Raquel Lyra

Raquel Lyra nega saída do PSDB e aproximação com PSD

Raquel Lyra reafirma compromisso com o partido e descarta mudança, destacando projeto político e busca por apoio

Raquel Lyra
Foto: Roque Sá/Agência Senado
Durante um compromisso oficial nesta terça-feira (29), a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), refutou especulações sobre uma possível migração para o PSD. A líder tucana estava em Brasília para discussões sobre a Reforma Tributária com parlamentares e outros governadores, quando foi questionada pela imprensa acerca da hipotética mudança partidária.
Ao ser indagada sobre o assunto, Raquel Lyra optou por não dar detalhes e afirmou: “O PSD em Pernambuco veio para a base do nosso governo para trabalhar junto com o nosso projeto político, que não é um projeto eleitoral, mas um projeto de estado. Não está em pauta e não houve discussão sobre a mudança de partido.” A governadora ressaltou a importância de buscar apoio para sua gestão em meio à atual situação do Estado.
“Pernambuco figura hoje entre um dos piores indicadores do Brasil do ponto de vista social e econômico. Somos campeões de desemprego, de violência… Temos a Região Metropolitana mais miserável do País”, declarou Raquel Lyra. Sobre a aproximação com o PSD, a governadora enfatizou que não recebeu convite para se filiar ao partido. Ela assegurou: “Não está em pauta e não houve discussão colocada em pauta sobre a minha mudança de partido. Eles (PSD) vieram até mim querendo fazer composição com o nosso governo, para esse projeto político, mas sem nada em troca.”
Kim Kataguiri

Deputado Kim Kataguiri pede quebra de sigilo de líder do MST, mas enfrenta obstáculo inusitado

Pedido de quebra de sigilo de João Pedro Stedile, líder do MST, esbarra na ausência de telefone celular do dirigente

Kim Kataguiri
Foto: Reprodução/Fórum
O deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) apresentou um requerimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), na terça-feira (29), buscando a quebra do sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático de João Pedro Stedile, um dos fundadores e líderes do movimento. Entretanto, a solicitação se depara com um curioso obstáculo: Stedile não possui telefone celular.
João Pedro Stedile, conhecido líder do MST, não utiliza telefone celular, fazendo suas comunicações através de dispositivos de pessoas próximas ou por meio de e-mails. Segundo a coluna de Bela Megale no Globo, até mesmo uma vaquinha realizada em 2010 para adquirir um celular para Stedile resultou em um aparelho não utilizado pelo dirigente.
Além do pedido relacionado a Stedile, Kim Kataguiri também apresentou uma solicitação de convocação de membros da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL), assim como a requisição de quebra dos sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático de José Rainha, ex-membro do MST e líder atual da FNL. O deputado também busca informações sobre o MST junto à Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.
Ricardo Salles (PL-SP), relator da CPI, também apresentou requerimentos a serem avaliados. Seus pedidos incluem a quebra de sigilos fiscal, bancário e telefônico da Associação Brasil Popular, da presidente e diretores do grupo, bem como convocações de membros do Terra Livre e do MST.
Kim Kataguiri justificou sua demanda como uma maneira de esclarecer possíveis irregularidades, como desvio de recursos públicos, lavagem de dinheiro ou atividades financeiras que possam afetar a integridade das ações do MST e/ou de João Pedro Stedile.
Lula

Lula fala sobre criação do Ministério da Pequena e Média Empresa para impulsionar empreendedorismo

Nova pretende atender empreendedores individuais, cooperativas e pequenas empresas

Lula
Foto: Reprodução/Canal Gov
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou hoje a criação do Ministério da Pequena e Média Empresa, um movimento que promete incentivar o empreendedorismo e gerar mais de 2 milhões de empregos formais até o final do ano. Com isso, o governo contará com a 38ª pasta em sua estrutura.
Durante o programa semanal “Conversa com o Presidente”, transmitido pelo Canal Gov, Lula expressou, nesta terça-feira (29), sua intenção de criar um ministério dedicado a atender empreendedores individuais, cooperativas e pequenas e médias empresas. Ele ressaltou que muitos brasileiros desejam explorar o empreendedorismo, e esse novo ministério buscará fornecer o suporte necessário em termos de crédito e oportunidades.
Embora reconhecendo a importância dos empregos formais, o presidente enfatizou que há uma crescente demanda por iniciativas empreendedoras, e é essencial atender a essa diversidade de aspirações. Lula destacou que a nova pasta se concentrará em políticas públicas que beneficiem esses setores e auxiliem no acesso a financiamento para alavancar negócios.
“Eu quero valorizar muito os empreendedores individuais, quero valorizar muito as cooperativas e quero valorizar muito a pequena e média empresa porque ela gera 60% ou 70% do emprego deste país. Quanto melhor estiver a pequena empresa, melhora está a grande empresa, melhor está o salário, melhor está a vida do povo”, afirmou o presidente.
Além de promover o empreendedorismo, a criação do Ministério da Pequena e Média Empresa também servirá como uma estratégia política para estreitar laços com partidos aliados no Congresso. Os deputados federais André Fufuca (PP-MA) e Sílvio Costa Filho (Republicanos-PE) são cotados para assumir cargos no novo ministério.
FPM

Governo Federal avalia recomposição de receitas para municípios diante de quedas no FPM

Secretário especial e prefeitos discutem impacto da reforma tributária e importância do pacto federativo

FPM
Foto: Américo Rodrigo
O Governo Federal tem se mostrado atento às necessidades dos municípios, conforme assegurou André Luiz Ceciliano, secretário especial de Assuntos Federativos. O presidente Luís Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estão explorando a viabilidade de recomposição de receitas para as cidades. O objetivo é enfrentar as quedas frequentes no Fundo de Participação dos Municípios (FPM), um problema sensível enfrentado pelas administrações locais.
André Luiz Ceciliano compartilhou essas informações durante uma discussão ocorrida nesta segunda-feira, 28 de agosto, em conjunto com prefeitos, técnicos municipais e participantes do 6° Congresso Pernambucano de Municípios. A conversa focou no impacto da reforma tributária e na relevância do pacto federativo para o futuro das localidades.
A sala temática, inserida no congresso realizado pela Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), continuará suas atividades até a próxima quarta-feira, 30. Marcelo Gouveia, vice-presidente da Amupe, expressou satisfação com os anúncios de André Ceciliano, destacando a atenção do governo federal para com os municípios.
José Patriota, deputado estadual e ex-presidente da Amupe, frisou a importância da temática em questão. Ele enfatizou que os municípios devem estar vigilantes, compreender os detalhes da reforma e acompanhar atentamente cada desdobramento. Alertou, no entanto, para a necessidade de análises criteriosas e cautelosas, evitando decisões precipitadas.
CPMI

Ex-comandante da PM-DF depõe na CPMI sobre ataques de 8 de Janeiro

Fábio Augusto Vieira presta depoimento com direito ao silêncio diante de acusações relacionadas a eventos do início do ano

CPMI
Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
O antigo comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF), Fábio Augusto Vieira, enfrentará questionamentos hoje na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) referente aos eventos ocorridos em 8 de janeiro. A sessão, agendada para esta terça-feira, às 9h, se desenrola sob a sombra da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), permitindo que Vieira permaneça em silêncio quando confrontado com questionamentos que possam incriminá-lo.
Vieira estava à frente das operações policiais no dia em que os prédios dos Três Poderes foram alvo de ataques. Seu depoimento atende a sete convocações que destacam “um apagão de coordenação e comando” durante os incidentes de janeiro. No último dia 18 de agosto, Fábio Augusto Vieira e outros oficiais de alto escalão da PM-DF, incluindo o atual comandante Klepter Rosa, foram detidos pela Polícia Federal (PF).
A lista de acusações é extensa, envolvendo crimes como omissão, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, danos qualificados por violência e ameaça, além de deterioração de patrimônio tombado, com prejuízos significativos à União. 
Contudo, o Ministério Público Federal (MPF), também em meio às investigações sobre a atuação da cúpula da PM-DF, expressou não ver indícios de omissão por parte dos agentes nas ações criminosas que afetaram as sedes dos Três Poderes.
Lula

Governo propõe taxação de investimentos de grupos mais ricos para equilibrar contas públicas

Medidas encaminhadas ao Congresso visam aumentar arrecadação e zerar déficit até 2024

Lula
Foto: Reuters
Em um movimento estratégico para impulsionar a arrecadação e alcançar a meta de eliminar o déficit público até 2024, o Palácio do Planalto enviou ao Congresso Nacional duas medidas que visam taxar os investimentos realizados pelos grupos mais abastados do Brasil.
O anúncio das propostas ocorreu durante uma cerimônia realizada no Palácio do Planalto, presidida pelo chefe de Estado Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT). A primeira dessas medidas, uma Medida Provisória, prevê a aplicação de uma taxa de 15% a 20% sobre os rendimentos provenientes dos fundos exclusivos, que também são conhecidos como fundos dos ‘super-ricos’.
A medida visa, assim, aumentar a contribuição desses grupos de alta renda para a manutenção e desenvolvimento do país. 
Além disso, outra medida de destaque foi a assinatura do Projeto de Lei que tributa o capital investido em paraísos fiscais por residentes brasileiros, denominados de fundos Offshores.
Essa iniciativa visa coibir práticas de evasão fiscal e assegurar que os investimentos no exterior também contribuam devidamente para a receita nacional.
O evento também marcou a ratificação da nova política de reajustes do salário mínimo, visando garantir ganhos reais aos trabalhadores, e a definição de uma nova faixa de isenção do Imposto de Renda (IR), beneficiando a parcela da população com rendimentos mais baixos. As medidas agora serão debatidas e avaliadas pelo Congresso Nacional, onde serão analisadas sua viabilidade e impacto econômico. 
Silvio Costa, Luciana Santos, José Múcio e Márcio França

Reforma ministerial de Lula: Pernambuco ganha espaço na esplanada dos ministérios

Mudanças na composição ministerial trazem uma nova configuração de pastas para o estado de Pernambuco.

Silvio Costa, Luciana Santos, José Múcio e Márcio França
Foto: Divulgação
A reforma ministerial que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve anunciar nos próximos dias trará mudanças significativas na composição dos ministérios, destacando-se o aumento de espaço para Pernambuco na Esplanada dos Ministérios. Mesmo com a perda da pasta de Ciência e Tecnologia, a redistribuição de cargos promete fortalecer a representação do estado no governo federal.
Uma das principais alterações ocorre com a nomeação de Silvio Costa Filho para a pasta de Portos e Aeroportos, o que eleva o número de ministérios pernambucanos de três para quatro. Luciana Santos, que atualmente ocupa o cargo de Ciência e Tecnologia, não ficará desempregada. Caso o PSB assuma sua vaga, a ex-prefeita de Olinda e presidente nacional do PCdoB poderá ser transferida para a pasta da Mulher ou Direitos Humanos, mantendo assim seu status de ministra.
Porém, a mudança que mais impacta a reforma é a redução de espaço do PSB. Se as projeções se confirmarem, com Márcio França, atual titular de Portos e Aeroportos, assumindo a Indústria e Comércio no lugar de Geraldo Alckmin, o partido passará de dois para apenas um Ministério. Nesse cenário, Geraldo Alckmin voltaria à sua condição exclusiva de vice-presidente.
Atualmente, Pernambuco detém além de Ciência e Tecnologia, os Ministérios da Defesa, ocupado por José Múcio, e Pesca, com André de Paula. Embora essas pastas não tenham grande expressão, recursos significativos ou forte poder político, são consideradas espaços importantes para o estado, que já teve mais influência em governos passados, como os de Sarney, FHC e Itamar.
Em governos anteriores, Pernambuco teve ministros ocupando pastas de destaque, como Gustavo Krause na Fazenda durante a gestão de Itamar Franco. Na era Sarney, o estado teve Marco Maciel na Educação e posteriormente na Casa Civil, além de Marcos Freire na presidência da Caixa Econômica Federal. Sob a gestão de Michel Temer, Mendonça Filho assumiu o Ministério da Educação, e Bruno Araújo ocupou a pasta das Cidades.
A reforma ministerial de Lula sinaliza uma nova dinâmica na distribuição de pastas e poder no governo federal, reconfigurando a representação de Pernambuco e seus partidos na Esplanada dos Ministérios. Os próximos dias prometem trazer mais detalhes sobre as mudanças e seus impactos políticos e administrativos para o país.
Argentina

Acordo de US$ 600 Milhões: Argentina e Brasil discutem financiamento para comércio bilateral

Sergio Massa e Luiz Inácio Lula da Silva se encontram para fortalecer relações comerciais entre Brasil e Argentina

Argentina
Foto: Matheus Bonomi/Estadão
O ministro da Economia da Argentina e candidato a presidente do país, Sergio Massa, teve um encontro crucial com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta segunda-feira (28), no Palácio do Planalto. O motivo da reunião foi discutir estratégias de financiamento para o comércio entre Brasil e Argentina. Como resultado desse diálogo, foi anunciado um significativo acordo no valor de US$ 600 milhões para financiar as exportações brasileiras ao país vizinho, que enfrenta uma séria crise econômica.
“A Argentina e o Brasil são parceiros indissolúveis”, declarou Massa ao lado do ministro da Fazenda brasileiro, Fernando Haddad, em declaração à imprensa nesta segunda-feira. Antes da reunião com Lula, os dois líderes já haviam se reunido na sede do Ministério da Fazenda, em Brasília. Massa ressaltou que ambos os países deram mais um passo rumo ao processo de integração regional.
Durante o pronunciamento, Haddad e Massa mencionaram o compromisso de destinar US$ 600 milhões para financiar as exportações brasileiras à Argentina, por meio da parceria entre o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), o Banco do Brasil e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O objetivo principal é restaurar o fluxo de comércio bilateral, especialmente no setor automotivo.
Nesse cenário, quando um exportador brasileiro vender um produto para a Argentina, contará com a garantia do Banco do Brasil, que, por sua vez, será respaldado pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina.
No dia 23 de agosto, Haddad havia anunciado que o governo brasileiro propôs formalmente à Argentina que a garantia das exportações brasileiras ao país vizinho fosse feita em yuan, a moeda chinesa. A operação de câmbio para o real seria intermediada pelo Banco do Brasil, com um teste inicial no montante de US$ 100 milhões.
Apesar disso, na declaração de hoje, Haddad esclareceu que a opção de aceitar garantias em yuan ainda está em vigor, mas a preferência da Argentina é pelo arranjo via CAF.
O encontro entre Lula e Massa integra os esforços do governo brasileiro para auxiliar o presidente argentino, Alberto Fernández, a manter sua base política no poder. Lula, como um dos principais aliados de Fernández, tem feito apelos públicos por auxílio ao país vizinho.
Em 26 de junho, Brasil e Argentina adotaram um plano conjunto de desenvolvimento com 90 iniciativas voltadas para revigorar a aliança estratégica entre as duas nações. As ações englobam áreas como infraestrutura, defesa, financiamento para exportações ao mercado argentino e outras formas de cooperação.
CUT

Central única de trabalhadores (CUT) completa 40 anos com desafios e novas perspectivas

Presidente da CUT destaca a importância de inclusão e renovação sindical em meio a mudanças na composição da classe trabalhadora.

CUT
Foto: Rovena Rosa/AGB
A Central Única de Trabalhadores (CUT), a maior central sindical da América Latina, comemora quatro décadas de atuação neste 28 de agosto. A ocasião marca não apenas uma jornada de lutas e conquistas, mas também uma reflexão sobre os desafios contemporâneos e as novas perspectivas que se apresentam ao movimento sindical brasileiro.
O atual presidente da CUT, Sérgio Nobre, ressaltou a importância de ampliar a representatividade sindical e garantir a inclusão de todas as categorias de trabalhadores. Em entrevista, Nobre enfatizou a necessidade de trazer para dentro do sistema sindical os trabalhadores desprotegidos, como microempreendedores e autônomos que atuam por meio de aplicativos, muitos dos quais atualmente sem amparo legal ou proteção social.
“Metade da classe trabalhadora não está nessa condição [de ter proteção trabalhista]. São microempreendedores, são autônomos que trabalham por aplicativo e que não têm direito nenhum e estão fora da proteção social”, explicou Nobre. Ele também destacou a abertura de duas mesas de negociações com o governo federal: uma visando a atualização do modelo sindical e o fortalecimento da negociação coletiva, e a outra direcionada a encontrar soluções de proteção para os trabalhadores de aplicativos. Nobre acredita que o sucesso nessas empreitadas pode estabelecer um marco, tornando o Brasil referência em proteção para esse tipo de trabalhador e em modelo sindical inovador.
Desde a sua criação em 1983, a CUT se consolidou como um resultado direto das mobilizações e protestos dos trabalhadores no final dos anos 1970. Em um contexto de crise política, inflação crescente e declínio do crescimento econômico da ditadura militar, a CUT surgiu como um instrumento capaz de unificar diversas categorias de trabalhadores dispersas. O professor do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Paulo Fontes, destaca que a CUT teve um papel fundamental na construção da Constituição de 1988, influenciando o aspecto social presente nesse documento crucial.
No entanto, a transformação na composição da classe trabalhadora desde a fundação da CUT introduziu novos desafios. O declínio da força dos trabalhadores da indústria e o crescimento da força de trabalho nos serviços requerem uma reavaliação das estratégias sindicais. Paulo Fontes aponta para a importância de os sindicatos se reinventarem para se aproximarem e ouvirem os trabalhadores, a fim de recuperar a relevância e efetividade nesse cenário em constante evolução.
A celebração de 40 anos da CUT é, portanto, um momento para olhar tanto para trás e reconhecer as conquistas passadas, quanto para frente, enfrentando os desafios presentes e futuros. Em um mundo do trabalho em constante mutação, a adaptação, a inclusão e a renovação se apresentam como as chaves para um movimento sindical resiliente e capaz de promover os direitos e interesses de todos os trabalhadores.
PT PE

Doriel Barros, presidente estadual do PT em Pernambuco, fala que partido disputará o governo em 2026

Deputado destaca a possibilidade de candidatura própria ao governo do estado e discute alianças para a eleição municipal de 2024 no Recife

PT PE
Foto: Divulgação
Em uma entrevista exclusiva ao blog do Alberes Xavier e à Rede Pernambuco de Rádios, o deputado e presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) em Pernambuco, Doriel Barros, compartilhou informações cruciais sobre o planejamento do partido visando as eleições de 2026. Durante a conversa, o líder petista delineou as perspectivas da sigla para o pleito de 2026 e as diretrizes políticas que estão sendo cuidadosamente traçadas.
Com ênfase em uma possível candidatura ao governo de Pernambuco, Doriel Barros destacou a importância de o PT, um partido de grande expressão nacional, se posicionar de maneira sólida nas eleições estaduais. “Não tem como, o PT do tamanho que é e tendo um presidente da República, não pensar em ter uma candidatura para o governo de Pernambuco em 2026. Essa é a estratégia política que o PT tem em mente. Vamos trabalhar nessa direção e, evidentemente, dialogando com os demais partidos”, afirmou o deputado.
Ao abordar as possíveis alianças políticas, Barros destacou que o PT está aberto ao diálogo com outras legendas. Contudo, ressaltou que o partido busca estabelecer uma presença forte e independente na disputa pelo governo do estado. A busca por um equilíbrio entre a autonomia partidária e as parcerias estratégicas parece ser a abordagem principal do PT na construção de sua estratégia eleitoral.
O deputado também trouxe à tona discussões relacionadas à eleição municipal do Recife em 2024. Questionado sobre a possibilidade de apoiar o atual prefeito João Campos (PSB) ou lançar uma candidatura própria, Doriel Barros pontuou: “Esse é um debate que nós vamos fazer, mas essa ainda não é uma questão colocada. Ainda não fizemos esse debate sobre se o PT caminhará na aliança com o prefeito João ou se lançará uma candidatura própria.”
A entrevista com Doriel Barros evidenciou a disposição do PT em Pernambuco de se consolidar como uma força política de peso nas próximas eleições estaduais. A busca por uma candidatura própria ao governo do estado e as discussões sobre alianças demonstram o compromisso do partido em participar ativamente do cenário político pernambucano, sempre mantendo em mente os interesses da população e a construção de um projeto político sólido. Os próximos anos prometem ser marcados por intensos debates e negociações no cenário político local, com o PT desempenhando um papel fundamental.