Polícia Federal já prendeu 30 pessoas por ameaças a integridade de Lula

As prisões registradas começaram em 2022, durante a campanha eleitoral

Lula
Foto: Ricardo Stuckert

O delegado-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, afirmou que 30 pessoas já foram detidas por atentarem contra a integridade física do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), desde a campanha eleitoral em 2022.
Na segunda-feira (31), Rodrigues participou do evento “10 Anos da Lei Anticorrupção no Brasil”, onde falou sobre as prisões. “Eu pedi e foram presas 30 pessoas, uma inclusive que estava fugindo para a Argentina. E o pedido fui eu que fiz no ano passado”, informou.
A última das prisões, até o momento, aconteceu na semana passada, quando o jornalista Allan Frutuozo da Silva tentava fugir do País, embarcando em um voo para a Argentina. Frutuozo tinha um mandado por crime de ameaça contra o presidente.
O delegado ainda falou, durante o evento, sobre o atentado do dia 8 de janeiro, no Planalto, em Brasília. Rodrigues afirmou que, na véspera da invasão bolsonarista, mandou um documento ao governo do Distrito Federal e ao Ministério da Justica, alertando sobre o risco de um ataque na capital federal. “Eu mandei um ofício no dia 7 de janeiro e escrevi que as pessoas tinham de ser contidas no acampamento e não podiam sair de lá”.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública e a PF criaram um decreto para manter a segurança da primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como “Janja”, sob o controle de policiais, excluindo os militares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da proteção pessoal.
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