Receita Federal e estados estabelecem cobrança de impostos para Shein, AliExpress e Shopee

 Acordo define tributação equivalente às vendas de sites brasileiros, impactando nos preços

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Um acordo entre a Receita Federal e os estados determinou que as vendas realizadas por meio das plataformas Shein, AliExpress e Shopee serão tratadas da mesma forma que as vendas feitas por sites brasileiros, sujeitas à cobrança de impostos.

A implementação do “Canal Verde”, responsável pela arrecadação dos tributos incidentes nos produtos, como o Imposto de Importação de 60% e o ICMS de 17%, agora depende da Receita Federal definir quando será lançado. Essa mudança naturalmente terá impacto nos preços.

Ontem, o estado de São Paulo concordou em assinar o acordo no Confaz, estabelecendo a cobrança unificada de 17% de ICMS nas compras realizadas por plataformas internacionais. Isso, na prática, equiparará seu tratamento ao das empresas nacionais em relação à tributação. A isenção de US$ 50 continuará válida, mas se as plataformas aderirem, o volume de importação nessas condições, como ocorre atualmente, deverá ser eliminado, pelo menos por elas.

A primeira negociação entre os estados foi chegar a uma alíquota única. Foi aceito o valor de 17% por ser a “menor alíquota modal”, ou seja, a alíquota padrão mais aplicada no país e a menor entre os estados e o Distrito Federal. Embora seja interessante para os estados, os consumidores poderão enfrentar um quase duplicação dos preços dos produtos.

De acordo com a legislação federal e as orientações da Receita Federal, as encomendas internacionais normalmente são submetidas ao Regime de Tributação Simplificada (RTS), que permite o pagamento do Imposto de Importação em encomendas internacionais destinadas a pessoas físicas ou jurídicas, com a aplicação de uma alíquota única de 60%. No entanto, com o acordo aprovado pelos estados, as vendas realizadas via Shein, AliExpress e Shopee serão tratadas da mesma forma que as vendas feitas por sites brasileiros, sujeitas à tributação.

A ideia do Ministério da Fazenda de criar uma plataforma digital para a cobrança tanto do imposto federal (Imposto de Importação) quanto do estadual (ICMS) era unificar as alíquotas cobradas, que variam de 7% a 37%, inclusive dentro do mesmo estado, dependendo da categoria de compra. Os 17% seriam uma padronização benéfica para todos os estados e o Distrito Federal.

De acordo com o Confaz, os bens importados devem ter um valor aduaneiro (VA) de até US$ 3.000,00 ou o equivalente em outra moeda. Os bens que fazem parte de remessas postais internacionais no valor de até US$ 50 ou o equivalente em outra moeda serão desembaraçados com isenção, desde que o remetente e o destinatário sejam pessoas físicas.

Dessa forma, uma demanda do varejo brasileiro está sendo atendida, uma vez que eles vinham se queixando da falta de fiscalização, que prejudicava a concorrência e resultava em uma evasão fiscal de cerca de R$ 8 bilhões. Embora a Receita Federal não tenha confirmado oficialmente esse valor, o acordo estabelecido pelo Confaz, a implementação de uma plataforma digital para a arrecadação antecipada de impostos e a adesão das plataformas internacionais prometem devolver a competitividade às empresas nacionais.

Essa medida busca equilibrar as condições de mercado entre as empresas estrangeiras e as nacionais, garantindo uma tributação equivalente para produtos importados. Resta aguardar a definição do prazo para a implementação do Canal Verde e a adaptação das plataformas Shein, AliExpress e Shopee para o cumprimento das novas regras.

Em junho, a confiança do consumidor aumenta e volta para patamar otimista

Índice de Confiança do Consumidor aumenta, refletindo o otimismo com cenário econômico mais favorável

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O Índice Nacional de Confiança (INC), elaborado para a Associação Comercial de São Paulo pela PiniOn, chegou a 101 pontos, em junho, com aumentos de 2,0% e 11,0%, em relação a maio, e na comparação com o mesmo mês de 2022, respectivamente. Esse resultado interrompe uma sequência de quatro quedas mensais consecutivas do INC, levando à confiança do consumidor de volta para o campo otimista (acima de 100). A sondagem foi realizada com uma amostra de 1.700 famílias, a nível nacional, residentes em capitais e cidades do interior.
Houve aumento da confiança em quatro das cinco regiões, principalmente no Centro-Oeste, enquanto o índice se manteve estável no Nordeste. No recorte por classes socioeconômicas, houve aumento generalizado do INC para todas as classes, com destaque para o avanço ocorrido na C.
Melhorou a percepção das famílias em relação à sua situação financeira atual, com aumento importante na segurança do emprego. Também houve melhoras relativas das expectativas sobre a situação financeira futura das famílias, a evolução da região de moradia e a situação futura do País.
Essa melhora geral da confiança, contudo, não foi suficiente para aumentar as proporções de entrevistados dispostos a realizar investimentos, comprar itens de maior valor, como carro e casa e comprar bens duráveis, tais como geladeira e fogão. Em todos esses casos, essas proporções, apesar de se manterem majoritárias, diminuíram.
De acordo com o economista do Instituto de Economia Gastão Vidigal da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, o INC de junho deste ano mostrou aumento da confiança do consumidor, em relação ao mês anterior, após uma série de quatro quedas consecutivas. “O crescimento da ocupação e o aumento da renda das famílias, num contexto de desaceleração da inflação parecem ser as causas da melhora generalizada da confiança do consumidor.”, avalia o especialista.
Sobre a ACSP: A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em seus 128 anos de história, é considerada a voz do empreendedor paulistano. A instituição atua diretamente na defesa da livre iniciativa e, ao longo de sua trajetória, esteve sempre ao lado da pequena e média empresa e dos profissionais liberais, contribuindo para o desenvolvimento do comércio, da indústria e da prestação de serviços. Além do seu prédio central, a ACSP dispõe de 15 Sedes.

Donos de empresas de cobrança, bancos tem menor oferta de renegociação com descontos

 Serasa mostra que bancos e administradoras de cartão de crédito são responsáveis por apenas 15,19% da oferta de renegociação de debitos.

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Donos ou sócios da empresas de cobrança, os grandes bancos brasileiros são as instituições que menos oferecem oportunidades de renegociação de dívidas conforme a edição de maio do Mapa de Inadimplência e Negociações da Serasa, que aponta um total de 71,44 milhões de CPF listadas como responsáveis por R$ 334,51 bilhões de contaas não pagas distribuidos em mais de 216 milhões de operações.
Entretanto, quando se observa as ofertas de renegociação disponiveis, os bancos e administradoras de cartão de crédito são responsáveis por apenas 15,19% superando apenas as empresas de varejo que cobram diretamente. Na prática, quem mais oferece desconto para uma pessoas limpar o nome no Serasa são as empresas de telefonia com 30,91% das ofertas. 
Por outro lado, o Mapa de Inadimplência e Negociações revela que os bancos e administradoras de cartão de crédito são as instituições que mais listam pessoas no Serasa com 31,61% dos inscritos. A seguir, vem as empresas de serviços (21,58%) e, em terceiro, o varejo com 11,27% das dívidas e o mesmo percentual de ofertas de negociação. Ou seja, o varejo oferece formas de o cliente voltar ao consumo no mesmo percentual de cleintes que deixaram de pagar suas contas com ele.
Mas esse não é o comportamento dos bancos e administradoras de cartão de crédito (31,61%) que oferecem metade (15,19%) das oportunidades de o devedor fazer um acordo com desconto. Outra atitude que chama atenção é o comportamento das empresas de contas básicas como água, luz, gás que são donas de 21,58% das dívidas. Esse segmento, por sua vez, oferece maiores oportunidades de acordo onde as telecom têm 30,91% das chances de acordo.
O comportamento de bancos é ainda menos amigável quando se observa que eles controlam as chamadas securitizadoras que são as empresas que têm como negécio comprar as dívidas do bancos e grandes empresas para tentar receber, ao menos, um parte dela.
As securitizadoras oferecem apenas 27,74% de oportunidades de uma negociação com descontos. Essas empresas são as grandes “carregadoras” de contratos não pagos de cartão de crédito e dos bancos que somam 31,61% das dívidas registradas no Serasa.
O estudo do Serasa mostra ainda que 39,62% das ofertas de negociação estão relacionadas a débitos de apenas R$ 50,00 (23,07%) e de até R$ 100,00 (16,55%). Esse quadro aponta para os débitos em empresas de telecon e prestadoras de serviços.
Em sentido contrário, existem apenas 13,90% de ofertas para quem deve até R$ 5.000,00 e só 2,88% para quem deve mais de R$ 5 mil, exatamente o contratos com bancos e cartões de crédito em função das multas e juros de até 500% ao ano que são cobrados de quem não paga suas faturas.
Embora isso não esteja explicitado nas campanhas de renegociação parece claro que as dívidas com bancos e cartão de crédito se tornaram bem lucrativas para as empresas de cobrança.
Esse mercado é chamado de NPL (Non-Performing Loan) que identifica o mercado formado pelas carteiras inadimplentes que cresceu mais de 28% em comparação ao primeiro trimestre de 2022 e acumulou R$ 18 bilhões de recebivéis disponibilizados para venda contra os R$ 14 bilhões de 2022.
O mercado de NPL funciona com a compra de dívidas não pagas por clientes que bancos e administradoras de cartão de crédito consideram (prejuizo) perdas totais nos seus balanços. Leiloadas, elas são vendidas, em média, por 5% do valor de face. O risco é de quem compra, mas pode ser bem lucrativo. 

jcnegocios

Receita Federal libera consulta do 2º lote de restituição do Imposto de Renda

 Saiba como verificar se você receberá o valor

Foto: Marcelo Camargo

A Receita Federal disponibilizou nesta sexta-feira, dia 23, a partir das 10h, a consulta para o segundo lote de restituições do Imposto de Renda de 2023. Além disso, esse lote abrange também restituições residuais de anos anteriores.

De acordo com a Receita, um total de 5.138.476 contribuintes receberá o montante de R$ 7,5 bilhões, sendo destinado exclusivamente aos contribuintes com prioridade.

Veja como consultar a restituição do Imposto de Renda:

1. Acesse o aplicativo ou a página da Receita Federal na internet (www.gov.br/receitafederal).

2. Clique em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, em “Consultar a Restituição”.

3. Digite seu CPF e data de nascimento.

O site da Receita informará se o processamento do Imposto de Renda ainda está em andamento, se há pendências, se está na fila para a restituição ou se já foi liberado.

O pagamento da restituição é realizado diretamente na conta bancária informada na Declaração de Imposto de Renda. Caso o crédito não seja efetuado, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil.

China aumenta investimentos em serviços de infraestrutura em nuvem no primeiro trimestre

 Relatório destaca aumento nos gastos do país, representando 12% do total global, com os principais fornecedores de serviços em nuvem liderando o mercado.

Foto:Divulgação
Pequim – De acordo com um relatório da empresa de pesquisa de mercado Canalys, a China continua aumentando seus investimentos em serviços de infraestrutura em nuvem no primeiro trimestre do ano.

Os gastos totais na parte continental da China alcançaram aproximadamente US$ 7,7 bilhões nos primeiros três meses, representando um aumento de 6% em relação ao ano anterior, conforme apontado pela Canalys.

O relatório destacou que os gastos do país correspondem a 12% do total global.

Os principais players do mercado chinês permaneceram os mesmos no primeiro trimestre, com Alibaba Cloud, Huawei Cloud, Tencent Cloud e Baidu AI Cloud sendo os quatro principais provedores de serviços em nuvem, conforme indicado no relatório.

Esses quatro fornecedores foram responsáveis por 79% dos gastos totais na China, conforme relatado pela Canalys.

Caixa Econômica Federal anuncia taxação de transferências via PIX para empresas a partir de julho

  Descubra quanto você vai pagar para fazer um PIX

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Caixa Econômica Federal informou que, a partir de 19 de julho, passará a cobrar tarifas sobre transferências via PIX para empresas que sejam clientes do banco. Essa medida não afetará pessoas físicas e Microempreendedores Individuais (MEIs), que permanecerão isentos de taxas no PIX.

A cobrança de tarifas para pessoas jurídicas no PIX já estava autorizada desde novembro de 2020, mas somente agora será implementada pela Caixa.

Segundo as normas do Banco Central do Brasil, pessoas físicas não devem ser taxadas pelo uso do PIX, seja para pagar ou receber. A instituição bancária destacou que os valores das tarifas estão entre os menores do mercado e podem ser consultados nos sites da Caixa e do Banco Central.

As tarifas serão aplicadas em diferentes tipos de operações, como transferências de pessoa jurídica para pessoa física, de pessoa jurídica para pessoa jurídica, recebimento de PIX em transações de pessoa física para pessoa jurídica, recebimento de PIX em transações de pessoa jurídica para pessoa jurídica, entre outros.

Os valores das taxas variam de acordo com o tipo de operação, sendo 0,89% do valor do PIX com cobrança mínima de R$ 1 e máxima de R$ 8,50 para transferências, e 1,20% do valor do PIX com cobrança mínima de R$ 1 e máxima de R$ 130 para pagamentos via QR Code dinâmico.

A Caixa ressaltou que não cobrará tarifas do PIX de seus clientes pessoa física, MEIs e beneficiários de programas sociais, e destacou que essa prática já é adotada por outras instituições financeiras.

Economia brasileira projeta crescimento e inflação em queda, indica pesquisa do Banco Central

Projeções apontam para melhora do cenário econômico, com estimativas de crescimento do PIB e redução da inflação, além de expectativas para a taxa de juros e cotação do dólar.

Foto:José Cruz/Agência Brasil
 Segundo o boletim Focus divulgado pelo Banco Central, a previsão para o crescimento da economia brasileira em 2023 aumentou para 2,14%, sendo o sexto aumento consecutivo. Já para o próximo ano, a expectativa é de um crescimento de 1,2%. Para os anos de 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 1,7% e 1,99%, respectivamente.

A previsão para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), também apresentou queda. A estimativa para este ano passou de 5,42% para 5,12%. Para 2024, a previsão de inflação ficou em 4%. Já para os anos de 2025 e 2026, as previsões são de 3,8% para ambos os anos.

É importante destacar que a estimativa para a inflação em 2023 está acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, que é de 3,25%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Segundo o Banco Central, a chance de a inflação oficial ultrapassar esse limite em 2023 é de 83%, conforme o último Relatório Trimestral de Inflação.

A taxa básica de juros, conhecida como Selic, é utilizada pelo Banco Central como instrumento para controlar a inflação. Atualmente em 13,75% ao ano, a expectativa do mercado é que a Selic encerre 2023 em 12,25% ao ano. Para o final de 2024, a previsão é de queda para 9,5% ao ano. Já para os anos de 2025 e 2026, as projeções são de Selic em 9% e 8,75% ao ano, respectivamente.

Essas projeções influenciam diretamente os preços, uma vez que a taxa de juros impacta o crédito e a poupança. A redução da Selic estimula a produção e o consumo, impulsionando a atividade econômica, enquanto o aumento da taxa busca controlar a demanda e a inflação. Além disso, a estimativa do mercado para a cotação do dólar é de R$ 5 para o final deste ano, e R$ 5,10 para o final de 2024.

Começa nesta quinta-feira(15), o pagamento do PIS/PASEP 2023

 Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil realizam pagamento do abono salarial Pis/Pasep

Foto:USP Imagens
Nesta quinta-feira (15), a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil estão efetuando o pagamento do abono salarial Pis/Pasep para trabalhadores específicos. O pagamento do Pis é destinado a trabalhadores vinculados a entidades e empresas privadas, enquanto o Pasep é pago aos grupos de trabalhadores do setor público no Banco do Brasil.

Quem tem direito ao Pis/Pasep 2023?

Para ter direito a esse benefício, os trabalhadores devem estar inscritos no Pis/Pasep há pelo menos cinco anos e ter trabalhado formalmente por 30 dias no ano de 2021, com remuneração mensal de até dois salários mínimos. Além disso, é necessário que os dados tenham sido corretamente disponibilizados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). O valor máximo do abono salarial Pis/Pasep é equivalente a um salário mínimo.

Os valores dos pagamentos do Pis/Pasep variam de acordo com a quantidade de dias trabalhados durante o ano-base de 2021

28 montadoras aderem a programa de veículos mais baratos

  Confira a lista completa dos modelos e marcas 

Foto:Agência Brasil


Nove
montadoras de carros, dez de caminhões e nove de ônibus aderiram ao
programa do governo federal que prevê a redução de impostos para
baratear o valor dos automóveis no Brasil. A informação foi divulgada
nesta quarta-feira (14) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria
Comércio e Serviços (MDIC).   

Em relação aos carros de passeio,
demonstraram interesse em participar do programa as montadoras Renault,
Volks, Toyota, Hyundai, Nissan, Honda, GM, Fiat e Peugeot. Elas
colocaram à disposição 233 versões de 31 modelos de automóveis. O MDIC
informou ainda que “a lista é dinâmica, ou seja, as montadoras podem a
qualquer momento incluir outros modelos, desde que comuniquem o MDIC”.

Todas essas empresas pediram o máximo de
recursos iniciais permitidos no momento da adesão do programa, ou seja,
R$ 10 milhões cada, sendo que seis montadoras – Volks, Hyundai, GM,
Fiat, Peugeot e Renault – pediram crédito adicional de mais R$ 10
milhões.  

A soma dos pedidos representa R$ 150
milhões, ou seja, 30% do teto de R$ 500 milhões que poderão ser usados
pelas empresas no abatimento de tributos para venda de carros mais
baratos. Ainda segundo o ministério, “Na medida em que usarem os valores
solicitados, as montadoras podem pedir créditos adicionais. Essa
possibilidade se esgota quando o teto de R$ 500 milhões for atingido”.  

Os descontos no valor final dos carros
incluídos no programa do governo federal vão de R$ 2 mil a R$ 8 mil,
podendo aumentar a depender dos critérios usados pelas fábricas e
concessionárias. O tamanho do desconto no preço dos carros vai depender
de três critérios: menor preço, maior eficiência energética (menos
poluente) e maior porcentagem de conteúdo nacional, que é o total de
partes do carro fabricadas no território brasileiro. “Quanto maior a
pontuação nesses critérios, maior o desconto”, afirma o MDIC.   

Ônibus e Caminhões   

Dez montadoras de caminhões aderiram ao
programa para renovação de frotas, somando um volume de descontos de R$
100 milhões, o que representa 14% do teto de R$ 700 milhões
disponibilizados para essa categoria. As empresas que demonstraram
interesse foram Volkswagen Truck, Mercedes-Benz, Scania, Fiat Chrysler,
Peugeot Citroen, Volvo, Ford, Iveco, Mercedes-Benz Cars & Vans e Daf
Caminhões.  

No caso dos ônibus, nove montadoras aderiram
ao programa. São elas: Mercedes-Benz, Scania, Fiat Chrysler,
Mercedes-Benz Cars & Vans, Comil, Ciferal, Marcopolo, Volare e
Iveco. Essas empresas solicitaram descontos em tributos que somam R$ 90
milhões, o equivalente a 30% do teto de R$ 300 milhões disponibilizados
para as montadoras de ônibus.  


Agência Brasil

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Fenearte chega à sua 23ª edição em julho; confira as novidades da feira de artesanato

Mais de 5 mil expositores – entre artesãos de Pernambuco, de todo o Brasil e de diversos países – vão ocupar cerca de 25 mil metros quadrados do pavilhão

fenearte
Fenearte – Foto: Melissa Fernandes

Em coletiva de imprensa no Palácio do Campo das Princesas, na manhã desta terça-feira (13), a governadora Raquel Lyra (PSDB) e sua equipe de governo anunciaram os detalhes da Fenearte, que realizará a sua 23ª edição entre os dias 5 e 16 de julho no Centro de Convenções de Pernambuco.

Com o tema “Loiceiros de Pernambuco – Arte da Terra, Poesia das Mãos”, a Fenearte, maior feira de artesanato da América Latina reunirá mais de 5 mil expositores – entre artesãos de Pernambuco, de todo o Brasil e de diversos países – vão ocupar cerca de 25 mil metros quadrados do pavilhão. São esperadas 300 mil pessoas. Com investimento de R$ 8 milhões, a expectativa de movimentação financeira é superior a R$ 40 milhões.

    “Nasci e cresci indo buscar saquinho de barro na casa de seu Severino Vitalino para brincar e fazer boneco. E sei o quanto isso foi importante para minha formação e para a compreensão do que é a economia criativa e do que é a força do artesanato, do barro”, recordou a governadora Raquel Lyra.

Segundo a governadora, a Fenearte ajuda a fomentar os artesãos e gera renda.”Trazer não só o fortalecimento daquilo que nos diferencia de qualqier outro lugar do mundo, que é a riqueza da nossa cultura,  mas também o quanto ela pode gerar emprego e renda para anossa gente”, afirmou Raquel.

A Feira Nacional de Negócios do Artesanato é uma iniciativa de valorização dos artesãos enquanto fazedores de cultura e agentes produtivos da economia. Como política pública do Estado, sua realização celebra saberes perpetuados por gerações e provoca um positivo impacto socioeconômico, representando um impulso na renda anual dos expositores.

    “Consolidando ações e espaços que já estão bem fortalecidos, mas trazendo algumas inovações, como, por exemplo, o Circuito Fenearte, que é o transbordamento da feira para além do Centro de Convenções, ativando espaços culturais, equipamentos, galerias de arte e restaurantes de Recife e Olinda, fazendo esse diálogo do artesanato com o design, com a moda, a gastronomia e as artes visuais”, afirma Camila Bandeira, diretora-executiva da 23ª Fenearte.

Exposições, Palestras e Oficinas

No mezanino, a exposição “As Loiceiras de Tacaratu – A Arte Milenar das Mulheres do Meu Sertão”, com fotografias de Ana Araujo, apresentará a tradição da loiça no município pernambucano, um saber difundido pelo povo Pankararu. As loiças terão destaque também no Espaço Janete Costa.

A programação conta ainda com o Palco Cultura Popular e o Palco Alternativo, com shows diariamente; a Passarela Fenearte, com desfiles de moda; e as Oficinas Fenearte, com aulas de técnicas em cerâmica, como a fabricação de utilitários, técnicas têxteis como macramê e renascença, e técnicas de reaproveitamento de materiais, como bordado com sacolas plásticas e produção de instrumentos percussivos a partir de sucata.

Assim como nas edições anteriores, a 23ª Fenearte contabiliza mais de 30 setores. No maior, dedicado a artesãos pernambucanos, são 305 estandes. Outros 68 expositores pernambucanos vão ocupar o estande do Sebrae-PE.

Também participam os Sebraes do Amazonas, Ceará, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Espírito Santo. A feira terá estandes de oito etnias indigenas, 73 municípios pernambucanos, 40 associações, todos os estados brasileiros e 27 países.

Circuito Fenearte

Com o objetivo de expandir a feira para além dos limites do Centro de Convenções, e de colocar o artesanato num diálogo ainda maior com as artes visuais, o design e a gastronomia, o Circuito Fenearte vai intensificar e ampliar a experiência dos pernambucanos e turistas. Esta edição inédita acontecerá em parceria com cerca de 50 galerias, museus e restaurantes do Recife e de Olinda.

Nas artes visuais, destaque para a Feira de Arte Contemporânea de Pernambuco (ART-PE), iniciativa do arquiteto Diogo Viana, que se antecipa e realiza sua segunda edição de 11 a 15 de julho, no Cais do Sertão. O evento contará com 30 galerias de arte e artistas urbanos, além de programação de palestras e rodas de conversas com nomes como Cris Rosenbaum, Juliana Notari e Daniela Falcão.

No universo do design, o Museu Cais do Sertão acolherá a exposição “Sertão sobre Sertão”, do designer de mobiliário Fábio Melo. O salão principal do Centro Cultural Mercado Eufrásio Barbosa estará com a mostra “Tapeçaria Timbi: Bordando as Obras do Mestre J. Borges”.

Já a Design Week (DW), mais importante feira do segmento no Brasil, que acontece em São Paulo, vai estabelecer uma ponte com Pernambuco, ao realizar uma ativação no Edifício Pernambuco, no bairro de Santo Antônio.

Na gastronomia, em parceria com o Instituto César Santos, que assina a Cozinha Fenearte, 10 restaurantes farão parte do Circuito Fenearte, com cardápio especial. São eles: Altar Cozinha Ancestral; Bar do Cabo; Cá-Já; Cais Rooftop; Chica Pitanga; Oficina do Sabor; Moendo na Laje; Retetéu Comida Honesta; São Pedro; Vieira.

Cozinha Fenearte

A gastronomia ganha maior espaço nesta edição, com curadoria e realização do Instituto Cesar Santos. A Cozinha Fenearte, no mezanino do pavilhão, seguirá com 16 aulas demonstrativas, que acontecem de quarta a domingo, com uma novidade: ao final de cada uma, dois espectadores serão sorteados para degustar o prato elaborado pelo chef convidado.

Além disso, a receita estará disponível no cardápio do restaurante Pernambuco à Mesa, que estreia neste ano, de quinta a domingo. O menu é assinado pelo chef Cesar Santos, com sobremesas da associação Assucar e a participação do confeiteiro Negro Brownie, além de harmonização guiada pelo sommelier Angelo Miranda.

Loiceiros de Pernambuco

O tema deste ano faz um resgate histórico da arte feita com barro. Todo o artesanato brasileiro em cerâmica tem sua origem nas peças utilitárias produzidas desde os povos originários, tendo como objeto principal as panelas. Ao homenagear os loiceiros, a Fenearte toca na ancestralidade de um ofício preservado por loiceiros em todo o território pernambucano.

Espaço Janete Costa

Localizado antes da entrada para a feira, este espaço expositivo cumpre o papel de inserir produções artesanais em projetos arquitetônicos. As peças escolhidas para compor seus ambientes estarão lá tanto em exibição quanto à venda.

Nesta edição, vão se destacar mesas montadas com loiças, além de mobiliário inédito, de designers convidados, e produtos de projetos de design social desenvolvidos por instituições. Bete Paes e Roberta Borsoi assinam a curadoria.

Salões de arte popular e religiosa + Galeria de reciclados

O Salão de Arte Popular Ana Holanda (18°), o Salão de Arte Popular Religiosa (7°) e a Galeria de Reciclados

(16ª) são mostras que reúnem obras selecionadas pelos seus respectivos curadores, Carlos Augusto Lira, Frei Rinaldo Silva e Ticiano Arraes, entre trabalhos inscritos de todo o País. 

As peças são avaliadas anteriormente por comissões julgadoras, que premiam as melhores (sendo R$ 8,6 mil para cada vencedor), e também pelo público da feira, em votação presencial durante a feira.

Alameda dos Mestres

O setor dá boas-vindas aos visitantes e reúne 64 mestras e mestres. São nomes relevantes na arte popular, com visibilidade local e nacional, já premiados e que tem o artesanato como herança.

Passarela Fenearte

Coordenado por Andrea Tom, o projeto leva à passarela parte da produção de moda autoral pernambucana. Entre os dias 8 e 15 de julho, coletivos e estudantes de moda vão apresentar suas criações em desfiles a partir das 18h. Na abertura, desfilam os criativos que compõem a Mape – Loja de Moda Autoral de Pernambuco, iniciativa do Governo de Pernambuco que integra o Armazém 11, onde estão os projetos da Diretoria-Geral de Promoção da Economia Criativa da Adepe.

Palcos Cultura Popular e Alternativo

Pelo Palco Cultura Popular, vão passar mais de 40 artistas e grupos. As apresentações vão começar sempre às 15h e serão quatro por dia. Já o Palco Alternativo receberá duas apresentações por dia, a partir das 18h. As grades de ambos os espaços são montadas pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe).

Espaço Infantil

Coordenado pela Casa das Asas, este espaço vai oferecer, diariamente, atividades para estimular a criatividade e a interação de crianças, como oficinas de barro e aquarela. Serão 25 crianças por grupo e o valor é R$ 25 para 30 minutos.

A Fenearte é uma realização do Governo do Estado de Pernambuco por meio da Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (Adepe) / Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (Sdec); da Empresa Pernambucana de Turismo (Empetur) / Secretaria Estadual de Turismo; e da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) / Secretaria Estadual de Cultura (Secult).

SERVIÇO

23ª Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte)

Quando: 5 a 16 de julho

Onde: Centro de Convenções de Pernambuco

Horário: 14h às 22h – de segunda sexta-feira; 10h às 22h – sábado e domingo

Valores dos ingressos: segunda a sexta-feira – R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia); sábado e domingo – R$ 16 (inteira) e R$ 8 (meia)

Pontos de venda dos ingressos: bilheteria da Fenearte; Centro de Artesanato de Pernambuco (Armazém 11, s/n, Bairro do Recife); shoppings Boa Vista, Plaza, Recife,

RioMar e Tacaruna.

Expresso Fenearte:

Shopping Tacaruna – serviço de micro-ônibus gratuito a cada 15 min do shopping até o

Cecon-PE

RioMar Shopping – serviço de micro-ônibus gratuito a cada 30 min do shopping até o

Cecon-PE