Prefeito Professor Lupércio com o ministro André de Paula

Prefeito de Olinda, Professor Lupércio, se filia ao PSD em cerimônia no Recife

Gestor municipal oficializa sua nova sigla em evento na sede do partido.

Prefeito Professor Lupércio com o ministro André de Paula
Foto: Wellington Ribeiro/Ascom prefeito Lupércio
Na manhã desta sexta-feira, o prefeito de Olinda, Professor Lupércio, formalizou sua filiação ao Partido Social Democrático (PSD) em um ato realizado na sede estadual da legenda em Pernambuco, situada no bairro de Boa Viagem, zona sul do Recife. O momento, carregado de otimismo, marcou uma nova etapa na trajetória política do gestor olindense.
Com entusiasmo, o prefeito expressou sua satisfação com a decisão de se unir ao PSD. “Chego ao partido de coração aberto, com o sorriso nos lábios e a mesma garra pelo trabalho que sempre marcou a minha vida pública”, declarou o Professor Lupércio. “Só tenho a agradecer a Deus e a todos que pavimentaram essa caminhada até aqui, seguindo de mãos dadas conosco rumo ao futuro”, acrescentou.
O presidente do PSD-PE e ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, enfatizou a relevância da filiação do prefeito ao grupo. “Lupércio tem o cheiro do povo e é o nome mais popular do partido em Pernambuco”, ressaltou André de Paula. “É com muita honra que o PSD filia, hoje, o Professor Lupércio”, concluiu o presidente.
A mudança de sigla do prefeito de Olinda traz consigo expectativas e projeções para o cenário político local. A filiação ao PSD pode impactar o futuro das eleições municipais, criando um ambiente de maior competitividade e ampliando as opções disponíveis para os eleitores olindenses. Enquanto isso, o gestor municipal se mostra determinado a continuar seu compromisso com o trabalho e o desenvolvimento da cidade que o acolheu, agora sob a bandeira do PSD.
Alexandre de Moraes

PSD confirma expulsão de investigado por insulto e agressão a família de Moraes

A expulsão foi registrada no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na sexta-feira (21) e confirmada neste sábado (22).

Alexandre de Moraes
Foto: André Dusek

O PSD expulsou do quadro de filiados da sigla o empresário Roberto Mantovani Filho, investigado pelo episódio de insulto e agressão contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e seus familiares, ocorrido há uma semana no aeroporto de Roma (Itália).
A expulsão foi registrada no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na sexta-feira (21) e confirmada neste sábado (22).
Logo que o episódio veio a público, assim como a informação de que Mantovani era filiado ao PSD, a sigla anunciou que tomaria medidas disciplinares contra o empresário, diante da gravidade do caso.
O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, é quem tem a prerrogativa de decidir a expulsão de filiados em casos de infração disciplinar. Foi o que o dirigente fez na terça-feira (18), após consultar integrantes da cúpula do partido e lideranças da sigla.
Mantovani havia se filiado à legenda em 14 de março de 2016.
Antes, fez parte do PL, quando chegou a ser candidato a prefeito de Santa Bárbara d’Oeste (SP) em 2004, em uma chapa com um candidato a vice do PT — na época, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinha como vice-presidente o empresário José Alencar, então filiado ao PL.
“Surpreendem atitudes precipitadas como essa, em que um homem com passado ilibado, com uma admirável história de vida, é ‘julgado’ por ato que nem mesmo foi apurado nas instâncias próprias. O tempo evidenciará o desacerto e a injustiça cometida com essa esdrúxula e equivocada decisão do PSD”, afirmou o advogado Ralph Tórtima Filho, que defende Mantovani e seus familiares.
O empresário é investigado pelo episódio relatado por Moraes à Polícia Federal no fim de semana passado, no qual o ministro foi insultado, e seu filho agredido a ponto de ter os óculos derrubados no chão.
O magistrado fez fotos dos agressores, o que levou a PF a identificar e abordar, no desembarque do avião no Brasil, a família de Mantovani.
Ele estava acompanhado da mulher, Andreia Munarão — acusada de ter proferido as hostilidades contra Moraes —, o genro, Alex Zanatta Bignotto, e o filho, Giovanni Mantovani.
Após definir a situação como um “entrevero”, a defesa da família admitiu posteriormente a possibilidade de ter ocorrido a agressão contra o filho de Moraes e alegou que, após o ocorrido, o ministro teria dito a palavra “bandido” para um dos acusados.
Neste sábado, a defesa informou ter pedido acesso às imagens do aeroporto de Roma, já solicitadas pelas autoridades brasileiras que investigam o caso.
“Já solicitamos acesso às imagens nos autos que tramitam no STF. Aguardamos uma decisão nesse sentido. É muito importante que haja respeito a chamada ‘paridade de armas’, permitindo que a defesa também receba, com agilidade, cópia das imagens fornecidas pela Itália”, afirma Tórtima, em nota.
CNN Brasil