Aluno denuncia superlotação em transporte universitário de Ipojuca

Estudante relata condições precárias e pede ajuda nas redes sociais; prefeitura é questionada sobre a segurança dos alunos

Foto: Reprodução/@ipojucaordinário
Uma denúncia feita por um estudante universitário da cidade de Ipojuca, na última sexta-feira (1º), causou revolta nas redes sociais. O estudante, que preferiu não se identificar, alegou superlotação no transporte universitário intermunicipal, fornecido pela gestão da prefeita Célia Sales, temendo represálias caso se revele.
O relato, publicado no perfil do Instagram Ipojuca Ordinário, representa um pedido de ajuda diante da situação precária. O estudante chegou a contar 23 pessoas em pé em um dos ônibus. Relatos indicam que a superlotação é uma situação comum, gerando insegurança e desconforto, especialmente para aqueles que enfrentam longas jornadas diárias entre trabalho e estudos.
O estudante desabafou: “Fala, meus amigos, boa noite, tudo bem? Queria pedir ajuda de vocês, mas sem me identificar. Eu realmente não aguento mais esses ônibus universitários. Só nesse ônibus, contei 23 alunos em pé, sem contar os outros ônibus que, em alguns dias, chegam a transportar mais de 100 alunos. Se denunciássemos, nós, alunos, agradeceríamos muito, mas não podemos nos identificar, porque tememos perder até nossas carteirinhas.”
Na publicação, diversos internautas saíram em defesa dos estudantes que dependem do transporte, apesar das condições precárias. Atualmente, os municípios brasileiros são responsáveis principalmente pelo ensino fundamental e infantil, bem como pelo transporte escolar dos alunos da rede municipal.
Para cumprir essa responsabilidade, a União oferece apoio financeiro a estados e municípios para a compra de veículos destinados ao transporte de estudantes da educação básica. A Lei 12.816/13 já permite o uso desses veículos também no transporte de estudantes da educação superior, desde que isso não prejudique a educação básica.
Rodrigo Pinheiro

Lançamento pioneiro: Educação de Jovens e Adultos para idosos acima de 60 anos na Casa dos Pobres São Francisco de Assis, em Caruaru

Projeto inovador oferece aulas no período da tarde, fardamento, kit escolar e tablets para 13 estudantes na primeira turma.

Rodrigo Pinheiro
Foto: Reprodução
A semana começou com grande entusiasmo e emoção na Casa dos Pobres São Francisco de Assis, em Caruaru, com o lançamento da primeira turma exclusiva da Educação de Jovens e Adultos (EJA) voltada para idosos a partir dos 60 anos. Este projeto inédito no Brasil traz esperança e oportunidades de aprendizado para um grupo especial de estudantes.
As aulas acontecerão de segunda a sexta-feira no período da tarde, com uma professora dedicada disponibilizada pela Secretaria de Educação e Esportes do Município (Seduc). Esta primeira turma é composta por 13 estudantes, que receberam não apenas a oferta de educação, mas também fardamento, kit escolar e tablets para auxiliar no processo de alfabetização.
A secretária de Educação e Esportes de Caruaru, Aline Tibúrcio, expressou sua gratidão por esta primeira turma e destacou: “Sejam muito bem-vindos a nossa rede de ensino, que vocês possam aproveitar a oportunidade e aprender ainda mais. Estou muito grata por esta primeira turma e não teria lugar melhor para começar este projeto”.
A solenidade de lançamento do projeto EJA 60+ contou com a apresentação dos pequenos estudantes do CMEI Prefeito Anastácio Rodrigues e teve a presença notável do prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro; da secretária de Educação e Esportes, Aline Tibúrcio; do presidente da Casa dos Pobres São Francisco de Assis, Edson Antônio; do presidente do Conselho do Direito da Pessoa Idosa, Roberto Gercino; além de secretários municipais, servidores da Educação e colaboradores e voluntários da instituição.
O prefeito Rodrigo Pinheiro comentou emocionado: “Esse é um momento histórico para quem faz a Prefeitura de Caruaru, não apenas pelo simbolismo de iniciar este projeto na Casa dos Pobres, mas por fazer parte de uma gestão que cuida das pessoas, desde a primeira infância até a melhor idade. É com muita emoção e alegria que iniciamos este projeto pioneiro aqui e esperamos fazer muito mais”. Este lançamento marca o compromisso da cidade com a educação e o bem-estar de seus cidadãos, independentemente da idade.
Paulista

Estudantes da Escola Municipal Manoel Gonçalves da Silva conquistam o primeiro lugar na olimpíada brasileira de robótica regional Pernambuco

Vitória garante vaga na etapa estadual e sonho da fase nacional.

Paulista
Foto: Prefeitura do Paulista
Na emocionante primeira etapa da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) regional Pernambuco, realizada no centro de convenções da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) desde a última quinta-feira (31) até este domingo (3), os estudantes da Escola Municipal Manoel Gonçalves da Silva, representando Paulista, alcançaram a vitória no nível 2. A conquista coloca a escola no topo da classificação, superando 26 escolas concorrentes, e assegura sua participação na etapa estadual.
A competição reuniu um total de 16 estudantes de quatro escolas municipais, cada uma em um nível distinto. As escolas Jaime Bold, na Vila Torres Galvão, e Gelda Amorim, em Paratibe, competiram no Nível 1, enquanto as escolas Manoel Gonçalves da Silva, em Maranguape I, e Colégio Municipal Firmino da Veiga, no Nobre, disputaram no Nível 2.
A vitória da Escola Municipal Manoel Gonçalves da Silva abre caminho para a etapa estadual da OBR, que será realizada posteriormente, e representa um passo importante para a almejada fase nacional. Para alcançar a competição a nível nacional, apenas três equipes de cada nível (1 e 2) serão selecionadas.
A fase nacional da Olimpíada Brasileira de Robótica ocorrerá em Salvador (BA) entre os dias 7 e 12 de outubro, prometendo ser um desafio ainda mais emocionante para os talentosos estudantes pernambucanos. A conquista da Escola Municipal Manoel Gonçalves da Silva é motivo de orgulho para a comunidade escolar e um exemplo do potencial e dedicação dos jovens na área da robótica em Pernambuco.
Yves Ribeiro

Prefeito de Paulista assina convênio para beneficiar professores na bienal internacional do Livro de Pernambuco

Cerca de 2 mil professores da rede municipal receberão incentivo no valor de R$ 600 para compras de livros e participarão de atividades culturais no evento.

Yves Ribeiro
Foto: Reprodução
O prefeito de Paulista, Yves Ribeiro, assinou na última sexta-feira (1º/09) um convênio que visa beneficiar os professores da rede municipal de ensino. A iniciativa proporcionará um incentivo para aquisição de livros durante a bienal internacional do livro de Pernambuco, que ocorrerá entre os dias 06 e 15 de outubro no centro de convenções de Olinda. A ação é uma homenagem aos educadores em comemoração ao dia dos professores, celebrado no mês de outubro.
De acordo com a secretaria de educação do município, aproximadamente 2 mil professores, incluindo efetivos e contratados com pelo menos 30 dias de contrato, serão beneficiados com esse programa. cada profissional receberá um incentivo financeiro de R$ 600, que poderá ser utilizado para a compra de livros na Bienal.
Além do incentivo à leitura, a educação do Paulista estará presente na Bienal com um estande de apoio, onde serão expostos e vendidos trabalhos de artistas locais. O estande também oferecerá uma programação cultural variada, incluindo rodadas artísticas com apresentações de poesias, literatura de cordel, saraus e outras atividades que enriquecerão a experiência dos participantes no evento literário.
A secretária de educação do Paulista, Kátia Clemente, destacou a importância dessa iniciativa em reconhecimento ao trabalho dos professores. O prefeito Yves Ribeiro ressaltou que essa é mais uma forma de demonstrar a gratidão aos docentes pelo seu comprometimento com a qualidade da educação no município.
Yves Ribeiro também lembrou outras ações que visam melhorar as condições de trabalho dos professores, como a entrega de computadores para auxiliar no exercício de suas funções. O prefeito expressou seu agradecimento à equipe da educação por seu esforço em promover o avanço da educação e valorizar os profissionais que dedicam suas vidas à melhoria da cultura e educação local.
MEC

Prazo para adesão ao programa escola em tempo integral termina nesta quinta-feira

Municípios, estados e distrito federal têm até o dia 31 para aderirem ao programa coordenado pelo ministério da educação, visando a ampliação do ensino em tempo integral em todo o país.

MEC
Foto: Pedro França/Agência Senado
O prazo final para munícipios, estados e o distrito federal aderirem ao programa escola em tempo integral, uma iniciativa conduzida pelo ministério da educação (MEC), se encerra nesta quinta-feira, dia 31. A adesão, de caráter voluntário, está sendo realizada por meio do Sistema integrado de monitoramento execução e controle (Simec), através da plataforma online.
Para municípios, a participação no programa abrange obrigatoriamente a educação infantil, que atende crianças de zero a seis anos, bem como o ensino fundamental, abrangendo do 1º ao 9º ano. Já para os estados, o foco prioritário é na expansão do ensino fundamental e médio.
Após essa fase inicial de adesão, que se encerra nesta quinta-feira 31, um próximo período, estendendo-se do 1º de setembro até 15 de dezembro, requer que os entes federados estabeleçam metas e acordos de repasses federais com o MEC. Os detalhes relativos a regras, prazos e os critérios para a ampliação de matrículas em tempo integral, além dos parâmetros para calcular os recursos a serem repassados a cada estado e município, estão detalhados na portaria 1.495/2023.
Durante todo o processo de adesão e estabelecimento de acordos, as secretarias de educação contarão com tutoriais e suporte técnico por meio do programa, bem como através da central de atendimento do MEC no número 0800-616161.
O programa em questão visa a expansão das escolas em tempo integral, abrangendo desde a creche até o ensino médio. A meta do MEC para 2023 é a ampliação de um milhão de matrículas em tempo integral nas escolas de educação básica em todo o Brasil. Essa cifra se almeja aumentar para aproximadamente 3,2 milhões de matrículas até 2026.
No cômputo da expansão das vagas, serão consideradas tanto matrículas recém-criadas quanto as convertidas a partir de janeiro de 2023, juntamente com novas matrículas para 2024. O processo de criação de vagas priorizará escolas que atendam estudantes em situações de maior vulnerabilidade socioeconômica.
Para financiar essa expansão da jornada educacional em tempo integral nas redes estaduais e municipais, o governo federal disponibilizará um montante de R$ 4 bilhões. Essa verba será transferida por meio do undo Nacional de desenvolvimento da educação (FNDE), depositada em contas específicas das respectivas administrações locais.
O programa escola em tempo integral, orquestrado pelo governo federal, se estabelece como uma estratégia para incentivar a criação de matrículas em tempo integral em todos os níveis e formas de educação básica. A jornada escolar ampliada é considerada quando o aluno permanece na escola ou em atividades educacionais por um período igual ou superior a sete horas diárias, ou 35 horas semanais, em dois turnos.
O programa se empenha em cumprir a meta 6 do Plano Nacional de Educação 2014-2024 e oferece assistência técnica e financeira para viabilizar a criação das matrículas em tempo integral, visando organizar, gerenciar e implementar a educação integral.
No intuito de garantir a qualidade da oferta do ensino em tempo integral, o Ministério da Educação estruturou o programa em cinco eixos – ampliar, formar, fomentar, entrelaçar e acompanhar – articulando ações estratégicas em todo o país.
De agosto a outubro de 2023, estão em andamento etapas regionais do Ciclo de Seminários do Programa, com o propósito de debater princípios para a Política de Educação Integral em Tempo Integral e dissipar dúvidas.
As fases nas regiões Centro-Oeste e Norte já foram realizadas em agosto. A etapa Nordeste, sediada em Recife (PE), está programada para os dias 27 e 28 de setembro; a etapa Sudeste, que ocorrerá em Diadema (SP), nos dias 4 e 5 de outubro. A etapa da região Sul ainda terá data e local definidos, segundo informações do MEC.
Keko do Armazém

Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho inaugura primeira sala de referência para crianças e jovens com deficiência visual

Espaço na Escola Municipal Ariosto Nunes Martins marca avanço na inclusão educacional e disponibiliza recursos especializados para alunos com cegueira e baixa visão.

Keko do Armazém
Foto: Reprodução

Em um marco significativo para a inclusão social e educacional, o Cabo de Santo Agostinho inaugurou hoje a primeira sala de referência voltada ao atendimento de crianças e jovens com deficiência visual. O prefeito Keko do Armazém e o secretário de Educação, Betinho Gomes, entregaram o espaço localizado na Escola Municipal Ariosto Nunes Martins, localizada no centro da cidade. A iniciativa reforça o compromisso da administração municipal em proporcionar uma educação inclusiva e de qualidade aos estudantes da rede municipal.
A sala de referência está equipada com recursos adaptados para atender às necessidades específicas dos alunos com cegueira e baixa visão. Entre os recursos disponíveis estão três máquinas de escrever em braile, duas impressoras, materiais pedagógicos adaptados, tapetes sensoriais para estimulação tátil e jogos lúdicos. O objetivo principal do espaço é proporcionar um ambiente propício ao desenvolvimento intelectual dos estudantes, incentivando a autonomia e respeitando suas particularidades.
Ao todo, 45 alunos serão beneficiados pela sala de referência, recebendo suporte individualizado para melhorar sua aprendizagem e crescimento. O prefeito Keko do Armazém ressaltou a importância desse espaço para garantir o aprendizado dos alunos com deficiência visual e destacou o compromisso da administração em aprimorar a qualidade da educação oferecida a esse público.
Além da sala voltada para deficientes visuais, o sistema educacional municipal do Cabo de Santo Agostinho já conta com um espaço especializado para surdos, localizado na Escola Dr. Cláudio Gueiros Leite. O secretário de Educação, Betinho Gomes, enfatizou o comprometimento em ampliar a inclusão e o atendimento especializado nas escolas municipais. Atualmente, a rede municipal abrange 37 núcleos de atendimento para pessoas com deficiência.
A rede de ensino municipal do Cabo abrange aproximadamente 32 mil alunos, dos quais 1.080 são crianças e adolescentes com deficiência. Para atender a essa demanda, a Prefeitura disponibiliza 67 auxiliares de apoio e está em processo de contratação de novos professores para reforçar o suporte pedagógico em sala de aula. Para os alunos com deficiência visual, são 12 professores especializados em braile.
A sala de referência destinada aos deficientes visuais funcionará mediante agendamento e também estará à disposição dos professores que atuam com alunos com deficiência visual, possibilitando o acesso a materiais pedagógicos especializados para enriquecer suas atividades em sala de aula. Com essa iniciativa, o Cabo de Santo Agostinho avança no caminho da inclusão educacional, proporcionando oportunidades iguais para todos os estudantes da rede municipal.
IFPE

IFPE campus Vitória de Santo Antão prorroga inscrições para especialização em tecnologias sustentáveis nas ciências agrárias

Novo prazo para inscrições vai até 3 de setembro; Curso gratuito oferece 15 vagas para profissionais de ciências agrárias e informática.

IFPE
Foto: Reprodução
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) Campus Vitória de Santo Antão anunciou a prorrogação das inscrições para a Especialização em Tecnologias Sustentáveis nas Ciências Agrárias. Os interessados têm agora até o dia 3 de setembro para realizar a inscrição. Além disso, a comissão responsável divulgou um novo cronograma para o processo seletivo, disponível no link no final desta matéria.
Para participar, os candidatos devem acessar o formulário on-line disponível no link https://forms.gle/5674HxcoBWXyqMA7A e fornecer os documentos exigidos no edital. Ao todo, são disponibilizadas 15 vagas, sendo a seleção realizada por meio da análise curricular dos candidatos.
A Especialização em Tecnologias Sustentáveis nas Ciências Agrárias é inteiramente gratuita e será ministrada no campus de Vitória de Santo Antão a partir de setembro deste ano. Voltada para profissionais de nível superior das áreas de Ciências Agrárias e Informática, o curso possui uma duração total de 18 meses e carga horária de 390 horas.
As aulas presenciais ocorrerão às sextas-feiras, das 18h30 às 21h30, e aos sábados, com dois períodos: das 8h às 11h15 e das 13h às 16h15, no próprio Campus Vitória de Santo Antão.
Para obter mais detalhes sobre o processo seletivo, os candidatos podem consultar o edital completo disponível no Portal do IFPE. Lá também está disponibilizado o Projeto Pedagógico da especialização, com todas as informações relevantes sobre o curso.
Os interessados podem acessar o novo cronograma da seleção através do link: Cronograma de Seleção – Especialização em Tecnologias Sustentáveis nas Ciências Agrárias.
Concurso

Governo discute criação de “Concurso Nacional Unificado” para vagas federais

Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos pretende aplicar ideia em, ao menos, 180 cidade

Concurso
Foto: Divulgação
O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos iniciou discussões, nesta sexta-feira (25), com outros órgãos do governo federal sobre a possibilidade de instituir um “concurso nacional unificado”, que visa transformar a forma como os concursos públicos para vagas federais são realizados.
Caso aprovada, a proposta atual sugere a realização da prova em 180 cidades e que os candidatos aprovados preencham vagas em diversos órgãos federais, incluindo ministérios e autarquias. A inspiração para essa ideia vem do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cuja nota é adotada por inúmeras faculdades e universidades em substituição aos vestibulares tradicionais.
No entanto, ainda não está claro se haverá restrições para esse concurso unificado, especialmente para carreiras como as policiais, jurídicas e as “carreiras de Estado”, como diplomacia e auditoria da Receita. O governo também não definiu um prazo-limite para tomar uma decisão sobre a viabilidade desse novo modelo de concurso.
O secretário de Gestão de Pessoal do ministério, José Celso Cardoso Jr., destaca a inovação da iniciativa ao buscar harmonizar e padronizar os processos e resultados dos concursos, que atualmente são organizados por diferentes bancas e regulamentos para cada órgão federal. A medida visa simplificar e otimizar o processo de seleção, contribuindo para maior eficiência no ingresso aos quadros do serviço público federal.
Pernambuco

Bolsas de incentivo à pesquisa em Pernambuco têm valores reajustados

Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco aumenta valores de bolsas de Incentivo Acadêmico, Iniciação Científica e Pós-graduação

Pernambuco
Foto: Divulgação/Ailton Pedrosa
A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti/PE), através da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe), anunciou o reajuste dos valores das bolsas de Incentivo Acadêmico, Iniciação Científica e Pós-graduação (mestrado e doutorado) concedidas pela instituição.
A partir deste mês, os valores das bolsas de Incentivo Acadêmico (BIA), Iniciação Científica (BIC) e de Pós-graduação (BPG), incluindo mestrado e doutorado, serão aumentados. As bolsas BIA e BIC terão seus valores reajustados de R$ 500 para R$ 700, enquanto a bolsa BPG terá reajuste para R$ 2.100 (mestrado) e R$ 3.100 (doutorado), a partir de R$ 2.000 e R$ 3.000, respectivamente.
“A Facepe continuará avaliando o reajuste de outras bolsas para promover a capacitação de profissionais qualificados”, destacou a secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação, Mauricélia Montenegro. Atualmente, a Facepe concede aproximadamente 1.550 bolsas de pós-graduação, incluindo 770 para mestrado e 780 para doutorado. Além disso, a Fundação também apoia 500 bolsas de Iniciação Científica e 300 de Incentivo Acadêmico.
A decisão de aumentar os valores tem como objetivo equiparar essas bolsas às oferecidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), visando estimular a formação de profissionais qualificados no estado de Pernambuco.
Novo Ensino Médio

Secretários estaduais de Educação solicitam adiamento das mudanças do Novo Ensino Médio para 2025

Em carta ao Ministério da Educação, representantes pedem postergação das alterações propostas e destacam preocupações

Novo Ensino Médio
Foto: Agência O Globo
Os secretários estaduais de Educação entregaram uma carta ao Ministério da Educação (MEC), na segunda-feira (21), solicitando que as mudanças relacionadas ao Novo Ensino Médio sejam implementadas somente a partir de 2025. A reivindicação foi assinada por líderes educacionais, incluindo o presidente do Conselho Nacional de Educação, Luiz Roberto Liza Curi, o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação, Vitor de Angelo, e o presidente do Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais e Distrital de Educação, Ricardo Tonassi.
No documento, obtido pelo Estadão, e que será entregue ao ministro Camilo Santana nesta terça-feira, (22), os signatários expressam críticas em relação a pontos específicos da proposta do MEC. Eles destacam que qualquer mudança para o ano letivo de 2024 é inviável, uma vez que o planejamento já está em andamento de acordo com a legislação atual.
Embora o ministro Camilo Santana tenha manifestado urgência em enviar um projeto de lei ao Congresso para acelerar a implementação das transformações, os secretários e conselhos estaduais defendem que a reforma do Ensino Médio seja postergada para 2025.
Aprovada em 2017, a reforma do Ensino Médio prevê a flexibilização da carga horária, permitindo que os estudantes escolham matérias com base em suas preferências. No entanto, os secretários e conselhos defendem uma carga horária de 2100 horas para a formação geral básica, 300 a menos do que a proposta do governo federal. A justificativa é que as 800 horas restantes inviabilizariam a oferta de ensino técnico.
Além disso, eles solicitam autonomia para os estados definirem seus próprios itinerários formativos, rebatizados pelo MEC de Percursos de Aprofundamento e Integração de Estudos. A implementação da reforma tem gerado críticas, especialmente na rede pública, devido a questões como falta de infraestrutura e preparo insuficiente dos professores para as novas aulas.