Terremoto no Marrocos: Pânico e dificuldades após abalo sísmico

Membro da equipe da CNN relata cenas chocantes e resgate enfrenta desafios; autoridades pedem doação de sangue.

Terremoto deixou centenas de mortos no Marrocos
Foto: Fadel Senna/ AFP

Benjamin Brown, um membro da equipe da CNN que estava na cidade de Marrakech quando um terremoto atingiu a região, descreveu momentos de pânico e dificuldades na resposta ao desastre. O abalo sísmico deixou parte da cidade em estado de destruição, com edifícios parcialmente danificados, telhados arrancados e janelas de vidro quebradas.
Segundo Brown, inicialmente, as pessoas nas proximidades pareciam calmas, mesmo após sentirem os tremores e evacuarem seus hotéis, alguns deles ainda vestindo pijamas. No entanto, em questão de minutos, os gritos de pânico tomaram conta do cenário quando as pessoas começaram a perceber seus ferimentos, incluindo ferimentos graves na cabeça com grande perda de sangue.
“Alguns deles pareciam ter ferimentos graves na cabeça com muito sangue, na verdade, tão graves que pelo menos em um caso uma ambulância teve que recusar uma mulher ferida, porque estavam com capacidade total”, pontuou Brown.
Após o terremoto, muitos decidiram acampar ao ar livre durante a noite, uma cena que Benjamin Brown descreveu como “absolutamente chocante para Marrakech”.
Terremoto
 Foto: Abdelhak Balhaki/ via REUTERS
No entanto, as equipes de resgate enfrentam dificuldades para chegar às áreas mais afetadas devido às estradas danificadas e bloqueadas. A TV estatal Al Aoula relatou que as fortificações históricas de Marrakech também sofreram danos com partes das muralhas desmoronando.
Diante da gravidade da situação e da necessidade de tratamento médico urgente, o Centro de Transfusão de Sangue e Hematologia do Marrocos lançou um apelo à população para doar sangue. De acordo com o órgão, o número de feridos e a gravidade dos ferimentos exigem bolsas de sangue o mais rápido possível.
O terremoto abalou Marrakech, uma cidade conhecida por suas ricas tradições históricas e culturais, bem como por sua importância turística. Autoridades e equipes de resgate continuam trabalhando para avaliar a extensão dos danos e prestar assistência às vítimas afetadas por esse desastre natural.

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