Prefeitura do Recife

Campanha de vacinação contra a raiva animal é iniciada pela Prefeitura do Recife

 Nesta quinta-feira (28) é comemorado o Dia Mundial de Combate à Raiva Animal

Prefeitura do Recife
Foto: Reprodução
A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Saúde, iniciou nesta quinta-feira (28), Dia Mundial de Combate à Raiva Animal, uma campanha de vacinação para cães e gatos contra a doença, que é transmissível e pode ser fatal. No primeiro dia da ação, a imunização ocorre na Praça do Hipódromo, Zona Norte da capital, das 8h às 16h.
A campanha se estenderá também neste sábado e domingo (30/09 e 1º/10) e no final de semana seguinte (7 e 8/10), sempre das 8h às 16h, em vários pontos de imunização distribuídos pelos Distritos Sanitários da cidade. Não é necessário fazer agendamento em nenhum dos dias, apenas comparecer com a carteira de vacinação dos animais, contendo o registro e o lote do imunizante utilizado. Para aqueles que não possuem o documento, ele será fornecido no momento da vacinação. É importante destacar que os animais já vacinados este ano não precisam receber outra dose.
A gerente de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde do Recife, Vânia Nunes, ressaltou a importância da vacinação contra a raiva em animais, não apenas para mantê-los saudáveis, mas também para prevenir a transmissão da doença aos seres humanos. Ela explicou que essa iniciativa visa reforçar a relevância desse cuidado essencial e incentivar a população a levar seus animais de estimação para receber a vacina.
Além das datas da campanha, a Prefeitura do Recife mantém locais permanentes de vacinação. Por meio do Conecta Recife (app ou site), é possível agendar a imunização no Centro de Vigilância Ambiental do Recife, localizado no bairro de Peixinhos, em Olinda. A sala de vacinação opera nas quartas, quintas e sextas-feiras, das 8h às 12h e das 14h às 17h.
A população também pode levar seus animais ao Hospital Veterinário do Recife, situado no bairro do Cordeiro, Zona Oeste da capital. As vacinações são realizadas às terças-feiras (8h às 17h) e aos sábados (8h às 12h), sem necessidade de agendamento prévio. A Prefeitura do Recife reforça seu compromisso com a saúde dos animais e a prevenção da raiva na cidade.

Mordidas de cães aumentam em dias mais quentes, revela pesquisa

 Aumento d nas mordidas de cachorro em dias com altos níveis de radiação ultravioleta; confira

Foto: Sumeet Singh/ Unsplash

De acordo com um estudo publicado na revista Scientific Reports, assim como os seres humanos, os cães tendem a ficar estressados ​​em temperaturas elevadas. A pesquisa mostra que as mordidas de cachorro podem ser até 11% mais frequentes em dias quentes e ensolarados, com níveis mais altos de poluição do ar.

A equipe liderada por Clas Linnman, da Universidade de Medicina de Harvard, analisou dados de oito cidades dos Estados Unidos entre 2009 e 2018. Ao todo, foram registradas cerca de 69.525 mordidas no período, uma média de três por dia. Os cientistas relacionaram esse número com fatores como partículas finas no ar, ozônio, temperatura, radiação ultravioleta e precipitação.

Os resultados mostraram um aumento de aproximadamente 11% nas mordidas de cachorro em dias com altos níveis de radiação ultravioleta, 4% em dias mais quentes e 3% em dias com níveis elevados de ozônio. Por outro lado, a incidência teve uma pequena redução de cerca de 1% em dias chuvosos.

A maioria das mordidas ocorreu quando a vítima tinha algum tipo de convivência com o animal, e muitos ataques estavam relacionados a interações diárias com os cães. Os pesquisadores observaram uma ligeira diminuição do risco nos fins de semana e feriados, sugerindo que o tempo adequado para a interação entre cães e humanos não aumenta o risco de mordidas. Vale ressaltar que o estudo não considerou fatores individuais que podem afetar a probabilidade de um cão morder um humano, como raça, sexo ou castração.

Estudos anteriores já haviam relacionado temperaturas mais altas e níveis mais elevados de poluição do ar ao aumento da agressividade em seres humanos, macacos Rhesus, ratos e camundongos. Para os autores do estudo, a observação desse fenômeno em cães ajuda a estabelecer uma relação entre altas temperaturas, poluição do ar e agressão entre espécies.