Pernambuco

Sertão e Agreste de Pernambuco enfrentam baixa umidade, alerta Inmet

Cidades da região devem se preparar para índices de umidade entre 20% e 30% até quinta-feira (21)

Pernambuco
Foto: Reprodução/InMet
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta para as cidades do Sertão e do Agreste de Pernambuco devido à previsão de baixa umidade do ar até pelo menos a noite da próxima quinta-feira (21).
Segundo o órgão de meteorologia, os índices de umidade relativa do ar deverão variar entre 30% e 20%. O alerta é classificado como de nível amarelo, indicando perigo potencial para as áreas afetadas durante esta semana que marca o fim do inverno.
O Inmet também emitiu algumas recomendações para a população das regiões afetadas, incluindo a necessidade de consumir bastante líquido, evitar desgaste físico nas horas mais secas e evitar exposição ao sol durante as horas mais quentes do dia. É importante que os moradores estejam atentos e adotem medidas para preservar sua saúde e bem-estar durante esse período de baixa umidade.
Ciclone Extratropical

Temporal com ventos de até 113 km/h causa estragos em Santa Catarina

Ciclone extratropical provoca tempestades e alertas de perigo na região Sul do Brasil.

Ciclone Extratropical
Foto: Reprodução
Um poderoso temporal atingiu diversas cidades de Santa Catarina na última segunda-feira (4), com ventos atingindo até 113 km/h, causando danos significativos. O evento climático também derrubou árvores e postes, danificou casas e afetou a rede elétrica, conforme registros da Defesa Civil do estado.

Origem da condição climática

O fenômeno meteorológico foi resultado da formação de um sistema de baixa pressão e do avanço de uma frente fria na região Sul do Brasil.

Cidades afetadas

Além dos estragos causados, várias cidades ficaram sem energia elétrica, incluindo Abelardo Luz, Bom Jesus, Coronel Martins, Galvão, Ipuaçu, Jupiá, Marema, Novo Horizonte, Ouro Verde, São Domingo, São Lourenço do Oeste, Faxinal do Guedes, Passos Maia, Ponte Serrada, Maravilha e São Miguel do Oeste.

Novo ciclone extratropical

A Climatempo informou que um novo ciclone extratropical se formou na segunda-feira na região Sul do Brasil, trazendo a previsão de fortes chuvas, rajadas de vento e até granizo em estados da região. A instabilidade, a entrada de umidade e a circulação dos ventos também devem provocar chuvas no Mato Grosso do Sul.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas de tempestades para toda a área do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e a porção sul do Paraná, com previsão de chuvas intensas de até 100 mm. O órgão alerta para o risco de cortes de energia elétrica, danos em plantações, queda de árvores e alagamentos.

Alertas específicos

Na região central do Rio Grande do Sul, o alerta se intensifica, com a previsão de chuvas ainda mais intensas. Há um grande risco de alagamentos, transbordamentos de rios e deslizamentos de encostas.
Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul também estão sob aviso de tempestade, com previsão de até 50 mm de chuva e ventos de no máximo 60 km/h nessas áreas. Os efeitos da frente fria provocada pelo ciclone devem ser sentidos no fim do dia.

Orientações do Inmet

O Inmet recomenda que a população entre em contato com a Defesa Civil de sua região em caso de emergência e segue algumas dicas importantes para lidar com as tempestades:
Desligue aparelhos elétricos e o quadro geral de energia.
Esteja atento a alterações nas encostas.
Procure abrigo seguro.
Em caso de inundação, proteja seus pertences com sacos plásticos.
Evite abrigar-se debaixo de árvores, devido ao risco de queda e descargas elétricas.
Não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda.
Para mais informações, contate a Defesa Civil pelo telefone 199 ou o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193.

Ciclones mais intensos devido ao aquecimento dos oceanos

A meteorologista Maria Clara Sassaki explicou em entrevista à CNN que a frequência de formação de ciclones extratropicais não está acima do normal, mas a intensidade desses sistemas tem aumentado. Isso se deve ao aquecimento das águas dos oceanos, que fornece combustível adicional para essas áreas de baixa pressão ganharem intensidade. Assim, a atenção está voltada para os ciclones com rajadas de vento acima do normal e tempestades frequentes na região Sul do Brasil.
A população deve permanecer alerta e seguir as orientações das autoridades para minimizar os impactos desses eventos climáticos cada vez mais intensos.
Santa Catarina

Intensa chuva de granizo assusta moradores em Lages, Santa Catarina

Ruas cobertas por pedras de gelo, mais de 10 centímetros de granizo.

Santa Catarina
Foto: : Defesa Civil SC/Divulgação
Uma súbita e intensa chuva de granizo pegou os moradores de Lages, em Santa Catarina, de surpresa na tarde da última terça-feira (22). Por cerca de 20 minutos, a cidade testemunhou uma camada de granizo com mais de dez centímetros de altura cobrindo as ruas e causando alvoroço entre os residentes.
O fenômeno do granizo se desencadeia quando o ar quente da atmosfera terrestre encontra nuvens densas e frias. A rápida alteração de temperatura provoca o congelamento das gotas de chuva, dando origem às pedras de gelo que caíram sobre a cidade.
A Equipe de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil de Santa Catarina esclareceu que esse incidente se deve à característica semi-estacionária da frente fria que se aproximou, a qual, combinada a um sistema de baixa pressão em médios níveis da atmosfera, desencadeou as variações climáticas. Não apenas Lages, mas outras localidades na serra catarinense também testemunharam a ocorrência de granizo nesse mesmo dia, como São Joaquim, Correia Pinto, Palmeira e Otacílio Costa.
A equipe da Defesa Civil relatou danos em pomares de maçã e galpões agrícolas em São Joaquim, onde a queda de granizo foi particularmente intensa. Para auxiliar os afetados em Lages e Palmeira, o órgão providenciou lonas para cobrir as casas que foram atingidas.

Mudanças Climáticas Acentuam Cenário

Em um inverno já marcado por variações climáticas notáveis, a situação pode se agravar nos próximos dias com a previsão de episódios de ondas de calor em diversas regiões do Brasil, como aponta o informativo divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
As temperaturas máximas estão projetadas para permanecer acima dos 28°C e podem chegar a ultrapassar 38°C em áreas das regiões Centro-Oeste, Sudeste, Norte e interior do Nordeste. 
Diante dessas previsões climáticas, a população é incentivada a adotar medidas de proteção e a ficar atenta às orientações da Defesa Civil e órgãos de monitoramento, visando mitigar os riscos associados às mudanças climáticas cada vez mais evidentes em todo o território nacional.
Nasa

Nasa alerta julho pode ser o mês mais quente já registrado em milhares de anos

2023 pode se tornar o ano mais quente já registrado

Nasa
Foto: Reprodução

O famoso climatólogo da Nasa, Gavin Schmidt, alertou, nesta quinta-feira (20), que este mês de julho provavelmente vai registrar as maiores temperaturas em “centenas, senão milhares de anos”.
Em vários países, as médias de temperaturas alcançaram recordes, como na China que registrou 52,2 ºC na semana passada. A Universidade de Maine, nos Estados Unidos e a União Europeia estão monitorando o clima global e confirmaram o aumento da temperatura.
A previsão é que os próximos relatórios climáticos das agências estadunidenses vão seguir a tendência de calor extremo. “Estamos observando mudanças sem precedentes em todo o mundo: as ondas de calor que estamos vendo nos Estados Unidos, Europa e China estão quebrando recordes a torto e a direito”, informou Schmidt.
O pesquisador afirma que não é possível culpar apenas o fenômeno El Niño para explicar a situação: “Prevemos que isso vai continuar, e a razão pela qual acreditamos nisso é porque continuamos a introduzir gases de efeito estufa na atmosfera”.
Se a tendência da temperatura continuar, as chances de 2023 ser o ano mais quente já registrado. “Mas antecipamos que 2024 será um ano ainda mais quente, porque começaremos com esse evento de El Niño que está se formando agora e atingirá o pico no final deste ano”, lembrou o climatólogo.

China registra temperatura de 52,5 °C, número recorde para o mês de julho

O recorde anterior era de 50, 6 ºC em 2017

Foto:  Qilai Shen/Bloomberg
No domingo (16), o serviço meteorológico chinês registrou uma temperatura de 52,5 °C em Sanbao, município localizado em Xinjiang, no oeste do país.
Esse número bateu o recorde do mês de julho em toda a China. Em 2017, nesse mesmo período do ano, o antigo recorde registrou 50,6 ºC, em Ayding, lago localizado 150m abaixo do nível do mar.
A administração meteorológica de Turfã, também em Xinjiang, afirmou que “registrou um pico de temperatura de 52,2°C às 19h de 16 de julho, quebrando o recorde histórico de calor para o mesmo período do ano”.
Seis meses atrás, uma cidade na China chegou a 53 ºC abaixo de zero, a menor temperatura já registrada na história do país.