Falta de policiais penais dificulta combate à entrada de armas e drogas em presídio de Pernambuco

Superlotação e déficit de efetivo comprometem segurança nas unidades prisionais do estado

Foto: Reprodução

O Sindicato dos Policiais Penais de Pernambuco revelou que a Penitenciária Professor Barreto Campelo enfrenta uma rotina de entrada de armas de fogo e drogas, dificultando o controle do sistema prisional. Com poucos policiais penais, a tarefa de evitar a entrada desses materiais torna-se cada vez mais desafiadora.

Atualmente, o sistema prisional pernambucano está superlotado, abrigando 26.212 presos em regime fechado, além de 3.307 em regime semiaberto. Desse total, 28.129 são homens e 1.390 são mulheres. Além disso, outros 587 estão em regime domiciliar.

O sindicato destaca a escassez de policiais penais para garantir a segurança nas 24 unidades prisionais e 44 cadeias públicas do estado. A categoria informa que há cerca de 1.450 policiais penais em serviço, o que resulta em uma grande defasagem de 2.560 profissionais na guarda interna.

Na Penitenciária Professor Barreto Campelo, por exemplo, há apenas oito policiais penais para cuidar de uma população carcerária de aproximadamente 698 presos. Já no Presídio de Igarassu, que tem capacidade para 1.226 vagas, estão detidos 4.770 presos, contando apenas com dez policiais por plantão.

Segundo o sindicato, uma das soluções seria convocar os 1.354 policiais penais formados no curso de formação e realizar um planejamento para ocupar todos os postos avançados e suprir o déficit de efetivo. A falta de recursos humanos compromete a segurança das unidades prisionais e a prevenção da entrada de armas e drogas.

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