Mãe do ministro Fernando Haddad morre em São Paulo

Norma Theresa deixa três filhos, Fernando, Priscila e Lúcia

 

Foto:Facebook

Morreu
nesse domingo (2) à noite, aos 85 anos, em São Paulo, Norma Theresa
Goussein Haddad, mãe do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A
informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do Ministério da
Fazenda.

Norma Theresa Goussein Haddad deixa três filhos – Priscila, Lúcia e Fernando. Ela vinha lutando contra um câncer há três anos.

O velório se dará ao longo desta
segunda-feira (3) no Cemitério Gethsemani-Morumbi, e o sepultamento será
realizado as 16h, no mesmo local.

Motoristas devem fazer exame toxicológico até dezembro

Nova medida passa a valer a partir de amanhã: 1º de julho

Foto: Reprodução/Freepik
A partir do sábado (01), passa a vigorar novamente a obrigatoriedade do exame toxicológico para motoristas das categorias C, D e E, com idade até 70 anos. A decisão foi tomada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e publicada nesta sexta-feira (30) no Diário Oficial da União.

O presidente Lula sancionou a lei, que foi proposta em outubro de 2022, estabelecendo o novo prazo de aplicação a partir de 1º de julho.

Os condutores terão até dezembro deste ano para se adaptarem à nova lei. A exigência desse exame já existia desde 2017, mas foi suspensa devido à pandemia de Covid-19.

Os exames para detecção do consumo de substâncias psicoativas devem ser realizados em laboratórios credenciados pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), por meio da coleta de cabelo, unhas ou pelo. Os resultados são divulgados em até 90 dias.

É necessário realizar essa verificação durante a emissão e renovação da Carteira Nacional de Habilitação, além de atualizações a cada dois anos e seis meses.

Imposto de Renda: Receita paga nesta sexta segundo lote de restituição

 

5.138.476 contribuintes receberão R$ 7,5 bilhões

Foto: José Cruz

A
Receita Federal credita nesta sexta-feira (30) as restituições do
segundo lote de 2023 para cerca de cinco milhões de contribuintes que
entregaram a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física. O lote também
contempla restituições residuais de anos anteriores. 

O pagamento será feito na conta ou na chave
Pix do tipo CPF – Cadastro de Pessoas Físicas – informada na declaração
do Imposto de Renda. Caso o contribuinte não esteja na lista, deverá
entrar no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) e tirar o
extrato da declaração. Se verificar uma pendência, pode enviar uma
declaração retificadora e esperar os próximos lotes da malha fina. 

Ao todo, 5.138.476 contribuintes receberão
R$ 7,5 bilhões. Todo o valor, informou a Receita Federal, irá para
contribuintes com prioridade no reembolso. 

A maior parte – 3.490.513 contribuintes –
informou a chave Pix do tipo Cadastro de Pessoas Físicas na declaração
do Imposto de Renda ou usou a declaração pré-preenchida. Novidade na
declaração a partir deste ano, a informação da chave Pix dá prioridade
no recebimento. 

Os demais contribuintes têm prioridade
legal, sendo 130.088 idosos acima de 80 anos; 978.397 entre 60 e
79 anos; 70.589 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou
doença grave e 468.889 contribuintes, cuja maior fonte de renda seja o
magistério. 

Consulta

A consulta poderá ser feita na página da
Receita Federal na internet. Basta o contribuinte clicar em Meu Imposto
de Renda e, em seguida, no botão Consultar a Restituição. Também é
possível fazer a consulta no aplicativo da Receita Federal para tablets e smartphones

Se, por algum motivo, a restituição não for
depositada na conta informada na declaração, como no caso de conta
desativada, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano
no Banco do Brasil. Nesse caso, o cidadão poderá agendar o crédito em
qualquer conta bancária em seu nome, por meio do Portal BB ou ligando
para a Central de Relacionamento do banco, nos telefones 4004-0001
(capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone
especial exclusivo para deficientes auditivos). 

Caso o contribuinte não resgate o valor de
sua restituição depois de um ano, deverá requerer o valor no Portal
e-CAC. Ao entrar na página, o cidadão deve – acessando o menu
Declarações e Demonstrativos – clicar em Meu Imposto de Renda e, em
seguida, no campo Solicitar restituição não resgatada na rede bancária.

 

Ag Brasil

 

Reajustes do salário mínimo impactam o consumo das famílias brasileiras

Aumento de 2,33% no consumo de janeiro a maio é resultado de fatores como reajuste do salário mínimo e dos servidores federais

Foto: Internet

De acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) nesta quinta-feira (29), o consumo das famílias registrou um crescimento de 2,33% no período de janeiro a maio. Esse aumento foi impulsionado por diversos fatores, incluindo os reajustes do salário mínimo e dos servidores federais, além do resgate de valores do PIS/Pasep.

No mês de abril, o crescimento acumulado chegou a atingir aproximadamente 2,14%, superando os índices registrados nos meses de fevereiro (1,98%) e março (1,44%).

O vice-presidente da Abras, Marcio Milan, destacou que nos últimos meses as famílias têm conseguido organizar melhor suas finanças, o que contribui para o aumento do consumo. Ele também atribuiu os resultados positivos à ampliação da isenção do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF), que entrou em vigor em maio.

Em relação à cesta básica, houve uma leve queda de valor médio entre abril e maio, passando de R$ 751,29 para R$ 750,22. O preço da cesta básica, composta por 12 produtos essenciais, como açúcar, arroz, café moído, carne, feijão, entre outros, fechou o mês de maio em R$ 322, representando uma redução de 0,14% em relação a abril.

A Abras informou que a competição entre as marcas tem impulsionado o mercado, com o surgimento de novas opções nas prateleiras. Segundo Milan, esse fenômeno está relacionado à ampliação das marcas exclusivas dos supermercados, que muitas vezes oferecem preços mais acessíveis aos consumidores. Um exemplo disso é o aumento no número de marcas de feijão, que passou de 71 em maio de 2022 para 73 no último mês.

BC aumenta projeção de crescimento do PIB de 1,2% para 2%

Estimativa de inflação cai de 5,8% para 5% este ano

 

Foto:Marcello Casal Jr

O
Banco Central (BC) elevou a projeção para o crescimento da economia
este ano. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB, a
soma de todos os bens e serviços produzidos no país) passou de 1,2% para
2%, em razão de “surpresas positivas em algumas atividades da indústria
e do setor de serviços no primeiro trimestre, além de melhora nos
prognósticos para a agricultura”. A projeção consta do Relatório de
Inflação, publicação trimestral do BC, divulgado nesta quinta-feira (29).

“A atividade econômica apresentou forte
crescimento no primeiro trimestre (1,9%), superando amplamente as
expectativas. O resultado repercutiu sobretudo o desempenho do setor
agropecuário. Por sua vez, a evolução da demanda doméstica e dos
componentes da oferta mais sensíveis ao ciclo econômico reforça a
avaliação de arrefecimento da atividade econômica”, explicou o BC no
relatório.

“Apesar dessa elevação, a projeção continua
refletindo cenário prospectivo de desaceleração da atividade econômica
em 2023, sob influência da diminuição do ritmo de crescimento global e
dos impactos cumulativos da política monetária doméstica [alta da taxa
básica de juros]”, alertou a autarquia.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC mantém a taxa Selic em 13,75% ao ano desde agosto do ano passado, o maior nível desde janeiro de 2017, apesar da queda da inflação e das pressões de parte do governo para redução dos juros básicos.

A Selic é o principal instrumento do BC para
alcançar a meta de inflação porque a taxa causa reflexos nos preços, já
que juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança,
evitando a demanda aquecida. Os efeitos do aperto monetário são sentidos
no encarecimento do crédito e na desaceleração da economia.

Setores da economia

Em 2022, a economia brasileira cresceu 2,9%,
após alta de 5% em 2021 e recuo de 3,3% em 2020. O setor de serviços
foi o que mais contribuiu para o crescimento do PIB no ano passado.
Segundo o BC, os segmentos do setor foram severamente afetados pela
pandemia da covid-19, inicialmente, mas desde então apresentam
trajetórias de crescimento.

Para este ano, a projeção para o setor de
serviços teve alta de 1% para 1,6%, diante do bom desempenho em algumas
atividades. Entre elas, está o de transporte, “possivelmente
influenciada pelo escoamento da safra de soja”, e de atividades
financeiras. O BC cita ainda o comércio, que teve variação modesta mas
acima da prevista, também possivelmente beneficiada pela alta na
agropecuária.

Na indústria, a projeção foi elevada de 0,3%
para 0,7%, com maior crescimento da indústria extrativa e da produção e
distribuição de eletricidade, gás e água. Essa última atividade saiu de
uma projeção de crescimento de 0,4% para 5%, beneficiada no primeiro
trimestre pela reduzida participação de usinas termoelétricas na
produção total de energia elétrica, o que deve continuar acontecendo ao
longo do ano, em cenário de reservatórios de hidrelétricas em níveis
confortáveis e da maior oferta de energia proveniente de usinas eólicas e
fotovoltaicas.

“Em sentido oposto, houve redução nas
estimativas para a indústria de transformação e para a construção,
atividades mais sensíveis ao ciclo econômico e que recuaram mais do que o
previsto no primeiro trimestre”, informou o BC.

A projeção de crescimento da agropecuária
para este ano foi elevada de 7% para 10%, após recuo de 1,7% em 2022,
repercutindo prognósticos favoráveis para a produção agrícola,
notadamente a de soja, a da segunda safra de milho e a de
cana-de-açúcar.

Com relação aos componentes domésticos da
demanda, a projeção para o consumo das famílias teve ligeira alta, de
1,5% para 1,6%; para o consumo do governo, de 0,7% para 1%, e para a
formação bruta de capital fixo (investimentos) das empresas, de
estabilidade para recuo de 1,8%. As exportações e as importações de bens
e serviços, este ano, devem variar de 3,7% para zero, ante projeções
respectivas de 2,4% e queda de 0,5% no Relatório de Inflação de março.

Riscos

Segundo o BC, foi mencionado no relatório de
março uma possível desaceleração da concessão de crédito mais intensa
do que seria compatível com o atual estágio de política monetária, sendo
um risco negativo para a atividade econômica. Na atual publicação, “a
despeito do risco continuar”, o BC sugere que as concessões de crédito
com recursos livres “têm evoluído em linha com o esperado”.

As concessões de crédito com recursos livres
(a juros determinados pelos bancos) têm mostrado desaceleração desde o
final do ano passado, sobretudo no segmento de pessoas jurídicas, e
recuaram 3,7% no trimestre encerrado em abril. “Um menor dinamismo no
mercado de crédito já era esperado, tendo em vista o grau de aperto da
política monetária. Todavia, ocorreram no início de 2023 eventos
relevantes, no Brasil e no exterior, que potencialmente trazem
deterioração adicional ao mercado de crédito, de magnitude incerta”,
analisou o BC.

De acordo com a instituição, contribui para a
diminuição dos riscos o avanço na criação do novo regime fiscal, “que
reduziu a incerteza associada a cenários extremos de crescimento da
dívida pública”. Desde o último Relatório de Inflação, novas medidas
foram apresentadas ou estão em discussão e o Ministério da Fazenda
também sinalizou o interesse na diminuição de benefícios tributários.

Ainda assim, no relatório, a avaliação é de
que a aprovação do novo regime fiscal na Câmara dos Deputados e o
anúncio de ações para aumento de receitas “ainda não impactaram de forma
significativa as projeções dos analistas para as variáveis fiscais”. O
BC incorpora as expectativas de mercado nas decisões de política
monetária (sobre juros).

No ambiente externo, entre os possíveis
riscos para o crescimento global, o relatório cita a persistência de
pressões inflacionárias nos países centrais, que pode requerer aperto
monetário mais prolongado, com efeitos sobre a atividade econômica; o
ritmo de reabertura e recuperação da economia chinesa e os riscos
oriundos dos ajustes no setor imobiliário do país; e reflexos dos
episódios recentes envolvendo bancos no exterior, apesar do contágio
limitado sobre as condições financeiras até o momento.

Inflação

Segundo o BC, as projeções de inflação
caíram para todo o horizonte considerado. A inflação, calculada pelo
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deve encerrar este
ano em 5%, no cenário com taxa básica de juros em 12,25% ao ano e
câmbio em R$ 4,85. No relatório de março a projeção era 5,8%.

O BC também projeta que a inflação deve ser
de 3,4% em 2024 e de 3,1% em 2025. Nessa trajetória, a taxa Selic chega
ao final de 2024 e 2025 em 9,5% e 9% ao ano, respectivamente.

O relatório destaca que a chance de a
inflação oficial superar o teto da meta este ano caiu de 83% no
relatório de março para 61% agora em junho.

A meta para este ano, definida pelo Conselho
Monetário Nacional (CMN), é de 3,25% de inflação, com intervalo de
tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o
limite inferior é 1,75% e o superior 4,75%. Para 2024 e 2025, o CMN
estabeleceu meta de 3% para o IPCA, nos dois anos, também com 1,5 ponto
percentual de tolerância.

 

Ag Brasil

Imposto de Renda 2023: Confira quem pode receber a restituição

Pagamento do 2º lote vai acontecer na sexta-feira (30)

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Na semana passada, a Receita Federal liberou a consulta ao segundo lote da restituição do Imposto de Renda 2023, que será pago na sexta-feira (30).

Segundo a Receita, 5.138.476 contribuintes receberão R$ 7,5 bilhões, já com a correção de 1% baseada na Selic, a taxa básica de juros do Brasil.

O valor será pago aos contribuintes com prioridade por lei ou considerados prioritários:

– 130.088 idosos acima de 80 anos;
– 978.397 idosos entre 60 e 79 anos;
– 70.589 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave;
– 468.889 contribuintes cuja principal fonte de renda seja o magistério;
– 3.490.513 contribuintes que não possuem prioridade legal, mas que receberam prioridade por utilizarem a declaração pré-preenchida ou optaram por receber a restituição via PIX.

Caso o contribuinte se enquadre nessas condições, mas não esteja no segundo lote, é necessário verificar se há pendências consultando o extrato. Se houver, é preciso enviar uma declaração retificadora com as devidas correções.

Para realizar a consulta, o contribuinte deve acessar o site da Receita Federal (www.gov.br/receitafederal), clicar na aba “consultar restituição” e preencher os dados solicitados (CPF e data de nascimento). Essa consulta não informa o valor da restituição, mas para os aprovados no segundo lote, aparecerá a informação de que o pagamento será feito no dia 30, no banco indicado.

Também é possível realizar a consulta do resultado da liberação e verificar a situação cadastral por meio do aplicativo da Receita, disponível para tablets e celulares.

Taxa de desemprego no Brasil atinge o menor nível em oito anos, aponta Ipea

Dados indicam recuo significativo da desocupação e crescimento da ocupação no país

Foto: Internet
De acordo com informações do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a taxa de desemprego, que vinha apresentando relativa estabilidade em torno de 8,5%, registrou uma queda mais intensa no último bimestre, alcançando em abril o patamar de 8%, o menor nível em oito anos.
O desempenho de indicadores relacionados a rendimentos, subocupação e desalento reforça esse cenário otimista para o mercado de trabalho. Em abril, em comparação com o mês anterior, a população ocupada registrou o quarto aumento consecutivo, chegando a cerca de 99,2 milhões de pessoas.
Uma análise detalhada revela que o crescimento da ocupação tem ocorrido de maneira abrangente, embora com intensidades diferentes em cada setor. Nos últimos 12 meses, encerrados em abril, todos os setores apresentaram criação de empregos, com destaque para o comércio (376,2 mil), serviços administrativos (264,5 mil), indústria de transformação (204,9 mil) e construção civil (191,6 mil).
Em abril, o contingente de pessoas na força de trabalho era de 107,9 milhões, representando uma queda de 0,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Governo anuncia investimento de R$ 75 bilhões para fortalecer o agronegócio familiar

Plano Safra da Agricultura Familiar traz mudanças significativas em relação ao governo anterior e oferece condições especiais de financiamento

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Após o anúncio de um investimento de R$ 364 bilhões para o Plano Safra 2023-2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou, nesta quarta-feira (28), o Plano Safra da Agricultura Familiar. Essa iniciativa marca uma grande mudança em relação ao governo anterior, que não diferenciava pequenos e grandes agricultores no financiamento agrícola.
O ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Paulo Teixeira, destacou que o programa destinará o maior valor já disponibilizado para o setor — segundo suas informações, serão destinados R$ 75 bilhões para os agricultores familiares. No entanto, fontes indicam que esse valor pode chegar a R$ 77 bilhões, contemplando o financiamento da produção agrícola e de máquinas e equipamentos.
“Serão cerca de R$ 75 bilhões para agroecologia, produção totalmente sustentável e para aquisição de máquinas. Também vamos relançar o programa Mais Alimentos, voltado para a compra de equipamentos, com um aporte de aproximadamente R$ 8 bilhões. No total, serão R$ 75 bilhões no Plano Safra”, afirmou Teixeira.
A proposta do governo é oferecer taxas de juros mais baixas no Plano Safra para a Agricultura Familiar em comparação com o agronegócio. Além disso, serão disponibilizadas linhas especiais de crédito com juros reduzidos para investimentos em insumos agrícolas, além de benefícios adicionais para mulheres envolvidas na agricultura familiar, cujas taxas de juros devem ser ainda mais reduzidas.
No Plano Safra do agronegócio, as taxas de juros variam em média de 10%, com 12,5% para grandes produtores, 8% para médios produtores e 7% para agricultura sustentável ou de baixo carbono. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva antecipou que o programa de financiamento da agricultura familiar terá uma linha de crédito com juros significativamente abaixo de 10%.
“Estamos disponibilizando empréstimos de R$ 364 bilhões para os agricultores do agronegócio com juros de 10%. Amanhã (quarta-feira), vamos lançar o programa da agricultura familiar de R$ 75 bilhões, com uma taxa de juros menor do que essa”, afirmou. A cerimônia de lançamento do programa de financiamento da agricultura familiar está marcada para as 10h, no Palácio do Planalto.

Gil do Vigor diz ter dinheiro para viver tranquilo até fim da vida e fala de sufoco com PhD

 Ex-BBB, que agora dá aulas de matemática online para ajudar fãs que vão fazer o ENEM, diz que já teve vontade de desistir dos estudos nos EUA, mas persiste ao lembrar dos objetivos: “Educação abre portas”

Foto: Divulgação
A prova de que satisfação pessoal está longe de ser uma ciência exata como a matemática é personificada em Gil do Vigor. Mesmo após conquistar a fama e experimentar a tranquilidade de uma conta bancária pomposa, ele segue se dedicando aos estudos nos Estados Unidos, fazendo seu doutorado. O ex-BBB está em ritmo de provas finais, decisivas para seguir no programa educacional, sofrendo com fórmulas enormes e longas horas de estudo. Milionário, ele não precisaria mais fazer todo esse esforço. Mas nem tudo é pelo dinheiro.

    “Antes do PhD, meu único objetivo era dar uma vida melhor para minha família. Hoje, é mostrar para várias pessoas que a educação abre portas. Na aula, esses dias, o professor falava que adquirir conhecimento é uma forma de mostrar ao mercado que você é mais produtivo. Logo, justifica a recompensa de um salário maior. Aí meus amigos começaram a rir dizendo para o professor que meu salário vai ser menor do que o que ganho hoje. Foi uma algazarra (risos). Mas a verdade é que a educação em si é minha recompensa. Adquirindo esse conhecimento, eu posso repassar para outras pessoas. Hoje, me sinto único aqui. Mas sei que amanhã outros estarão no mesmo lugar que eu”, justifica o economista de 31 anos em conversa com o EXTRA direto da Califórnia.

A brincadeira entre os colegas faz sentido. O quanto já faturou desde que saiu do reality da Globo Gil tem “vergonha de falar”. O que ele entrega, no entanto, é que se preparou para ter um salário ótimo até o fim da vida, “caso tudo dê errado”.

“São muitos milhões (de faturamento). Eu invisto tudo e fico sempre de olho no rendimento. Dentro desses cálculos, eu coloquei um valor pensando na possibilidade de eu perder tudo de repente, ficar pobre mesmo. E com esses valor, eu consigo me manter com um salário de R$ 30 mil até o fim da vida. Dá para manter uma rotina regozijada, né?”, destaca ele.

Professor do povo

Em meio aos estudos intensos, Gil abriu o canal do youtube “Matemática do Vigor”, em que ensina conceitos de cálculo e geometria para as pessoas que estão se preparando para o Enem.

    “Sei que não substitui a experiência de uma sala de aula, mas eu aprendi inglês pelo Youtube e isso me ajudou no PhD. Era a plataforma gratuita que me permitia o acesso ao conhecimento. Pensei que agora, da mesma forma, eu poderia ajudar outras pessoas. Sei que a matemática é uma barreira para muitos jovens.”

Como é economista e se dedica a teorias mais aprofundadas, Gil precisou foi recordar conteúdos antigos:

“Eu não lembrava mais nada (risos). Fui estudando e criando paralelos com a vida real. Com minhas cachorradas, posso explicar o básico e deixar tudo muito claro. Estou aperfeiçoando as técnicas.”

Os conteúdos, publicados sempre às terças e quintas-feiras, são gravados em um dia, já que ele ainda se dedica ao quadro “Tá lascado”, do “Mais você”, e tem uma manhã reservada para filmar conteúdos publicitários. Nos demais dias, incluindo domingos, é só estudo.

“Não vou mentir, não aproveito nada da vida nos EUA. Não sei mais o que é beijar! Mas todos os meus colegas estão assim”, resume ele, já sonhando com as férias no Brasil: “Quero ir para Recife, tomar um banhozinho de piscina, ir a festas e dar meus beijos. Estou necessitado.”

Choro agora, satisfação depois

Quando as dificuldades vêm, o pernambucano confessa sentir vontade de jogar tudo para o alto. Mas como gosta de dizer, é só dar “dois tapas no rosto” para seguir vigorando no seu objetivo principal.

    “Eu sou humano. Tem horas que dá vontade de ir a praia, viajar para Paris, viver tomando champanhe. Mas repito para mim: ‘Pare, gay, você sabe que a educação é importante’. Larga o drama, canceriano (o signo dele). Só quem vive isso sabe o quanto é difícil. Esses dias, eu parei para chorar. É muita pressão. Estou dando essa entrevista sem almoçar. Vou só comprar um chá gelado e estudar até meia-noite. Nem quando eu era CLT eu tinha que ralar tanto. As tarefas de leitura e de exercícios vão se acumulando, você vai se afogando. Uma das provas que tenho que fazer dura 5h45, são apenas cinco questões e a gente não consegue terminar.”

O medo da reprovação ronda, mas a satisfação com o aprendizado é muito maior.

“Se eu reprovar, serei expulso do programa. Gera preocupação porque foi um ano de investimento nesse objetivo. Mas se não der, que bom que tive esse ano de experiência e absorvi muito conhecimento. É um sentimento de missão impossível o tempo todo, mas quando consigo resolver, percebo que minha capacidade é maior do que eu imaginava. Aí vira choro de alegria e agradeço a Deus.”

Ag O Globo

Primeira concessão para recuperação da Mata Atlântica é lançada pelo governo

 Investimento de R$430 milhões e duração de 35 anos visam restaurar áreas florestais

Foto: Divulgação

O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima anunciou a publicação do primeiro edital de concessão para recuperação florestal e plantio de espécies nativas na Mata Atlântica. O contrato terá uma duração de 35 anos e prevê um investimento de R$430 milhões para operações florestais e restauração, bem como a utilização das multas ambientais no país. A proposta inclui a licitação das florestas nacionais de Irati, no Paraná, e de Chapecó e Três Barras, em Santa Catarina, com o objetivo de recuperar mais de 6 mil hectares.

O Ministério informou que uma parte dos recursos obtidos com a concessão será repassada para estados e municípios, incentivando investimentos em projetos que impulsionem a economia local. Além disso, os recursos provenientes da produção florestal serão distribuídos para o Serviço Florestal Brasileiro (SFB), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), bem como aos governos do Paraná e de Santa Catarina, e aos municípios de Chapecó, Três Barras, Fernandes Pinheiro e Teixeira Soares.