Kayky Brito

Delegado pede arquivamento de caso de atropelamento do ator Kayky Brito

Motorista não responderá por crime e Bruno de Luca não é indiciado por omissão de socorro, conclui delegado

Kayky Brito
    Foto: Reprodução
O delegado Ângelo Lages, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), concluiu o inquérito sobre o atropelamento do ator Kayky Brito e vai solicitar ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) que arquive o caso. O motorista Diones Coelho da Silva não enfrentará acusações criminais, e o ator Bruno de Luca não foi indiciado por omissão de socorro.
O delegado esclareceu que Bruno de Luca não foi responsabilizado porque, segundo a lei, o motorista envolvido em um acidente tem a obrigação legal de solicitar socorro. Além disso, qualquer pessoa que presta assistência em situações de emergência está isenta de responsabilidade. O delegado enfatizou que, se Bruno de Luca fosse indiciado, outras pessoas presentes no local também seriam alvo de ações legais.
Diones Coelho da Silva não enfrentará acusações criminais devido às seguintes constatações: ele estava dentro do limite de velocidade, dirigindo a 48 km/h, enquanto o máximo permitido era de 70 km/h; não estava sob efeito de álcool ou outras substâncias, conforme confirmado por exames realizados no dia do acidente; e parou o carro para prestar socorro a Kayky Brito.
O delegado Ângelo Lages afirmou que o foco da investigação era determinar se o motorista tinha contribuído para o acidente, por exemplo, através de distração ou uso de celular. Contudo, ficou evidenciado que o motorista estava agindo corretamente. Portanto, o inquérito foi encerrado e encaminhado ao MPRJ com o pedido de arquivamento.
Faustão

Faustão é internado novamente para exames pós-transplante cardíaco

Internação do apresentador é parte do processo de acompanhamento pós-transplante

Faustão
Foto: Renato Pizutto/Band
O apresentador Fausto Silva, que passou por um transplante de coração e recebeu alta há dez dias, precisou ser internado novamente, na quarta-feira (20), no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. A internação foi necessária para a realização de exames pós-transplante cardíaco, de acordo com nota emitida pelo hospital.
Faustão foi inicialmente internado em 5 de agosto devido a uma insuficiência cardíaca e permaneceu hospitalizado por mais de 30 dias. Após o bem-sucedido transplante de coração, ele recebeu alta e passou a continuar o tratamento em casa após 13 dias do procedimento.
Conforme informado pela nota do hospital, a internação atual faz parte do protocolo de rotina que avalia o funcionamento do coração e verifica se há indícios de rejeição ao órgão transplantado. A saúde do apresentador continua sendo monitorada de perto pela equipe médica.
Kayky Brito

Ator Kayky Brito está em tratamento de fisioterapia e fonoaudiologia após acidente

Hospital divulga boletim médico informando sobre boa evolução clínica do ator

Kayky Brito

O ator Kayky Brito, de 34 anos, continua seu tratamento médico no Hospital Copa D’Or, na Zona Sul do Rio, após ter sido atropelado por um motorista de aplicativo no último dia 2 de setembro, enquanto atravessava a Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade.
De acordo com o boletim médico divulgado pelo hospital, na segunda-feira (18), o ator passa por sessões de fisioterapia e fonoaudiologia. Os médicos que acompanham o caso relataram que Kayky Brito está apresentando boa evolução clínica e que ele está colaborando ativamente com os procedimentos de reabilitação.
O acidente deixou o ator em estado gravíssimo, com traumatismo craniano e múltiplas fraturas pelo corpo. Desde então, ele vem recebendo cuidados médicos intensivos e passou por cirurgias para tratar suas lesões.
Marcius Melhem

Marcius Melhem vira réu por denúncia de assédio sexual

Humorista enfrenta acusação contínua de assédio sexual contra três mulheres que trabalharam sob sua chefia na Globo

Marcius Melhem
Foto: Divulgação
O humorista e ex-diretor de TV, Marcius Melhem, foi oficialmente considerado réu por assédio sexual, na terça-feira (8), depois da denúncia de assédio sexual feita por três mulheres, que eram subordinadas a ele no núcleo de humor da Globo. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) teve sua denúncia aceita pelo Tribunal de Justiça (TJRJ), segundo informação confirmada pela emissora ao G1.
Entre as vítimas está a atriz Carol Portes, que já havia compartilhado sua experiência de assédio por Melhem, quando ele atuava como ator e redator final do programa “Tá no Ar: a TV na TV”. As acusações também se baseiam nos depoimentos da atriz Georgiana Góes e de outra colaboradora, cuja identidade foi mantida em sigilo.
Apesar de Dani Calabresa ter sido uma das denunciantes iniciais, seu caso foi arquivado devido à prescrição dos fatos. Similarmente, casos de outras quatro mulheres também foram descartados por razões semelhantes. A denúncia original foi feita por oito mulheres e ganhou visibilidade após a atriz Dani Calabresa expor o ex-diretor. 
A revista Veja reportou que a denúncia de Calabresa, embora tenha gerado grande repercussão pública, foi arquivada. Entretanto, o Ministério Público optou por prosseguir com outros três casos presentes no mesmo inquérito.
Durante as acusações, a rede Globo conduziu uma investigação interna, e tanto o setor de Compliance da emissora quanto o Ministério Público Federal não confirmaram a ocorrência do suposto assédio sexual, descartando essa possibilidade. 
A emissora enfrenta atualmente uma ação instaurada pelo Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro (MPT-RJ), alegando que casos de assédio no ambiente de trabalho ocorreram ao longo dos anos. Essa revelação provém de um extenso documento de 2,5 mil páginas obtido pela revista Veja e divulgado em maio último.

Gil do Vigor diz ter dinheiro para viver tranquilo até fim da vida e fala de sufoco com PhD

 Ex-BBB, que agora dá aulas de matemática online para ajudar fãs que vão fazer o ENEM, diz que já teve vontade de desistir dos estudos nos EUA, mas persiste ao lembrar dos objetivos: “Educação abre portas”

Foto: Divulgação
A prova de que satisfação pessoal está longe de ser uma ciência exata como a matemática é personificada em Gil do Vigor. Mesmo após conquistar a fama e experimentar a tranquilidade de uma conta bancária pomposa, ele segue se dedicando aos estudos nos Estados Unidos, fazendo seu doutorado. O ex-BBB está em ritmo de provas finais, decisivas para seguir no programa educacional, sofrendo com fórmulas enormes e longas horas de estudo. Milionário, ele não precisaria mais fazer todo esse esforço. Mas nem tudo é pelo dinheiro.

    “Antes do PhD, meu único objetivo era dar uma vida melhor para minha família. Hoje, é mostrar para várias pessoas que a educação abre portas. Na aula, esses dias, o professor falava que adquirir conhecimento é uma forma de mostrar ao mercado que você é mais produtivo. Logo, justifica a recompensa de um salário maior. Aí meus amigos começaram a rir dizendo para o professor que meu salário vai ser menor do que o que ganho hoje. Foi uma algazarra (risos). Mas a verdade é que a educação em si é minha recompensa. Adquirindo esse conhecimento, eu posso repassar para outras pessoas. Hoje, me sinto único aqui. Mas sei que amanhã outros estarão no mesmo lugar que eu”, justifica o economista de 31 anos em conversa com o EXTRA direto da Califórnia.

A brincadeira entre os colegas faz sentido. O quanto já faturou desde que saiu do reality da Globo Gil tem “vergonha de falar”. O que ele entrega, no entanto, é que se preparou para ter um salário ótimo até o fim da vida, “caso tudo dê errado”.

“São muitos milhões (de faturamento). Eu invisto tudo e fico sempre de olho no rendimento. Dentro desses cálculos, eu coloquei um valor pensando na possibilidade de eu perder tudo de repente, ficar pobre mesmo. E com esses valor, eu consigo me manter com um salário de R$ 30 mil até o fim da vida. Dá para manter uma rotina regozijada, né?”, destaca ele.

Professor do povo

Em meio aos estudos intensos, Gil abriu o canal do youtube “Matemática do Vigor”, em que ensina conceitos de cálculo e geometria para as pessoas que estão se preparando para o Enem.

    “Sei que não substitui a experiência de uma sala de aula, mas eu aprendi inglês pelo Youtube e isso me ajudou no PhD. Era a plataforma gratuita que me permitia o acesso ao conhecimento. Pensei que agora, da mesma forma, eu poderia ajudar outras pessoas. Sei que a matemática é uma barreira para muitos jovens.”

Como é economista e se dedica a teorias mais aprofundadas, Gil precisou foi recordar conteúdos antigos:

“Eu não lembrava mais nada (risos). Fui estudando e criando paralelos com a vida real. Com minhas cachorradas, posso explicar o básico e deixar tudo muito claro. Estou aperfeiçoando as técnicas.”

Os conteúdos, publicados sempre às terças e quintas-feiras, são gravados em um dia, já que ele ainda se dedica ao quadro “Tá lascado”, do “Mais você”, e tem uma manhã reservada para filmar conteúdos publicitários. Nos demais dias, incluindo domingos, é só estudo.

“Não vou mentir, não aproveito nada da vida nos EUA. Não sei mais o que é beijar! Mas todos os meus colegas estão assim”, resume ele, já sonhando com as férias no Brasil: “Quero ir para Recife, tomar um banhozinho de piscina, ir a festas e dar meus beijos. Estou necessitado.”

Choro agora, satisfação depois

Quando as dificuldades vêm, o pernambucano confessa sentir vontade de jogar tudo para o alto. Mas como gosta de dizer, é só dar “dois tapas no rosto” para seguir vigorando no seu objetivo principal.

    “Eu sou humano. Tem horas que dá vontade de ir a praia, viajar para Paris, viver tomando champanhe. Mas repito para mim: ‘Pare, gay, você sabe que a educação é importante’. Larga o drama, canceriano (o signo dele). Só quem vive isso sabe o quanto é difícil. Esses dias, eu parei para chorar. É muita pressão. Estou dando essa entrevista sem almoçar. Vou só comprar um chá gelado e estudar até meia-noite. Nem quando eu era CLT eu tinha que ralar tanto. As tarefas de leitura e de exercícios vão se acumulando, você vai se afogando. Uma das provas que tenho que fazer dura 5h45, são apenas cinco questões e a gente não consegue terminar.”

O medo da reprovação ronda, mas a satisfação com o aprendizado é muito maior.

“Se eu reprovar, serei expulso do programa. Gera preocupação porque foi um ano de investimento nesse objetivo. Mas se não der, que bom que tive esse ano de experiência e absorvi muito conhecimento. É um sentimento de missão impossível o tempo todo, mas quando consigo resolver, percebo que minha capacidade é maior do que eu imaginava. Aí vira choro de alegria e agradeço a Deus.”

Ag O Globo