Imagens — Williams Aguiar |
Menos de 24h depois de cobrar em plenário a lentidão do Estado em preencher cargos vagos desde o início da gestão, como o quadro completo das coordenadoras da mulher do estado, por exemplo, foi publicado no Diário Oficial desta terça-feira (09), os nomes das coordenadoras estaduais que faltavam para o preenchimento completo do quadro.
“Foram precisos cinco meses para que todas as coordenadoras da mulher do estado fossem nomeadas. Mas eu ainda digo uma coisa: para uma mulher que vive sob ameaças, cinco meses é tempo demais! Para uma mulher que é vítima de violência, todo o tempo é tempo demais para se fazer aquilo que é uma obrigação necessária! Como eu posso dizer para uma mulher buscar a rede de proteção, se o Estado demora cinco meses para fazer o mínimo? Está claro que estamos vivendo um momento em que a vida das mulheres não é prioridade!!”, declarou a deputada.
A Delegada também trouxe outros problemas encontrados na área da segurança pública e na segurança das mulheres, como, por exemplo, o alarmante número de mais de 400 mulheres que solicitaram medidas protetivas à polícia por causa de violência doméstica e estão sem o aparelho que alerta quando o agressor está próximo, tendo de viver num estado de temor constante. “A medida protetiva é um pedaço de papel. Sozinha, ela não segura nem bala, nem facada. Porque é apenas a porta de entrada para a segurança da mulher”, pontuou.