Recife

TJPE alerta que mais de 100 prédios correm risco de desabamento imediato no Recife

Estado, prefeitura e seguradoras debatem sobre problema estruturais nos prédios da Grande Recife

Recife
Foto: Charles Johnson/Estadão 
Na terça-feira, (8), um mês após o desabamento de um edifício em Paulista, que resultou em 14 mortes e sete feridos, representantes do estado, gestores municipais e seguradoras realizaram um encontro para discutir sobre os problemas estruturais dos edifícios afetados.
O coordenador do Núcleo de Conciliação do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Erik Simões, destacou a urgência da situação dos prédios tipo caixão condenados no Grande Recife. “Já detectamos mais de 100 prédios em risco quatro, que podem desabar a qualquer momento e outros com a estrutura muito frágil”, alertou.
No encontro, estiveram presentes representantes das prefeituras de Olinda, Paulista e Recife, juntamente com as seguradoras Caixa e SulAmérica, se uniram para discutir as medidas necessárias. O foco da reunião, conforme esclarecido pelo TJPE, é formular um plano de ação direcionado aos problemas surgidos em prédios financiados pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH).
Erik Simões relatou que os municípios estão em processo de mapeamento das construções mais críticas. O coordenador destacou que, com base nesse levantamento, a intenção é iniciar uma ação coordenada para lidar com as estruturas em risco. 
O encontro visa, em primeiro lugar, reunir informações dos órgãos públicos sobre essas construções e consolidar as ações que estão em tramitação nas esferas estadual e federal. O objetivo é efetuar a desocupação e demolição dos prédios de maneira coerente e eficaz. Segundo o TJPE, as reuniões continuarão a acontecer até que uma solução concreta seja encontrada para os desafios trazidos por esses prédios. 

Após desabamento, 18 blocos são interditados em habitacional de Paulista; Prefeitura entrou com ação pedindo demolição

Desde o desabamento a Prefeitura de Paulista começou a fazer uma vistoria em todos os blocos do conjunto

Foto: Reprodução/ G1
Sobe para 18 o número de blocos interditados no conjunto Beira-Mar, em Paulista, onde um prédio desabou e deixou 14 mortos e sete feridos. Após vistoria da equipe técnica da Defesa Civil da cidade, foi determinada a desocupação dos blocos D14, C11, C12, C14 e C15. Até terça-feira, 16 edifícios do residencial tinham sido desocupados.
Desde o desabamento a Prefeitura de Paulista começou a fazer uma vistoria em todos os blocos do conjunto, onde parte dos imóveis estava condenada desde 2010. O prefeito de Paulista, Yves Ribeiro (MDB), informou que processou a seguradora responsável e quer que a empresa realize a demolição dos prédios.
Ao todo, o conjunto habitacional tem 29 prédios. De acordo com a gestão municipal, após a conclusão da análise técnica dos blocos D, as inspeções passaram a ser realizadas nos blocos C. A Prefeitura informou que a Defesa Civil está produzindo um laudo com um levantamento sobre o número e o perfil social das famílias que moravam nos residenciais.
Ainda segundo a prefeitura de Paulista, 106 prédios foram vistoriados desde maio em todo o município e, desde 2007, 22 imóveis foram interditados por risco de desabamento na cidade.
A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, informou que o estado está em busca dos municípios para realizar uma atuação em conjunto em relação aos habitacionais que apresentam riscos e que “o levantamento está sendo revisto pela Companhia Estadual de Habitação para que tenha um diagnóstico claro junto às prefeituras. Permitindo que haja uma ação mais efetiva, inclusive com o programa Minha Casa Minha Vida para área de risco”.
O novo Minha Casa Minha Vida prevê a priorização de pessoas em situação de emergência, calamidade, situação de risco ou vulnerabilidade, além de destinar recursos para reparos e reformas em imóveis habitacionais com problemas estruturais e avarias.

Portal CBN/Recife

Prédio comercial desaba no bairro do Pina, em Recife

O incidente aconteceu três dias após tragédia em Paulista, onde um prédio-caixão desabou

Foto: Ana Júlia Duarte/ CBN Recife

Nesta segunda-feira (10), um prédio comercial desabou na Av. Domingos Ferreira no bairro do Pina, no Recife. Segundo informações do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), não houve vítimas.
O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 10h30 da manhã e enviou três viaturas ao local. Em imagens gravados por testemunhas e enviadas a TV Globo, é possível ver o primeiro andar do imóvel foi afetado, mas o térreo não foi derrubado.
O desabamento acontece apenas três dias após tragédia que deixou 14 pessoas mortas em Paulista, quando um prédio-caixão desabou no Conjunto Beira Mar.
A fachada do edifício também caiu, mas os danos foram apenas materiais. Mais informações ainda estão sendo apuradas.

Últimas vítimas são retiradas dos escombros em desabamento de prédio no Grande Recife; número de mortos sobe para 14

Operações do Corpo de Bombeiros por desaparecidos levaram cerca de 31 horas, mas a busca segue por animais nos escombros

Crédito: WESLEY D ALMEIDA/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO
O Corpo de Bombeiros encontrou na tarde deste sábado (08) três corpos nos escombros e o número de mortos chegou a 14 após desabamento parcial do prédio Conjunto Beira Mar, no município de Paulista, no Grande Recife, em Pernambuco.
Os corpos de uma mulher de 40 anos e seus dois filhos, de 6 e 9 anos, foram encontrados após 31 horas ininterruptas de buscas.
A busca por desaparecidos foi encerrada pelo Corpo de Bombeiros. Porém, os trabalhos devem durar mais tempo para o resgate de animais dos escombros.
Na manhã deste sábado, uma mulher de 37 anos, um homem de 40 anos e uma mulher trans de 19 anos foram retirados sem vida dos escombros.

O desabamento aconteceu na manhã de sexta (7).

Até a noite de sexta-feira, oito mortes já haviam sido confirmadas pela Secretaria de Defesa Social (SDS) pernambucana.
Além das três vítimas encontradas neste sábado, foram confirmadas as mortes de outros três homens, de 18, 21 e 45 anos; dois adolescentes, de 12 e 16 anos; uma mulher de 43 anos; e duas crianças, de 5 e 8 anos.
O homem de 18 anos chegou a ser retirado do local com vida, foi levado ao Hospital Miguel Arraes (HMA), mas não resistiu.
Três pessoas foram resgatadas com vida. De acordo com a SDS, entre as pessoas resgatadas com vida estão uma mulher de 65 anos e duas adolescentes de 15 anos. Elas foram levadas para o Hospital da Restauração (HR) e HMA.
Segundo informações do HR, a paciente de 15 anos permanece internada, em observação, com quadro de saúde estável. Outra adolescente, também de 15 anos, que inicialmente foi encaminhada para o HMA, também segue internada.
Ela passou por um procedimento cirúrgico para reparar uma lesão por esmagamento na perna e seu estado de saúde também é estável

Desabamento

O desabamento ocorreu na Rua Dr. Luiz Inácio de Andrade Lima, no bairro Janga, no município de Paulista, que está localizado na região metropolitana do Recife – a cerca de 17 quilômetros da capital pernambucana.
Segundo relatos, o prédio estava em desativação, mas algumas pessoas teriam insistido em continuar no espaço. Algumas teriam, inclusive, invadido a construção.
Recife está em alerta devido às chuvas que atingem a cidade nos últimos dias. De acordo com a Defesa Civil, a previsão do tempo indica possibilidade de chuvas moderadas nas próximas horas.

CNN Brasil

O número atualizado foi divulgado às 10h pelo Corpo de Bombeiros e pela Defesa Civil de Pernambuco.

O número atualizado foi divulgado às 10h pelo Corpo de Bombeiros e pela Defesa Civil de Pernambuco.

Foto: Romulo Chico

Na manhã deste sábado(8), o Corpo de Bombeiros encontrou um homem e uma mulher soterradas nos escombros do prédio no Janga, em Paulista. De acordo com os bombeiros, o casal foi encontrado sem vida.
O número total de mortos subiu para 11. Três pessoas ainda seguem desaparecidas, sendo uma mulher e duas crianças.
O número atualizado foi divulgado às 10h pelo Corpo de Bombeiros e pela Defesa Civil de Pernambuco.

As vítimas fatais foram:

• Homem de 45 anos;
• Menino de 12 anos;
• Mulher de 43 anos;
• Homem de 18 anos (Vítima retirada com vida pelos bombeiros e óbito constatado no Hospital Miguel Arraes);
• Homem de 21 anos;
• Homem de 16 anos;
• Menino de 8 anos;
• Menina de 5 anos;
• Mulher de 19 anos;
• Homem de cerca de 40 anos;
• Mulher de cerca de 40 anos.
Os desaparecidos são Marcela(40) e seus dois filhos, de 10 e seis anos.
O Corpo de Bombeiros afirmou que também estão a procura de cães que ficaram preso em outro andar do Prédio.
Três vítimas foram encontradas com vida: uma mulher de 65 anos (socorrida para o Hospital Miguel Arraes) e duas adolescentes de 15 anos (uma socorrida para o Hospital Miguel Arraes e outra para o Hospital da Restauração).

Diário de Pernambuco

Prédio desaba no Janga, em Paulista; Bombeiros dizem que há várias vítimas

 O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 6h35 para o local do desabamento

Foto: Arthur mota/Folha de Pernambuco
Um prédio desabou no Conjunto Beira-Mar, no Janga, em Paulista, Região Metropolitana do Recife, nesta sexta-feira (7). Há várias vítimas, de acordo com o Corpo de Bombeiros.
As primeiras informações são de que o prédio estaria condenado, mas ocupado. O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 6h35 para o local do desabamento, na rua Dr. Luiz Inácio de Andrade Lima.
Oito viaturas foram enviadas ao local, segundo os bombeiros.

Folha de Pernambuco

Parte de prédio-caixão desaba no Janga e deixa feridos

Ainda há poucas informações sobre a quantidade de vítimas e o estado de saúde delas

Foto: Reprodução/WhatsApp
Na manhã desta sexta-feira (07), parte de um prédio-caixão desabou no bairro do Janga, em Paulista. De acordo com testemunhas, várias pessoas estavam no edifício no momento do acidente, incluindo crianças.
O corpo de Bombeiros foi acionado por voltas das 6h35 para o lugar do desabamento, o Conjunto Beira Mar, na rua Dr. Luiz Inácio de Andrade Lima, oito equipes foram enviadas. Um carro da NeoEnergia está no local para auxiliar na questão elétrica, caso seja necessário.
Parentes de moradores estão no entorno do prédio esperando notícias dos desaparecidos. Maria da Conceição, irmã de uma moradora disse que ela estava junto com os filhos em um dos apartamentos. “Invadimos porque não tínhamos onde morar”.
O prédio estaria condenado, mas foi ocupado por várias famílias. Em Abril, outro prédio-caixão desabou em Jardim Brasil, em Olinda.