Raquel Lira

Governadora Raquel Lyra promove nova exoneração em massa na Secretaria Estadual da Mulher

Todos os funcionários, incluindo o ordenador de despesas, foram sumariamente demitidos.

Raquel Lira
Foto: Reprodução
Na esteira da saída repentina de Regina Célia do comando da Secretaria Estadual da Mulher, ocorrida na última sexta-feira sem aviso prévio, a governadora Raquel Lyra (PSDB) volta a agitar os bastidores políticos ao promover uma nova “exoneraço” na pasta. Hoje, os rumores se confirmaram e a informação de que todos os funcionários da Secretaria foram sumariamente demitidos. Surpreendentemente, a lista inclui até o ordenador de despesas.
A medida, que pegou a todos de surpresa, deve ser oficializada na edição de amanhã do Diário Oficial do Estado. Ainda não foram divulgadas as justificativas para tal decisão drástica, e as especulações sobre os possíveis motivos da ação da governadora começam a circular entre os corredores do poder.
A exoneração em massa levanta questões sobre o futuro da Secretaria Estadual da Mulher, que agora se encontra sem nenhum funcionário. Além disso, coloca em debate a gestão da governadora Raquel Lyra e como tal medida pode repercutir politicamente e socialmente no estado.
Agora resta aguardar a publicação oficial no Diário Oficial do Estado para entender melhor os contornos dessa nova crise política que se instaura no governo estadual. As expectativas estão altas para que a governadora se pronuncie e esclareça as razões por trás dessa decisão radical que afeta significativamente a pasta responsável por políticas voltadas às mulheres no estado. A sociedade aguarda, atenta, por respostas e informações adicionais sobre o desdobramento dessa situação.

Gleide Ângelo consegue nomeação de todas as Coordenadoras da Secretaria da Mulher do Estado

Imagens — Williams Aguiar
Menos de 24h depois de cobrar em plenário a lentidão do Estado em preencher cargos vagos desde o início da gestão, como o quadro completo das coordenadoras da mulher do estado, por exemplo, foi publicado no Diário Oficial desta terça-feira (09), os nomes das coordenadoras estaduais que faltavam para o preenchimento completo do quadro.
“Foram precisos cinco meses para que todas as coordenadoras da mulher do estado fossem nomeadas. Mas eu ainda digo uma coisa: para uma mulher que vive sob ameaças, cinco meses é tempo demais! Para uma mulher que é vítima de violência, todo o tempo é tempo demais para se fazer aquilo que é uma obrigação necessária! Como eu posso dizer para uma mulher buscar a rede de proteção, se o Estado demora cinco meses para fazer o mínimo? Está claro que estamos vivendo um momento em que a vida das mulheres não é prioridade!!”, declarou a deputada.
A Delegada também trouxe outros problemas encontrados na área da segurança pública e na segurança das mulheres, como, por exemplo, o alarmante número de mais de 400 mulheres que solicitaram medidas protetivas à polícia por causa de violência doméstica e estão sem o aparelho que alerta quando o agressor está próximo, tendo de viver num estado de temor constante. “A medida protetiva é um pedaço de papel. Sozinha, ela não segura nem bala, nem facada. Porque é apenas a porta de entrada para a segurança da mulher”, pontuou.