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Operação da Polícia Civil desmantela rede criminosa liderada pelo Pastor Osório José Lopes Júnior

Golpe milionário envolvendo falsos bancos e promessas surreais é alvo de ação policial em cinco estados.

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Foto: Reprodução
Na manhã desta quarta-feira, uma operação da Polícia Civil foi deflagrada em cinco estados do Brasil, incluindo o Distrito Federal, com o objetivo de desmantelar uma rede criminosa liderada pelo Pastor Osório José Lopes Júnior. A investigação revelou um golpe milionário que já atingiu mais de 50 mil vítimas e movimentou mais de R$ 156 milhões nos últimos cinco anos.
A quadrilha, composta por aproximadamente 200 integrantes, incluindo líderes religiosos, é acusada de praticar crimes como falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e estelionato por meio das redes sociais, configurando fraude eletrônica. A operação resulta no cumprimento de dois mandados de prisão e 16 mandados de busca nas cidades do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Paraná e São Paulo.
O modelo operante do grupo consistia em induzir pessoas a investirem quantias em dinheiro, prometendo retornos astronômicos. Um dos golpes, por exemplo, oferecia um retorno de um octilhão de reais após um investimento inicial de apenas R$ 25, explorando a fé e crença religiosa das vítimas por meio de uma teoria conspiratória conhecida como Nesara Gesara. As fraudes eram disseminadas pelas redes sociais, como YouTube, Telegram, Instagram e WhatsApp.
Para dar uma falsa aparência de legalidade às operações financeiras, os criminosos criavam pessoas jurídicas fictícias, simulando serem instituições financeiras digitais, e celebravam contratos ideologicamente falsos com as vítimas. A investigação identificou mais de quarenta empresas “fantasmas” e de fachada, além de mais de 800 contas bancárias suspeitas vinculadas ao esquema.
Os alvos dessa operação policial poderão responder por diversos crimes, incluindo estelionato, falsificação de documentos, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, crimes contra a ordem tributária e organização criminosa. O Pastor Osório José Lopes Júnior já era investigado desde 2022, quando foi acusado de aplicar golpes milionários em fiéis. Na ocasião, ele alegou que os valores repassados eram “empréstimos” e prometeu devolvê-los em cinco meses.
Nas redes sociais, o religioso acumula mais de 60 mil seguidores e compartilha vídeos com orações e mensagens de fé. Até o momento, a Polícia Civil do Distrito Federal não informou se o pastor é alvo de mandado de prisão ou de busca e apreensão e qual foi sua participação específica no esquema. De acordo com informações do portal Metrópoles, ele é considerado foragido.
André Valadão

Travesti expõe relações com André Valadão; pastor aciona a Justiça

Mais uma polêmica veio à tona envolvendo o nome de André Valadão

André Valadão
Foto: Reprodução/ Instagram

Mais uma polêmica veio à tona envolvendo o nome de André Valadão. A travesti Talita Oliveira publicou um vídeo nas redes sociais expondo relações entre ela e o líder da Igreja Batista Lagoinha. Ela alega que os dois tiveram relações sexuais há alguns anos, em São Paulo e em Porto Alegre.

“O André Valadão está abrindo a boca para falar muita besteira, então, André, eu vou abrir a minha boca também”, começou Talita. “Você lembra, André Valadão, que você pagou o meu programa? Confesse, André Valadão, que você saiu comigo duas vezes e pagou o meu programa, ou você vai dizer que é mentira?”, continuou.

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No vídeo, publicado há uma semana, Talita afirma que durante a ficada o pastor teria pedido para ela vestir a camisa e o boné, já que seu “tesão era em homem”, não em travestis. “Assuma agora, que você pagou duas vezes o meu programa”.

Segundo Talita, ela nunca teve a intenção de expor o pastor evangélico. Porém, o que a motivou a falar sobre o assunto foram as recentes declarações de Valadão, em que ele faz uma série de críticas e insultos à comunidade LGBTQIA+.

André Valadão apresentou uma denúncia contra Talita Oliveira ao Ministério Público, em conjunto com a Europol, agência que apura crimes no âmbito da internet. Atualmente, Talita mora na França. As informações são da jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.

Vanessa Souza, advogada que representa Valadão, afirmou que estão “determinados a buscar uma reparação justa e necessária perante essas vergonhosas e infames alegações”. “Não descansaremos até que a verdade prevaleça e essa pessoa enfrente as consequências adequadas por seus atos”, complementou.

Em relação ao crime, a advogada afirma que a atitude de Talita pode configurar um crime de injúria e difamação. “Nenhuma punição será evitada para essa pessoa que tem a audácia de se esconder atrás de fronteiras internacionais, achando que pode agir impunemente”, afirmou.

Correio Braziliense/ DP