Banco do Nordeste

Maior empresa de energia da China quer ampliar investimentos no Brasil com apoio do Banco do Nordeste

A intenção é ampliar a operação em mais R$355 milhões

Banco do Nordeste
Presidente do BNB, Paulo Câmara (esquerda) assiste à apresentação feita pelo CEO do CGN no Brasil, Yao Zhigang (centro). Foto:Divulgação
O presidente do Banco do Nordeste (BNB), Paulo Câmara, recebeu, na quinta-feira, 7, na sede do banco, em Fortaleza, visita de representantes do Consulado da China e executivos do grupo chinês CGN Brazil Energy, que recebeu suporte financeiro do BNB.
O cônsul-geral adjunto do Consulado Geral da República da China em Recife, Wang Ke, acompanhou a apresentação dos investimentos asiáticos no setor de energia na Região e falou da intenção de ajudar o Brasil no processo de transformação energética.
“Estamos muito satisfeitos em apoiar os projetos de energia da CGN e contribuir para o desenvolvimento econômico da região. O Banco está comprometido em fortalecer essa parceria e continuar impulsionando o setor de energia renovável no Nordeste do Brasil”, afirmou Câmara.
Segundo o CEO do CGN no Brasil, Yao Zhigang, o objetivo da visita é agradecer o apoio do BNB ao grupo e apresentar novos projetos de expansão. “A gente inaugurou, recentemente, uma nova sede em São Paulo, sinalizando a nossa intenção de continuar investindo no Brasil no futuro”, afirma.
Atualmente, o Banco está presente nos projetos de energia do grupo CGN com financiamentos totais que somam R$ 1,6 bilhão. O projeto mais recente é do parque eólico Tanque Novo, na Bahia, que possui capacidade instalada de 180 megawatts. A participação do BNB nesse projeto é de R$200 milhões.
Durante a visita, o grupo apresentou a intenção de ampliar a operação em mais R$355 milhões.
Dinheiro

Desenrola Brasil poderá reduzir em até 40% inadimplência no país

Congresso Nacional tem 90 dias para apreciar matéria

Dinheiro
Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil
Márcia Ribeiro não vê a hora de conseguir limpar seu nome. A auxiliar de serviços gerais de 55 anos tem dívidas com cartão de crédito e com crediários em lojas há vários anos e, com o nome negativado em cadastros de inadimplência, não consegue comprar vários itens necessários para a sua casa.
“É muito ruim a pessoa querer comprar uma coisa e não poder porque está com um débito atrasado. Queria comprar umas coisas para a minha casa, que fazem falta e eu não posso comprar por causa dessas dívidas: um armário, um fogão. Agora, eu fiz uma dívida com uma televisão e um guarda-roupas, mas foi no cartão do meu irmão. Se eu tivesse pago minhas contas, eu teria comprado no meu cartão”, revela.
Márcia espera poder participar do Desenrola Brasil, o Programa Emergencial de Renegociação de Dívidas de Pessoas Físicas Inadimplentes, lançado nessa terça-feira (6) pelo governo federal, em Brasília. “Vai ser um adianto pra mim, porque eu vou liquidar minhas dívidas e vou poder comprar minhas coisas que estou querendo comprar pra minha casa”, conta.
A Medida Provisória (MP) 1.176/2023, que institui o programa, foi publicada no Diário Oficial de terça-feira (6) e tem efeitos imediatos. Mas, para se tornar lei, precisará ser votada e aprovada pelo Congresso Nacional em até 90 dias.
O Desenrola Brasil pretende juntar devedores e credores a fim de que a dívida possa ser renegociada e a situação de inadimplência encerrada. Serão duas faixas. Na primeira, pessoas que ganham até dois salários mínimos ou quem esteja inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal – e que foram negativas até 31 de dezembro de 2022 – poderão saldar suas dívidas de até R$ 5 mil.

Prazo

O pagamento poderá ser à vista ou parcelado em até 60 meses, com desconto e juros mais baixos. O dinheiro para pagar as dívidas pode ser obtido através de empréstimo com uma instituição financeira, o qual poderá ser garantido pelo Fundo de Garantia de Operações (FGO), do governo federal.
A segunda faixa, segundo o Ministério da Fazenda, é destinada somente a pessoas com dívidas no banco, que poderá oferecer a seus clientes a possibilidade de renegociação de forma direta. Essas operações não terão a garantia do Fundo FGO.
Segundo o Ministério da Fazenda, o programa funcionará através de um leilão reverso entre credores, organizado por categoria de crédito, onde quem oferecer mais desconto será contemplado no programa, apresentará a dívida com desconto para renegociar com as pessoas físicas e contará com a garantia de que sua dívida será saldada.
Já aqueles que oferecerem menos desconto ficarão de fora do programa. Por isso, é possível que o devedor não encontre todas suas dívidas para renegociar no Desenrola.

Especialistas

O diretor de Diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), Henrique Lian, considera o programa “de extrema relevância no atual contexto de superendividamento de expressiva parcela da população brasileira”.
Para a economista Carla Beni, da Fundação Getulio Vargas (FGV), a medida é importante para que as pessoas com renda mais baixa possam “voltar a respirar e até poder voltar a consumir”. “A inadimplência dificulta muito a vida da pessoa, inclusive afeta até a saúde mental”, afirma.
Ela acredita que o programa poderá reduzir em até 40% a inadimplência no país, que hoje atinge 66,08 milhões de pessoas, ou 40,6% dos brasileiros adultos, segundo dados divulgados em maio pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Carla destaca, no entanto, que será importante pensar em campanhas para garantir a adesão dos devedores ao programa.
“Vai precisar de orientação e muita campanha de divulgação, porque você precisará de um celular e tudo vai ser feito online. É preciso aguardar os próximos passos para ver como vai ser feita a utilização do aplicativo, como isso vai ser inserido na plataforma e como vai ser a facilidade da adesão. Como temos uma experiência com o Pix e o Brasil teve uma adesão espetacular, acredito que a gente tenha não só uma condição técnica e tecnológica, como a adesão da própria população [ao novo programa]. Ela já está acostumada a usar o celular”, salienta.

Consumo

Izis Ferreira, economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), acredita que o programa poderá dar um impulso no consumo das famílias brasileiras.
“O crédito funciona hoje como importante condicionante do consumo, não só de produtos que precisam de prazo para pagamento, de maior valor agregado, mas até produtos do dia a dia e serviços que são consumidos de forma imediata. Então, o crédito hoje é um suporte para o consumo de produtos de primeira necessidade e de maior valor agregado”, destaca.
Por meio de nota, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) informou que o programa está em linha com as tratativas feitas nos últimos meses entre a instituição e o governo federal.
“Quando entrar em operação, os bancos darão sua contribuição para que o Desenrola reduza o número de consumidores negativados e ajude milhões de cidadãos a diminuírem suas dívidas”, diz nota da Febraban.
Na avaliação de Ione Amorim, coordenadora de Serviços Financeiros do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), a urgência com que o Desenrola Brasil foi lançado é importante, mas faltou um pouco mais de diálogo com a sociedade civil. E, por isso, há algumas dúvidas sobre o programa.
Ela questiona, por exemplo, como o consumidor que recorrer ao Desenrola Brasil será tratado pela instituição financeira no futuro. “Hoje, quando a gente tem um desconto muito grande [num banco], esse consumidor fica com uma restrição lá dentro daquela instituição, se ele vai tentar de novo um crédito”, opina.

Descontos

Outro ponto destacado por ela é sobre o valor dos descontos. “Essa população de baixa renda é extremamente assediada por empresas que oferecem crédito extremamente predatórios [com taxas de juros muito altas]. Então, qual o valor desses contratos que serão objeto desse acordo? O valor integral já incluindo as taxas de juros abusivas? Quando você fala do desconto, e não tem parâmetro, qual é o referencial?”, pergunta.
Para além do programa, uma causa de preocupação para Ione refere-se a futuras dívidas que podem voltar a envolver o consumidor depois que o programa for encerrado, em dezembro deste ano.
“Esse consumidor, sem nenhum preparo, que foi assediado [para contrair o crédito], continua refém dos mesmos tipos de abordagem. É muito provável que parte desse público, até chegar dezembro, que é o limite desse programa, ele estará de novo com uma série de dívidas. Uma parcela muito grande desse segmento, que ganha até dois salários mínimos, é de aposentados e pensionistas, que são muito expostos à questão do crédito consignado”, alerta Ione.
Ione disse esperar que a regulamentação a ser feita pelo Ministério da Fazenda e a apreciação da matéria pelo Congresso Nacional abram espaço para mais diálogo com as entidades de defesa do consumidor.
Henrique Lian, da Proteste, disse acreditar que o programa poderá ser, futuramente, complementado “com ações de natureza regulatória e educativa com vistas à prevenção da insolvência recorrente.”
A preocupação é a mesma de Izis Ferreira. Para ela, caso não haja um programa de educação financeira para as famílias, há o risco de a inadimplência continuar sendo um problema cíclico no país, com períodos de melhora e outros de piora.
Segundo a CNC, em maio deste ano, a quantidade de pessoas com dívidas há mais de 90 dias representou 45,7% dos inadimplentes. Essa é a maior taxa para um mês em três anos e vem crescendo desde dezembro de 2022 (43,9%).
“O crédito ganhou relevância no pós-pandemia como condicionante do consumo. As pessoas estão concentrando muito gasto no cartão de crédito. Diante desse contexto, a preocupação que a gente tem que ter é: a gente vai resgatar esse consumidor da inadimplência, mas depois será que ele vai entender que precisa ter um pouco mais de cautela, programação e planejamento ao usar o crédito? Ao mesmo tempo que o credor faz a renegociação, ele tem que, forma intensiva, estimular a conscientização financeira desse consumidor. Senão, a gente vai continuar vendo esse ciclo de inadimplência”, afirma a economista.
Antes da edição da MP do Desenrola Brasil, a CNC estimava que o percentual de famílias com dívida há mais de 90 dias só cairia no final do dia, fechando 2023 em 44,5%. Com o lançamento do programa, no entanto, a confederação fará uma nova previsão.

Inadimplência

Segundo Izis Ferreira, apesar de o programa ser focado mais no público de renda mais baixa, a inadimplência tem crescido também na classe média. Por isso, para ela seria importante estimular a renegociação de dívidas também para essa faixa de renda.
Para aqueles que têm dificuldade em manter o orçamento sob controle, a economista Carla Beni tem duas dicas: a primeira é conversar com todos os membros da família para que se entenda até quanto pode ser gasto sem comprometer a renda. A segunda é anotar – numa planilha de computador ou mesmo numa folha de papel – todas as contas que precisam ser pagas.
“As pessoas deveriam conversar mais dentro das famílias sobre suas contas a pagar e suas dívidas”, explica Carla. “E também fazer uma lista das contas a pagar. Um simples papel com caneta ajuda muito a colocar – nos meses futuros – todas as contas que aquela família tem para pagar que já estão comprometidas. Isso pode até ser colocado na porta da geladeira. Isso ajuda com que a família toda caminhe no mesmo sentido, porque a redução das dívidas traz um alívio, um conforto e uma qualidade de vida para todos da casa”.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, na terça-feira (6), que o Desenrola terá um segmento de educação financeira. Na segunda-feira (5), Haddad havia dito que o programa deverá entrar em vigor em julho.
Agência Brasil
Kwid Preço Reduzido

Montadoras reduzem preços de carros após pacote de benefícios do Governo Federal

Carros já são vendidos com descontos de R$ 19 mil conforme preços anunciados pelas montadoras

Kwid Preço Reduzido
Renault Kwid, está sendo vendido por R$ 58.990.

Foto:Divulgação

Após o anúncio do novo pacote de incentivo fiscal à indústria automobilística, montadoras começaram a baixar os preços dos carros. O Renault Kwid, um dos modelos mais baratos do país, está sendo vendido por R$ 58.990, uma queda de R$ 10 mil no preço original. A Volkswagen também está oferecendo descontos, com o modelo Polo Track 1.0 MPI disponível por R$ 74.990, um desconto de R$ 7,3 mil. A Jeep decidiu baixar os preços de dois modelos e está oferecendo descontos de R$ 19.000. No anúncio do pacote de incentivo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad(PT), e o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento e da Indústria, Geraldo Alckmin(PSB), revelaram um incentivo fiscal de R$ 1,5 bilhão para a venda de ônibus, caminhões e carros de até R$ 120 mil. O objetivo é reduzir os preços dos veículos e estimular o setor automotivo.
Os descontos oferecidos pelo governo serão calculados com base em critérios como fonte de energia, consumo energético, preço e densidade produtiva do carro. Cada veículo receberá uma pontuação com base nesses critérios, determinando o valor do desconto. Diversas montadoras anunciaram descontos em seus modelos, como a Hyundai com até R$ 6 mil de desconto no HB20, a Fiat que em breve divulgará preços reduzidos, e a Volkswagen divulgou seus descontos, e já disponibilizou um cadastro para os interessados. A Nissan e a Citroën estão avaliando as medidas para aplicar as reduções de preços.
Tabela de preços Vokswagen

Foto:Divulgação

A marca Jeep também está oferecendo descontos em seus modelos Renegade 1.3 Turbo e Sport, com preços reajustados de R$ 125.990 para R$ 115.990. Segundo a marca, essas condições já estão em vigor em todas as concessionárias Jeep no país e os clientes ainda podem contar com uma oferta de financiamento desses modelos com taxa zero. Os preços com desconto já estão disponíveis, mas é importante verificar as tabelas de cada concessionária, pois podem haver variações. As condições promocionais têm validade de quatro meses ou até que o limite de financiamento do programa seja atingido.
Com essas medidas, espera-se aquecer o setor automobilístico e proporcionar preços mais acessíveis aos consumidores. As montadoras estão se adaptando às novas diretrizes do governo e oferecendo descontos para incentivar as vendas de carros novos.
Fontes:G1 e Cnn Brasil

BNB projeta contratar R$ 660 milhões em microcrédito até dezembro, em Pernambuco

Superintendente de Microfinança Urbana e Microempresa do BNB, Fabrízzio Feitosa, está disponível para entrevistas, em Recife, nesta segunda-feira

Superintendente de Microfinança Urbana e Microempresa do BNB, Fabrizzio Feitosa
Foto: Divulgação
Recife (PE), 22 de maio de 2023 – O Crediamigo, programa de microcrédito urbano orientado do Banco do Nordeste (BNB), já contratou R$ 230 milhões, em Pernambuco, entre janeiro e abril deste ano. A meta é desembolsar mais R$ 660 milhões até o final de 2023, somente no estado.
Os recursos ajudaram o negócio de mais de 74 mil microempreendedores pernambucanos, o que dá uma média de contratação de R$ 3,1 mil por cliente.
O superintendente de Microfinança Urbana e Microempresa do BNB, Fabrizzio Feitosa, participa de reunião de alinhamento com gestores do BNB, no Recife, nesta segunda-feira, 22, e está disponível para falar com a imprensa sobre o programa Crediamigo no Pernambuco.
Caso haja interesse, o contato deve ser feito pelo telefone oficial da Comunicação: (85) 99965-0339.

Mercado reduz previsão da inflação de 6,03% para 5,8% este ano

Projeção do crescimento da economia em 2023 subiu para 1,2%

Foto: Marcelo Casal Jr.
A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, caiu de 6,03% para 5,8% este ano. A estimativa consta do Boletim Focus desta segunda-feira (22), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.
Para 2024, a projeção da inflação ficou em 4,13%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 4% para os dois anos.
A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3,25% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 1,75% e o superior, 4,75%. Segundo o BC, a chance de a inflação oficial superar o teto da meta em 2023 é de 83%.
A projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.
Em abril, influenciado pelo aumento dos preços de remédios, o IPCA ficou em 0,61%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é inferior à taxa de março, de 0,71%. Em 12 meses, o indicador acumula 4,18%.

Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está nesse nível desde agosto do ano passado e é a maior desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.
Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre em 12,5% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é de que a taxa básica caia para 10% ao ano. Já para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 9% ao ano e 8,75% ao ano, respectivamente.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.
Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano passou de 1,02% para 1,2%.
Para 2024, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 1,3%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,7% e 1,8%, respectivamente.
A previsão para a cotação do dólar está em R$ 5,15 para o fim deste ano. Para o fim de 2024, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5,20.
Agência Brasil
Elvis Barbosa

Empresário pernambucano investe em ciência e tecnologia no Porto Digital

Empreendimento está em fase de instalação em Pernambuco.

Elvis Barbosa
Foto: Divulgação
O empresário do ramo da tecnologia e informação, Elvis Barbosa, retorna a Pernambuco para a abrir uma filial de sua empresa que está em fase de instalação no Porto Digital no bairro do Recife Antigo, área conhecida por abrigar diversas empresas do ramo da tecnologia no Brasil, sendo reconhecido como o Vale do Silício brasileiro.
A TecsystemTI é uma empresa de Tecnologia da Informação, especializada em prover serviços de TI com foco total em qualidade.
Para atingir esse patamar de qualidade e satisfação, a empresa adota as melhores práticas do segmento de TI e conta com profissionais especializados em diferentes plataformas tecnológicas, atingindo assim os melhores resultados.
Elvis retorna a Pernambuco sua terra natal após uma década dedicada a construção de relacionamento e serviços prestados na área da ciência e da tecnologia no estado de São Paulo, sua empresa é uma preposta da Microsoft no Brasil, e tem atuado em diversas frentes no ramo, de automação até as novas tecnologias como o meta verso.
O Recife, por sua vez, tem se destacado como um importante centro tecnológico no Brasil, com empresas de software, jogos digitais, serviços de TI e startups inovadoras. O Porto Digital é um parque tecnológico localizado no centro da cidade, que reúne empresas, universidades e instituições de pesquisa, fomentando a colaboração e o desenvolvimento tecnológico. A região também possui um ambiente favorável para startups, com programas de aceleração e incubadoras.

Endividamento atinge 78,3% das famílias brasileiras, diz CNC

Taxa é a mesmo observada em março, mas superior à de abril de 2022

Foto: Marcelo Casal Jr.
A parcela de famílias brasileiras com dívidas (em atraso ou não) chegou a 78,3% em abril deste ano. A taxa é a mesma observada no mês anterior, mas está acima dos 77,7% de abril de 2022.
Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta quinta-feira (4), pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
A previsão é que o percentual de 78,3% se mantenha nos próximos dois meses e suba para 78,4% em julho, segundo a CNC.
A pesquisa indica que a parcela de inadimplentes – aqueles que têm contas ou dívidas em atraso –, chegou a 29,1% das famílias do país, abaixo dos 29,4% de março, mas acima dos 28,6% de abril de 2022. O aumento ocorreu principalmente na classe média.
Aqueles que não terão condição de pagar suas dívidas somaram 11,6%, percentual superior aos 11,5% de março e aos 10,9% de abril do ano anterior. “Quem tem dívidas atrasadas há mais tempo segue enfrentando dificuldade de sair da inadimplência em função dos juros elevados, que pioram as despesas financeiras”, destaca a economista da CNC Izis Ferreira.
A cada 100 consumidores inadimplentes em abril, 45 estavam com atrasos por mais de três meses. Segundo a Peic, muitos consumidores têm recorrido ao crédito pessoal, modalidade em que os juros tiveram o menor crescimento (média de 42% ao ano), para pagar dívidas mais caras, como do cartão rotativo, por exemplo.
Do total de consumidores endividados, 86,8% têm dívidas no cartão de crédito e 9% com crédito pessoal. O uso dessa modalidade de crédito é o maior em um ano, enquanto o do crédito pessoal supera os últimos seis meses, de acordo com a CNC.
Agência Brasil

Eletrobras Chesf abre 2ª chamada para startups

Foto: Divulgação
A Companhia Hidro Elétrica de São Francisco (Eletrobras Chesf) acaba de lançar a 2ª Chamada Aberta para Startups. Desta vez, serão avaliadas aquelas empresas que desenvolvam soluções de Mínimo Produto Viável (MVP), para automatizar processos da Companhia, nas áreas de Gestão de Suprimentos e Engenharia e Construção. As inscrições estão abertas até o dia 1º de maio, e podem ser feitas pelo site www.umbuh.com.br . O investimento previsto para esta etapa é na ordem de R$ 240 mil.
A ação é coordenada pela área de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) da Companhia, por meio do HUB de Inovação (UmBUH), que une as expertises da Companhia, do Instituto Nacional do Semiárido (INSA/MCTI) e grupo de engenheiros e gestores de inovação com o objetivo de implementar o maior ambiente de inovação do semiárido brasileiro voltado ao setor de energia.
“Nesta segunda chamada, vamos focar soluções voltadas para automatizar os processos de medição dos contratos administrativos e de engenharia, objetivando uma maior confiabilidade e agilidade na realização dos contratos/convênios”, destaca o gerente da área de PDI da Eletrobras Chesf, José Bione de Melo Filho.

Temporada de cruzeiros injeta R$ 3,6 bi na economia brasileira

Estimativa é de 650 mil a 700 mil passageiros embarcados

Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil
A temporada de cruzeiros 2022/2023 entra em sua reta final, consolidando-se como a maior dos últimos 10 anos, com a estimativa de 650 mil a 700 mil passageiros embarcados, mais de quatro vezes acima da anterior, que teve menos navios e menor período de navegação.
Segundo a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia Brasil), a temporada atual, que termina em abril, gerou cerca de 48 mil empregos, trazendo impacto econômico de aproximadamente R$ 3,6 bilhões, crescimento de 240% em relação a 2021/2022. O valor engloba tanto os gastos diretos, indiretos e induzidos das companhias marítimas, quanto os gastos de cruzeiristas e tripulantes.
Os navios Costa Firenze, Costa Fortuna, Costa Favolosa, MSC Armonia, MSC Fantasia, MSC Musica, MSC Preziosa, MSC Seashore e MSC Seaview formam o grupo de nove embarcações de cabotagem que partiram dos portos de Itajaí (SC), Maceió (AL), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e Santos (SP), com escalas em 17 destinos, incluindo Buenos Aires, Montevidéu e Punta del Este, que voltaram aos roteiros depois de um período de restrições.
De acordo com a Clia Brasil, a temporada 2022/2023 também marcou a volta do Brasil à rota de importantes companhias marítimas de todo o mundo, com 35 navios de longo curso fazendo paradas em 45 destinos localizados em 15 estados, como Amazonas, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, entre outros.
O presidente da Clia Brasil, Marco Ferraz, disse que comemora avanços e conquistas nesta temporada, a maior da década, com as portas abertas para a próxima, que deve ser a maior dos últimos 11 anos.
“Estamos trabalhando muito pelo presente e pelo futuro do setor, e isso engloba a busca de novos destinos, com alguns já confirmados para 2023/2024, melhorias na infraestrutura, nos custos, no ambiente de negócios do Brasil, além investimentos em sustentabilidade rumo à meta de diminuir as emissões de carbono em 40% até 2030 e zerá-las até 2050, entre outras coisas”, afirmou, em nota.

Temporada 2023/2024

Para a temporada 2023/2024, prevista para ter navegação de outubro a maio, o setor tem perspectivas positivas, com a expectativa de ofertar 840 mil leitos, crescimento de 6% em relação à temporada atual, e injetar cerca de R$ 3,9 bilhões para a economia brasileira.
Segundo a CLIA Brasil, serão nove navios, como em 2022/2023, mas com capacidade maior. Entre as novidades, está a confirmação de Paranaguá (PR) como porto de embarque, além da possibilidade de estreia de destinos catarinenses, com escalas-teste em Penha e em São Francisco do Sul, além do trabalho de mais de longo prazo para viabilizar outras cidades, como Vitória.
A próxima temporada também terá 35 navios de longo curso, que farão paradas em 47 destinos de 15 estados, como Amapá, Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
“Nosso foco é que a indústria de cruzeiros continue crescendo, impactando positivamente a economia do país, de toda comunidade envolvida na nossa atividade, toda cadeia de turismo, como agências de viagens, operadoras de turismo, hotéis, gastronomia, atrações, entre outros, além dos destinos que recebem os navios”, disse Marco Ferraz.
Agência Brasil
Palácio do Campo das Princesas

Governo de Pernambuco publica decretos para melhoria do ambiente de negócios

Palácio do Campo das Princesas
Foto: Divulgação
Em continuidade aos atos para melhoria do ambiente de negócios no Estado, o Governo de Pernambuco publicou dois decretos no Diário Oficial desta quarta-feira (12) que simplificam e desburocratizam a atuação das empresas no estado. Um dos decretos é o da Lista Negativa (Decreto Nº 54.537), que será aplicado nas operações de importação com entrada por Pernambuco. O outro é o das Farmácias de Manipulação (Decreto Nº 54.538), que terão afastadas as cobranças de ICMS antecipado nas aquisições de insumos.
Na Lista Negativa, os contribuintes passarão a ter acesso a uma lista dos produtos que não podem usufruir de incentivos na importação. Com a aprovação do decreto, os itens vedados serão divulgados no site da Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz). Antes dessa alteração, os contribuintes que desejassem adquirir o incentivo, precisariam, a cada operação com novos produtos, ir à Sefaz para que o órgão fizesse a avaliação do produto e pudesse emitir a aprovação, o que onerava o custo do cumprimento da obrigação tributária para as empresas.
“O processo agora será mais simples e ágil, reduzindo o tempo e, por conseguinte, o custo tributário no Estado de Pernambuco. Isso porque o contribuinte poderá acessar a lista no site e já saber os produtos que não podem receber o incentivo, o que anteriormente ele ainda precisaria esperar a decisão da Sefaz”, explicou o secretário estadual da Fazenda, Wilson José de Paula.
O decreto referente às Farmácias de Manipulação desonera a cobrança do ICMS antecipado dessas empresas, tendo em vista que tais atividades estão sujeitas ao Imposto Sobre Serviços (ISS) e não ao ICMS, pois envolve preparo e fornecimento de medicamentos encomendados para posterior entrega cima das operações. A partir de agora, o ICMS eventualmente devido deverá ser pago pelo regime normal.
“Como essas farmácias realizam a manipulação e produção do medicamento, são consideradas prestadoras de serviço, sendo devido o ISS, estando agora desoneradas do ICMS antecipado, caso realizem vendas de produtos deverão apurar e recolher pelo regime normal do ICMS”, esclareceu o secretário Wilson José de Paula.