Deputado Túlio Gadelha planeja mudança partidária para disputar a prefeitura do Recife em 2024

Após virada política no último pleito, parlamentar busca apoio no PSDB ou PSD para viabilizar sua candidatura.

Túlio Gadelha
Foto: Divulgação
O deputado federal Túlio Gadelha, conhecido por sua trajetória no campo progressista, está prestes a tomar uma decisão política que poderá definir seu futuro eleitoral. Com o objetivo de concorrer à prefeitura do Recife nas eleições de 2024, Gadelha deve deixar a Rede Sustentabilidade e se filiar ao PSD, liderado por André de Paula, ou ao PSDB, sob a presidência de Raquel Lyra.
Em um movimento que tem sido amplamente discutido nos bastidores políticos, Túlio Gadelha busca agora consolidar sua posição no campo conservador, após apoiar a governadora Raquel Lyra no segundo turno das últimas eleições estaduais. Esse apoio resultou na incorporação de Túlio junto com o principal grupo Bolsonarista na administração estadual, uma aliança que, no entanto, enfrenta péssima  avaliação pública em Pernambuco, especialmente no Recife.
Nas eleições municipais anteriores, Túlio Gadelha já havia manifestado o desejo de concorrer à prefeitura, porém, seu antigo partido, o PDT, não lhe proporcionou a oportunidade de lançar sua candidatura. Na última eleição, Gadelha foi eleito deputado federal pela Rede Sustentabilidade, mas sua posterior migração para o campo conservador e o apoio à governadora Raquel Lyra o colocaram em uma nova direção política, isso vem gerando muito conflito com o campo progressista.
A decisão de Túlio Gadelha de ingressar no PSD ou PSDB ainda gera questionamentos sobre como ele liderará essa nova tendência política, especialmente considerando sua dificuldade anterior em firmar-se como candidato à prefeitura do Recife quando militava no campo da esquerda. Agora, alinhado à direita e ao lado de Raquel Lyra, a estratégia do parlamentar é aguardada com expectativa pela comunidade política. Túlio Gadelha e Raquel Lyra são conhecidos por ter muitas dificuldades de dialogo, e para se manter como liderança política, é difícil sem dialogar com a base que o sustenta.
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