Luciana Santos

Luciana Santos pode redefinir cenário político em Olinda nas eleições de 2024

Ministra de ciência e tecnologia do governo Lula é cogitada como peça-chave para romper com estagnação política na cidade.

Luciana Santos
Foto: Reprodução
Diante de uma gestão municipal caracterizada pela falta de destaque do prefeito Lupércio e da estagnação em torno da candidata apoiada por ele para as eleições de 2024, uma figura política experiente surge como possível catalisadora de mudanças no cenário político de Olinda. A atual ministra de Ciência e Tecnologia do governo Lula, Luciana Santos, membro do PCdoB, poderá assumir um papel crucial nesse jogo político.
Luciana Santos já ocupou o cargo de prefeita da cidade durante dois mandatos consecutivos, de 2000 a 2008. Sua gestão foi notável devido aos substanciais investimentos obtidos junto ao Governo Federal, resultado do alinhamento político com o então presidente Lula. Agora, dezesseis anos depois, essa conjuntura poderá se repetir, caso Luciana decida deixar o ministério para encabeçar a candidatura de Lula em Olinda, respaldada pelo apoio do Partido dos Trabalhadores.
Embora a entrada de Luciana na corrida eleitoral ainda não seja um acordo definitivo, a imprensa tanto estadual quanto nacional já começa a especular essa possibilidade. levantando debates e discussões acerca desse novo rumo político.
A atual administração pouco expressiva de Lupércio deixa o tabuleiro político da cidade em aberto. Além de Luciana Santos, outros nomes estão em consideração, como o vice-prefeito Márcio Botelho e Isabel Urquisa. Todos esses candidatos estão ganhando notoriedade, em contraste com a escolhida de Lupércio, Mirella Almeida, cuja trajetória política não decolou até o momento, e cuja aceitação popular se mostra questionável.
Caso Luciana Santos confirme sua candidatura, ela estará encarando uma missão de grande impacto, contando com a presença e o respaldo do ex-presidente Lula em sua campanha. Isso poderia representar uma virada no jogo político da cidade, resgatando uma liderança com histórico de sucesso e alinhamento estratégico, elementos que Olinda anseia após um período de apatia administrativa.
Luciana Santos

Reitores de universidades públicas no RJ apoiam gestão de Luciana Santos no Ministério da Ciência e Tecnologia

Comunidade científica manifesta apoio diante de possibilidade de mudanças no governo.

Luciana Santos
Foto: Fernando Frazão/ABR
Na última segunda-feira (31), reitores de universidades públicas sediadas no Rio de Janeiro manifestaram apoio público à gestão de Luciana Santos (PCdoB) no comando do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A manifestação ocorreu durante uma palestra proferida pela ministra na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com o tema “Novos Tempos para a Ciência e a Tecnologia no Brasil”.
O receio de uma possível mudança na pasta surgiu após notícias sobre cobranças de partidos do Centrão por espaço no governo. A garantia de postos no primeiro escalão seria uma das condições para o apoio ao Palácio do Planalto.
Luciana Santos apresentou um balanço de sua gestão, destacando medidas como o reajuste de bolsas de mestrado e doutorado, o lançamento de editais de pesquisa no valor de R$ 590 milhões e a abertura de um concurso público após 13 anos. Além disso, a ministra mencionou a recomposição do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDTC) e a redução dos juros em projetos de inovação financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A ministra também falou sobre o programa Pró-Infra, que destinará R$ 3,6 bilhões para a recuperação e expansão da infraestrutura de pesquisa em universidades e instituições científicas.
Em sua fala, o reitor da UFRJ, Roberto Medronho, criticou a gestão anterior da pasta, acusando-a de ser “devastadora” e “negacionista” em relação à ciência. Ele elogiou a gestão de Luciana Santos e dos órgãos vinculados ao MCTI, ressaltando a aposta no desenvolvimento científico.
Também houve apoio do reitor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e presidente do Fórum de Reitores das Instituições Públicas de Educação do Estado do Rio de Janeiro (Friperj), Roberto de Souza Rodrigues, que expressou gratidão pelo trabalho realizado pela ministra.
A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC) manifestaram preocupação em relação a especulações sobre a pasta do MCTI ser um dos alvos das legendas do Centrão.
Diante das manifestações de apoio e das preocupações da comunidade científica, a ministra Luciana Santos afirmou que não foi informada sobre planos para a troca no comando da pasta. Ela ressaltou a aliança histórica entre seu partido, o PCdoB, e o Partido dos Trabalhadores (PT), destacando a importância da continuidade do trabalho para a retomada do país.
A falta de seguridade social para bolsistas da pós-graduação também foi discutida no evento, e a ministra afirmou que o assunto está sendo analisado internamente pelo governo.
As manifestações dos reitores e a posição da comunidade científica refletem a importância estratégica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e seu papel fundamental para o desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil.
Luciana Santos

PCdoB defende permanência de Luciana Santos no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

Partido destaca trabalho técnico e aumento do orçamento da pasta como argumentos para a continuidade da ministra

Luciana Santos
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

A permanência da ministra Luciana Santos à frente do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação tem sido objeto de negociações nos bastidores do governo. Lideranças do PCdoB, partido ao qual a ministra é filiada e também presidente nacional, têm defendido junto ao Palácio do Planalto a continuidade de Luciana Santos no cargo. Entre os principais argumentos apresentados estão o desempenho técnico à frente da pasta e o aumento do orçamento destinado a ela.
Segundo o partido, a ministra conseguiu recuperar o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, tornando-o uma instituição técnica e eficiente. Esse fato teria possibilitado o aumento do orçamento da pasta, que agora ultrapassa a marca de R$ 10 bilhões. A habilidade em gerir a pasta e a relevância das ações realizadas são pontos destacados pelo PCdoB como motivos para que Luciana Santos permaneça no cargo.
Em entrevista à Rádio Folha, a ministra Luciana Santos afirmou que até o momento, nem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nem qualquer de seus interlocutores a procuraram para tratar de mudanças ministeriais. Ela salientou que está focada em cumprir suas atribuições à frente do ministério e destacou os esforços em desenvolver as políticas voltadas para ciência, tecnologia e inovação no país.
O cenário político tem sido marcado por pressões de partidos do centrão em busca de mais espaço no primeiro escalão do governo. Nesse contexto, tem sido especulado o nome de outro pernambucano, o deputado federal Silvio Costa Filho, do Republicano, para ocupar a pasta de Ciência, Tecnologia e Inovação. No entanto, Luciana Santos defende a relevância de mais um pernambucano nos ministérios e reconhece que o debate sobre o assunto existe.
A construção de uma possível reforma ministerial é coordenada pelo presidente Lula, e a decisão sobre as mudanças caberá a ele. O PCdoB enfatiza a importância de manter Luciana Santos no ministério, argumentando que sua gestão tem se destacado pelos avanços e contribuições para o desenvolvimento tecnológico do país.
Enquanto as negociações e especulações ocorrem nos bastidores, a ministra Luciana Santos permanece comprometida com as atividades de sua pasta, buscando promover a ciência, a tecnologia e a inovação no Brasil. O cenário político seguirá em discussão, e cabe ao presidente Lula tomar as decisões sobre eventuais mudanças no primeiro escalão do governo.
Luciana Santos

PCdoB tenta evitar troca no comando da Ciência e Tecnologia para Ministério das Mulheres

Cúpula do partido defende permanência de Luciana Santos à frente da pasta com orçamento mais robusto

Luciana Santos
Foto: Joédson Alves/AB

O PCdoB tem tentado, nos bastidores, negociar a permanência da ministra Luciana Santos à frente do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Para isso, a liderança do partido tem defendido ao Palácio do Planalto que a presidente da legenda recuperou a pasta, fazendo do ministério técnico e permitindo o aumento do seu orçamento.
A seu favor, a ministra tem ainda o fato de que a pasta – apesar do orçamento que passa dos R$ 10 bilhões – não chama muita atenção de partidos do centrão.
Por outro lado, no Planalto, o entendimento é que a pasta de Ciência e Tecnologia pode sim fazer parte da reforma ministerial, nem que seja para ser ocupada por um nome remanejado do próprio PT, para que uma vaga seja aberta em outra área.
Se a retirada de Luciana Santos ocorrer, o governo petista articula passar para o PCdoB o Ministério das Mulheres – hoje sob o comando de Cida Gonçalves. No entanto, dois fatores desagradam a sigla.
Primeiramente, a ministra Luciana Santos tem afirmado internamente não ser justo desalojar uma mulher de um ministério para achar espaço para o partido. O discurso é de que é preciso um movimento oposto, aumentando os comandos femininos na Esplanada dos Ministérios.
Além disso, atualmente, o Ministério das Mulheres tem uma dotação orçamentária de apenas R$ 122,4 milhões, sendo considerada uma pasta “menor” pela legenda.
Na mesa de negociações, o PCdoB tem exigido ao menos mais uma secretaria com importância e orçamento, caso tenha que abrir mão do Ministério da Tecnologia.

CNN Brasil