Apresentador está internado e precisando de ajuda mecânica para estimular os batimentos cardíacos.
Foto: Reprodução de Vídeo/Instagram/@joaosilva / Estadão |
Faustão, de 73 anos, necessitará de um transplante de coração, de acordo com o último boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Einstein, onde está internado desde o dia 5 de agosto. Atualmente aguardando na fila por um transplante, o renomado apresentador já protagonizou campanhas de conscientização promovendo a doação de órgãos em ocasiões passadas.
Uma das iniciativas mais recentes ocorreu em setembro de 2022, quando recebeu em seu programa o Dr. Fernando Bacal, médico que atualmente acompanha seu caso. Na ocasião, Faustão enfatizou a importância da doação de órgãos: “40 mil pessoas na atualidade esperam um órgão. Esse número é bastante importante para que todo mundo pense bastante e, principalmente, tome uma decisão dessa importância, de ser essencial. Se você pode, depois da morte, fazer o bem. Se você é saudável, servir de vida para uma outra pessoa, que nem te conhece, mas com certeza essa pessoa vai te agradecer pelo resto da vida e rezar por você.”
Essa não é a primeira vez que Faustão aborda a temática da doação de órgãos em seu programa. Em 2016, ele apresentou casos de pacientes que foram beneficiados com transplantes de órgãos, incluindo uma válvula cardíaca, provenientes de uma criança de 10 anos. Durante o programa, a médica Arlene Batochi foi convidada para discutir o assunto.
No último boletim médico, datado de 05 de agosto, foi informado que Fausto Silva foi hospitalizado no Hospital Israelita Albert Einstein para tratamento de insuficiência cardíaca, uma condição que vem sendo monitorada desde 2020. O estado de saúde agravou-se, levando à indicação de um transplante cardíaco. Atualmente, o apresentador encontra-se em cuidados intensivos, submetendo-se à diálise e necessitando de medicamentos para auxiliar no bombeamento do coração.
Fausto Silva já foi incluído na fila única de transplantes, regulada pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. A priorização para o transplante leva em consideração critérios como o tempo de espera, a tipagem sanguínea e a gravidade do caso, de acordo com o Dr. Miguel Cendorogio Neto, Diretor Médico e de Serviços Hospitalares do Hospital Israelita Albert Einstein.