Polarização marca pré-campanha municipal em Jaboatão dos Guararapes com vantagem de Elias Gomes

Disputa eleitoral se desenha entre experiência administrativa e habilidade política.

Mano e Elias
Fotos: Divulgação
A contagem regressiva para as eleições municipais de 2024 acende o clima político em Jaboatão dos Guararapes, trazendo à tona uma polarização notável no cenário local. A disputa, que ganha destaque, envolve o ex-prefeito Elias Gomes (MDB) e o herdeiro dos Ferreiras, Mano Medeiros (PL), ambos almejando o comando da cidade.
Com um histórico marcado por realizações e vasta experiência administrativa, Elias Gomes emerge como um concorrente de peso, apostando em uma abordagem inclusiva. Desde o início do ano, ele tem promovido encontros abrangentes com diversos setores da população, solidificando seu caminho para enfrentar o desafio de desbancar Mano Medeiros e retomar o leme da cidade após oito anos.
Rumores dos bastidores indicam que a candidatura de Elias recebeu até mesmo o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, contando com o apoio dos influentes senadores Humberto Costa e Tereza Leitão, João Paulo, além do presidente estadual do PT, Doriel Barros. O partido, de grande peso em Pernambuco, considera a candidatura de Elias sua prioridade máxima.
Além do endosso do PT, a coalizão que apoia Elias Gomes se estende para uma frente ampla e diversificada, congregando partidos de diferentes matizes políticas. Esse movimento pretende contrapor o bolsonarismo expressado por Mano Medeiros e pelos Ferreiras. Os aliados de Elias enfatizam sua habilidade de diálogo e competência para forjar alianças, destacando que a disputa transcende a ideologia, abordando os desafios enfrentados por Jaboatão nos anos recentes.
Enquanto Elias se reposiciona para a corrida eleitoral, Mano Medeiros enfrenta uma considerável taxa de desaprovação na cidade, buscando imprimir sua visão política para um possível segundo mandato. O sentimento de descontentamento e impaciência em relação ao grupo político vigente, que há sete anos detém o controle em Jaboatão, emerge como um desafio a ser superado. além disso, ter Bolsonaro como cabo eleitoral, pode não ser bom pra o atual prefeito, tendo em vista que a popularidade de Bolsonaro estar em queda.
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