Já o número de idosos em planos de saúde cresceu 27% na última década
Foto: Freepik |
Na direção contrárias aos idosos de 60 anos que estão aderindo mais a planos de saúde, os jovens brasileiros entre 20 e 29 anos não deixando de comprar esse tipo de serviço.
De acordo com o relatório do IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar), baseado nas informações da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), 18% dessa faixa etária perdeu volume, entre 2013 e 2022.
A diretora-executiva da FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar, Vera Valente, explica os possíveis motivos para o “desinteresse” dos mais jovens e alerta para o desequilíbrio que esse recuo pode causar no chamado pacto intergeracional, que é o custeio de parte do plano dos idosos pela população mais jovem.
“Hoje em dia, muitas empresas não estão dando o benefício do plano de saúde. Dão cartão de academia, de desconto em uma série de serviços, mas não o plano de saúde. O próprio jovem não se sente estimulado, porque normalmente a pessoa mais jovem precisa é de consultas e exames”, afirmou Vera.
“Se cuidarmos do meio ambiente, diminuirmos a poluição, o agrotóxico na alimentação, o estresse, o sedentarismo, tudo isso pode reduzir a incidência de doenças crônicas. Teremos idosos mais saudáveis, portanto, gastando menos”, disse José Cechin, superintendente do IESS.
Já para o superintendente da Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde), Marcos Novais, é importante criar políticas públicas de sustentabilidade desses planos.