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Polícia Federal Desencadeia Operação Fake Mail para Desmantelar Esquema de Fraude Eletrônica Contra a Caixa Econômica Federal

Cinco suspeitos já estão sob custódia, enfrentando acusações de associação criminosa e fraude eletrônica, enquanto investigações continuam em andamento.

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Foto: Reprodução
A Polícia Federal deu início à Operação Fake Mail, uma ação determinada no combate a uma série de crimes de fraude eletrônica que resultaram em significativos prejuízos para a Caixa Econômica Federal. Até o momento, cinco indivíduos foram detidos e enfrentarão acusações de associação criminosa e fraude eletrônica, crimes que podem acarretar penas de até 11 anos de prisão, além de multas.
As investigações, que já estavam em curso, revelaram que os suspeitos operavam por meio do envio de mensagens eletrônicas fraudulentas para a Caixa Econômica Federal, acompanhadas de documentos falsificados com aparência oficial. Tais documentos continham autorizações fictícias para transferência de quantias financeiras para diversas contas bancárias. A estratégia desses criminosos consistia em fazer com que os valores transitassem por uma série de camadas de contas bancárias, buscando complicar os esforços de rastreamento por parte das autoridades.
De acordo com informações divulgadas em comunicado oficial pela Polícia Federal, as investigações ainda estão em andamento e estão sendo executados seis mandados de prisão preventiva, bem como outros seis mandados de busca e apreensão. Todos esses mandados foram expedidos pela 2ª Vara Federal Criminal de Belo Horizonte, situada em Minas Gerais.
As ações dos agentes da PF estão concentradas nas cidades de Domingos Martins, Marechal Floriano, Vila Velha e Cariacica, localizadas no Espírito Santo, bem como na cidade de Betim, no estado de Minas Gerais. Paralelamente à detenção dos suspeitos e apreensão de documentos relevantes, a operação também resultou na apreensão de cartões bancários e veículos de luxo utilizados pelos envolvidos.
A Operação Fake Mail ressalta a seriedade e determinação da Polícia Federal em combater efetivamente as atividades criminosas que visam comprometer a integridade e a segurança do sistema financeiro nacional. As investigações continuam em andamento, com o objetivo de identificar todos os participantes desse esquema de fraude eletrônica e levar os responsáveis à justiça.
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Polícia Federal prende três suspeitos em operação contra desvio milionário da Caixa

Operação Usuário Bloqueado investiga grupo suspeito de desviar R$ 2,5 milhões por meio de fraudes eletrônicas.

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Foto: Divulgação/PF
Polícia Federal (PF) realizou uma operação para recolher provas contra supostos membros de um grupo suspeito de desviar aproximadamente R$ 2,5 milhões da Caixa Econômica Federal, por meio de fraudes bancárias eletrônicas. Ao todo, três pessoas foram presas durante a ação, que também contou com o cumprimento de 30 mandados de busca e apreensão em diferentes cidades.
De acordo com informações da PF, as supostas fraudes aconteceram entre janeiro de 2021 e março de 2022, contando com a participação de pelo menos cinco funcionários do banco estatal, que já foram afastados preventivamente de suas funções.
Durante a operação, três pessoas foram detidas por motivos não relacionados à investigação principal. Duas delas estavam portando armas de fogo ilegalmente, enquanto a terceira tinha consigo uma quantidade indeterminada de drogas. As identidades dos presos não foram divulgadas.
Os mandados de busca e apreensão foram executados em quatro cidades do Pará (Belém, Breve, Parauapebas e Redenção) e em duas cidades goianas (Luziânia e Valparaíso), além de São Luís (MA) e São Paulo (SP).
Além das prisões e da coleta de provas, os agentes federais apreenderam até o momento cerca de R$ 33 mil em dinheiro e cinco carros. Com autorização judicial, bens e valores associados aos investigados foram bloqueados.
As investigações tiveram início após a Caixa Econômica Federal reportar indícios de fraudes praticadas por empregados do banco, que realizavam alterações nas credenciais de acesso ao sistema. Essas mudanças permitiam que o grupo criminoso transferisse valores para contas bancárias de outros membros da organização criminosa.
A PF informou que já identificou 842 registros de práticas ilícitas, que podem configurar os crimes de organização criminosa, furto qualificado mediante fraude em ambiente cibernético, inserção de dados falsos em sistema de informações e lavagem de dinheiro.
As investigações continuam em andamento, visando esclarecer os detalhes do esquema fraudulento e responsabilizar todos os envolvidos nos desvios financeiros da Caixa Econômica Federal.