A primeira parada do presidente será na Itália para reunião com o presidente italiano e o Papa Francisco
Foto:Fábio Rodrigues/Agência Brasil |
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajou para a Europa na segunda-feira (19) para participar de reuniões bilaterais com o presidente da Itália, Sérgio Mattarella, e com o Papa, no Vaticano. Em seguida, Lula seguirá para a França, onde ocorrerá a Cúpula para um Novo Pacto Global de Financiamento, organizada pelo presidente francês Emmanuel Macron em Paris.
Além das iniciativas para combater as mudanças climáticas, o governo pretende focar também nas populações que vivem em áreas degradadas. Durante o programa semanal Conversa com o Presidente, transmitido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o presidente Lula ressaltou a importância de lembrar das pessoas que moram nessas regiões e sua necessidade de viver com dignidade.
Na França, Lula terá dois encontros agendados com Macron, sendo o primeiro durante a Cúpula para um Novo Pacto Global de Financiamento, que contará com a participação de vários chefes de Estado e ministros, e ocorrerá na quinta-feira (22). O presidente francês considera o momento importante para “avaliar todos os meios e formas de aumentar a solidariedade financeira com o Sul”.
Entre os convidados da Cúpula estão o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, e a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, países com os quais o Brasil mantém fortes relações comerciais. Segundo o Itamaraty, Lula também se encontrará com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e com Sultan Al-Jaber, presidente do comitê organizador da COP28. Existe também a possibilidade de encontros com outros líderes internacionais.
Após a Cúpula, Lula e Macron terão um almoço no Palácio do Eliseu, sede do governo francês, para discutir a aprovação do acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul. As negociações foram concluídas de forma geral em 2019, mas ainda não têm uma data prevista para serem efetivadas, pois o fechamento do acordo depende da validação por todos os 31 países envolvidos.