Defesa de Thiago Brennand alegava adulterações em imagens de câmeras de segurança, mas ministro rejeita pedido por razões processuais.
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O ministro Dias Toffoli, do supremo tribunal federal (STF), recusou na sexta-feira (1º) o pedido da defesa de Thiago Brennand para suspender o processo em que o empresário é réu por agressão a uma mulher em uma academia de São Paulo, ocorrida em 2022. A solicitação da defesa baseava-se em alegadas adulterações nas imagens das câmeras de segurança do estabelecimento que registraram as agressões.
Ao analisar o caso, o ministro Toffoli negou seguimento ao pedido, argumentando questões processuais que impedem a análise da corte suprema. Além disso, ele não encontrou irregularidades que justificassem a intervenção do STF antes das instâncias inferiores.
“Toffoli decidiu que ‘para se aferir a ocorrência da alegada quebra da cadeia de custódia relativamente aos elementos de provas anexados aos autos da ação penal, seria imprescindível a incursão no acervo fático probatório, providência incompatível com o habeas corpus, conforme a tranquila jurisprudência da corte'”, destacou.
De acordo com informações do tribunal de justiça de São Paulo, Thiago Brennand enfrenta pelo menos oito processos criminais e teve sua prisão preventiva decretada em cinco deles. desde abril, ele encontra-se detido em São Paulo, após ser extraditado dos Emirados Árabes Unidos, onde estava foragido. O empresário agora continuará a responder ao processo na esfera judicial comum, conforme a decisão do ministro Toffoli.