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Auxiliares e Técnicos de Enfermagem das redes municipais e privada continuam em greve

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Foto: Divulgação
Os Auxiliares e Técnicos de Enfermagem da rede privada e vinculados aos municípios promoveram mais um ato no Recife, nesta segunda-feira (13/03), para marcar o quarto dia de greve em Pernambuco. A categoria, que defende a implantação e implementação do piso e reivindica melhores condições de trabalho, iniciou uma caminhada na Praça do Derby com destino a Ilha do Leite, considerado o maior polo hospitalar do Nordeste.
Na última semana, o desembargador Paulo Romero de Sá Araújo foi favorável ao pedido do Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (Satenpe) e rejeitou a solicitação da Prefeitura do Recife de suspenção da greve dos trabalhadores da rede municipal. A próxima atividade do movimento paredista acontecerá nesta terça (14) em frente à sede do Governo Municipal, a partir das 8h.
Com a paralisação da categoria, os atendimentos serão realizados da seguinte forma: Atenção Básica (PSF, UBT, PACS), serviços ambulatoriais e aqueles que não funcionam 24h – 100% parados, Serviços de média e alta complexidade (policlínicas, maternidades, centros de parto normal e hospitais, exceto serviços de urgência) – 50% parados, serviços de urgência, emergência, bloco cirúrgico, SRPA, UTI e centros exclusivos de vacinação contra Covid-19 – 20% parados.
“Hoje, quarto dia de greve, a adesão da categoria segue crescendo nos setores privado e nos municípios. Não descansaremos até que cada centavo do piso salarial da enfermagem esteja no bolso de cada trabalhador”, assegurou o presidente do Satenpe, Francis Herbert.
ALEPE – No final da tarde desta segunda (13), representantes das entidades da enfermagem se reunirão com o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Álvaro Porto, junto com outros parlamentares para discutir o apoio da Casa à pauta da categoria. Em seguida, o Satenpe promoverá uma assembleia virtual com os trabalhadores para debater sobre o planejamento da greve.
SALÁRIO – Sancionado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, em agosto de 2022, o piso nacional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem, Enfermeiros e Parteiras foi suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no mês seguinte. As categorias aguardam uma definição do texto da Medida Provisória e da data que será encaminhada ao Congresso Nacional pelo presidente Lula.
Os salários serão reajustados da seguinte forma: Auxiliares de Enfermagem (R$ 2.375); Técnicos de Enfermagem (R$ 3.325), Enfermeiros (R$ 4.750) e Parteiras: (R$ 2.375).
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Trabalhadores da enfermagem realizam acampamento e greve por tempo indeterminado a partir desta sexta (10)

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Os Auxiliares e Técnicos de Enfermagem e Enfermeiros realizarão acampamento, nesta quinta-feira (09/03), em preparação para a greve por tempo indeterminado que iniciará a partir desta sexta (10). O movimento paredista foi deflagrado em virtude da insatisfação das categorias por melhores condições de trabalho, como também pela implantação e implementação do piso salarial nacional da Enfermagem que foi aprovado e sancionado mas está suspenso por decisão colegiada dos ministros do Supremo Tribunal Federal ( STF) e, até momento, aguardando decisão do executivo nacional sobre uma Medida Provisória que ajudará a destravar o processo junto ao judiciário. A concentração para o primeiro dia de atividade será a partir das 20h, na Praça do Derby, no Recife. Já a deflagração da suspensão das atividades laborais será no mesmo local, às 00h00, do dia seguinte (sexta). Em seguida, haverá assembleia para definir as próximas ações.
De acordo com o presidente do Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (Satenpe), Francis Herbert, os atendimentos dos profissionais da enfermagem de nível médio serão realizados da seguinte forma: Atenção Básica (PSF, UBT, PACS), serviços ambulatoriais e aqueles que não funcionam 24h – 100% parados, Serviços de média e alta complexidade (policlínicas, maternidades, centros de parto normal e hospitais, exceto serviços de urgência) – 50% parados, serviços de urgência, emergência, bloco cirúrgico, SRPA, UTI e centros exclusivos de vacinação contra Covid-19 – 20% parados.
Apesar da suspensão da lei, com a alegação de ser necessário a fonte de custeio, segundo Francis, os recursos já foram definidos pelo Congresso Nacional, aguardando apenas o envio da Medida Provisória pelo Governo Federal, definindo os critérios para distribuição dos recursos aos estados, municípios e entidades filantrópicas, apesar de algumas prefeituras estarem aplicando o piso nacional, previsto em lei.
“A nossa greve é também um grito de esperança para os empresários donos de hospitais particulares se conscientizem que a enfermagem precisa de trabalhar com dignidade. Esperamos também que o nosso pleito chegue até o Palácio do Planalto, sensibilizando o Governo Federal para que seja enviado com urgência o texto da Medida Provisória ao Congresso Nacional. Sendo essa, a forma de valorização e reconhecimento que os mais de 85 mil profissionais Auxiliares e Técnicos de Enfermagem esperam ansiosamente em Pernambuco”, ressaltou o sindicalista.