Nino Paraíba

STJD pune nove jogadores por manipulação de resultados em 2022; três são absolvidos

Decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva baseada em provas do MP-GO na Operação Penalidade Máxima.

Nino Paraíba
Foto: Emerson Nogueira
O Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) anunciou na quinta-feira (28) as punições de nove jogadores envolvidos em casos de manipulação de resultados em partidas de futebol ocorridas no ano de 2022. A decisão do STJD, baseada em provas colhidas pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) no âmbito da Operação Penalidade Máxima, trouxe à tona casos preocupantes de corrupção no esporte. Além disso, três atletas foram absolvidos.
As punições variaram em gravidade e incluíram suspensões e multas consideráveis. Entre os jogadores penalizados, destacam-se Nino Paraíba, do Paysandu, que recebeu uma suspensão de 720 dias e uma multa de R$ 100 mil, e Vitor Mendes, do Atlético-MG, que também foi suspenso por 720 dias e multado em R$ 70 mil.
Bryan, ex-Athletico-PR, e Alef Manga, do Coritiba, ambos receberam suspensões de 360 dias e multas de R$ 50 mil. Outro jogador notável é Dadá Belmonte, do América-MG, que foi suspenso por 600 dias e multado em R$ 70 mil.
Diego Porfírio, do Guarani, teve sua pena agravada após confessar seu envolvimento em esquemas de manipulação de resultados. Ele foi eliminado do futebol e multado em R$ 60 mil, após admitir ter recebido R$ 50 mil para receber um cartão amarelo e favorecer os apostadores. Além disso, Diego Porfírio também foi apontado como influenciador na participação de Alef Manga nas apostas relacionadas ao futebol.
Thonny Anderson, do ABC, foi multado em R$ 40 mil, e Igor Cariús, do Sport, recebeu uma suspensão de 360 dias e uma multa de R$ 40 mil.
Três jogadores, Sidcley, Jesús Trindade e Pedrinho, foram absolvidos das acusações de manipulação de resultados, indicando que não houve provas suficientes para condená-los.
A denúncia que levou a essas punições foi apresentada pela Procuradoria do STJD e teve como base as provas coletadas pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) durante a Operação Penalidade Máxima. Este caso ressalta a importância de manter a integridade do esporte e combater práticas corruptas que ameaçam a honestidade e a credibilidade das competições esportivas no Brasil.