Shopping Recife

Funcionário de loja no Shopping Recife é preso em flagrante por roubo de mercadorias

 Os produtos roubados eram usados para revender na Internet. Prejuízo chega a R$ 150 mil

Shopping Recife
Foto: Divulgação/Polícia Civil
Um funcionário foi preso em flagrante após roubar cerca de R$ 150 mil em mercadorias da loja Preçolândia, onde trabalhava, localizada no Shopping Recife, em Boa Viagem, Zona Sul da cidade. Segundo a Polícia Civil, o homem vendia os produtos pela internet e na comunidade onde residia. Além disso, seu ex-cunhado, que participava do esquema, também foi autuado.
A denúncia foi feita pelo advogado da loja, que alegou que o funcionário já praticava furtos há quatro anos. De acordo com a empresa, o homem roubava produtos diariamente do estabelecimento. Ele admitiu ter transformado sua residência em um pequeno ponto comercial para vender as mercadorias.
O flagrante ocorreu na quarta-feira (27) após o advogado relatar que o rapaz havia furtado uma panela de pressão. A investigação está sob responsabilidade do delegado Alessandro Menezes Orico, da Delegacia de Boa Viagem.
Quando os agentes da polícia foram ao estacionamento do shopping, não encontraram o funcionário no local, mas ele retornou à loja. Embora nenhum item roubado tenha sido encontrado com o suspeito, foi informado que a panela de pressão furtada havia sido entregue ao ex-cunhado do criminoso.
Diante disso, a polícia se dirigiu à residência do funcionário, localizada no bairro de Brasília Teimosa, também na Zona Sul. Lá, foram encontrados diversos utensílios, incluindo itens de cozinha, computadores, leitores biométricos e secadores.
Ao ser questionado pelos policiais, o funcionário confessou que mantinha uma página no Facebook para vender os produtos e também comercializava na comunidade onde morava, convertendo sua casa em um pequeno ponto de vendas.
Ambos os envolvidos foram conduzidos à delegacia de Boa Viagem, onde foram autuados por furto em estabelecimento comercial. Eles permanecem à disposição da Justiça aguardando a audiência de custódia.
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Por trás do amor, o comércio: veja como surgiu a comemoração do Dia dos Namorados no Brasil

No Brasil, data passou a ser celebrada em junho
por conta do publicitário João Doria, pai do ex-prefeito e governador
de São Paulo

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Foto:Ed Machado
Data mais apaixonada do calendário, o 12 de junho é celebrado todos os anos no Brasil como “Dia dos Namorados”. Mas a escolha por essa data não foi em vão, e apesar de todo romantismo e sentimento de união e afeto, há também um viés comercial por trás.
A origem da data passa pela Igreja Católica, através da história de vida de São Valentim. Padre do Império Romano, à época governado pelo imperador Cláudio II, ele, assim como os outros párocos e soldados, estava proibido de se envolver amorosamente. A justificativa para os religiosos, que se estende aos dias atuais, é de que somente a igreja deve ser o foco.
Indignado com a ordem, Valentim passou a celebrar casamentos proibidos de soldados do Império Romano às escondidas. Depois de oficializar algumas uniões, ele acabou descoberto e preso, a mando de Cláudio II. O imperador, então, pediu para que Valentim escolhesse entre renunciar a sua fé ou morrer. Ele foi apedrejado e decapitado.
Os registros para a canonização dele são datados durante o pontificado de Gelásio I (492-496). À época, o papa também havia decidido que uma festa fosse realizada todo dia 14 de fevereiro em sua memória. Daí a explicação para o “Valentine’s Day” nos Estados Unidos.
Por trás do amor, o comércio
No Brasil, no entanto, a escolha pela data do 12 de junho também passa por um motivo relacionado à economia.
No ano de 1949, o publicitário João Doria, pai do ex-prefeito e governador de São Paulo de mesmo nome, levantou a frase “Não é só com beijos que se prova o amor” em uma campanha e instituiu a comemoração no sexto mês do ano.
A estratégia foi uma tentativa de reverter, no comércio, o quadro de poucas vendas naquele período. E é usada até os dias de hoje.
Professora e historiadora, Thalyta Rafaela de Oliveira chamou atenção para um terceiro motivo para a escolha da data. “Aqui no Brasil, a origem da data está relacionada com o comércio, uma vez que nessa época do ano as compras eram muito ‘fracas’. João Doria escolheu o dia que antecede o dia de Santo Antônio, conhecido por ser considerado o santo casamenteiro”, disse.
Ela fez uma comparação entre a comemoração nacional e a que acontece ao redor do mundo, reforçando a tese comercial brasileira.
“Ao contrário de outros lugares do mundo, como nos Estados Unidos e na Europa, em que a data é comemorada em fevereiro em homenagem ao padre romano que foi condenado por contrariar as autoridades, aqui no Brasil foi criada com o objetivo de alavancar o comércio mesmo. Até 1949, as vendas eram as mais baixas do ano”, completou.
Diogo Barreto, também historiador e professor, citou a existência de duas comemorações no Brasil para o Dia dos Namorados. No entanto, classificou a do mês de junho como a mais popular.
“Embora a origem dessa data seja mais voltada a São Valentim e rituais pagãos envolvendo festividades da fertilidade no Império Romano, ainda no século V, quando foram banidas pela Igreja Católica, o mundo comemora a data mesmo no dia 14 de fevereiro. Atualmente, há duas comemorações no Brasil, embora a de junho seja a mais chamativa”, assegurou ele.

Folha Pe