Medida visa reduzir déficit habitacional e facilitar contratos para famílias de baixa renda.
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O pagamento do calendário Bolsa Família 2023 de julho está se aproximando, e com isso, muitos beneficiados desejam saber quanto receberão no Bolsa Família de julho 2023. Muitas pessoas receberão acima dos R$ 600 estabelecidos, devido as inserções extras de valores, a partir do número de integrantes na família.
Nesta terça-feira (18), receberão aqueles que tiverem com o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 1. A quantia extra de R$112, do Auxílio Gás, é pago todo mês de número par. Com isso, ele será retomado no Bolsa Família nos meses de agosto, outubro e dezembro.
Confira quanto será valor de pagamento do calendário Bolsa Família 2023 de julho:
CALENDÁRIO DE JULHO
FINAL DO NIS RECEBEM EM
1 18/07/2023
O governo Lula (PT) criou valores-extras para pagamento dos beneficiados. Essas quantias são distribuídas baseado no tamanho da família beneficiada pelo Bolsa Família de julho e quem compõe o grupo crianças pequenas, jovens menores de idade ou mulheres gestantes adicionam mais para famílias. Os valore são de R$ 150 para cada criança de até 6 anos, R$ 50 por jovem entre 7 e 17 anos e R$ 50 por cada gestante nas famílias beneficiadas.
Outra definição garante que famílias com mais de quatro pessoas, sem dependentes e grávidas, recebam R$142 por cada membro. Sendo assim, famílias que possuem 10 integrantes, podem receber o valor de R$1.420 mensalmente.
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Para ter direito ao Bolsa Família 2023, é necessário seguir uma “regra econômica” que exige que a família tenha uma renda mensal de até R$ 218 por pessoa, conforme informações do site Gov.br.
A nova regra de proteção do Bolsa Família foi implementada pelo atual governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e começou a valer em junho de 2023. Ela funciona de maneira semelhante à extinta regra de emancipação do antigo programa Auxílio Brasil, criado pelo ex-presidente Jair Messias Bolsonaro.
Essa nova regra tem como objetivo proporcionar um período de maior estabilidade financeira, mesmo para famílias que excedam o valor per capita de R$ 218.
De acordo com a nova regra, as famílias que recebem o Bolsa Família e que, em algum momento durante a vigência do benefício, tenham membros formalmente empregados elevando o valor per capita acima de R$ 218, não terão o benefício imediatamente cortado.
Nesses casos, o governo encontrou uma solução: continuar beneficiando essas famílias com 50% do valor do Bolsa Família por até dois anos.
É importante ressaltar que o valor de 50% só será pago a grupos familiares em que a renda por pessoa não ultrapasse metade de um salário mínimo (R$ 660), não incluindo o benefício do próprio Bolsa Família, mas apenas os salários e adicionais para gestantes, adolescentes e crianças.
Se a família, após dois anos recebendo o valor de 50%, perder a renda extra, ela poderá retornar ao programa Bolsa Família. Nesse caso, o responsável familiar deve procurar o Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) e informar-se sobre os procedimentos necessários para o retorno ao programa.
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O programa Bolsa Família, do governo federal, iniciou os pagamentos de junho com um adicional de R$ 50 destinado a gestantes e famílias com crianças e adolescentes de 7 a 18 anos. Esse valor se soma aos R$ 150 já concedidos por criança de zero a 6 anos em famílias chefiadas por mulheres. Com isso, o tíquete médio recebido por cada família alcança o maior valor registrado na história do programa de transferência de renda: R$ 705,40, conforme informado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).
A Região Norte é responsável pelo maior benefício médio em todo o país, com R$ 740,37 destinados a cada família integrada ao programa. Em seguida, estão o Centro-Oeste, com R$ 721,16, o Sul, com R$ 711,28, o Sudeste, com R$ 700,26, e o Nordeste, com R$ 696,76.
De acordo com informações do MDS, o Bolsa Família contempla atualmente cerca de 21,2 milhões de famílias. O orçamento deste mês é de R$ 14,97 bilhões, estabelecendo um novo recorde de pagamento mensal aos beneficiários do programa.
“Esses acréscimos garantem que 9,8 milhões de famílias recebam mais recursos neste mês do que nos meses anteriores. Até então, o maior benefício médio registrado era o do mês passado, quando os lares brasileiros receberam, em média, R$ 672,45. Com esse dinheiro, as famílias mais pobres conseguem adquirir alimentos, atender outras necessidades e impulsionar a economia, principalmente nas regiões mais carentes, gerando impacto na economia local”, destacou a pasta em nota.
Os pilares do programa social retornaram ao seu modelo original estabelecido durante o primeiro governo de Lula, nos anos 2000. Entre eles, destaca-se a retomada das contrapartidas por parte das famílias beneficiárias, com ênfase na frequência escolar das crianças e na atualização da caderneta de vacinação. Durante a gestão anterior, o programa foi substituído pelo Auxílio Brasil, que não exigia essas contrapartidas.
A nova versão do Bolsa Família concentra seus esforços na atualização do Cadastro Único e na integração com o Sistema Único de Assistência Social (Suas). Com uma ampla atuação, o programa busca incluir aqueles que estão fora do sistema e realizar uma revisão de benefícios com indícios de irregularidades. Segundo o ministro da Assistência e do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, haverá integração com outros 32 programas governamentais voltados para a melhoria da qualidade de vida da população.
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Foto: José Cruz – Agência Brasil |
Calendário do Bolsa Família, por Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome |
Foto: Lula Marques |