Categoria reivindica aumento salarial, garantia de emprego e melhorias estruturais no Metrô do Recife
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| Foto: Geraldo Moreira/Rádio Folha |
Os metroviários que protagonizaram a recente paralisação do Metrô do Recife e dos trens a diesel que conectam Cajueiro Seco ao Centro do Cabo de Santo Agostinho e Curado, nos dias 26 e 27 de julho, podem estar prestes a cruzar os braços novamente. Nesta terça-feira, uma nova assembleia será realizada pela categoria, com a possibilidade de decretar uma paralisação por tempo indeterminado.
As reivindicações dos metroviários estão direcionadas ao governo federal, buscando melhorias significativas para a categoria. Dentre as principais demandas, está o aumento do piso salarial da classe para R$ 2.725,00. Além disso, eles buscam garantias de emprego para os funcionários caso o Metrô do Recife seja privatizado e exigem a retirada da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) do Programa Nacional de Desestatização (PND).
O Sindicato dos Metroviários de Pernambuco também se junta à causa e adiciona reivindicações relacionadas à estrutura do Metrô do Recife, que têm sido alvo de preocupação diante do processo de sucateamento observado nos últimos anos. A categoria demanda, ainda, o cumprimento integral das cláusulas presentes no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da categoria, por parte da empresa CBTU.
Diante do impasse entre os metroviários e a administração do Metrô, a possibilidade de uma nova greve não é descartada. Além disso, os trabalhadores estão determinados a buscar uma solução para suas demandas em instâncias superiores. Caso um acordo não seja alcançado, a categoria já anunciou a organização de uma caravana até Brasília, onde pretendem dialogar diretamente com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O Metrô do Recife é um meio de transporte essencial para milhares de cidadãos, e uma paralisação prolongada poderá impactar a mobilidade urbana na região. Diante dessa situação, a população aguarda ansiosamente uma resolução para o impasse entre os metroviários e as autoridades competentes.
Espera-se que a nova assembleia traga avanços nas negociações e que ambas as partes encontrem uma solução equilibrada para atender às necessidades dos trabalhadores e garantir a continuidade dos serviços prestados pelo Metrô do Recife.