Projeções apontam para melhora do cenário econômico, com estimativas de crescimento do PIB e redução da inflação, além de expectativas para a taxa de juros e cotação do dólar.
Foto:José Cruz/Agência Brasil |
A previsão para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), também apresentou queda. A estimativa para este ano passou de 5,42% para 5,12%. Para 2024, a previsão de inflação ficou em 4%. Já para os anos de 2025 e 2026, as previsões são de 3,8% para ambos os anos.
É importante destacar que a estimativa para a inflação em 2023 está acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, que é de 3,25%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Segundo o Banco Central, a chance de a inflação oficial ultrapassar esse limite em 2023 é de 83%, conforme o último Relatório Trimestral de Inflação.
A taxa básica de juros, conhecida como Selic, é utilizada pelo Banco Central como instrumento para controlar a inflação. Atualmente em 13,75% ao ano, a expectativa do mercado é que a Selic encerre 2023 em 12,25% ao ano. Para o final de 2024, a previsão é de queda para 9,5% ao ano. Já para os anos de 2025 e 2026, as projeções são de Selic em 9% e 8,75% ao ano, respectivamente.
Essas projeções influenciam diretamente os preços, uma vez que a taxa de juros impacta o crédito e a poupança. A redução da Selic estimula a produção e o consumo, impulsionando a atividade econômica, enquanto o aumento da taxa busca controlar a demanda e a inflação. Além disso, a estimativa do mercado para a cotação do dólar é de R$ 5 para o final deste ano, e R$ 5,10 para o final de 2024.