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Professores da rede estadual declaram Estado de Greve e pressionam Raquel Lyra

 Medida não significa paralisação das aulas; entenda a reivindicação dos professores

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Em assembleia do Sintepe, professores entram em estado de greve – Foto:Divulgação
Os professores da rede estadual de ensino declararam Estado de Greve nesta segunda-feira (12). A medida foi definida e anunciada em assembleia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação de Pernambuco na manhã de hoje, no Teatro Boa Vista, no Recife.
O Estado de Greve não significa paralisação das aulas. A situação aprovada pelos trabalhadores é apenas um alerta aos governantes de que a categoria poderá cruzar os braços em breve.
Os professores reivindicam a aplicação do reajuste do piso salarial para toda a categoria, mesmo para quem hoje já ganha mais que o piso nacional, sejam eles da ativa ou aposentados.
“Queremos 14,95% em toda a carreira dos servidores e das servidoras da Secretaria de Educação de Pernambuco”, afirma o Sintepe.
Por decisão após votação, novas manifestações serão realizadas para pressionar a Alepe e a governadora Raquel Lyra. Uma nova assembleia deverá ser realizada na próxima semana, mas ainda sem data definida.
A medida já foi aprovada em duas comissões na Alepe, e deverá ser votada em plenário até o final de junho.
Críticas ao programa Juntos pela Educação
Durante a reunião, um dos professores criticou a criação do programa “Juntos pela Educação”. Ele afirma que os 5,5 bilhões anunciados pela governadora para o projeto não contempla os professores.
“É importante? É. Mas esse programa não tem fundamento. Ele desrespeita quem está na base, no chão de escola. Quando ela propõe esse programa e retira desse debate os trabalhadores em educação, vai se apresentando como inimiga número 1 dos trabalhadores em educação”, disse um professor ao microfone.

Jamildo/Jc
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Ato em frente ao SAMU Recife marca sétimo dia de greve dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem

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Foto: Divulgação
O sétimo dia de greve dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem das redes municipal e privada de Pernambuco, nesta quinta-feira (16/03), foi marcado com a realização de um ato em frente à sede do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) Recife. Os servidores denunciaram que a Secretaria de Saúde convocou, temporariamente,
Técnicos de Enfermagem que atuam como bombeiros civis e militares para trabalhar nas ambulâncias em substituição aos grevistas. E que essa medida desrespeita o Código de Ética da profissão e, também, a Lei de Greve que não permite a gestão realizar novas contratações enquanto durar o movimento paredista.
Segundo o presidente do Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (Satenpe), Francis Herbert, a entidade está tomando as devidas providências para que não haja irregularidades e que as normas sejam cumpridas pela Prefeitura.
Em relação a paralisação das atividades laborais, Francis destacou a crescente adesão dos profissionais que atuam na Região Metropolitana, além dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem dos setores privado e filantrópico.
“A direção do Satenpe segue em busca de diálogo com as autoridades do sistema judiciário e das prefeituras com o objetivo de encontrar soluções para a implantação do piso salarial da enfermagem, considerando o documento entregue pelo Congresso Nacional ao Supremo Tribunal Federal (STF), no último dia 15, que exigiu a suspensão da liminar deferida pelo ministro Luís Roberto Barroso. Caso o pedido seja acolhido pelo STF, o setor privado deve cumprir a Lei 14.434/2022 que estabelece o novo salário. E seguiremos na expectativa que o Governo Federal envie com urgência a Medida Provisória ao Congresso, garantido o repasse dos recursos necessários para estados, municípios e setor filantrópico para o pagamento do piso”, afirmou Francis.
Nesta sexta-feira (17), os Auxiliares e Técnicos de Enfermagem participarão de mais uma assembleia, na Praça do Derby, Recife, para discutir as próximas atividades do movimento grevista.
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Auxiliares e Técnicos de Enfermagem das redes municipais e privada continuam em greve

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Foto: Divulgação
Os Auxiliares e Técnicos de Enfermagem da rede privada e vinculados aos municípios promoveram mais um ato no Recife, nesta segunda-feira (13/03), para marcar o quarto dia de greve em Pernambuco. A categoria, que defende a implantação e implementação do piso e reivindica melhores condições de trabalho, iniciou uma caminhada na Praça do Derby com destino a Ilha do Leite, considerado o maior polo hospitalar do Nordeste.
Na última semana, o desembargador Paulo Romero de Sá Araújo foi favorável ao pedido do Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (Satenpe) e rejeitou a solicitação da Prefeitura do Recife de suspenção da greve dos trabalhadores da rede municipal. A próxima atividade do movimento paredista acontecerá nesta terça (14) em frente à sede do Governo Municipal, a partir das 8h.
Com a paralisação da categoria, os atendimentos serão realizados da seguinte forma: Atenção Básica (PSF, UBT, PACS), serviços ambulatoriais e aqueles que não funcionam 24h – 100% parados, Serviços de média e alta complexidade (policlínicas, maternidades, centros de parto normal e hospitais, exceto serviços de urgência) – 50% parados, serviços de urgência, emergência, bloco cirúrgico, SRPA, UTI e centros exclusivos de vacinação contra Covid-19 – 20% parados.
“Hoje, quarto dia de greve, a adesão da categoria segue crescendo nos setores privado e nos municípios. Não descansaremos até que cada centavo do piso salarial da enfermagem esteja no bolso de cada trabalhador”, assegurou o presidente do Satenpe, Francis Herbert.
ALEPE – No final da tarde desta segunda (13), representantes das entidades da enfermagem se reunirão com o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Álvaro Porto, junto com outros parlamentares para discutir o apoio da Casa à pauta da categoria. Em seguida, o Satenpe promoverá uma assembleia virtual com os trabalhadores para debater sobre o planejamento da greve.
SALÁRIO – Sancionado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, em agosto de 2022, o piso nacional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem, Enfermeiros e Parteiras foi suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no mês seguinte. As categorias aguardam uma definição do texto da Medida Provisória e da data que será encaminhada ao Congresso Nacional pelo presidente Lula.
Os salários serão reajustados da seguinte forma: Auxiliares de Enfermagem (R$ 2.375); Técnicos de Enfermagem (R$ 3.325), Enfermeiros (R$ 4.750) e Parteiras: (R$ 2.375).
Auxiliares e técnicos em enfermagem

Trabalhadores da enfermagem de Pernambuco deflagram estado de greve para o próximo dia 10 de março

Auxiliares e técnicos em enfermagem
Foto: Tiago Brito
Auxiliares e Técnicos de Enfermagem e Enfermeiros de Pernambuco deflagraram estado de greve para o próximo dia 10 de março durante paralisação nacional que foi realizada nesta terça-feira (14/02), na Praça do Derby, no Recife. Os profissionais participaram de uma caminhada que seguiu pela Avenida Conde da Boa Vista e encerrou no Palácio do Campo das Princesas. Outras mobilizações para reivindicar a aprovação do piso salarial da enfermagem também ocorreram nos municípios de Caruaru, Palmares, Sertânia, Serra Talhada, Garanhuns e Petrolina.
Uma comissão formada por representantes dos trabalhadores participou de uma reunião na Casa Civil. Na ocasião, informou que o Governo Estadual está apurando as informações e, até o momento, não apresentou perspectiva de prazo para a implementação do piso no Estado.
“Caso a Medida Provisória do executivo federal não seja editada em tempo hábil, antes do dia 21 de fevereiro, perderemos o prazo estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal para que ela seja acrescentada nos autos do processo. Dessa forma, a enfermagem já está preparada e organizada para realizar um movimento paredista por tempo indeterminado”, alertou o presidente do Satenpe, Francis Herbert.