Polícia investiga morte de casal em Olinda; suspeita é de feminicídio

O caso foi registrado pela Força-Tarefa de Homicídios da Região Metropolitana Norte

Foto: Arthur Mota/ Folha PE
Na segunda-feira (10), o corpo de um homem, de 53 anos, e da sua esposa, de 49, foram encontrados na casa em que o casal morava no bairro de São Benedito, em Olinda.
De acordo com a Polícia Civil de Pernambuco (PC-PE), a aparente motivação do crime foi feminicídio e “morte a esclarecer”. A suspeitas dos agentes é que o homem tenha matado a esposa e, em sequência, tirado a própria visa. Foram encontradas marcas de facadas nos corpos.
Segundo relatos, o marido teria golpeado a mulher enquanto ela dormia, depois seguido para a sala, onde ele foi encontrado morto.
“Após a realização da perícia, um inquérito policial foi instaurado. Maiores informações poderão ser repassadas após a completa elucidação”, informou a PC-PE.
O Instituto Médico Legal (IML) fez a retirada dos corpos. A Força-Tarefa de Homicídios da Região Metropolitana Norte registrou o caso.

Ex-BBB Felipe Prior é condenado a seis anos de prisão por estupro

O crime aconteceu em 2014 e é a terceira denúncia de estupro que Prior foi acusado

Foto: Reprodução/TV Globo

Na segunda-feira (10), o ex-participante do Big Brother Brasil (BBB), Felipe Prior, de 31 anos, foi condenado a seis anos de prisão por estupro cometido em 2014, segundo denúncia do Ministério Público.
A juíza Inicialmente, Eliana Cassales Tosi Bastos, da 7ª Vara Criminal de São Paulo tomou a decisão em primeira instância da denúncia feita em 2020 pela vítima. O ex-BBB cumprirá a sentença em regime semiaberto, mas pode recorrer a decisão. O caso corre em sigilo.
A vítima, identificada apenas como Themis, contou a Justiça que o crime aconteceu após uma festa universitária. Prior havia dado carona para a mulher e uma amiga, após deixar a outra pessoa em casa, ele teria forçado fisicamente a vítima, que estava alcoolizada, a ter relações sexuais.
Em diversos momentos, Themis pediu para Prior parar, mas isso fez com que ele ficasse mais agressivo, ele só parou depois de ferir a região íntima da vítima, que levou a uma internação hospitalar pela lesão.
A defesa da vítima comemorou a decisão. “Esperamos que essa condenação encoraje outras mulheres sobreviventes a romperem o silêncio e buscarem justiça”, reforçou o grupo. Para definir a sentença, a juíza ouviu 19 testemunhas, que tiveram depoimentos semelhantes e coerentes, comprovando o caso.
A equipe de Prior divulgou uma nota nas redes sociais, dizendo que vai entrar com um recurso. “A sentença será objeto de apelação”. O ex-BBB foi denunciado três vezes, contando a de 2014, por estupro e tentativa de estupro.

Beira-Mar, Marcinho VP, Nem da Rocinha, Cabeça Branca e Marcola: a rotina dos 5 principais líderes das facções nos presídios de segurança máxima

Juntos, eles cumprem pena de 900 anos de prisão, conforme levantamento da CNN

Fotocolagem CNN/Reprodução/Agência Brasil e TJRJ
Seis refeições ao dia, até duas horas de banho de sol e cela individual de 7m² sem contato com o mundo externo ou eletricidade. É assim que vivem os cinco principais líderes de facções criminosas dentro dos presídios federais do Brasil, apontados pelo Sistema Penitenciário Federal.
São eles: Fernandinho Beira-Mar, Marcinho VP, Nem da Rocinha, Cabeça Branca e Marcola. Juntos, segundo levantamento da CNN, eles cumprem pena de 900 anos de prisão (veja detalhes ao final da reportagem).
Fernandinho Beira-Mar, Nem da Rocinha e Marcinho VP estão na penitenciária federal de Catanduvas, a primeira unidade do Brasil, no Paraná. Já Marcola e Cabeça Branca estão no presídio de Brasília, o mais recente.
A reportagem apurou que os detentos ficam nas celas individuais com cama, escrivaninha, banco e prateleiras em alvenaria, além de banheiro com sanitário, pia e chuveiro. No período de triagem, que compreende os 20 primeiros dias na unidade prisional quando chegar, o recém-chegado fica em uma cela de isolamento que tem aproximadamente 9m². Nela, há espaço para banho de sol individualizado.
Informações do Sistema Penitenciário Federal dão conta que uma equipe multidisciplinar com médicos, psiquiatras, psicólogos, dentista, enfermeiros, assistente social e demais setores realizam o atendimento inicial desse interno para avaliar as condições de saúde. É nessa fase de adaptação que o interno conhece seus deveres e direitos dentro de uma prisão federal. Somente advogados constituídos podem visitar o detento nesse período de inclusão.
O enxoval para o preso é composto por duas camisetas manga curta e longa, calça, agasalho, tênis, sapato, lençol, toalha, travesseiro e meias. No kit de higiene, há sabonete, desodorante, escova, creme dental, papel higiênico e produtos de limpeza do ambiente.
As seis refeições diárias dos líderes de facções criminosas são compostas por café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia.

O primeiro preso

Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, foi o primeiro interno do Sistema Penitenciário Federal. O “preso 01” chegou na madrugada do dia 19 de julho de 2006 ao presídio de Catanduvas (PR) e nunca mais saiu da esfera federal. A penitenciária foi construída ao custo de cerca de R$ 20 milhões.
O traficante estava preso na sede da Polícia Federal de Brasília desde 23 de março daquele ano. O pedido de transferência foi feito pelo então Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e autorizado por um juiz da 1ª Vara Criminal de Curitiba, cujo nome não foi divulgado à época por questões de segurança.
Beira-Mar começou no crime ainda menino, de acordo com as autoridades fluminenses. Aos 20 anos, trabalhava para traficantes como “vapor” na Favela Beira-Mar, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, onde nasceu. Mais tarde, passou a controlar a favela e, em pouco tempo, se transformou num dos maiores vendedores de drogas no atacado do Brasil.
A notoriedade dele, já então considerado o inimigo público número 1 da polícia do estado, aumentou quando investigações da CPI do Narcotráfico confirmaram sua importância para o esquema de venda de drogas no país, alcançando a cifra de R$ 16,5 milhões entre 1995 e 1998.

“O mais rico”

O líder de facção mais recente a entrar em presídio federal foi Luiz Carlos da Rocha, conhecido como “Cabeça Branca”. Segundo a Polícia Federal (PF), ele também era apontado como “embaixador do tráfico” e negociava com várias facções criminosas no Brasil e América Latina.
Para a PF, ele é o maior traficante da história do Brasil e conseguiu fugir das autoridades durante 30 anos. As investigações da PF apontaram que a quadrilha do traficante movimentava anualmente 60 toneladas de cocaína, que rendia até R$ 2,5 bilhões por ano.
Para fugir da polícia, ele se passava por fazendeiro e usava identidades falsas. Até cirurgias plásticas foram realizadas, segundo a PF. O inquérito que o levou à prisão, em 2017, mostrou que a droga negociada pelo traficante entrava pela fronteira da Bolívia para o Mato Grosso, seguia para depósitos no interior de São Paulo. Dali, para o porto de Santos, onde era embarcada em contêineres para Estados Unidos e Europa.

O “recordista”

Marcos Willians Camacho, o Marcola, é o líder de facção com mais tempo de pena para cumprir: 338 anos. Eram 342, mas o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) reduziu em quatro anos uma pena por roubo cometido por ele e comparsas em 1986, alterando a pena total do detento.
Desde que foi apontado como líder máximo do PCC, Marcola foi acusado de cometer vários crimes de dentro da prisão. Ele foi condenado por uma série de homicídios praticados quando já estava atrás das grades.
A maior condenação, de 160 anos, foi determinada em março de 2013, quando foi considerado culpado por uma chacina de oito presos na Casa de Detenção no Carandiru (SP).
A maior parte das condenações (290 anos de pena) foi por crimes quando Marcola estava preso, como mandante de roubos e homicídios. Outros 40 anos de pena foram por roubos a carros, bancos e empresas de valores entre 1980 e 1990. Ele também foi condenado pela morte de um juiz de São Paulo, em 2003.
Em todos os interrogatórios, Marcola nega ser integrante do PCC. Porém, o Ministério Público vem denunciando o detento como mandante de chacinas, atentados e assassinatos de agentes públicos, formação de quadrilha e associação à organização criminosa.

Arquirrivais

António Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha, e Márcio dos Santos Nepomuceno, mais conhecido como Marcinho VP, inimigos quando eram chefes do tráfico no Rio de Janeiro, estão no mesmo presídio federal, em Catanduvas (PR), mas não se veem.
Marcinho VP foi apontado pelas autoridades fluminenses como chefe do Comando Vermelho, a maior facção do Rio de Janeiro, e Nem da Rocinha comandava o tráfico na maior favela do Brasil.
Segundo a polícia do Rio, Marcinho VP chefiava as bocas-de-fumo do Complexo do Alemão, na cidade do Rio de Janeiro, foi também condenado por inúmeros crimes, tais como homicídio qualificado, formação de quadrilha, entre outros.
Por outro lado, Nem da Rocinha já virou história contada em um livro escrito por um jornalista inglês e série com três temporadas. Nem era um entregador de revistas, mas se tornou o “rei” da maior favela do Brasil e começou no mundo do crime para conseguir pagar as contas médicas da filha, que estava gravemente doente. Foi preso em 2011.

Presos incomuns

Não é qualquer preso considerado perigoso que é levado de um presídio estadual para presídio federal. Os requisitos da lei que dispõe sobre transferência, de 2008, elenca que os detentos devem desempenhar função de liderança em facções, por exemplo.
Para o promotor Lincoln Gakiya, do Ministério Público de São Paulo, considerado o principal rival do PCC pelo trabalho que desempenha contra o grupo, a manutenção desses presos em presídios federais “é de extrema importância”. “Como no caso desses cinco, que são integrantes de facções, eu creio que presos desse grau de periculosidade não podem ficar nos estados por risco de segurança aos estados de origem. O grau indica e recomenda que eles permaneçam isolados no sistema penitenciário federal”, declarou o promotor à CNN.
O secretário Nacional de Políticas Penais, Rafael Velasco, explica também o objetivo das penitenciárias. “Elas desempenham um papel crucial no combate ao crime organizado, ao isolarem os líderes das facções criminosas e dificultarem suas operações. Compreendemos que o crime organizado representa uma ameaça constante à segurança de nossas comunidades e, portanto, devemos adotar medidas enérgicas dentro da legalidade obedecendo à Lei de Execução Penal para combatê-lo”.
“A separação desses líderes por facção contribui para a redução de conflitos e da violência dentro das unidades prisionais, além de minar a estrutura hierárquica das facções e sua capacidade de perpetuar crimes”, comentou Velasco à reportagem.

Transferências

Na semana passada, a Polícia Penal Federal levou 13 líderes de facções do Rio de Janeiro para Campo Grande e Catanduvas, a pedido do governo do estado. Foram seis da Amigos dos Amigos (ADA), liderada por Nem da Rocinha e sete do Comando Vermelho, do Marcinho VP, e Terceiro Comando. Um outro detento foi transferido de Campo Grande para Brasília.
A CNN acompanhou a transferência dos prisioneiros durante dois dias de operação. Foi a primeira vez na história do Sistema Penitenciário Federal que uma equipe de reportagem fez parte do processo.
A cúpula da segurança do Rio identificou uma guerra das facções dentro e fora dos presídios estaduais e pediu a ida dos líderes para outros estados. O objetivo, com a ida deles para penitenciárias federais, é cessar o contato com integrantes das facções.

Penas

Marcola: 338 anos
Beira-mar: 317 anos
Cabeça Branca: 100 anos
Nem da Rocinha: 96 anos
Marcinho VP: 44 anos


CNN Brasil
João de Deus

João de Deus é condenado em mais 3 processos por crimes sexuais; penas já somam 370 anos de prisão

Restam quatro processos contra o médium para serem sentenciados pelo juízo de Abadiânia, em Goiás, todos em fase de alegações finais

João de Deus
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O médium João Teixeira de Faria, mais conhecido como João de Deus, foi condenado a 99 anos, 8 meses e 15 dias de reclusão, em regime inicial fechado, em mais três processos sentenciados nesta segunda-feira (10) pelo juiz Marcos Boechat Lopes Filho.
Atualmente, João de Deus está condenado ao total de 370 anos, 9 meses e 15 dias de prisão, além de um ano de detenção. As sentenças aguardam julgamento de recursos e ainda não transitaram em julgado (quando não há mais como recorrer de uma decisão).
As condenações desta segunda abrangem crimes de estupro de vulnerável e de violação sexual mediante fraude, envolvendo oito vítimas e crimes praticados entre os anos de 2010 e 2018.
João de Deus também foi condenado ao pagamento de indenização por danos morais às vítimas em valores de até R$ 100 mil. O médium segue em prisão domiciliar por decisão em segunda instância.
Restam quatro processos contra João de Deus para serem sentenciados pelo juízo de Abadiânia, em Goiás, todos em fase de alegações finais.

CNN Brasil

Homem mata filha de 4 anos e depois se suicida, após término de relacionamento

A menina chegou a ser socorrida, mas não resistiu

Foto: Reprodução/Instagram

Na madrugada do domingo (09), um homem identificado como Cristiano Alves Silva, que não teve a idade revelada, matou a própria filha e depois se matou, na cidade de Rio Verde, em Goiás. A criança ainda foi socorrida para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas não resistiu.
O relacionamento de Cristiano com a mãe da menina tinha acabado há três meses e os dois dividiam a guarda da filha. De acordo com o delegado encaminhado de cuidar do caso, Adelson Candeo, esse a separação foi o motivo do crime.
Segundo informações do G1, o criminoso enviou mensagem a um amigo dizendo que a filha não ficaria com a mãe. O homem foi a casa de Cristiano, mas encontrou a casa trancada e a menina, Sophia, gritando por ajuda. O criminoso ainda enviou as fotos do crime para um esse amigo.

Polícia Federal combate financiadores de garimpo ilegal em Roraima

 Suspeitos teriam movimentado R$ 80 milhões

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta segunda-feira (10), a Operação Frutos do Ouro, para investigar um grupo criminoso ligado ao financiamento de garimpo ilegal em Roraima. Os suspeitos podem estar relacionados à apreensão de mais de cinco quilos de ouro no Aeroporto de Boa Vista, em 2019, e teriam movimentado aproximadamente R$ 80 milhões.
De acordo com a PF, as investigações tiveram início a partir da prisão de uma pessoa que tentava embarcar com mais de 5 quilos de ouro no Aeroporto de Boa Vista, com destino a Campinas (SP). “O inquérito policial identificou uma rede dedicada à exploração de ouro extraído da Terra Indígena Yanomami e à lavagem de dinheiro”, diz nota da Polícia Federal.

Joalheria é investigada

O inquérito investiga, ainda, uma joalheria, em São Paulo, com mais de R$ 50 milhões de movimentação financeira. Ela teria enviado valores ao suspeito responsável pelo ouro apreendido em 2019. Outro investigado teria recebido salários que somam aproximadamente R$ 5 mil e mais de R$ 15 milhões em movimentações financeiras.
O grupo criminoso utilizaria uma empresa de comércio de frutos do mar, localizada na capital de Roraima, para movimentar parte do dinheiro utilizado na aquisição do ouro. Mais de 30 policiais cumprem cinco mandados de busca e apreensão em Boa Vista e em São Paulo, expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal, em Roraima.

Agência Brasil

Thiago Brennand

Thiago Brennand Fernandes Vieira: duas europeias relatam abusos e tatuagens à força

 Thiago Brennand é acusado de estupro e violência física e psicológica por mais duas mulheres; ele está preso em SP desde o fim de abril

Thiago Brennand
Foto: Reprodução
São Paulo – O empresário Thiago Brennand, 43 anos, preso em São Paulo desde o final de abril, é alvo de novas denúncias de abuso sexual. Desta vez, duas mulheres europeias dizem ter sido estupradas e forçadas a se tatuar.
Os novos casos foram divulgados nesse domingo (9) no programa Fantástico, da TV Globo. Nos dois casos, as mulheres em trazidas por Brennand ao Brasil e ficavam instaladas em um flat de alto padrão na capital paulista.
Uma da vítimas, uma mulher de 35 anos, contou ter conhecido Brennand há alguns anos em Moscou, na Rússia. No início, ele era muito gentil. “Devagarzinho, ele minava minha autoestima. Me sentia um brinquedo na mão dele”, disse.

Diário de Pernambuco

Corpo de criança morta durante ataque a tiros na Terra Yanomami é encontrado por bombeiros em Roraima

Os responsáveis pelo ataque fugiram do local e ainda não foram identificados.

Foto:CBMRR/Instagram
O Corpo de Bombeiros de Roraima informou que encontrou o corpo de uma criança indígena de 7 anos, na comunidade Parima, na Terra Yanomami. A criança foi morta durante ataque a tiros ocorrido na última segunda-feira (3). Na ocasião, mais cinco pessoas também ficaram feridas: um líder indígena, de 48 anos, uma mulher de 24 anos, a filha dela, de 5, e duas meninas, de 15 e 9 anos.
As buscas, que duraram três dias, começaram dois dias após o ataque. O corpo da criança caiu no rio e foi localizado na sexta-feira (7) perto do local do desaparecimento. Um helicóptero tinha sido enviado de Boa Vista para auxiliar no atendimento às vítimas.
Em uma rede social, o Corpo de Bombeiros informou que quatro mergulhadores da corporação trabalharam nas buscas, que começaram no dia 5 e terminaram no dia 7 deste mês, com a localização do corpo da criança. A missão teve apoio do Exército e da Marinha e da Polícia Militar de Roraima.
Bombeiros tiveram apoio do Exército, da Marinha e da Polícia Militar durante as buscas.

Garimpeiros

Os responsáveis pelo ataque fugiram do local e ainda não foram identificados. Após o ataque, o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) divulgou nota informando que servidores da pasta se deslocaram para a aldeia, com policiais federais, militares e agentes da Força Nacional de Segurança.
“O MPI reforça que segue trabalhando com as demais esferas de governo buscando a completa retirada dos garimpeiros das terras indígenas. Essa atividade degrada não só o meio ambiente, mas ataca o modo de vida e toda a organização social dos povos indígenas”, diz o texto.

CNN Brasil

Jornalista desaparecido é encontrado morto no México

Morte do jornalista teria ocorrido entre 24 e 48 horas antes da sua localização na manhã deste sábado  (8), em uma zona rural perto de Tepic, capital de Nayarit

Foto: Reprodução/Twitter
O corpo sem vida de Luis Martín Sánchez Iñiguez, correspondente do jornal La Jornada no estado mexicano de Nayarit, foi encontrado no sábado (8) com sinais de violência após ter sido dado como desaparecido, informou a Promotoria local.
Sánchez é o primeiro jornalista ativo a morrer em circunstâncias violentas em 2023 no México, considerado um dos países mais perigosos para os comunicadores.
“O corpo foi encontrado com sinais de violência e sobre ele dois cartões com uma mensagem (…) e o comunicador Luis Martín Sánchez Iñiguez foi identificado por seus familiares”, informou a Promotoria em comunicado.
Segundo as primeiras investigações, a morte ocorreu entre 24 e 48 horas antes da sua localização, na manhã deste sábado, em uma zona rural perto de Tepic, capital de Nayarit.
Segundo a mídia local, o corpo do jornalista teria sido amarrado e embrulhado em sacos plásticos, enquanto as mensagens seriam de grupos criminosos.
La Jornada, um dos maiores jornais do país, fundado em 1985 e com sede na Cidade do México, já perdeu dois de seus correspondentes mais prestigiados: Miroslava Breach, em Chihuahua em março de 2017 (norte), e Javier Valdez, em Sinaloa (noroeste), em maio do mesmo ano. Este último jornalista foi colaborador da AFP.
A esposa de Sánchez Iñiguez, Cecilia López, denunciou na sexta-feira passada que não sabia de seu paradeiro desde a noite de quarta-feira. Ela estava em outra cidade visitando familiares e ligou para sua casa em Tepic para falar com o marido.
A Promotoria anunciou que investigará o caso como crime relacionado ao trabalho de Sánchez Iñiguez.
A família também informou que, embora tenham encontrado em casa as roupas que o jornalista usava na quarta-feira, faltavam entre seus pertences o crachá de jornalista, o computador, o celular e um disco rígido (HD).
A organização Artigo 19 agradeceu as autoridades por favorecerem o trabalho jornalístico como motivação do crime, mas exigiu que a Procuradoria-Geral apoie as investigações, de acordo com um protocolo de crimes contra a liberdade de expressão.
Desde 2000, mais de 150 jornalistas foram assassinados no México, segundo a organização.
Segundo o governo, em 2022 houve 13 registros de homicídios de jornalistas e as autoridades investigam se esses fatos tiveram relação com a profissão das vítimas. A maioria dos crimes contra comunicadores continua impune.

Filho mata mãe a enxadadas em Belo Horizonte

 O suspeito, de 40 anos, faz uso de medicamentos psiquiátricos e também é usuário de entorpecentes. Após matar a mãe, de 65 anos, ele fugiu, mas foi preso

Credito: Google Street View
Uma mulher de 65 anos foi morta a golpes de enxada pelo filho, de 40 anos, após surto psicótico. O crime aconteceu na madrugada deste domingo (09/07), no Bairro Itaipu, na Região do Barreiro, em Belo Horizonte.
De acordo com informações da Polícia Militar, o homem morava com os pais e seria portador de transtornos mentais e usuário de drogas. Vizinhos e o próprio pai disseram à PM que, nos últimos dias, o suspeito vinha apresentando comportamento estranho e agressivo, mesmo fazendo uso de medicamentos psiquiátricos.
Na madrugada, em meio a um surto, segundo relatos, ele atacou a mãe, Eni de Oliveira, a golpeando sucessivas vezes na cabeça. Depois do crime, o homem fugiu, mas foi localizado e preso pelos militares do 41º Batalhão da Polícia Militar.

Correio Braziliense