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Bancos devem avisar clientes sobre problemas de segurança no Pix, determina BC

Resolução exige que instituições informem clientes sobre qualquer vazamento ou incidente de segurança relacionado ao Pix

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Foto: Reprodução
O Banco Central (BC) publicou uma resolução que obriga as instituições financeiras a informar seus clientes sobre quaisquer vazamentos ou incidentes de segurança relacionados ao sistema de pagamentos Pix. A medida, que visa aprimorar a segurança das transações, também aumenta as penalidades para casos graves e ajusta o cálculo das multas com base no número de chaves afetadas.
De acordo com as novas regras, as instituições financeiras devem notificar seus próprios clientes sobre incidentes de segurança nas chaves Pix, independentemente de serem responsáveis pelo vazamento ou da gravidade do incidente. Isso representa uma mudança em relação à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, que exigia a comunicação apenas em casos com potencial risco ou dano relevante.
O BC enfatiza que a responsabilidade pela comunicação recai sobre a instituição financeira relacionada ao cliente, mesmo que esta não tenha causado o incidente. A comunicação é realizada por meio de canais seguros e acessíveis apenas por identificação pessoal, como senhas e reconhecimento biométrico.
Desde o lançamento do Pix, o Banco Central optou pela comunicação em todos os casos, mesmo aqueles de menor impacto, com base na transparência e na manutenção da confiança da população no sistema de pagamento. A autoridade monetária destaca que esse compromisso com a transparência tem trazido inúmeros benefícios para a sociedade.
O Banco Central esclarece que a mudança afeta apenas as normas, uma vez que, até o momento, todas as instituições de relacionamento notificaram seus clientes em todas as ocorrências de vazamento de chaves Pix, independentemente da gravidade do incidente.
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PIX: Banco Central planeja novas funcionalidades para pagamentos instantâneos

Uso em pedágios, estacionamentos e transportes públicos, além de operações internacionais, estão entre as possíveis ampliações

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Foto: Divulgação/Banco Central
O Banco Central anunciou, nesta segunda-feira (4), que está planejando expandir as funcionalidades do PIX, o sistema de pagamentos instantâneos desenvolvido pela instituição. A ideia é permitir que o PIX seja utilizado para novos propósitos no futuro.
No relatório de gestão do PIX, que avalia o desempenho da ferramenta entre 2020 e 2022, o Banco Central destacou que as tecnologias que agilizam as experiências de pagamento podem ser benéficas, especialmente em casos específicos, como pagamentos de pedágios em rodovias, estacionamentos e transporte público.
Além disso, o Banco Central reafirmou a possibilidade de expansão do uso do PIX para operações internacionais, incluindo remessas, transações entre empresas e pagamentos no exterior por bens e serviços.
Um dos pontos de destaque no relatório é a sugestão de que o PIX possa ser uma alternativa ao cartão de crédito. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, mencionou anteriormente essa possibilidade e, no relatório, o BC menciona a viabilidade de estabelecer regras padronizadas que permitam o uso do PIX para pagamentos a prazo ou parcelados, reduzindo o risco de crédito para o beneficiário em casos de inadimplência do pagador.
O Banco Central também observou que o setor financeiro tem desenvolvido soluções próprias que permitem o parcelamento de compras com o PIX, como vincular uma concessão de crédito pessoal à transação PIX ou permitir o pagamento de transações PIX na fatura do cartão de crédito.
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Brasileiros poderão utilizar pix na função crédito

O anúncio foi feito pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto

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Foto: Reprodução 

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, anunciou que os consumidores terão a possibilidade de realizar compras na função crédito utilizando o sistema de pagamentos instantâneos Pix.

Isso significa que as pessoas poderão efetuar pagamentos por meio do Pix sem necessariamente utilizar o cartão de crédito. Essa mudança oferecerá aos consumidores mais uma opção de pagamento, tornando as transações ainda mais convenientes.

Além disso, o Banco Central está planejando lançar uma ferramenta chamada “agregador financeiro”. Essa ferramenta consistirá em um aplicativo que visa concentrar diversos produtos e serviços bancários em um único ambiente. Essa abordagem integrada tem o objetivo de simplificar e facilitar o acesso dos usuários a diferentes serviços financeiros, proporcionando uma experiência mais fluida e acessível para as operações bancárias.

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Pix atinge novo recorde e atinge R$ 140 milhões em um único dia

Nova forma de transferência tornou-se o preferido da população brasileira 

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Foto: Marcelo Casall Jr/Agência Brasil

O sistema de transferências instantâneas do Banco Central, conhecido como Pix, atingiu um novo recorde de mais de 140 milhões de transações em um único dia, superando o recorde anterior de 134,8 milhões.

Essas transferências foram realizadas para usuários finais, totalizando 142,4 milhões de operações na última sexta-feira (4). Mesmo com essa alta demanda, o Pix operou de forma estável ao longo do dia, de acordo com informações do Banco Central. 

Desde sua criação em novembro de 2020, o Pix acumula mais de 151,9 milhões de usuários, incluindo 139,4 milhões de pessoas físicas e 12,5 milhões de pessoas jurídicas. Além disso, o sistema alcançou a marca de movimentação mensal de mais de R$ 1,36 trilhão em junho.

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Banco Central estuda novidades para o Pix e portabilidade do rotativo do cartão

 Entre as medidas estudadas, estão portabilidade do rotativo do cartão, Pix Automático, BolePix e Pix Garantido; saiba os principais detalhes 


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Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil
O Banco Central (BC) vem estudando novidades para o Pix, sistema de transferências e pagamentos instantâneos que se tornou uma febre no Brasil, e também analisa a possibilidade de tornar efetiva a portabilidade das dívidas do rotativo do cartão de crédito.

Algumas dessas possíveis medidas foram antecipadas pelo diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução, Renato Dias de Brito Gomes, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

Veja o que está em estudo:

Portabilidade do rotativo

Segundo Gomes, a portabilidade do rotativo, que já é utilizada nos
Estados Unidos, aumentaria a concorrência. O modelo permitiria ao
consumidor escolher o banco de sua preferência para pagar as dívidas e
negociar taxas menores. “Se o sujeito não passa a dívida do cartão de
uma instituição para outra, tem pouca pressão sobre os juros”, afirma o
diretor do BC.

A portabilidade já é possível no Brasil, mas, segundo o BC, há muitas
dificuldades no caso das dívidas do rotativo. “Os juros do rotativo
estão em níveis bastante elevados. Isso gera muita preocupação no
governo. Aqui no BC também existe uma preocupação diante desses números
tão inflados”, afirma Gomes.

Em abril (último dado disponível), os juros do rotativo do cartão de
crédito foram de 447,7% ao ano, o maior patamar desde 2017. A
inadimplência superou 51% no período.

Novidades no Pix

Em relação ao Pix,
o BC estuda a criação do Pix Automático, que seria uma versão mais
avançada do débito automático. Atualmente, este modelo funciona por meio
de um convênio entre a prestadora de serviços e os bancos. Se o cliente
quiser fazer o débito automático, precisa ser cliente de algum desses
bancos que possuem convênio. Com o Pix Automático, o pagamento poderia
ser efetuado diretamente.

De acordo com o BC, o Pix Automático funcionaria para serviços de
telefonia, energia, streaming, pagamentos recorrentes e compra de um
produto com parcelamento longo, entre outros exemplos.

BolePix

O BolePix seria uma versão do Pix para boleto – uma replicação do
boleto, na verdade. Nesse caso, o QR Code apareceria como boleto e o
cliente poderia fazer o pagamento via Pix. O sistema já avisaria, na
hora do pagamento, se o boleto foi pago ou não. A expectativa do BC é a
de que o BolePix já entre em funcionamento em 2024.

Pix Garantido

Ainda em fase de desenvolvimento, o Pix Garantido é uma solução que
estimularia a competição para a operação de crédito no ponto de compra.

Na prática, será possível parcelar compras pelo Pix, com garantia de recebimento para quem vender.

“Há soluções em que (o consumidor) vai finalizar uma compra e a firma
liga (conecta) às instituições financeiras que vão oferecer a opção de
crédito para a finalização da compra via Pix”, afirma o diretor do BC.

“Como existem muitas oportunidades e não sabemos exatamente como o
modelo de negócios vai avançar, demos um passo atrás, estamos observando
como avança. Mas é algo que nós vemos como vemos com bom olhos”,
completa Gomes.

Metrópoles

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Golpe do PIX: veja 4 dicas da Caixa para se proteger

Sistema de pagamento instantâneo é o meio de pagamento mais popular do País e tem sido alvo de criminosos

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PIX vai ganhar reforço de segurança no Banco Central.Foto:Bruno Faiotto/Exame

O PIX, sistema de pagamento instantâneo do Banco Central, é o queridinho dos brasileiros e já é o meio de pagamento mais popular do País. A popularidade, no entanto, trouxe consigo uma companheira indesejada: a proliferação dos golpes financeiros via PIX.
As táticas variam, mas o objetivo é o mesmo: obter informações confidenciais ou convencer a vítima a fazer uma transferência para uma conta escolhida pelo grupo criminoso, que rapidamente retira o dinheiro. O método é a chamada “engenharia social”: manipulação psicológica para executar o crime.
Para ajudar o cliente a se proteger dos golpes, a Caixa apresentou uma cartilha com quatro dicas de proteção, elaborada por Renan Correia, gerente nacional de prevenção à fraude da Caixa. São elas:
Nunca clique em links enviados por desconhecidos. Desconfie de links enviados por e-mail, redes sociais, WhatsApp ou SMS, especialmente se solicitam atualização de dados, pagamento ou oferecem promoções tentadoras. Golpistas usam esses links para pegar informações pessoais ou infectar dispositivos com vírus.
Nunca forneça sua senha e desconfie de quem pede para você digitá-la em algum site ou solicita que você realize transações no app, pois isso pode ser uma tentativa de golpe. A Caixa não realiza esse tipo de procedimento.
Crie uma senha forte e única para cada conta. Evite utilizar informações pessoais óbvias, como datas de nascimento ou nomes de familiares.
Nunca forneça informações bancárias e caso receba alguma ligação verifique a autenticidade do contato. Confira o número da central de atendimento da Caixa no seu cartão ou no site e ligue para lá para confirmar se está falando com o banco.
As orientações servem também para clientes de outras instituições bancárias que buscam proteção contra os golpes realizados por meio do PIX.
Mudanças na segurança do PIX
O Banco Central anunciou que o PIX vai ganhar um reforço de segurança a partir do dia 5 de novembro.
São dois pontos principais. Em primeiro lugar, o BC vai disponibilizar campos específicos nas notificações de fraude para que as instituições indiquem qual o tipo de golpe, como como falsidade ideológica ou “conta laranja”, e também especifiquem o motivo da notificação em categorias como golpe, estelionato, invasão de conta e coação. A funcionalidade permite que as instituições financeiras façam uma marcação nas chaves PIX e nos usuários toda vez que houver suspeita de fraude na transação.
Outra mudança é a ampliação do conjunto de dados de segurança do PIX que ficam disponíveis para consulta das instituições. São dados analisados para evitar fraudes nas transações.

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