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EUA oferece recompensa de US$ 10.000 por suspeito libertado por engano

Kevin Mason, acusado de homicídio e solto por erro administrativo, é alvo de busca intensiva das autoridades.

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Foto: Reprodução
O US Marshals Service, agência do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, está oferecendo uma recompensa de US$ 10.000 (cerca de R$ 50 mil) por informações que levem à prisão de Kevin Mason, de 28 anos. Mason foi libertado por engano na semana passada de um centro de detenção em Indianapolis, Indiana, e agora é alvo de uma intensa caçada por parte das autoridades locais.
O erro que levou à libertação de Mason ocorreu devido a uma análise incorreta dos registros pela equipe do Gabinete do Xerife do Condado de Marion. Ele foi solto em 13 de setembro, apenas dois dias após sua prisão, quando um funcionário do condado pensou estar corrigindo registros duplicados e removeu erroneamente duas retenções em seu arquivo.
No dia seguinte, um funcionário de Minnesota, estado que emitiu três mandados de prisão contra Mason, suspendeu a última retenção do arquivo do suspeito sem perceber o erro ocorrido anteriormente.
O coronel do xerife, James Martin, afirmou em uma coletiva de imprensa que dois escrivães de registros de presidiários envolvidos na libertação equivocada foram demitidos, e uma investigação interna está em curso para apurar as circunstâncias do erro.
Martin admitiu que “isso foi um erro – isso não deveria ter acontecido. Mason não deveria ter sido libertado de nossa custódia”. As autoridades identificaram o erro imediatamente após a libertação de Mason, iniciando uma caçada incessante para recapturá-lo.
Uma mulher descrita como namorada de Mason foi presa na tarde de quarta-feira (20) sob suspeita de ajudar o fugitivo. Segundo o xerife do condado de Marion, Kerry Forestal, Mason pediu uma carona quando foi libertado, e as autoridades estavam rastreando a namorada desde então. No entanto, ela não cooperou com as investigações.
O gabinete do xerife aguardou seis dias para alertar o público sobre a libertação acidental de Mason com o objetivo de manter uma “vantagem tática”. Segundo Martin, “usamos esse tempo como o silêncio da situação para não colocá-lo ainda mais no subsolo e fazê-lo correr mais longe do que queríamos”.
Mason é conhecido por ter “laços locais com Indianapolis” e estava na área desde o assassinato do qual é acusado em Minnesota. As autoridades estão preocupadas que ele possa ter deixado a região desde sua libertação e que alguém possa estar ajudando-o. O coronel Martin ressaltou que “ele obviamente evitou a aplicação da lei desde 2021. Acreditamos que ele é muito bom no que faz”.
O gabinete do xerife apela ao público para apresentar qualquer informação que leve ao paradeiro de Mason. Ele é descrito como pesando 92 kg, medindo cerca de 1,70 m de altura, com uma tatuagem de cruz sob o olho direito e outra no peito que diz “SUB”. Apesar da busca intensiva, Martin afirmou que “não temos nenhuma informação que nos leve a acreditar que o público esteja em perigo imediato neste momento” e aconselhou que, se avistado, “não aborde o Sr. Mason de qualquer forma ou estilo”.
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Zumbi nos EUA: Xilazina misturada ao fentanil causa mortes por overdose

Uso indiscriminado do medicamento veterinário se torna ameaça à saúde pública americana.

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Foto: Divulgação
Os Estados Unidos enfrentam uma crescente crise de saúde pública devido ao uso indiscriminado da xilazina, um sedativo de baixo custo destinado a animais como cavalos e bois. A substância, que se mostrou 50 vezes mais potente que a heroína, tem sido misturada ao fentanil por traficantes em busca de lucros, resultando em uma epidemia de mortes por overdose que tem se alastrado pelo país.
Um vídeo chocante que circulou amplamente nas redes sociais recentemente mostrou o impacto devastador dessa mistura em uma área não especificada da Filadélfia, na Pensilvânia. Embora a localização exata não tenha sido identificada, o bairro de Kensington é conhecido por ser um mercado de drogas a céu aberto e tem enfrentado uma grave crise relacionada ao fentanil e à xilazina.
Em abril, o governo dos Estados Unidos classificou a xilazina como uma “ameaça emergente” à saúde pública do país. A substância, que nunca foi aprovada para uso humano, é extremamente difícil de tratar devido aos seus efeitos devastadores. Em 2022, dois terços das mortes por overdose nos EUA foram associadas a esse opiáceo sintético, levando o país a registrar um recorde sombrio de 109.680 óbitos relacionados ao uso excessivo de drogas no ano passado.
Sarah Laurel, fundadora da organização Savage Sisters, relatou que o uso da xilazina aumentou significativamente nos últimos quatro anos. “Agora estamos lidando com indivíduos que têm úlceras abertas e profundas, infecções e alguns tecidos necróticos, o que leva à amputação”, disse ela à NPR. “Acho que ninguém sabia que teria esse efeito catastrófico”.
As autoridades americanas têm se esforçado para conter o tráfico de fentanil na fronteira com o México, no sul do território, e esses esforços também têm impactado a venda ilegal de xilazina. Cartéis criminosos, responsáveis por misturar o medicamento veterinário a entorpecentes conhecidos, estão exacerbando a epidemia de overdose que assola os Estados Unidos.
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Suprema Corte do Alabama EUA avalia método inédito de execução por asfixia com gás nitrogênio

Método inovador de execução de prisioneiros a asfixia com gás nitrogênio.

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Foto: Darrin Klimek/Getty Images

A Suprema Corte do Alabama, nos Estados Unidos, está atualmente em análise sobre a permissão para a utilização de um método inovador de execução de prisioneiros: a asfixia com gás nitrogênio. A proposta foi apresentada pelo procurador-geral do Alabama, Steve Marshall, que solicitou ao tribunal autorização para que o estado se torne o primeiro a realizar uma execução dessa maneira. A decisão envolve o caso de Kenneth Smith, condenado por assassinato em 1996, e gera controvérsias devido a questões constitucionais e preocupações quanto à segurança do procedimento.
Os advogados de defesa de Kenneth Smith argumentam que o protocolo de gás nitrogênio é “tão pesadamente redigido que é ininteligível” e questionam sua constitucionalidade, alegando que uma segunda tentativa de execução seria inconstitucional. Além disso, especialistas em pena de morte expressaram preocupações quanto à falta de informações sobre a mitigação dos riscos para os funcionários de execução e outras pessoas presentes durante a aplicação desse gás invisível e inodoro em uma câmara de morte.
Kenneth Smith, atualmente com 58 anos, é uma das duas únicas pessoas nos Estados Unidos que sobreviveram a uma tentativa de execução após a falha de um procedimento por injeção letal no Alabama. A execução estava inicialmente agendada para novembro, após várias tentativas fracassadas de acessar uma veia para a aplicação da injeção letal.
A maioria das execuções nos Estados Unidos tradicionalmente utiliza injeções letais de barbitúricos, no entanto, nos últimos anos, esse método tem se tornado mais desafiador devido à dificuldade em adquirir os medicamentos necessários, uma vez que algumas empresas farmacêuticas se recusam a fornecê-los para sistemas penitenciários. Além disso, autópsias realizadas em pessoas executadas por injeção letal revelaram a presença de fluidos sanguinolentos nos pulmões, o que levanta preocupações sobre a sensação de afogamento antes da morte.
O novo protocolo do Alabama, denominado “hipóxia de nitrogênio”, propõe o uso de gás nitrogênio, que não é venenoso e compõe cerca de 78% do ar respirável. No procedimento, a intenção é privar o condenado de oxigênio, mas detalhes sobre como isso será feito permanecem obscuros.
As partes não editadas do protocolo indicam que Kenneth Smith seria colocado em uma maca e uma máscara seria amarrada em seu rosto, conectada a um cilindro de nitrogênio. No entanto, especialistas expressaram preocupações sobre a hermeticidade da máscara, especialmente quando aplicada em um prisioneiro consciente e possivelmente não cooperativo. A falta de esclarecimentos sobre como o Alabama pretende evitar vazamentos do gás nitrogênio pressurizado para a câmara de execução e salas adjacentes também é uma questão em debate.
O estado afirmou que haverá medidores de nível de oxigênio na câmara de execução, com alarmes que soarão caso os níveis caiam muito. No entanto, críticos argumentam que ainda há lacunas significativas na divulgação de informações sobre a segurança e eficácia desse método.

Negociações sigilosas entre Dallagnol e EUA sobre recursos da Petrobras vêm à tona

Diálogos obtidos pela PF mostram acordos não oficiais entre ex-procurador e autoridades norte-americanas sobre recursos da Petrobras

Foto: Pablo Valadares
Um novo capítulo polêmico se desenrola na já conturbada história da Operação Lava Jato. Recentemente, foram reveladas negociações secretas conduzidas pelo ex-procurador e ex-deputado Deltan Dallagnol com as autoridades dos Estados Unidos. Esses acordos visavam definir a divisão dos valores cobrados da Petrobras em multas e penalidades decorrentes de casos de corrupção. As informações foram trazidas à tona por Jamil Chade, do UOL, e Leandro Demori, gerando intensas discussões e questionamentos sobre a legalidade das ações.
As negociações secretas ocorreram durante um período de mais de três anos e foram conduzidas através do aplicativo Telegram, não sendo oficialmente registradas. Tais interações envolveram procuradores suíços e brasileiros e foram motivadas pelo papel das autoridades de Berna na busca, confisco e detalhamento das contas utilizadas como destino para as propinas investigadas no âmbito da Operação Lava Jato. Surpreendentemente, tanto os representantes brasileiros quanto os americanos consideraram estratégico envolver também a Justiça dos Estados Unidos, que já conduzia sua própria investigação sobre o caso da Petrobras.
As revelações vieram à tona após os diálogos terem sido apreendidos pela Polícia Federal durante a operação Spoofing, que investiga o hackeamento de procuradores e do ex-juiz Sergio Moro, atualmente senador pelo União Brasil-PR, no que ficou conhecido como “Vaza Jato”. As mensagens obtidas revelaram um panorama perturbador das negociações não oficiais entre Dallagnol e autoridades estrangeiras, sem o conhecimento e a participação da CGU (Controladoria-Geral da União), órgão competente por lei para tratar de tais questões.
Em 29 de janeiro de 2016, Dallagnol comunicou aos suíços o resultado dos primeiros contatos estabelecidos com as autoridades americanas. Em mensagem obtida durante a investigação, o ex-procurador compartilhou: “meus amigos suíços, acabamos de ter uma reunião introdutória de dois dias com a SEC (Comissão de Valores Mobiliários) dos EUA. Tudo é confidencial, mas eu disse expressamente a eles que estamos muito próximos da Suíça e eles nos autorizaram a compartilhar as discussões da reunião com vocês”.
As conversas envolveram temas delicados, como a proteção às testemunhas de cooperação e as penalidades relativas à Petrobras. Dallagnol buscou uma saída para evitar que a Petrobras fosse sobrecarregada com multas que superassem os valores recuperados no Brasil, o que poderia prejudicar a imagem da investigação e a saúde financeira da estatal. Nesse contexto, as autoridades americanas se mostraram dispostas a creditar parte da penalidade a ser paga pela Petrobras ao governo brasileiro, caso houvesse um acordo, para que isso pudesse ser reduzido no valor da multa aplicada nos EUA.
Após mais de dois anos de negociações, a Petrobras concordou em pagar uma multa de US$ 853,2 milhões aos Estados Unidos, com a condição de que 80% desse valor fosse enviado ao Brasil. Metade desse montante, originalmente proposto pela Lava Jato, seria destinado a um fundo privado, com o objetivo de preservar a Amazônia. Contudo, a suspensão determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), impediu a criação desse fundo. Atualmente, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) investiga a utilização dos recursos.
As revelações não param por aí. Dallagnol também ocultou os nomes de, pelo menos, 17 agentes americanos que estiveram em Curitiba em 2015, sem informar o Ministério da Justiça, que deveria ter sido notificado.
Navios Mar Negro

Entenda como o fim do acordo de grãos da Rússia pode impactar o preço dos alimentos no mundo

Decisão da Rússia deve piorar a insegurança alimentar e prejudicar milhões de pessoas vulneráveis ​​em todo o mundo, disse porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, em comunicado

Navios Mar Negro
Foto:REUTERS/Mehmet Emin Calsikan

Os preços do trigo e do milho nos mercados globais de commodities estão em alta nesta segunda-feira (17) depois que a Rússia desistiu do acordo que permitia a exportação de grãos da Ucrânia.
O colapso do pacto ameaça elevar os preços dos alimentos para os consumidores em todo o mundo, o que pode levar milhões à fome.
A Casa Branca disse que o acordo foi “crucial” para reduzir os preços dos alimentos em todo o mundo, que dispararam depois que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro do ano passado.
“A decisão da Rússia de suspender a participação na Iniciativa de Grãos do Mar Negro piorará a insegurança alimentar e prejudicará milhões de pessoas vulneráveis ​​em todo o mundo”, disse Adam Hodge, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, em comunicado.
Os contratos futuros de trigo na Bolsa de Comércio de Chicago saltaram 2,7%, para US$ 6,80 o alqueire, e os contratos futuros de milho subiram 0,94%, para US$ 5,11 o alqueire, pois os comerciantes temiam uma iminente crise de oferta dos alimentos básicos.
No entanto, os preços do trigo ainda caíram 52% em relação à alta histórica de março de 2022, após a invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia, e os preços do milho estão 38% mais baixos do que em abril de 2022, quando atingiram o maior nível em 10 anos.
O acordo do Mar Negro – originalmente intermediado pela Turquia e pelas Nações Unidas há um ano – garantiu a passagem segura de navios que transportam grãos dos portos ucranianos. O acordo foi definido para expirar às 17:00 ET de segunda-feira (meia-noite, horário local em Istambul, Kiev e Moscou).
Até agora, o acordo permitiu a exportação de quase 33 milhões de toneladas métricas de alimentos pelos portos ucranianos, segundo dados da ONU .
O acordo foi renovado três vezes, mas a Rússia repetidamente ameaçou desistir, argumentando que foi prejudicada na exportação de seus próprios produtos.
No fim de semana, o presidente russo, Vladimir Putin, indicou que não renovaria o pacto, dizendo que seu objetivo principal – fornecer grãos aos países necessitados — “não foi realizado”.

Impacto de longo alcance

O colapso do acordo provavelmente terá repercussões muito além da região.
Antes da guerra, a Ucrânia era o quinto maior exportador de trigo do mundo, respondendo por 10% das exportações, de acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico.
A Ucrânia está entre os três maiores exportadores mundiais de cevada, milho e óleo de colza, diz a Gro Intelligence, uma empresa de dados agrícolas. É também, de longe, o maior exportador de óleo de girassol, respondendo por 46% das exportações mundiais, segundo as Nações Unidas.
No ano passado, os choques econômicos que incluíram os impactos da guerra na Ucrânia e da pandemia foram os principais motivos da “insegurança alimentar aguda” em 27 países, afetando quase 84 milhões de pessoas, segundo relatório da Food Security Information Network, um banco de dados plataforma de partilha financiada pela União Europeia e pelos Estados Unidos.
O FSIN define insegurança alimentar aguda como a falta de alimentos suficientes a ponto de colocar em risco a vida ou o sustento da pessoa.
O Comitê Internacional de Resgate (IRC) disse em novembro que o colapso do acordo “atingiria mais aqueles que estão à beira da fome”. O alerta veio depois que Moscou suspendeu sua participação no pacto por vários dias após ataques de drones em Sevastopol, uma cidade portuária na Crimeia controlada pela Rússia.
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, também disse na época que um rompimento do acordo transformaria uma “crise de acessibilidade [dos alimentos] em uma crise de disponibilidade” se os agricultores de todo o mundo não pudessem obter os fertilizantes necessários antes da temporada de plantio.
A Rússia é o maior fornecedor global de fertilizantes, segundo a Gro Intelligence. Como parte do acordo mais amplo, um acordo relacionado foi negociado para facilitar os embarques de fertilizantes e grãos russos.
Na semana passada, Shashwat Saraf, diretor regional de emergência para a África Oriental no IRC, pediu uma extensão de longo prazo do acordo para criar “previsibilidade e estabilidade” para a região, que perdeu grandes quantidades de colheitas por causa da seca e das inundações.
“Com aproximadamente 80% dos grãos da África Oriental sendo exportados da Rússia e da Ucrânia, mais de 50 milhões de pessoas na África Oriental estão passando fome e os preços dos alimentos dispararam quase 40% este ano”, disse Saraf, em um comunicado.

Preço dos alimentos

O índice global de preços de alimentos calculado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação atingiu o máximo histórico em março de 2022, mas caiu constantemente desde então. Uma queda nas exportações de alimentos causada pela saída da Rússia do acordo pode reverter essa tendência.

As nações mais ricas estão menos expostas às consequências do que alguns países do Oriente Médio e da África, disse Caroline Bain, economista-chefe de commodities da Capital Economics, à CNN.

“Um aumento renovado nos preços das commodities agrícolas obviamente aumentaria os preços dos alimentos no varejo, mas talvez não tanto quanto você pensa, principalmente nas economias desenvolvidas”, disse ela.

“Existem tantos custos ao longo do caminho do trigo até o pão, incluindo transporte, processamento, embalagem, mão de obra”, disse ela, acrescentando que os preços da energia foram um grande impulsionador da inflação dos preços dos alimentos.

Pernambucana cria projeto

Pernambucana cria projeto de aplicativo sobre cérebro e vai apresentar trabalho em feira científica nos EUA

Estudante do primeiro ano de escola particular no Recife, jovem viaja nesta sábado (10)

Pernambucana cria projeto
Estudante tem projeto selecionado para feira de ciências em Nova York. Foto:Cortesia

A estudante Raquel Rebelo, de 15 anos, foi a única pernambucana selecionada para participar da Genius Olympiad, uma das maiores feiras científicas do mundo, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Aluna do 1º ano do ensino médio de um colégio particular do Recife, ela foi chamada após inscrever um trabalho sobre o tema Cérebro – A Grande Máquina do Universo. Para participar da feira, a jovem criou um projeto de aplicativo chamado Brain World, que pretende ajudar seus usuários a entender o conceito de realidade.
O aplicativo será formado por três guias: Fatos, Ação e Perspectiva. Na primeira, o usuário aprende sobre a composição, a funcionalidade e algumas curiosidades do cérebro; em Ação, é possível interagir com o app, que traz ilusões de ótica para causar a curiosidade do usuário, instigando-o a saber como a realidade é projetada. Por fim, na guia Perspectiva, há uma câmera que permite a visualização do ambiente em que a pessoa está inserida, em diferentes pontos de vista, infravermelho, ultravioleta e acromático.
“Parti do entendimento de que nossa visão de mundo não é única nem total, e da percepção de que somos seres biológicos. Por isso, é possível mudar as ações do homem que prejudicam o meio ambiente ou visualizar coisas simples como cores e afins” explica a estudante.
O projeto vem sendo desenvolvido pela estudante há dois anos, no Colégio Santa Maria, com orientação do professor Jorge Figueiredo e co-orientação da professora Isabel Guaraná. A aluna, que já apresentou o trabalho no ano passado em um evento no Pará, viaja neste sábado(10) e leva consigo o protótipo do aplicativo, criado para apresentar na feira.
Por enquanto, o aplicativo ainda não está disponível para ser baixado.
A Genius – Global Environmental Issues and Us – é uma competição internacional de projetos do ensino médio que incentiva trabalhos sobre questões ambientais. Fundada e organizada pelo Terra Science and Education e pela Universidade Estadual de Nova Iorque, a feira acontece em Oswego, Nova Iorque (EUA), da próxima segunda-feira (12) ao sábado seguinte, dia 17.
FolhaPE