Salvador

Família é mantida refém por oito horas em Salvador

Seis homens e um adolescente foram presos pela Polícia Militar após invadirem o imóvel das vítimas

Salvador
Foto: Reprodução/ TV Bahia
Sete homens armados mantiveram uma família refém por oito horas em casa, no domingo (24), na cidade de Salvador, na Bahia. A mulher e seus filhos, que foram feitos reféns, foram finalmente liberados na manhã desta segunda-feira (25).
A Polícia Militar (PM) conseguiu prender seis homens e um adolescente suspeitos de envolvimento no caso. As informações da ocorrência indicam que os suspeitos invadiram o imóvel na Rua Sacramentinas por volta das 22h30, após uma perseguição policial realizada pela Rondas Especiais (Rondesp).
Durante o sequestro, os suspeitos chegaram a transmitir momentos da ação nas redes sociais. O primeiro refém foi liberado na madrugada, em troca da presença de um advogado. As negociações entre o grupo e os policiais se estenderam até às 6h30 da manhã, quando a mulher e os outros dois filhos foram resgatados em segurança.
Felizmente, nenhum membro da família ficou ferido durante o incidente, mas todos foram levados a uma unidade de saúde para avaliação. Os suspeitos foram detidos com drogas e três pistolas. O adolescente envolvido foi conduzido à Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca), enquanto os demais foram encaminhados para a Central de Flagrantes. O caso chocante levanta questões sobre a segurança na região e a necessidade de ações para enfrentar a criminalidade.
Nigéria

Grupo armado sequestra mais de 30 pessoas, incluindo estudantes, no Noroeste da Nigéria

Ataque próximo a universidade federal revela desafio à segurança no governo de Bola Ahmed Tinubu.

Nigéria
Foto: Divulgação

Um ataque brutal chocou a comunidade acadêmica e levantou sérias preocupações sobre a segurança no noroeste da Nigéria. Um grupo de homens armados, supostamente ligados a gangues criminosas, sequestrou mais de 30 pessoas, incluindo pelo menos 24 estudantes mulheres, em um ataque realizado próximo e dentro de uma universidade no estado de Zamfara. O evento alarmante ocorreu na última sexta-feira, 22 de setembro, no povoado de Sabon Gida, nas imediações da capital do estado.
De acordo com testemunhas locais, os criminosos invadiram três residências destinadas a estudantes mulheres e as levaram à força. “Estes homens sequestraram pelo menos 24 estudantes nas repúblicas, assim como dois moradores, um deles membro do pessoal da universidade,” afirmou Sahabi Musa, um morador próximo dos alojamentos afetados.
Em seguida, os agressores seguiram para a universidade, onde sequestraram trabalhadores que estavam envolvidos na construção de um novo edifício, como relatou Shehu Hashimu, outro morador da região, que confirmou a versão de Musa. Felizmente, um dos soldados conseguiu escapar e retornar ao estabelecimento universitário, trazendo consigo informações sobre a situação.
Forças de segurança foram despachadas para a área, porém, uma parte do grupo armado conseguiu escapar com os reféns, enquanto os outros enfrentaram as tropas em confronto direto. Esse incidente marca o primeiro sequestro em massa de estudantes na Nigéria desde a posse do presidente Bola Ahmed Tinubu, que havia prometido resolver os problemas de segurança no país.
O estado de Zamfara, localizado no noroeste e centro da Nigéria, tem sido assolado por grupos criminosos que semeiam o terror por meio de violência, sequestros e assassinatos de moradores locais, além de incendiarem e saquearem suas residências. O sequestro em massa próximo à universidade federal destaca a necessidade urgente de medidas de segurança mais eficazes e um esforço conjunto para enfrentar a crescente ameaça à segurança na região. O governo e as autoridades locais agora enfrentam o desafio de resgatar os reféns e garantir a proteção de suas comunidades.
Relato Chocantes

Relatos chocantes da vítima que abalou a população

Ágata Ayanne, transmitiu ao vivo em uma rede social o próprio assassinato, depois de relatar que sua mãe havia sido sequestrada por um grupo de mais de dez homens.

Relato Chocantes
Foto: Divulgação
Ágata Ayanne, irmã do suposto autor dos disparos que resultaram nas mortes dos policiais Eduardo Roque Barbosa de Santana e Rodolfo José da Silva, relatou nas redes sociais os terríveis acontecimentos que se seguiram, culminando em sua própria morte e na de cinco de seus familiares.
A tragédia teve início após uma denúncia de perturbação de sossego no bairro da Tabatinga, em Camaragibe. Segundo informações da Secretaria de Defesa Social (SDS-PE), a denúncia envolvia um homem que estaria disparando tiros para o alto durante uma comemoração. A identidade desse indivíduo ainda não foi confirmada pela SDS, mas, de acordo com a pasta, Alex da Silva, apontado como o autor dos disparos que vitimaram os policiais, possuía uma arma com mira a laser.
No momento em que os policiais se aproximaram do imóvel, Alex teria atirado na cabeça de ambos, resultando em suas mortes. Os detalhes do ocorrido estão sob investigação tanto do Governo do Estado quanto do Ministério Público de Pernambuco, que solicitaram laudos periciais e documentações relacionadas à investigação à Polícia Civil, à Polícia Militar, ao Instituto de Medicina Legal e à Secretaria de Defesa Social.
Os fatos tornaram-se ainda mais chocantes quando Ágata Ayanne, irmã de Alex, transmitiu ao vivo em uma rede social o próprio assassinato, depois de relatar que sua mãe havia sido sequestrada por um grupo de mais de dez homens após a morte dos policiais. Em suas mensagens desesperadas, Ayanne afirmou que procurou informações sobre o paradeiro de sua mãe, que foi encontrada morta na cidade de Paudalho, na Zona da Mata Norte do Estado, junto com sua cunhada, Maria Nathalia Campelo do Nascimento, de 27 anos, companheira de Alex.
A tragédia se estendeu à família de Ágata Ayanne, que também perdeu dois irmãos, Amerson Juliano da Silva e Apuynã Lucas da Silva, ambos com 25 anos. No vídeo transmitido ao vivo, os três irmãos afirmaram estar sob a vigilância de câmeras de segurança para documentar a abordagem dos homens no local.