022. Isso significa que, em números absolutos, 10,1 milhões de pessoas sofrem com a fome no país. Os dados estão no relatório global Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo, divulgado nesta quarta-feira (12) por cinco agências especializadas das Nações Unidas (ONU).
Um em cada dez brasileiros (9,9%) passava por situação de insegurança alimentar severa entre 2020 e 2022, mostra o estudo. Além disso, quase um terço (32,8%) da população do país está incluído nas categorias de insegurança alimentar severa ou moderada, o que equivale a 70,3 milhões de brasileiros. A situação mostra um agravamento no acesso à segurança alimentar no país. Os dados anteriores, de 2014 a 2016, indicavam percentual de 18,3%.
O estudo classifica a insegurança alimentar severa como um nível de gravidade em que, em algum momento do ano, as pessoas ficam sem comida e passam fome, o que chega a acontecer, em casos mais extremos, por um dia inteiro ou mais. Já a fome propriamente dita é uma situação duradoura, que causa sensação desconfortável ou dolorosa pela energia insuficiente da alimentação.
Por fim, a insegurança alimentar moderada é aquela em que as pessoas enfrentam incertezas sobre sua capacidade de obter alimentos e são forçadas a reduzir, em alguns momentos do ano, a qualidade e a quantidade de alimentos que consomem, devido à falta de dinheiro ou outros recursos.
Os dados nacionais fazem parte de um estudo global da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (Fida), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Programa Mundial de Alimentos (WFP).

Agravamento

As agências das Nações Unidas alertam que a fome é um problema que se agravou no último período analisado, com aumento de 122 milhões de pessoas nessa situação. Ao todo, o mundo tem cerca de 735 milhões de pessoas sofrendo com a fome, contingente que seria o terceiro país mais populoso do mundo, atrás apenas de Índia e China, e que supera toda a população do continente europeu.
Segundo o relatório, a piora na situação está relacionada à pandemia de covid-19 e a repetidos choques e conflitos, incluindo a guerra na Ucrânia. Com a tendência indicada pelos dados, a ONU alerta que o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável de acabar com a fome até 2030 não será alcançado.
O diretor-geral da FAO, Qu Dongyu, destacou que a recuperação da pandemia global foi desigual, e que a guerra na Ucrânia afetou os alimentos nutritivos e as dietas saudáveis.
“Este é o ‘novo normal’ em que as mudanças climáticas, os conflitos e a instabilidade econômica estão empurrando os que estão à margem ainda mais longe da segurança. Não podemos adotar uma abordagem de negócios como sempre”, declarou, segundo texto divulgado pela FAO.
Para o presidente do Programa Mundial de Alimentos (WFP), Alvaro Lario, a meta de acabar com a fome pode ser atingida, mas requer que mais investimentos e vontade política sejam direcionados para dar escala às soluções que já existem.
“Podemos erradicar a fome se fizermos dela uma prioridade global. Investimentos em pequenos agricultores e em sua adaptação às mudanças climáticas, acesso a insumos e tecnologias e a financiamento para montar pequenos agronegócios podem fazer a diferença. Os pequenos produtores são parte da solução. Com o suporte adequado, eles podem produzir mais alimentos, diversificar a produção e abastecer os mercados urbanos e rurais ­– alimentando áreas rurais e cidades com alimentos nutritivos e cultivados localmente.”

Bilhões de atingidos

Apesar de a fome ser a situação mais extrema indicada pelo relatório, a insegurança alimentar e os custos de manter uma dieta saudável são outros indicadores que preocupam os autores do estudo.
A insegurança alimentar moderada chegou a 2,4 bilhões de pessoas no período de 2020 a 2022, enquanto os custos de uma dieta saudável eram inacessíveis para 3,1 bilhões de pessoas, causando problemas como 148 milhões de crianças menores de 5 anos com baixa estatura e 37 milhões com excesso de peso.
O relatório mostra ainda o impacto desigual da pandemia e dos choques econômicos globais. Nos países de baixa renda, a insegurança alimentar severa aumentou de 22,5% para 28%, enquanto nos países de renda alta, a variação foi de 1,5% para 1,6%.
O continente africano é o mais afetado pela fome e pela insegurança alimentar: uma em cada cinco pessoas que passa fome no mundo vive nos países da África. A situação é mais grave na África Oriental e na África Central, regiões onde a fome chega a 28,4% da população.

Agência Brasil

Dia Internacional de Apoio às Vítimas de Tortura: Contra a impunidade e o esquecimento

 A data foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1997 

Foto: Reprodução/Unicamp
No dia 26 de junho é comemorado o Dia Internacional de Apoio às Vítimas de Tortura, que pretende apoiar as vítimas dessa prática desumana e promover ações de prevenção. A data foi escolhida por coincidir com o dia em que a Convenção contra a Tortura foi assinada, em 1987, pelos Estados-membros participantes, incluindo o Brasil. 
Na última sexta-feira (23), o Governo Federal reativou o Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura. Essa medida tem como principal objetivo fortalecer a prevenção e o combate à tortura no País. 
O comunicado da ONU, neste ano, lembra a importância de uma ação conjunto e apoio as vítimas. “As Nações Unidas pedem a todos os países-membros, à sociedade civil e aos indivíduos em todo o mundo que se unam e apoiem as centenas de milhares de pessoas ao redor do globo que foram vítimas da tortura e aquelas que continuam sendo torturadas até hoje.” 
O Papa Francisco também celebrou a data, através de uma publicação no Twitter: “Paremos o horror da tortura! É essencial que a comunidade internacional coloque a dignidade da pessoa acima de tudo e se empenhe concretamente na abolição da tortura e no apoio às vítimas.” 
No Brasil, o período mais marcante que tem ligação com a data aconteceu durante a Ditadura Militar. A Comissão Nacional da Verdade (CNV) foi instituída em 16 de maio de 2012, com o intuito de apurar e punir violações de direitos humanos na Ditadura. Foram feitas 29 recomendações, porém apenas 2 foram plenamente realizadas, segundo relatório do Instituto Vladimir Herzog.
Isabella de Roldão

Com papel de destaque na Conferência da Água na ONU, Isabella de Roldão faz balanço positivo do evento em Nova York

Convidada pelo ICLEI para a Conferência, Isabella participou de dois painéis na sede das Organização das Nações Unidas

Isabella de Roldão
Foto: Divulgação

A vice-prefeita do Recife, Isabella de Roldão, foi um dos destaques da Conferência da Água das Nações Unidas, realizada esta semana em Nova York, na sede da ONU. Integrante da comitiva oficial do Itamaraty e representante da Prefeitura do Recife no evento, Isabella palestrou em painéis, estreitou laços com os principais especialistas do planeta sobre o tema e apresentou ao mundo alguns dos projetos que estão sendo executados no Recife, como o Parque Capibaribe e o Jardins Filtrantes.
Convidada para a Conferência pelo ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade – Isabella fez um balanço positivo da sua participação neste evento mundial. “A água é um recurso essencial para a manutenção da vida do planeta. Acredito que a Conferência deste ano atingiu seu objetivo que é o de ampliar o debate sobre esse assunto em busca de soluções conjuntas”, afirma.
“Os painéis que participei foram muito importantes para mostrar como o Recife, a Prefeitura da nossa cidade, está construindo essa trajetória de comprometimento com a preservação ambiental e a qualidade de vida de nossa população. É impossível pensarmos em desenvolvimento sustentável sem pensar na questão climática. E o Recife tem um papel de destaque nesse quesito”, continua.
Vale salientar que o Recife construiu o Plano Local de Ação Climática e está executando alguns projetos como o Parque Capibaribe e o Jardins Filtrantes. A cidade também aderiu à campanha “Race to Zero”, agenda para zerar as emissões de carbono até 2050. A vice-prefeita do Recife também é embaixadora para a América do Sul da Cities Climate Finance Leadership Alliance.

Segundo a ONU, a mulher contribui para o alcance da Paz



Empoderadas, guerreiras, corajosas, alto-astral são algumas das inúmeras características que podemos destinar às mulheres. Um ser único que possui a capacidade de se reinventar, de acolher e de conceber vida. Nos últimos anos, a pauta da equidade de gênero tem se tornado um assunto recorrente. Todavia, além de entender, respeitar e valorizar a mulher, destaca-se a relevância do seu papel na construção da Paz, isto é, a sua contribuição para transformações positivas na sociedade.

 

Para alcançar a Paz 


Não à toa, a ONU Mulheres declara: “A comunidade internacional reconheceu que a participação das mulheres é fundamental para alcançar e manter a Paz. As mulheres são agentes de mudança comprovadas e são capazes de fazer muito mais se tiverem a oportunidade de se manifestar”. Dessa forma, há um esforço conjunto para alcançar um mundo mais justo que reconheça a voz delas, tratando, inclusive, das causas das dificuldades enfrentadas por meninas, mulheres e crianças vulneráveis. A Legião da Boa Vontade (LBV) reconhece a importância delas para as famílias e para a construção de uma sociedade mais justa e solidária. Por essa razão, desenvolve programas e ações em todo o país a fim de valorizá-las em todas as fases da vida.

 

Em comemoração do Dia Internacional da Mulher, a homenagem da Legião da Boa Vontade a todas elas, por meio destas palavras de seu presidente José de Paiva Netto, que diz: “Uma iniciativa já nasce vitoriosa se tem o apoio e a decisiva atuação das mulheres. Quando espiritualmente iluminadas pelo propósito de melhorar as condições de vida dos cidadãos, a partir do justo e fraterno convívio entre eles, nada lhes é impossível”.

 

Mãe-solo x força emocional


Diante das adversidades, as mulheres superam os problemas e vão além. E, quando se tem filho, isso pesa mais ainda, ou seja, elas assumem o papel no lar, trabalham em dobro, olham para outras perspectivas e não desistem de lutar por um mundo melhor. Em apoio a todas elas, a LBV desenvolve inúmeras ações para auxiliá-las a ter um lugar seguro para seus filhos, como, por exemplo, o serviço Criança: Futuro no Presente!, que atende meninas e meninos em vulnerabilidade social, oferecendo alimentação e uma escuta qualitativa em um ambiente acolhedor e deixando as mães tranquilas para irem em busca do sustento do lar. Para saber mais sobre o trabalho da Entidade e como ajudar a transformar para melhor a vida de milhares de meninas e mulheres, acesse o site www.lbv.org.br.