Moradores acusam a PM pelas mortes ocorridas durante blitz e protesto
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No sábado (12), a Secretaria Estadual da Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro afastou o tenente-coronel Fábio Batista Cardoso, comandante do 17º Batalhão da Polícia Militar (BPM) da Ilha do Governador, em meio à suspeitas após a morte de Eloá Passos, de 5 anos, e do adolescente Wendel Eduardo, de 17 anos, ambos baleados no bairro em que moravam. Os moradores acusam a PM pelas tragédias.
A corporação comunicou o afastamento com o objetivo de “dar maior lisura e transparência à averiguação dos fatos referentes às ações ocorridas na manhã deste sábado na Ilha do Governador, na Zona Norte da cidade”.
Os fatos começaram quando os policiais realizavam blitzes e uma moto com dois homens teria furado um dos bloqueios na saída de um baile funk no Morro do Dendê. O resultado foi a morte a tiros de um dos ocupantes da moto, seguida de um protesto, no qual Eloá, que não estava envolvida na manifestação, foi baleada.
A menina perdeu a vida enquanto brincava dentro de sua casa. Em memória às crianças e policiais mortos, o nome dela será adicionado ao mural da ONG Rio de Paz, localizado na ciclovia da Lagoa Rodrigo de Freitas.